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Elano faz estágio no Palmeiras e vê passagem positiva no Santos
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Alexandre Praetzel

Elano quer ser treinador. O ex-jogador do Santos, Grêmio, Flamengo e Seleção Brasileira está fazendo estágio e se preparando para entrar no mercado. Elano teve uma rápida experiência como interino do Santos, em duas oportunidades, em 2017. Ainda foi auxiliar nas comissões técnicas de Dorival Jr. e Levir Culpi. Prestes a finalizar um curso da CBF, Elano viu o Palmeiras abrir as portas para ele, no período de preparação. O blog entrevistou Elano com exclusividade sobre suas pretensões, estilo de jogo e a passagem pelo Santos. Confiram.

Como está o estágio para ser técnico?

O processo para ser técnico está sendo muito bacana. Estou vivendo algumas experiências muito legais, finalizando o curso da licença B da CBF. Já saíram em alguma mídia. Estou aqui no Palmeiras, fazendo meu trabalho de campo com o Sub-20. Está sendo muito legal. Professores Wesley, Gilnei, Flávio têm me dado total liberdade dentro do trabalho. Está sendo muito legal. E o Palmeiras tem sido muito acolhedor. A gratidão muito grande que eu tenho por esse momento e muito agradecido por estar vivendo esse momento, também.

O Palmeiras te convidou e abriu as portas?

Tem sido muito acolhedor. Tem me recebido com muito carinho. Todos os atletas que eu venho tendo contato, em especial ao Zé Roberto, que é um grande amigo. Nós tivemos essa conversa para que eu pudesse fazer esse trabalho dentro do Palmeiras, juntamente com o Cícero Souza(gerente executivo), que me abriu as portas, juntamente com o João Paulo, gerente da base. Me deram total liberdade para eu poder fazer esse trabalho e está sendo muito gratificante ver toda essa estrutura maravilhosa que o Palmeiras oferece e poder aprender com os profissionais que ali estão. Está sendo uma experiência muito bacana e legal para mim.

Qual será teu estilo de jogo como técnico?

Meu estilo eu vou adquirindo com aquilo que eu vou aprendendo. Sou um cara que gosta muito de jogar no ataque porque é assim que eu gostei a minha vida toda. Lógico que tem algumas circunstâncias em alguns jogos que você tem que ser um pouco mais defensivo, o que não impede que você tenha uma formação. Nem sempre que você esteja defendendo, você vai só defender. As vezes você vai puxar uma linha de três na defesa, para poder explorar seu contra-ataque. Isso depende também do time que você tem na mão. Você tem que trabalhar de acordo com o time que você tem, também, para ter bons resultados. No Brasil, você sempre tem que trabalhar em cima dos resultados porque a gente sabe como é inconstante, quando você não tem resultados. Então, eu procuro ter as minhas ideias e dentro desse processo de estudo que eu venho tendo, dentro e fora de campo, vai me dar uma bagagem legal. Dentro daquilo que eu fiz, já como treinador, que eu peguei em nove jogos, classifiquei o Santos para a Libertadores, acho que adquiri uma experiência, ao longo dos meus 22 anos de futebol profissional. Então, tudo isso eu vou trazer. Já defini minha comissão e vou seguir meu trabalho com o que eu acho, numa estratégia de ataque e defesa, para que possa vencer.

A passagem pelo Santos te prejudicou?

Não, jamais. Todas as passagens foram positivas. Até mesmo agora como treinador. Agradeço muito aos atletas, que sempre confiaram em mim. São meus amigos. Tive possibilidade de jogar com eles, depois fui o técnico deles. Da mesmo forma, continuamos com uma relação de amizade muito bacana. Foi tudo muito positivo. Eu cumpri meu trabalho, objetivo, deixei o Santos na Libertadores e agora eu sigo minha vida.

Recebeste alguma proposta?

Recebi duas, três propostas de trabalhos de clubes. Mas no momento, não estou a fim de pegar de primeira. Pretendo esperar esse ano ainda para finalizar meus cursos, minha comissão técnica. Isso é importante para que eu possa iniciar um trabalho, no ano que vem. Importante iniciar um trabalho e não pegar pela metade, já que é uma ideia de treinador. Se eu tiver que cometer algum erro, que eu cometa no início, mas eu tenho certeza que tem tudo para dar certo, da maneira que eu penso, que eu sou. Confio muito naquilo que eu estou fazendo e vou trabalhar para que seja o melhor para mim e para o clube que eu estiver defendendo.

Como vês o Santos do Jair Ventura?

Não posso falar de como é o time, de como ele trabalha porque eu não tenho acompanhado. Sei que ele tem bons jogadores na mão, são campeonatos difíceis que ele tem pela frente, mas eu não posso falar porque eu não tenho acompanhado o trabalho dele.


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