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Mattos rejeita favoritismo do Palmeiras e relembra desconcentração em 2017
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras enfrenta o Santos, na abertura das semifinais do Paulista, neste sábado, no Pacaembu. Para muitos, o Verdão é favorito para chegar à final, superando o adversário, em 180 minutos. Tem mais elenco, investimento e tem atuado melhor que o Santos, nas últimas partidas. No entanto, ninguém assume essa condição no clube. O blog entrevistou o diretor-executivo de futebol, Alexandre Mattos, sobre as questões relativas ao Estadual, comando de Roger Machado e a busca por reforços. Confira.

Palmeiras é favorito mesmo para ser Campeão Paulista?

Palmeiras vai buscar fazer o seu melhor sempre. Favoritismo a gente deixa para o externo. Vocês da imprensa, torcida. O que a gente sabe é que teremos um adversário muito difícil na semifinal e para passar por ele, nós vamos ter que jogar muita bola, se não a gente não passa. Então, Palmeiras vai estar sempre se dedicando para o melhor e, com muita humildade acima de tudo, sabendo que pode vencer e vai tentar de todas as maneiras para que isso aconteça.

O que não pode se repetir esse ano do que aconteceu na semifinal de 2017?

São fatores, né. Se você analisar, Palmeiras precisa ter muita consciência de que quando você disputa um mata-mata, as vezes 30 minutos de desconcentração, podem te causar uma perda de um título. Foi o que aconteceu no ano passado. Palmeiras não entendeu a maneira de atuar naquele jogo contra a Ponte Preta, principalmente, no primeiro tempo e isso nos trouxe problemas e, consequentemente, uma eliminação precoce.

Como analisas o comando do Roger, num grupo tão competitivo?

Muito positivo. Eu acho que o Roger está se impondo, mas as pessoas têm uma ideia de que só o treinador é o cara responsável. Há muitas outras pessoas no dia a dia. É uma comissão grande, numerosa, com cada um na sua função, ajudando no dia a dia. Absorvendo problemas, chateações, todos se envolvem nisso, tornando o ambiente o mais positivo possível e nosso ambiente é bem agradável.

Você concorda que o Palmeiras, além do time, é o Clube a ser batido a curto prazo, pela estrutura que montou?

Concordo que o Palmeiras tem uma gestão muito forte. Não falo só de futebol, falo da gestão como um todo. Isso faz com que o Palmeiras sempre esteja pensando em títulos. Algumas vezes vamos ganhar, outras vezes, não. Não tenha dúvida que, quando você pensa em excelência, torna-se um candidato muito forte. Tomara que o Palmeiras mantenha esse nível por muitos anos, mas sabemos que temos concorrentes fortíssimos, não só aqui em São Paulo, e vai ser uma disputa muito positiva para o futebol brasileiro.

Já contrataste um novo zagueiro?

Não, e nem estamos mexendo nesse momento, porque entendemos que os que estão jogando, estão muito bem. Ainda temos jogadores no elenco que podem atuar e o mercado não nos proporciona nenhum tipo de jogador que chegue, neste momento, acima dos que têm aqui. Se em algum momento, o Palmeiras entender que tem, não só um zagueiro ou algum jogador de mercado que possa nos ajudar tecnicamente, o Palmeiras o faz, sem problema algum.

Você tentou a volta do Mina, por empréstimo, pelo baixo aproveitamento dele no Barcelona?

Isso aí, tem horas que eu paro e penso. Será que as pessoas pensam, realmente. O Barcelona pagou 12 milhões de euros e um mês e meio depois, vai emprestar o Mina para o Palmeiras ou algum clube brasileiro? Acho que eu já respondi(risos).

Na classificação geral do Paulista, o Palmeiras é o líder com 32 pontos, 12 pontos à frente do Santos. No mata-mata, o Palmeiras só tem a vantagem de decidir como mandante, no segundo confronto.

 


Palpite para Santos e Palmeiras. Projeção de jogo aberto e intenso
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Alexandre Praetzel

Santos e Palmeiras abrem as semifinais do Paulista, neste sábado, no Pacaembu. Em 180 minutos, o Palmeiras é favorito, por tudo que conseguiu até agora, apresentando mais futebol e mostrando time e elenco mais encorpados do que o adversário. Óbvio que o Santos pode segurar o Verdão, passando de fase. Sempre foram confrontos bem jogados, mas no momento, a vantagem está mais para o lado palmeirense.

Do jogo da primeira fase, com vitória do Palmeiras por 2 a 1, houve algumas mudanças. No Santos, Dodô, Léo Cittadini e Rodrygo ganharam a titularidade, além da presença de Gabriel, ausente na ocasião.

No Palmeiras, Borja está na Seleção Colombiana e Bruno Henrique desbancou Tchê Tchê. Dois times com esquemas parecidos e prometendo velocidade e intensidade, dentro de campo.

O blog avaliou nome por nome, pelo desempenho do momento.

Vanderlei  X  Jaílson

Daniel Guedes  X  Marcos Rocha

Lucas Veríssimo  X  Antonio Carlos

David Braz  X  Thiago Martins

Dodô  X  Victor Luís

Alison  X  Felipe Melo

Léo Cittadini  X  Bruno Henrique

Jean Mota  X  Lucas Lima

Eduardo Sasha  X  Dudu

Gabriel  X  Willian

Rodrygo  X  Keno

Para o blog, 5×2 Palmeiras e  mais quatro posições iguais.

Dodô é bom lateral. Tecnicamente, superior a Victor Luís, mas está se entrosando aos poucos.

Eduardo Sasha é o melhor reforço santista, enquanto Dudu caiu muito de produção, apesar da qualidade.

Gabriel é talentoso. Tem mais cartaz que Willian, mas ainda precisa melhorar o custo-benefício, algo que Willian já tem no Palmeiras.

Rodrygo é uma grande promessa. Tem velocidade e bom drible. Keno é o jogador do drible, capaz de furar algum bloqueio.

O blog palpita 1 a 1. Estarei no Pacaembu. Hora da torcida santista lotar o estádio, porque o Palmeiras terá grande apoio na terça-feira, sem dúvida.

 

 

 

 


Palmeiras e Corinthians são melhores que Santos e São Paulo
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Alexandre Praetzel

O Corinthians reverteu a desvantagem para o Bragantino, conseguindo a classificação para as semifinais do Paulista. O resultado de 2 a 0 foi conquistado com um bom primeiro tempo e boa postura do time, com as quatro mudanças de Fábio Carille. O meio-campo funcionou com Ralf, Maycon, Matheus Vital e Rodriguinho, criando oportunidades para aumentar o placar. O Bragantino ameaçou duas vezes em duas bolas aéreas, espelhando o problema defensivo corintiano. É algo que precisa ser corrigido.

Agora, o Corinthians enfrentará o São Paulo, com o jogo de ida no Morumbi e a volta em Itaquera. O Palmeiras pega o Santos, com os dois confrontos no Pacaembu.

Claro que nos quatro clássicos, pode haver surpresas. São Paulo e Santos têm condições de equilibrar as partidas, mas numa análise fria, Corinthians e Palmeiras são favoritos à final. Os times são melhores, possuem mais opções de elenco e são mais definidos taticamente. Já vimos equipes piores endurecerem, mas historicamente, os melhores saem vencedores.

Em Palmeiras e Santos, será o duelo de um time amadurecido, com possibilidades de variações, contra um adversário ainda em transição, buscando uma forma de atuar. O próprio Jair Ventura admite que o Santos vasculha o mercado, atrás de um meia “diferente”. O Palmeiras tem Lucas Lima e Guerra, mais Scarpa, esperando liberação judicial. O Santos tem Vecchio e Jean Mota. Na primeira fase, Palmeiras 2×1, no Allianz Parque.

Em Corinthians e São Paulo, o melhor técnico do Brasil terá pela frente um treinador recém chegado. Óbvio que existe vantagem. O Corinthians defende o título e Carille não hesitou em alterar a formação titular, para tirar alguns atletas da zona de conforto. Segue competitivo, apesar de alguns tropeços. O São Paulo está recomeçando um trabalho com a chegada de Diego Aguirre. Provavelmente, o tricolor jogará no erro do adversário, sem muita exposição. Será o confronto de um grupo entrosado contra um São Paulo ansioso por vitórias. O Corinthians não perde há seis clássicos para o rival.

Projeções de boas partidas, com os quatro grandes chegando, repetindo a temporada de 2015.


Santos precisa melhorar muito para passar por Palmeiras ou São Paulo
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Alexandre Praetzel

O Santos se classificou nos pênaltis contra o Botafogo-SP, após empate em 0 a 0 no tempo normal, no segundo jogo das quartas-de-final do Paulista. O resultado deixou o Santos com 20 pontos e cinco vitórias, no cômputo geral. Assim, o Santos enfrentará Palmeiras ou São Paulo, nas semifinais. A ideia santista é mandar seu jogo no Pacaembu.

O Santos não jogou bem mais uma vez, com pouca criação de jogadas ofensivas e um repertório bem previsível. Jair Ventura escalou a mesma formação dos jogos anteriores, mas não funcionou em campo. O time perdeu a transição rápida e a capacidade ofensiva dos dois últimos anos. Claro que a qualidade técnica do elenco diminuiu, só que Jair não consegue tornar a equipe agressiva e veloz, mesmo contando com jovens atletas.

O Santos tem um goleiro muito bom e um sistema defensivo eficiente. Acontece que o Santos tem mais material humano que o Botafogo-RJ, ex-clube de Jair Ventura, e adota estilo parecido. Jair disse que também sabia armar esquemas ofensivos para justificar uma sintonia com o perfil santista. No entanto, o Santos está numa descendente. Óbvio que num mata-mata, o equilíbrio pode aumentar.

Agora, se o Santos pegar o Palmeiras, sabe que terá que se impor na parte tática ou na pegada. Se enfrentar o São Paulo, fica tudo igualado.

A lamentar, o público de 6 mil torcedores na Vila Belmiro. O torcedor parece que desistiu de apoiar. Vamos ver como será a reação da torcida, em dois clássicos futuros.

 


Elano faz estágio no Palmeiras e vê passagem positiva no Santos
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Alexandre Praetzel

Elano quer ser treinador. O ex-jogador do Santos, Grêmio, Flamengo e Seleção Brasileira está fazendo estágio e se preparando para entrar no mercado. Elano teve uma rápida experiência como interino do Santos, em duas oportunidades, em 2017. Ainda foi auxiliar nas comissões técnicas de Dorival Jr. e Levir Culpi. Prestes a finalizar um curso da CBF, Elano viu o Palmeiras abrir as portas para ele, no período de preparação. O blog entrevistou Elano com exclusividade sobre suas pretensões, estilo de jogo e a passagem pelo Santos. Confiram.

Como está o estágio para ser técnico?

O processo para ser técnico está sendo muito bacana. Estou vivendo algumas experiências muito legais, finalizando o curso da licença B da CBF. Já saíram em alguma mídia. Estou aqui no Palmeiras, fazendo meu trabalho de campo com o Sub-20. Está sendo muito legal. Professores Wesley, Gilnei, Flávio têm me dado total liberdade dentro do trabalho. Está sendo muito legal. E o Palmeiras tem sido muito acolhedor. A gratidão muito grande que eu tenho por esse momento e muito agradecido por estar vivendo esse momento, também.

O Palmeiras te convidou e abriu as portas?

Tem sido muito acolhedor. Tem me recebido com muito carinho. Todos os atletas que eu venho tendo contato, em especial ao Zé Roberto, que é um grande amigo. Nós tivemos essa conversa para que eu pudesse fazer esse trabalho dentro do Palmeiras, juntamente com o Cícero Souza(gerente executivo), que me abriu as portas, juntamente com o João Paulo, gerente da base. Me deram total liberdade para eu poder fazer esse trabalho e está sendo muito gratificante ver toda essa estrutura maravilhosa que o Palmeiras oferece e poder aprender com os profissionais que ali estão. Está sendo uma experiência muito bacana e legal para mim.

Qual será teu estilo de jogo como técnico?

Meu estilo eu vou adquirindo com aquilo que eu vou aprendendo. Sou um cara que gosta muito de jogar no ataque porque é assim que eu gostei a minha vida toda. Lógico que tem algumas circunstâncias em alguns jogos que você tem que ser um pouco mais defensivo, o que não impede que você tenha uma formação. Nem sempre que você esteja defendendo, você vai só defender. As vezes você vai puxar uma linha de três na defesa, para poder explorar seu contra-ataque. Isso depende também do time que você tem na mão. Você tem que trabalhar de acordo com o time que você tem, também, para ter bons resultados. No Brasil, você sempre tem que trabalhar em cima dos resultados porque a gente sabe como é inconstante, quando você não tem resultados. Então, eu procuro ter as minhas ideias e dentro desse processo de estudo que eu venho tendo, dentro e fora de campo, vai me dar uma bagagem legal. Dentro daquilo que eu fiz, já como treinador, que eu peguei em nove jogos, classifiquei o Santos para a Libertadores, acho que adquiri uma experiência, ao longo dos meus 22 anos de futebol profissional. Então, tudo isso eu vou trazer. Já defini minha comissão e vou seguir meu trabalho com o que eu acho, numa estratégia de ataque e defesa, para que possa vencer.

A passagem pelo Santos te prejudicou?

Não, jamais. Todas as passagens foram positivas. Até mesmo agora como treinador. Agradeço muito aos atletas, que sempre confiaram em mim. São meus amigos. Tive possibilidade de jogar com eles, depois fui o técnico deles. Da mesmo forma, continuamos com uma relação de amizade muito bacana. Foi tudo muito positivo. Eu cumpri meu trabalho, objetivo, deixei o Santos na Libertadores e agora eu sigo minha vida.

Recebeste alguma proposta?

Recebi duas, três propostas de trabalhos de clubes. Mas no momento, não estou a fim de pegar de primeira. Pretendo esperar esse ano ainda para finalizar meus cursos, minha comissão técnica. Isso é importante para que eu possa iniciar um trabalho, no ano que vem. Importante iniciar um trabalho e não pegar pela metade, já que é uma ideia de treinador. Se eu tiver que cometer algum erro, que eu cometa no início, mas eu tenho certeza que tem tudo para dar certo, da maneira que eu penso, que eu sou. Confio muito naquilo que eu estou fazendo e vou trabalhar para que seja o melhor para mim e para o clube que eu estiver defendendo.

Como vês o Santos do Jair Ventura?

Não posso falar de como é o time, de como ele trabalha porque eu não tenho acompanhado. Sei que ele tem bons jogadores na mão, são campeonatos difíceis que ele tem pela frente, mas eu não posso falar porque eu não tenho acompanhado o trabalho dele.


Botafogo e Santos quebraram a bola. Podiam jogar mais
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Alexandre Praetzel

Botafogo e Santos deixaram muito a desejar, no primeiro jogo das quartas-de-final do Paulista. Pouca criação e desempenho bem abaixo do esperado.

O Santos até perdeu um gol incrível com Rodrygo, depois da defesa do goleiro, após chute de Gabriel. Mas foi só. Foram quase 80 minutos de toques para o lado, bolas longas e falta de infiltrações nas áreas adversárias.

É verdade que o Santos jogou na quinta-feira e o Botafogo descansou. Mas nada justifica tantos erros e a falta de ambição. Parecia que as duas equipes aceitariam um 0 a 0, antes da bola rolar. Um dos piores jogos do Estadual. E numa fase decisiva.

Na Vila Belmiro, o Santos é favorito, mas precisa melhorar muito. Botafogo chega de sangue doce.


Santos empresta lateral que assinou por cinco anos e disputou dois jogos
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Alexandre Praetzel

O Santos está emprestando o lateral-esquerdo Romário para o Ceará, até o final do ano. A negociação foi fechada nesta sexta-feira e o jogador deve desembarcar em Fortaleza, na próxima semana. O Santos deve pagar 50% dos salários do atleta.

Romário foi contratado pelo Santos na gestão de Modesto Roma Jr., em outubro de 2017. Ele estava no próprio Ceará e assinou um pré-contrato de cinco anos, na ocasião. Em dezembro, Modesto perdeu a eleição à presidência para José Carlos Peres, que manteve o acordo estabelecido pelo ex-mandatário.

Romário foi escalado como titular por Jair Ventura, nas duas primeiras partidas da temporada. Não agradou ao treinador e ficou fora dos planos, atrás de Caju e Dodô, contratado recentemente.

Coritiba e Ponte Preta também sondaram o Santos, mas Romário preferiu retornar ao Ceará, onde foi titular durante todo o ano de 2017. Ele fará 26 anos no dia 13 de março.


Jair tem que manter a molecada entre os titulares do Santos
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Alexandre Praetzel

O Santos fez um segundo tempo muito bom contra o Corinthians, aproveitando a velocidade e qualidade da molecada santista. Arthur Gomes e Diogo Vitor entraram muito bem. Léo Citadini fez uma partida regular e Rodrygo mostrou que tem potencial para evoluir muito. Ainda tem Lucas Veríssimo, Daniel Guedes e Alison afirmados e Gustavo Henrique como opção. Sem falar em Gabriel Calabres, outra promessa para o meio-campo.

A base santista já resolveu inúmeros problemas de elenco, recentemente. Jair Ventura tem ressaltado que o Santos tem relacionado vários nomes. Agora, é hora de colocá-los para jogar como titulares. Victor Ferraz, Renato, Vecchio e Copete estão na berlinda. Leandro Donizete foi liberado e o lateral Romário será emprestado, depois de duas partidas.

Com o retorno de Bruno Henrique e Gabriel como referência de ataque, o Santos hoje pode atuar normalmente com Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô(será o titular); Alison, Léo Citadini e Vitor Bueno; Bruno Henrique(Arthur Gomes), Gabriel e Eduardo Sasha(Rodrygo).

Sem dinheiro para grandes investimentos, parece óbvio e claro que a garotada merece espaço. No Brasil, não existe nenhuma torcida tão paciente com jovens, como a santista. Cabe ao treinador saber escalá-los e dar tranquilidade para eles desenvolverem seu futebol. Simples assim.


Santos e Corinthians fizeram bom clássico. Árbitro prejudicou o Santos
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Alexandre Praetzel

Santos e Corinthians fizeram um bom jogo no Pacaembu, para mais de 35 mil torcedores. Apesar do apagão no estádio pela quinta vez em 2018, prejudicando o clássico, os dois times mantiveram o ritmo e fizeram uma disputa até o último minuto.

No primeiro tempo, o domínio foi corintiano. O time de Carille marcava pressão e forçava o erro santista. Em duas vezes, saiu na cara do gol e não abriu o placar por detalhes. Renê Jr., Jadson e Rodriguinho dominavam o meio-campo e criavam oportunidades de gols. Renê Jr. fez 1 a 0 em chute de longe com desvio em Léo Citadini, superando Vanderlei. Estava atrás do gol e me pareceu falha do goleiro santista. Justa vantagem corintiana diante de um Santos tímido e pressionado. A única chance santista foi com Eduardo Sasha de cabeça, em saída errada de Cássio.

Veio o segundo tempo e o Santos mudou a partida. Arthur Gomes substituiu Copete e deu novo ânimo à equipe. O Santos aumentou a velocidade, equilibrou as ações no meio e avançou os laterais. Foram 20 minutos de domínio, até a falta de luz.

Depois da paralisação de 49 minutos, o jogo recomeçou. Jair Ventura mexeu bem de novo e o Santos seguiu em cima. Vitor Bueno armava, com Alison e Citadini como guardiões. Daniel Guedes e Jean Mota apoiavam e cruzavam bastante para a área. O empate veio após erro de Cássio e Diogo Vitor enchendo o pé na grande área. Resultado correto pelo desempenho santista, ainda que Jadson tenha perdido a chance de marcar o segundo do Corinthians. O Santos teve a chance da vitória, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não marcou um pênalti claro a favor do Santos, no final do jogo.

O blog deu suas notas para os jogadores e técnicos. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Impressão de falha no gol do Corinthians. Depois, foi seguro como de costume. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Clayson e Romero. Forte no apoio e erros nos cruzamentos. Evitou o segundo gol do Corinthias. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Alguns erros nas saídas de bola. Depois, melhorou. Nota 5,5. 

David Braz – Melhor que o companheiro. Líder do time. Nota 6,5.

Jean Mota – Boa atuação. Cruzou a bola do gol santista. Nota 6,5.

Alison – Jogou bastante e marcou forte. O melhor santista. Nota 7,5.

Léo Citadini – Errou muito no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5.

Vecchio – Tem habilidade, mas é lento. Regular. Nota 5.

Copete – Caiu muito de rendimento. Lutou, mas foi mal. Nota 4,5.

Eduardo Sasha – Competiu muito e perdeu um gol. Nota 6.

Rodrygo – Tem talento e incomodou. Sentiu o ritmo do jogo. Nota 5,5. 

Arthur Gomes – Mudou o time do Santos. Ganhou quase todas da defesa corintiana. Nota 7. 

Vitor Bueno – Entrou bem. Tem qualidade e será titular novamente. Nota 6,5.

Diogo Vitor – Entrou e empatou o jogo. É bom jogador. Nota 7.

Jair Ventura – Escalou a formação que todos queriam. Mexeu bem. Nota 6,5.

Corinthians

Cássio – Duas saídas erradas pelo alto e uma boa defesa. Nota 5,5.

Fagner – Bom primeiro tempo. Sofreu com Jean Mota e Arthur Gomes no segundo. Nota 6.

Balbuena – Seguro como sempre. Espanou todas as bolas. Nota 6.

Henrique – Atrapalhou Cássio no gol do Santos. Nota 5,5. 

Maycon – Se firmou na lateral, mas passou trabalho com Rodrygo e Arthur Gomes. Nota 5,5.

Gabriel – A regularidade de sempre. Nota 6. 

Renê Jr. – Bom jogador. Parece que está há anos no time. Fez  o gol. Nota 7. 

Rodriguinho – Dominante no primeiro tempo, caiu no segundo. Nota 6. 

Jadson – Podia ter matado o jogo no segundo tempo. Atuação equilibrada. Nota 6.

Clayson – Bom primeiro tempo. Depois, sumiu. Bem substituído. Nota 5,5.

Romero – Aplicação tática e perigoso nos contra-ataques. Nota 6,5.

Fábio Carille – Manteve a força máxima e dominou a primeira etapa. No segundo tempo, poderia ter reforçado o meio-campo. Nota 6.


Corinthians é mais time que o Santos. Jair poderia rejuvenescer a equipe
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Alexandre Praetzel

Neste domingo, estarei em Santos e Corinthians, no Pacaembu. Santos como mandante e recebendo grande apoio da sua torcida, no confronto com seu principal rival. Corinthians de Carille, o “Rei dos Clássicos”, com nove vitórias, três empates e uma derrota, para o próprio Santos, no Brasileiro de 2017, na Vila Belmiro.

Acho que o Corinthians é favorito, mesmo com tudo contra. O time tem uma forma definida de jogar, um elenco mais variado e com opções diversas, além de um nível melhor, dentro de campo. O Santos tenta se refazer, sem muitos investimentos e com a perda de nomes importantes. As reposições são inferiores e Jair Ventura parece que ainda não conseguiu definir se vai adotar uma postura defensiva ou buscará um esquema mais ofensivo. Até agora, o Santos não teve nenhuma ótima atuação, mesmo que tenha uma campanha melhor que o Corinthians, no Estadual.

O blog comparou as duas prováveis escalações e elegeu suas preferências, no momento.

Vanderlei  X  Cássio

Daniel Guedes  X  Fagner

Lucas Veríssimo  X  Henrique

David Braz  X  Balbuena

Jean Mota  X  Maycon

Alison  X  Gabriel

Renato  X  Renê Jr.

Vecchio  X  Rodriguinho

Arthur Gomes  X  Jadson

Eduardo Sasha  X  Romero

Copete  X  Clayson

Jair Ventura  X  Fábio Carille

10×2 para o Corinthians, na análise do blog. Óbvio que isso não significa nada para o que vai acontecer na partida. Mas, em anos anteriores, a diferença pró-Corinthians nunca foi tão grande assim. Enquanto um lado tem organização e sabe o que quer, o outro ainda é um ponto de interrogação. Ah, mas o Santos está na frente do Corinthians em pontos. É verdade, só que os resultados são muito melhores do que o desempenho. Jair precisa apresentar algo diferente. Quem sabe mais velocidade, com o menino Rodrygo? E um meio-campo mais equilibrado, com Léo Citadini?

Vamos ver. O blog aposta em Santos 0x1 Corinthians. Apenas palpite. Que seja um grande jogo.