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Vanderlei vê Palmeiras à frente do Santos. Goleiro ainda sonha com Seleção
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Alexandre Praetzel

Vanderlei tem sido o melhor jogador do Santos nos últimos dois anos. Quando vemos a escalação, reconhecemos que o Santos começa mesmo pelo seu goleiro, grande responsável por vitórias, fechando o gol contra os adversários. Com DNA ofensivo, o Santos hoje tem a defesa como principal setor, no trabalho inicial de Jair Ventura. O blog entrevistou Vanderlei, exclusivamente, sobre o seu momento incontestável, a projeção para o Santos e o sonho de ainda ser convocado para a Seleção Brasileira. Confira.

A defesa é o melhor setor do Santos? O Santos começa pela defesa?

Não só o Santos. Cada equipe tem que ser assim. Tem que ter uma defesa forte para dar tranquilidade maior aos demais setores da equipe. Isso equilibra, dá uma junção melhor para a gente. A gente vinha pecando nisso nos primeiros jogos, levando gols que nos dificultavam um pouco mais. Mas agora acertou, todo mundo está marcando bem, o Jair vem no dia a dia, procurando acertar a defesa e os outros setores. A gente está conseguindo fazer isso, sem levar gols. Com os jogadores de qualidade que nós temos do meio para a frente, nós temos resolvido as partidas. A gente espera ficar assim o resto do ano, sem levar gols o maior número de jogos, para nosso ataque decidir lá na frente.

Jair Ventura mudou um pouco o estilo do Santos? Primeiro não perder?

O Santos não tem um DNA defensivo, é ofensivo, né. A gente sabe que vem tomando poucos gols, nos últimos anos, mas é uma equipe ofensiva. Isso ressalta a qualidade defensiva que a gente vem mostrando. Esperamos manter assim, um time competitivo, que ataca, mas também ter um time equilibrado, se defendendo bem e todo mundo se doando. Isso é o fundamental. Não adianta você ter um bom ataque, se a defesa não está bem. Acho que tem que ter o equilíbrio, que é fundamental no futebol.

Em que nível está o Santos em relação a Palmeiras, Corinthians e São Paulo?

Cara, é óbvio que se você olhar hoje o Palmeiras, está um pouco à frente pelo poder financeiro que ele tem, né. Foi ao mercado e buscou os melhores jogadores do Brasil. Já tinha um grande elenco. A gente sabe que o futebol é muito equilibrado também. A gente viu isso no ano passado. Eles fizeram grandes contratações, o próprio Flamengo também e acabaram não conquistando títulos. A gente sabe que é bem equilibrado aqui no Estado também. As quatro equipes são equipes que estão bem montadas. A gente vê o Corinthians, campeão brasileiro, e o São Paulo, contratando grandes jogadores. Então, a gente sabe que vai ser bem equilibrado. Esperamos fazer uma primeira fase muito boa e na hora do mata-mata, a gente vai ver. Vamos mostrar nosso melhor futebol e esperar conquistar esse título, que a gente deixou escapar no ano passado.

Por que você não é convocado para a Seleção Brasileira? É aspecto técnico só ou existe outra coisa?

Complicado falar porque tem profissionais do outro lado. As vezes, eles convocam jogadores que se encaixam melhor no perfil de jogo deles. Não sei, né. Eu falo sempre que a gente tem que estar fazendo nosso melhor trabalho no clube. Não adianta ficar só pensando no profissional que está lá. São profissionais competentes que estão fazendo um grande trabalho. Tite vem fazendo um trabalho espetacular. O Brasil está bem servido. Tem inúmeros goleiros que se vocês forem falar aí, terão oportunidades, fora os que estão na Europa. Estou tranquilo, fazendo o melhor trabalho. Tem quatro meses para a Copa do Mundo. Botar nas mãos de Deus. Será consequência do que a gente fizer no dia a dia. Não adianta ficar lamentando não. Tem que trabalhar cada vez mais e aguardar uma convocação para não sair mais.

Quando Taffarel visitou o Santos, ele conversou contigo e te deu alguma esperança ou não?

Ele conversou mais com a comissão técnica. Na época, era o Levir, Elano, entre outros. A gente sabe que ele não visitou só o Santos. Ele visitou outros clubes também. Ele procurou acompanhar o dia a dia dos goleiros. Isso é muito importante. A gente espera uma convocação, mas se não vier, a vida segue. Estarei sempre torcendo por todos.

Vanderlei chegou ao Santos em 2015. Aos 34 anos, disputou 173 jogos. Foi bicampeão paulista, em 2015 e 2016.

Em 2018, o Santos é líder do seu grupo, após oito rodadas, com 14 pontos. Enfrenta o Santo André, neste domingo, na Vila Belmiro.


Gustavo Oliveira e a última entrevista, antes de cair no Santos. Confira
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Alexandre Praetzel

Gustavo Oliveira foi dispensado pelo Santos. O diretor executivo de futebol ficou um pouco mais de dois meses no comando da principal área do Clube. Gustavo sempre foi arredio com a imprensa, preferindo a discrição. O blog fez a última entrevista com Gustavo, antes da demissão no Santos. Ele parecia muito tranquilo e acreditando que o trabalho ganharia afirmação com os próximos resultados. Confiram.

O clássico diante do São Paulo serviu como um início de afirmação do trabalho?

Um jogo importante. A afirmação tem que ser feita toda semana no futebol. A gente não tem só um dia ou outro jogo. Óbvio que foi um jogo relevante, um clássico, de maior repercussão. Uma caminhada longa, de um caminho que a gente pretende que seja vitorioso, no final dele, evidentemente, para quem trabalha e vive o Santos.

Foram 14 pontos em 24 disputados. Dentro do agradável ou próximo do esperado?

É um processo no futebol. A gente não controla o todo e a gente tem adversários e conduz da melhor maneira possível. No futebol, muitas vezes, se faz o possível. O Santos vem enfrentando um momento novo, de nova gestão, novas pessoas, todos conhecendo o universo Santos e se reconhecendo como gestão. Acho que é um momento importante e um desafio. Só que o futebol também não pode esperar. Tem rodada quarta e domingo, quarta e domingo. Então, é um pouco nesse ambiente que a gente vai caminhando e se acertando. O importante é que tenha, num médio prazo, um horizonte favorável, esperançoso, que permita que o torcedor tenha orgulho daquilo que ele vê em campo. Isso é o que importa.

Lateral Dodô está contratado?

Sobre jogadores, eu não falo.

Você está se sentindo bem no Santos? Você foi muito identificado com o São Paulo. Para quem não é de Santos, é diferente?

Eu estou me reconhecendo. Eu fui recebido de forma muito calorosa. Isso me deixou feliz. A vida da gente, a gente tem que virar as páginas, as páginas vão sendo viradas e essa foi virada de uma forma muito relevante, muito categórica. A partir de agora, eu tenho uma página branca para escrever no Santos e eu pretendo escrever com toda minha paixão, carinho, coração, para fazer esse clube cada vez maior.

O blog tentou contato com Gustavo, após a demissão, nesta terça-feira, mas ele não respondeu às mensagens.

 


O domingo é do Santos de Vanderlei e Gabriel. SP segue devendo eficiência
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Alexandre Praetzel

Acompanhei São Paulo e Santos, atrás da meta direita, no Morumbi. Um primeiro tempo bem melhor do São Paulo, com o meio-campo mais ativo e bons deslocamentos dos jogadores. Militão e Reinaldo apoiaram bastante e o tricolor não abriu o placar porque havia Vanderlei do outro lado. E Vanderlei tem sido o melhor nome santista, desde o ano passado. O Santos tem uma defesa firme, mas poderia ter saído atrás no placar, se não fosse Vanderlei.

É aí que entra Diego Souza. Escalado como centroavante, de maneira equivocada para mim, Diego está longe do 9 finalizador. Tem atuado estático, facilitando a marcação adversária. Não apareceu muito no primeiro tempo e foi quase nulo no segundo. Poderia ter saído antes. No Santos, foi o 9 que definiu a partida. Gabriel ficou muito isolado na primeira etapa, mas foi letal quando teve a chance, em quatro toques da equipe, começando por Lucas Veríssimo, passando por Daniel Guedes, Eduardo Sasha, até chegar a Gabriel, com um domínio rápido e um chute forte no canto direito de Sidão. Tudo o que o Santos tentou, uma escapada e uma bola. Conseguiu.

O São Paulo se enervou e partiu para o tudo ou nada. Valdívia, Trellez e Brenner em campo e Nene aberto na ponta esquerda. O Santos se trancou em frente à area e só sofreu numa tabela de Petros e Nene, para defesa de Vanderlei e intervenção salvadora de Lucas Veríssimo. Ah, teve um chute de Bruno Alves, exigindo boa defesa de Vanderlei, ainda quando o placar estava fechado. Um zagueiro arrematando, porque os meias demoram para chutar. Isso foi claro. O São Paulo demorou para concluir e o Santos agradeceu, rebatendo todas as bolas ofensivas. Ficou um ataque tricolor diante de uma muralha santista. Não basta encher o time de atacantes, se não aparece ninguém para articular. E isso foi visível no São Paulo.

No resumo dos 95 minutos, o São Paulo foi muito melhor nos 46 iniciais, mas se perdeu nos outros 49, pela eficiência do Santos. O resultado mais justo seria o empate, mas isso não serve para o torcedor, só para quem analisa e compete. Pressão em cima de Dorival e tranquilidade para Jair. As duas equipes sabem que precisam melhorar. Só que o Santos fecha o domingo com 14 pontos em 24 disputados, segunda melhor campanha do Paulista. O São Paulo com dez em 21. Isso ninguém discute. O domingo foi santista.


São Paulo e Santos tentam convencer no clássico. Times são parelhos
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Alexandre Praetzel

Estarei no Morumbi para trabalhar em São Paulo e Santos. Será o segundo clássico do ano para os dois. O São Paulo perdeu para o Corinthians e o Santos parou diante do Palmeiras. Esses confrontos ficam maiores do que o próprio Campeonato Paulista, por darem um parâmetro do que pode acontecer no mata-mata, a partir das quartas-de-final. É muito difícil que um dos grandes não se classifique para a próxima fase. O São Paulo tem dez pontos em 18 disputados, enquanto o Santos somou 11 em 21.

O São Paulo vem de quatro vitórias consecutivas, incluindo dois jogos pela Copa do Brasil. O tricolor tem a melhor defesa do Estadual, mas um ataque que marca poucos gols. Dorival Jr. não agrada à maioria da torcida e tem razão quando lembra que poucas equipes estão mostrando um futebol vistoso. Agora, o São Paulo poderia estar melhor. Tem jogadores bons individualmente com pouco padrão coletivo. O primeiro tempo diante do CSA-AL foi preocupante e a repetição daquele desempenho pode determinar um prejuízo contra o Santos. O treinador terá que resolver a lentidão do meio-campo e o espaçamento no setor, facilitando as jogadas adversárias. Vamos conferir.

O Santos ainda tenta entender qual o modelo de jogo que Jair Ventura pretende consolidar. No Botafogo, ele priorizava a defesa, pelo material humano à disposição. No Santos, as opções são maiores, mas Jair parece que não consegue acertar a marcação. Atua apenas com um volante, Renato mais lento e três atacantes. Também tem perdido o meio-campo, várias vezes durante as partidas. Parece que Jair não quer ser rotulado como um técnico defensivista num clube que joga para a frente, historicamente. Mas é possível equilibrar mais os setores, sem deixar a defesa tão exposta. Bruno Henrique, obviamente, faz muita falta. Na lateral-esquerda, ainda apostaria em Romário, melhor marcador do que Caju.

Time por time, existe um equilíbrio. O blog faz sua comparação de sempre, em grandes duelos.

Sidão  X  Vanderlei

Militão  X  Daniel Guedes

Bruno Alves  X  Lucas Veríssimo

Anderson Martins  X  Gustavo Henrique

Reinaldo  X  Caju

Jucilei  X  Alison

Petros  X  Renato

Nenê  X  Vecchio

Cueva  X  Copete

Marcos Guilherme  X  Eduardo Sasha

Diego Souza  X  Gabriel

Dorival Jr.  X  Jair Ventura

7 a 5 para o São Paulo, na comparação do blog. Tomara que seja um jogo movimentado e com jogadas ofensivas, durante todo o tempo.

Palpite do blog: São Paulo 2×1.


Santos pagou para jogar contra o São Caetano. Onde isso vai parar?
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Alexandre Praetzel

Gosto muito do Santos e desde que me conheço por gente, sempre acompanhei os jogos do time. A história do grande esquadrão da “Era Pelé” é inesquecível. Agora, o Santos não pode viver só do passado, em relação à torcida. Tenho sido um árduo crítico da Vila Belmiro. O antigo alçapão faz parte da vida do santista, mas o estádio perdeu seu valor. Não adianta brigar com a realidade.

Enquanto o Santos tem jogado para uma média de cinco mil pessoas, com arredações pífias para o custo-futebol, os rivais faturam muito mais. Nesta quarta-feira, mesmo com o apelo de jogadores e comissão técnica, o Santos teve um público de 4.165 pessoas para R$ 92.490,00, contra o São Caetano. Ticket médio de R$ 22,20. O Santos pagou para jogar. A média de gastos para abrir a Vila Belmiro fica em torno de R$ 100 mil a R$ 110 mil. Contra o Bragantino, dia 22 de janeiro, as despesas ficaram em R$ 109.999,26. Triste. Ainda não entendo como há alguém que defenda isto. O Santos ficará para trás. O romantismo acabou há tempos.

Leiam o que escreveu o ex-diretor de futebol e membro do Comitê de Gestão do ex-presidente Luís Álvaro Ribeiro, Pedro Nunes Conceição, numa conversa via twitter, com o meu colega Ademir Quintino, sobre a pequena presença de público.

“Fica a dúvida: o torcedor vem abandonando o Santos ou sendo abandonado? A política vem destruindo o clube faz anos. O clube precisa virar empresa e ser vendido. Modelo com conselheiros não se sustenta mais. Fica a impressão de que estamos morrendo em doses homeopáticas…quero estar errado!”, afirmou o ex-dirigente. Palavras de um santista que esteve lá dentro e sabe das dificuldades financeiras, mesmo que o Santos tenha revelado inúmeros atletas e faturado com muitos deles.

É preciso um planejamento a médio prazo para resgatar a torcida e investir no marketing. Hoje, nem gerente de marketing existe na atual diretoria. O pensamento tem que ser grande, mas a grande torcida do Santos também precisa ajudar.


São Paulo e Santos retomam conversas por Victor Ferraz
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Alexandre Praetzel

O lateral-direito Victor Ferraz voltou à pauta do São Paulo. O presidente Leco voltou a conversar com o presidente do Santos, José Carlos Peres, a respeito de uma possível negociação pelo jogador. No início do ano, o tricolor chegou a oferecer 1,5 milhão de euros, mas Peres recusou.

Em novembro de 2017, o blog antecipou o pedido de Dorival Jr. por Ferraz. O treinador são-paulino gosta muito do lateral, com quem trabalhou por duas temporadas no Santos. Na ocasião, os primeiros contatos foram feitos com o ex-presidente Modesto Roma Jr., que não quis abrir negociações.

Agora, o quadro mudou. Victor Ferraz tem sido muito vaiado pela torcida do Santos e demonstrado incômodo com a situação atual. Ainda existe a sombra de Daniel Guedes, pronto para substituí-lo. A diretoria santista já vê a possibilidade de venda com mais interesse. O blog apurou que o valor anterior mais a inclusão de um ou dois jogadores pode facilitar um acordo.

Victor Ferraz está com 30 anos e tem contrato até dezembro de 2019. Chegou ao Santos em 2014. Disputou 174 partidas e marcou seis gols.

 


Deu a lógica no Allianz. Borja foi bem. Santos sofreu com os desfalques
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Alexandre Praetzel

Estive no jogo entre Palmeiras e Santos, trabalhando atrás da meta direita do Allianz Parque. Projetava um favoritismo do Palmeiras pela diferença técnica das duas equipes escaladas. Enquanto o Palmeiras tem reposições para todos os setores, o Santos sofre com algumas alternativas. Os desfalques de Victor Ferraz, Vítor Bueno e Bruno Henrique pesaram bastante. Gabriel nem foi relacionado.

O Palmeiras abriu o placar muito cedo e ainda mandou uma bola na trave, em seguida. Parecia que uma goleada poderia acontecer, mas o time diminuiu o ritmo e permitiu alguns avanços do Santos, com Jaílson fazendo grande defesa em cabeceio à queima-roupa de Eduardo Sasha. O primeiro tempo ficou por aí, com disputas fortes no meio-campo e pouca criação de jogadas ofensivas.

Na segunda etapa, apareceu a maior qualidade palmeirense. Pressão forte o campo todo e o segundo gol marcado, em boa conclusão de Borja, após troca de passes no ataque. O colombiano esteve muito bem. Ali, jogo liquidado, pensava eu. Ledo engano. O Santos descontou com Renato de cabeça e voltou à partida. O gol santista deixou o clássico em suspense, apesar da maior posse de bola do Palmeiras. O Verdão recuou, deu campo ao Santos e explorou os contra-ataques. O Santos até chegava à frente, mas faltava eficiência. Placar final de 2 a 1. Justo pelo que as duas equipes apresentaram.

Palmeiras com 100% de aproveitamento no Paulista. Com simplicidade, sempre levará vantagem na questão técnica.

Santos precisa de reforços. Com todo mundo à disposição, tem uma boa formação principal. Ainda é pouco.

Projeção de boa temporada para o Verdão e estudos para o Santos. Um está mostrando que é o time a ser batido. O outro está em debate e precisa se definir.


Palmeiras é muito favorito contra o Santos. Meu palpite é 2 a 0
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e Santos fazem o primeiro confronto da temporada, neste domingo, no Allianz Parque lotado e com torcida única palmeirense. Um jogo que teve grande rivalidade nos anos 60 e 70 e voltou com tudo nos últimos três anos. Decidiram o Paulista e a Copa do Brasil, em 2015, com um título para cada lado.

No ano passado, em três partidas, duas vitórias do Santos e uma do Palmeiras. Agora, me parece que o momento é palmeirense, ainda que estejamos na quinta rodada do Estadual.

O Palmeiras aumentou a qualidade do time e o Santos diminuiu. O técnico Roger Machado tem muitas opções de elenco e terá Gustavo Scarpa no banco de reservas. Jair Ventura não tem tantas alternativas e não poderá contar com Gabigol, readquirindo a forma física. Por isso, vejo o Palmeiras como muito favorito no clássico. Óbvio que isso não significa que o Palmeiras vá vencer o jogo, até porque vai enfrentar um grande adversário. Mas hoje é superior.

Comparando time por time, o blog avalia.

Jaílson  X  Vanderlei

Marcos Rocha  X  Daniel Guedes

Antonio Carlos  X   Luís Felipe

Thiago Martins  X  David Braz

Victor Luís  X  Caju

Felipe Melo  X  Alison

Tchê Tchê  X  Renato

Lucas Lima  X  Vecchio

Dudu  X  Copete

Borja  X  Sasha

Willian  X  Arthur Gomes

Oito a três, na preferência do blog. Scarpa vai entrar no Palmeiras, provavelmente. O talentoso menino Rodrygo pode ser vital para o Santos. Tomara que seja um grande jogo.

Palpito 2 a 0 para o Palmeiras. Apenas palpite, sem desrespeito ao Santos e seus profissionais.


Santos negocia meia com clube colombiano
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Alexandre Praetzel

O Santos negociou o meia-atacante Vladimir Hernández com o Nacional de Medellín da Colômbia. O blog apurou que a transação foi fechada em 1, 25 milhão de dólares(R$ 4 milhões), mais 250 mil dólares, se Hernández completar 25 partidas, durante a temporada.

Hernández foi contratado do Júnior de Barranquilha por R$ 3,2 milhões. Chegou como reforço de qualidade, mas não conseguiu mostrar bom desempenho pelo Santos. Em 2017, o colombiano disputou 27 partidas e marcou apenas um gol.

A venda de Hernández dá um pouco de fôlego ao Santos, na questão financeira, e abre espaço para a vinda de outro reforço. O meia argentino Zelarayán do Tigres-MÉX, foi oferecido e interessa.

O Santos tem três estrangeiros no elenco: o zagueiro Noguera, o meia Vecchio e o atacante Copete.


Santos sem stress na abertura do Paulista
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Alexandre Praetzel

Acompanhei atentamente a estreia do Santos no Campeonato Paulista. Queria ver como Jair Ventura posicionaria o time em campo. E gostei do que vi. Óbvio que é apenas a primeira partida do ano e o Santos também venceu o mesmo Linense, em 2017. Mas, com uma nova diretoria e um novo trabalho, cercado por uma certa desconfiança pela falta de contratações, o Santos passou tranquilo com uma vitória por 3 a 0.

Jair não inventou nada e escalou os melhores jogadores à disposição. Simples. O Santos tem uma defesa titular qualificada com Vanderlei, Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Romário(atuou com naturalidade). As opções para o setor também são interessantes.

Agora, do meio para a frente, o treinador sabe que precisa reforçar. Um meia é fundamental. Hoje, apenas Vecchio cumpre essa função. No ataque, Bruno Henrique e Copete são titulares, e Gabriel Barbosa é uma obsessão para completar a formação. O garoto Arthur Gomes fez dois gols com oportunismo e posicionamento e pode se firmar durante o Estadual. Rodrigão é reserva, mas ajudou muito com um bonito gol, num chute de fora da área. Ainda tem Eduardo Sasha para estrear.

Particularmente, esperava mais dificuldades para o Santos. No aspecto físico, combateu bem e não passou dificuldades. Tática e tecnicamente, foi superior o jogo todo, sem stress. Haverá mais 11 partidas na primeira fase e o Santos espera sofrer menos que em 2017, quando passou em primeiro lugar no grupo, com desempenho regular, e caiu para a Ponte Preta, nas quartas-de-final. Para Jair, a vitória foi muito importante. Para o Santos, uma tranquilidade maior, mas sem acomodação e uma certeza: o elenco ainda precisa de reforços. E eles virão.