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Grêmio expôs a diferença gritante para o Santos. Jair parece perdido
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Alexandre Praetzel

Escrevi no blog, neste domingo pela manhã, que o Santos corria risco de levar uma goleada do Grêmio, em Porto Alegre. Apenas fiz menção ao que eu vejo hoje, comparando as duas equipes. Em nenhum momento, desrespeitei o Santos e seus jogadores. Só coloquei que, atualmente, o Grêmio é um time de futebol de qualidade, bem preparado, com esquema definido e conjunto entrosado. Historicamente, Grêmio e Santos sempre fizeram confrontos equilibrados. Agora, a diferença gritante ficou escancarada.

O Grêmio fez 5 a 1 contra um Santos espalhado, confuso e perdido. O Santos até empatou num chute que Jean Mota errou, mas a bola desviou em Kannemann e enganou Marcelo Grohe. Depois, o Grêmio tomou conta do jogo novamente e chegou à goleada, sem dificuldades.

Jair Ventura quer provar aos santistas que é um técnico ofensivista, mas não dá padrão à equipe. Não adianta escalar três atacantes, sem meio-campo criativo. Há um deserto no meio e isso facilita para os adversários. Como o Grêmio tem o seu melhor, neste setor, a goleada poderia ser prevista.

Reparem que Rodrygo, Gabriel e Sasha foram espectadores e só ficaram correndo atrás dos gremistas. Os laterais não puderam apoiar e o Santos foi batido facilmente.

Ou Jair Ventura retranca o time do jeito que ele gosta ou novas derrotas surgirão. Com esse esquema, a tendência é o fracasso ali na frente. Na Libertadores, pode dar certo no mata-mata, quando é possível jogar por uma bola. O problema é que os jogadores não parecem querer comprar as ideias do treinador.


Santos tem seu adversário mais difícil. Risco de goleada contra o Grêmio
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Alexandre Praetzel

O Santos vai enfrentar seu pior adversário no ano, neste domingo, em Porto Alegre. Pega o Grêmio, embalado e jogando futebol de alto nível. Há muito tempo que o Grêmio não era tão favorito como agora, frente ao Santos. Entre os titulares, o Grêmio é mais time, apesar da qualidade defensiva santista e do goleiro Vanderlei.

Do meio-campo para o ataque, o tricolor gaúcho abre grande vantagem, pela forma como atua e pela inteligência e passe do setor gremista. Maicon, Arthur, Ramiro e Luan estão entrosados, dão ritmo e decidem partidas. Todos eles participam bastante da partida e são criadores rotineiros de chances de gols. Por isso, Everton tem sido destaque, recebendo bolas e finalizando bem. Até Jael, com toda sua escassez futebolística, vem marcando seus gols e aproveitando a oportunidade de continuar entre os titulares.

Jair Ventura deve mudar seu esquema de jogo. Se continuar escalando um meio-campo aberto, com apenas Alison na marcação, o risco é de levar uma goleada. Na Arena, o Grêmio empurra os adversários para a defesa e sufoca o tempo todo. Se o Santos não tiver mais componentes de marcação, a situação ficará difícil.

O blog avaliou jogador por jogador, pelo momento. Confira.

Marcelo Grohe X  Vanderlei

Léo Moura  X  Daniel Guedes

Geromel  X  Lucas Veríssimo

Kannemann  X  David Braz

Cortez  X  Dodô

Maicon  X  Alison

Arthur  X  Léo Citadini

Luan  X  Jean Mota

Ramiro  X  Eduardo Sasha

Everton  X  Rodrygo

Jael  X  Gabriel

Renato Portaluppi  X  Jair Ventura

9×3 para o Grêmio, pelo critério do blog. O blog aposta em Grêmio 3×1.


Santos pode surpreender e ter a melhor campanha da Libertadores hoje
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Alexandre Praetzel

O Santos pode atingir a melhor campanha da primeira fase de grupos da Libertadores da América, se vencer o Nacional do Uruguai, nesta terça-feira, em Montevidéu. O time tem nove pontos em 12 disputados e está em igualdade com Libertad do Paraguai e Nacional de Medellín da Colômbia. O Palmeiras tem dez pontos e joga contra o Alianza Lima do Peru, quinta-feira.

O Santos caiu num grupo teoricamente difícil, com Nacional e Estudiantes da Argentina, dois campeões da América e adversários de muita tradição. Estreou mal, perdendo para o limitado Real Garcilaso do Peru, mas emplacou três vitórias consecutivas, batendo o Estudiantes duas vezes e derrotando o Nacional, no Pacaembu.

O desempenho santista não enche os olhos, sob o comando de Jair Ventura. O goleiro Vanderlei segue sendo o principal jogador. O maior mérito do técnico é conseguir trabalhar com o elenco reduzido e sem muitas opções do meio-campo para a frente. Léo Citadini entrou muito bem e virou titular, mas Jean Mota destoa na meia, ainda sem a chegada de um reforço para a posição. No ataque, sem Sasha e Bruno Henrique, machucados, Copete volta a ganhar chance. Gosto do colombiano e acredito que ele será útil, ao lado de Gabriel e Rodrygo.

Para quem começou o ano como incógnita e rótulo de “4ª força” do futebol paulista, o Santos vai bem, dentro das suas condições financeiras. Pode jogar mais e ser menos defensivo, jogando por uma bola. A mescla entre experientes e jovens, pode fazer o Santos produzir mais. Jair deveria soltar mais o time, porque existe qualidade técnica para isso.

O confronto diante do Nacional é jogo grande, como costumamos dizer. Já estive no Parque Central e a pressão é gigantesca, ainda mais com os uruguaios lutando pela segunda vaga, caso vençam a partida. Se o Santos trouxer um grande resultado de Montevidéu, será ainda mais respeitado, mesmo que precise qualificar time e elenco. Isso é fato.


Zeca é ótimo reforço para o Inter. Só precisa ser justo e profissional
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Alexandre Praetzel

O Inter anunciou a contratação de Zeca, num contrato de quatro temporadas. O clube gaúcho fechou o negócio com o Santos, envolvendo o atacante Eduardo Sasha na troca. O Inter ficará com 50% dos direitos econômicos, assim como o Santos permanecerá com a mesma fatia de Zeca.

Zeca processou o Santos, alegando atraso no pagamento do FGTS e ameaças a sua integridade e da família. Isso começou em outubro de 2017, mas Zeca sofreu derrotas seguidas nos tribunais. A ascensão e o bom futebol de Sasha no Santos, abriram uma porta para a transação com Zeca e “salvaram” a carreira do lateral, neste momento. Zeca não tinha mais para onde correr. Flamengo, Palmeiras, Girona da Espanha e Corinthians, mostraram-se interessados na sua contratação, mas desistiram por determinações dos seus advogados. Ou Zeca entrava em acordo com o Santos(algo distante), ou esperava uma negociação de algum time com o próprio Santos. O Inter quis contratá-lo, Zeca retirou o processo na Justiça e todos seguiram suas vidas.

Zeca fará 24 anos, no dia 16 de maio. Pelo Santos, disputou 137 jogos e marcou quatro gols. É um atleta de qualidade e tem condições de recomeçar e mostrar seu bom futebol no Inter. Chega e joga, rapidamente. Certamente, é um dos melhores da posição no Brasil. Tomou uma decisão equivocada e ficou parado por seis meses. Agora, precisa colocar a cabeça no lugar e voltar a cumprir suas funções, com profissionalismo. Qualidade, ele tem.

O Inter acertou e reforça a equipe com acréscimo, pelo menos, nas laterais. A conferir.


Cléber Reis: “Para jogar no Santos, tem que ser Rei. Só tive uma chance”
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Alexandre Praetzel

O zagueiro Cléber Reis foi contratado pelo Santos, em 2017, e praticamente, não jogou pelo time. Depois de uma longa negociação, foi contratado do Hamburgo da Alemanha, como grande reforço. No Santos, chegou a pedido de Dorival Jr., mas ficou marcado numa partida, quando perdeu uma bola pelo alto para Jô, na derrota para o Corinthians, pelo Paulista. Agora, emprestado ao Paraná Clube, Cléber Reis tenta reaparecer no futebol brasileiro, depois de ter ido bem na Ponte Preta e Corinthians, antes de seguir para o futebol alemão. O blog fez um rápido bate-papo com o jogador.

Por que você não jogou pelo Santos, após uma negociação longa?

Infelizmente, escolhas de treinadores ou coisas de gestões do time. Escolhas da diretoria como opções e treinadores que, quando vão para um clube, já vão sabendo que tem que usar a prata da casa. Então, isso complica um pouco para a gente. Aí, a gente é contratado só para somar e não para jogar. Atrapalha um pouco a nossa carreira também. Deixa um ar de, tipo, está ali só para somar e não está sendo usado, está sumindo. Isso deixa desgastado, a gente fica meio chateado no vestiário com essas coisas, mas é trabalho e tem que cumprir e no Santos não pude jogar. Estou agora no Paraná para fazer meu trabalho e esperar uma oportunidade para que as portas se abram e trabalhar de novo.

Quem determinou a negociação no Santos?

O Dorival que pediu minha vinda para o Brasil. Pude conversar com o pessoal do Hamburgo, onde houve um pouquinho de briga para eu conseguir sair de lá. Eles não queriam me liberar. Pude vir para cá. Me falaram no Santos que iriam me utilizar de imediato, mas infelizmente, me deram só uma chance. Me julgaram pelas poucas chances que eu tive, voltando da Europa. É normal no futebol brasileiro, a gente chegar de fora e as pessoas acharem que a gente vem com estátua de Rei. Para jogar na Vila Belmiro, tem que ser Rei, né. Então, infelizmente, não deu certo.

Cléber está com 27 anos e tem contrato com o Santos, até 2019. Disputou apenas dez partidas e foi para o Coritiba, onde atuou em 14 jogos, com dois gols, em 2017. No Paraná Clube, luta por uma vaga entre os titulares para enfrentar o Corinthians, neste domingo. Contra o São Paulo, ficou no banco de reservas.


Braz elogia presidente Peres e vê Santos na luta pelo título brasileiro
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Alexandre Praetzel

O Santos tem um time bom e um elenco razoável para a maioria dos santistas e jornalistas. Começou bem o Brasileiro com vitória sobre o Ceará e lidera seu grupo da Libertadores da América com seis pontos em nove disputados. O blog entrevistou David Braz. O zagueiro vê a equipe em condições de ganhar o Brasileiro, acha que as concentrações podem ser importantes e elogia o presidente José Carlos Peres, tão criticado por vários conselheiros e torcedores. Confira.

Em que nível você coloca o Santos em relação aos adversários, no Brasileiro?

Entre os que podem brigar pelo título, com certeza. Nós estamos entre os 12 que podem conquistar esse título, na minha opinião. O campeonato brasileiro é o mais difícil. Em todas as competições que o Santos disputar, ele vai estar entre os favoritos sim.

Os atletas foram ouvidos sobre a possibilidade do fim das concentrações, antes dos jogos?

Não, a gente ficou sabendo desta história, mas nada certo. Fiquei sabendo de boatos, né. A gente tem que respeitar as decisões feitas pela comissão técnica, diretoria. O importante é o jogador se preparar para as partidas, ainda mais numa temporada cheia de jogos que a gente têm. Um calendário bastante apertado. Então, as vezes, a concentração é importante para a gente poder ter uma boa alimentação, um bom descanso, mas tem aquela semana que dá para a gente poder não concentrar, ficar com a família. Mas claro, o jogador tem que estar se preparando, seja na concentração ou sem, para render bem.

Para jogos no Pacaembu, é ruim viajar no mesmo dia?

Isso é bem complicado, subir a serra no dia da partida. Acredito que seja complicado. Nunca tivemos essa experiência, mas é uma viagem desgastante porque fica com o “ônibus” nas costas para a partida. É uma viagem inteira, uma horinha praticamente, mas seja qual for a decisão, a gente tem que estar preparado e fazer o melhor, dentro de campo.

Presidente Peres é um bom presidente?

Por enquanto, sim. Tem trabalhado, resolvido alguns problemas financeiros. Realmente, tinham problemas no clube e eles resolveram essa parte financeira. Cada dia, vai tendo alguma coisa para resolver. É time grande, tem seus problemas, como todos os outros clubes e tem trabalhado bem. A gente está contente e espero que possa continuar assim para que o Santos possa continuar bem na sua história.

Peres ainda não contratou o meia prometido para a torcida. O presidente tem reduzido despesas e contratou Eduardo Sasha, Gabriel e Dodô.

O Santos volta a campo, sábado, contra o Bahia, em Salvador. Na Libertadores, recebe o Estudiantes, na próxima terça-feira, na Vila Belmiro.


Me rendo a Vanderlei. A maior injustiça de Taffarel e Tite
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Alexandre Praetzel

Seleção Brasileira sempre foi um time com a convocação dos melhores jogadores nas suas posições. Ouvi essa frase desde que me conheço por gente e acompanho futebol. Mas nunca foi assim, óbvio. Os chamados pelos treinadores podem ser mais simpáticos, bons de grupo e disciplinados taticamente. Alguns, por amizade mesmo. Sei que Tite não pensa assim e Taffarel, parece, segue a cartilha do técnico. Agora, não convocar Vanderlei nenhuma vez, é a maior injustiça do ciclo de quase dois anos à frente do selecionado.

O que Vanderlei precisa fazer mais, para ter uma chance? O goleiro do Santos vem mantendo regularidade de 2015 a 2017. Ontem, fez quatro defesas excelentes, evitando a derrota para o Estudiantes. Foi bicampeão paulista e vice-campeão Brasileiro e da Copa do Brasil, como destaque. Fecha o gol em quase todos os jogos e se tornou o melhor nome do Santos, desde o ano passado. E isso não é análise só de jornalistas. Vários torcedores de outras equipes se rendem ao número um santista, pelo desempenho em partidas contra seus times.

Algumas pessoas ligadas à Seleção comentam que Taffarel foi observar Vanderlei num treinamento no CT, com Levir Culpi como técnico, em 2017. Chegando lá, viu Vanderlei atuar como centroavante em dois “rachões” e saiu decepcionado, de certa forma. Uma desculpa pífia. Qual a culpa de Vanderlei em brincar numa pelada de dois toques? Na Seleção, isso acontece também.

Vanderlei sempre foi introvertido e avesso às entrevistas. Nesse ano, se soltou um pouco mais e tem conversado mais no dia a dia. Mas isso é o de menos. Vale o que ele está pegando. E pegando muito. E isso bastaria para ele ser convocado para a Seleção. Não aos olhos dos integrantes da Seleção. Seleção também é política de boa vizinhança e simpatia dos comandantes. Sempre foi.

Vanderlei está com 34 anos. Tem 173 partidas pelo Santos.

 


Palmeiras do maior investimento, chega sem brilhar. Santos caiu de pé
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras está na final do Paulista. Vaga conquistada nos pênaltis, após derrota de 2 a 1 para o Santos, no tempo normal. O Verdão fez um bom primeiro tempo, mas foi ineficaz no segundo, com substituições previsíveis de Roger Machado e atuações individuais ruins. Lucas Lima e Dudu foram mal e a criação do time despencou. Keno era a única opção de ataque, sem parceria ofensiva. Willian foi bem marcado e Deyverson não conseguiu jogar, após entrar. O desgaste não pode servir de desculpa para o desempenho abaixo do normal. O Palmeiras precisará jogar muito mais, se quiser ser campeão diante de Corinthians ou São Paulo.

No Santos, Jair Ventura escalou uma formação bem ofensiva e foi para o tudo ou nada. Conseguiu dois gols e segurou bem o adversário, com uma marcação eficiente. A equipe poderia ter aproveitado melhor os contra-ataques, mas Gabriel estava em péssima noite e atrapalhou o setor. O treinador poderia tê-lo sacado, mantendo Rodrygo em campo. O Santos caiu de pé e até chegou longe, pela campanha no geral. Todo mundo sabe que o elenco precisa de reforços para o restante do ano.

O blog avaliou os jogadores. Veja as notas, abaixo. Primeiro, o Palmeiras.

Jaílson – As duas que foram ao gol, entraram. Defendeu um pênalti. Nota 6.

Tchê Tchê – Falhou no gol de Sasha, mas foi bem no apoio. Nota 5.

Antonio Carlos – Fora do lugar no primeiro gol do Santos. Atrapalhado no segundo. Nota 4,5.

Thiago Martins – Erros de posicionamentos nos dois gols. Nota 4,5.

Victor Luís – Sofreu na marcação e deu condição para o segundo gol santista. Bateu bem o pênalti. Nota 4,5.

Felipe Melo – Dois bons chutes a gol e bom trabalho no meio-campo. Nota 6,5.

Bruno Henrique – Um gol e boa cobrança de falta. Nota 6,5.

Lucas Lima – Burocrático e com pouca movimentação. Nota 5,5.

Keno – Começou bem e foi sempre perigoso. Nota 6.

Willian – Bem marcado. Apareceu pouco. Nota 5.

Dudu – Demorou para entrar no jogo. Deveria ter sido substituído. Converteu o pênalti. Nota 5.

Guerra – Entrou mal. Errou bastante, mas converteu o pênalti decisivo. Nota 6.

Deyverson – Muita luta. Pouco. Nota 4,5.

Moisés – Parece sem ritmo. Foi bem no pênalti. Nota 4,5.

Roger Machado – Previsível nas substituições. Time sem criação. Nota 4.

Santos

Vanderlei – Uma boa defesa. Não teve culpa no gol. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Keno de novo, mas cruzou a bola do primeiro gol. Poderia ter sido expulso. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Sem espaços para Willian e Deyverson. Bom jogo. Nota 6,5.

David Braz – No nível do companheiro. Nota 6,5.

Dodô – Ficou mais na marcação, sem apoiar. Nota 5,5.

Alison – Viril, mas combativo. Marcou sozinho no meio-campo, de novo. Nota 6.

Renato – Atuação parecida com a do primeiro jogo. Nota 5.

Rodrygo – Discreto, até marcar o segundo gol do time. Não precisava ter saído. Nota 7.

Eduardo Sasha – Oportunismo e posicionamento no gol. Nota 7.

Gabriel – Sumido no primeiro tempo. Errou quase tudo no restante. Converteu o pênalti. Nota 4,5.

Arthur Gomes – Boa movimentação e passe para Daniel Guedes cruzar no primeiro gol. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5.

Jean Mota – Um bom chute e boa marcação. Bateu bem o pênalti. Nota 5,5.

Jair Ventura – Escalou uma formação super ofensiva e conseguiu dois gols. Segurou o adversário e só caiu nos pênaltis. Rodrygo poderia ter continuado. Nota 6.

 


Torcedor do Santos acredita pouco no time. Vantagem do Palmeiras é enorme
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem uma grande vantagem para eliminar o Santos, nesta terça-feira, no Pacaembu. O time é melhor, mais treinado, tem o empate a seu favor e ainda contará com torcida única no estádio. Mais de 30 mil ingressos foram vendidos, com antecedência. Esse é um ponto muito favorável ao Verdão, algo que o Santos não teve, no primeiro confronto.

Sábado, o Santos foi mandante para pouco mais de 19 mil torcedores. Pouco, pela importância do clássico. E só com santistas. Parece que há um desalento do torcedor com diretoria e equipe. Falei com alguns santistas e interagi com outros, via redes sociais. A maioria entende que Jair Ventura escala e mexe mal. Que sempre há uma desculpa do treinador para qualquer insucesso. Quase 100% quer o garoto Rodrygo como titular e Renato fora, apesar do respeito pelo atleta. É verdade que o Santos obrigou Jaílson a quatro defesas difíceis, mas enquanto o Palmeiras teve pernas e foi competitivo, mandou no jogo. Parece que o próprio Santos torna as coisas mais complicadas, pela ineficiência dentro de campo. E isso tirou as esperanças dos santistas. A camisa do Santos é gigantesca, mas só isso não ganha.

Se fizermos um campeonato de palpites, o Palmeiras deverá ganhar de barbada, na questão da classificação para a final. Antes da bola rolar, o Palmeiras sempre foi apontado como favorito. Com a vitória por 1 a 0, a distância aumentou. O Santos pode devolver o placar e levar a decisão para os pênaltis? Pode, mas tudo indica que o Palmeiras não perderá a oportunidade de eliminar o adversário.

Marcos Rocha e Victor Luís são dúvidas no Palmeiras. Tchê Tchê e Diogo Barbosa serão os substitutos, se Roger Machado precisar.

No Santos, Jair não fez treinamento com bola, para não vazar a escalação. A tendência é entrar mais reforçado no meio-campo, evitando o domínio palmeirense, como ocorreu nos primeiros 30 minutos.

Projeção de um jogo intenso, repetindo o cenário de sábado. O blog aposta em Palmeiras 2×1.


(Jurídico do) Palmeiras 1×0 Santos. Jaílson foi o melhor. Vantagem é grande
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Alexandre Praetzel

Estive no Pacaembu, acompanhando Santos e Palmeiras, na abertura das semifinais do Paulista. O Palmeiras venceu por 1 a 0, com ótimos 15 minutos iniciais, envolvendo o Santos. A escalação de Jair Ventura deixou o Santos vulnerável, permitindo ao Palmeiras ter o domínio dentro de campo. Renato é lento e Diogo Victor não sabe marcar. Felipe Melo comandou o meio. Keno e Dudu se movimentavam bastante e confundiam a marcação santista. Assim, saiu o gol de Willian, com troca de passes e a conclusão diante quatro adversários.

O Palmeiras controlava o meio-campo e o Santos não saía detrás. A vantagem parece que acomodou o Verdão. Em duas bobeadas de Thiago Martins, o Santos quase empatou, se não fosse Jaílson.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou com mais intensidade e o Santos respondeu à altura. Foram dez minutos de lá e cá, com Jaílson e Vanderlei participando.

Aí, o meio-campo palmeirense cansou. Felipe Melo e Bruno Henrique não aguentaram o ritmo e foram substituídos por Thiago Santos e Moisés. Marcos Rocha também saiu e Tchê Tchê sofreu com Dodô e Rodrygo caindo pela esquerda. O Santos ganhava o setor e chegava com mais força ao ataque. Rodrygo e Vítor Bueno exigiram mais duas boas defesas de Jaílson. O goleiro do Palmeiras foi o melhor em campo com quatro defesas difíceis. Parabéns aos advogados do Palmeiras, que conseguiram o efeito suspensivo para ele poder ser escalado. Do outro lado, Vanderlei pegou duas bolas em chutes de Victor Luís e Moisés. O Santos terminou o jogo mais inteiro. Acredito que o resultado mais justo seria o empate.

O blog avaliou os jogadores. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Sem chances no gol de Willian. Não trabalhou muito. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu muito com Keno. Apoiou pouco. Nota 4.

Lucas Veríssimo – Assistiu o gol do Palmeiras. Melhorou no segundo tempo. Nota 5.

David Braz – No mesmo nível do companheiro, mas um pouco mais seguro. Nota 5,5.

Dodô – Forte na frente. Com problemas, atrás. Nota 5,5.

Alison – Marcou sozinho no meio-campo. Regular como sempre. Nota 6. 

Renato – Tem qualidade, mas o ritmo foi muito intenso para ele. Nota 5. 

Diogo Victor – Esforçado. Tentou de tudo, mas não acertou nada. Nota 4,5. 

Eduardo Sasha – Sumido no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5. 

Gabriel – Perdeu um gol na frente de Jaílson. Preocupou a defesa palmeirense. Nota 6. 

Arthur Gomes – Atuação discreta. Nota 5.

Rodrygo – Entrou e deu nova dinâmica ao time. Nota 6,5. 

Vitor Bueno – Merece jogar. Perdeu um gol. Nota 6. 

Jair Ventura – Escalou um time muito aberto. Tomou sufoco no primeiro tempo. Melhorou depois. Nota 5. 

Palmeiras 

Jaílson – Um gigante. Quatro defesas difíceis e muita segurança. Nota 8,5. 

Marcos Rocha – Bem no primeiro tempo. Saiu machucado. Nota 6. 

Antonio Carlos – Melhor que Thiago Martins. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5. 

Thiago Martins – Dois erros que poderiam ter resultado em gols santistas. Nota 4,5. 

Victor Luís – Bem no primeiro tempo. Depois, sofreu com dois adversários do seu lado. Nota 5,5.

Felipe Melo – Enquanto teve pernas, foi dono do meio-campo. Nota 7. 

Bruno Henrique – Um pouco abaixo de Felipe, mas útil. Também cansou. Nota 6,5. 

Lucas Lima – Atraiu a marcação e abriu espaços. Perseguido pela torcida do Santos. Nota 6. 

Keno – Infernal quando teve a bola. Boa atuação. Nota 7,5. 

Willian – Oportunismo no gol e preocupação constante da defesa santista. Nota 7,5. 

Dudu – Grande movimentação no primeiro tempo e passe para o gol. Depois, sentiu o desgaste. Nota 6,5. 

Tchê Tchê – Passou trabalho com Rodrygo e Dodô. Nota 5. 

Moisés – Entrou para fechar o meio-campo. Deu um bom chute a gol. Nota 5,5. 

Thiago Santos – Entrou para marcar. Nota 5,5.

Roger Machado – Dominou o primeiro tempo, mas viu Jaílson salvar o time, depois. Poderia ter mudado o meio-campo, mais cedo. Nota 6. 

Terça-feira, no jogo de volta, o empate é do Palmeiras, no Pacaembu. A vantagem é muito grande e a tendência é uma classificação palmeirense.