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Betão é destaque do Avaí, lembra de Tevez e critica o futebol brasileiro
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Alexandre Praetzel

O Avaí pode confirmar o acesso à Série A do Brasileiro, neste sábado, contra o Londrina. Uma vitória garante a vaga. Um empate, vai depender de um tropeço do Náutico diante do rebaixado Tupi-MG. Um dos destaques do time é o zagueiro Betão, com 33 anos. Ex-Corinthians e Santos e com passagens pelo futebol europeu, Betão conversou com o blog com exclusividade e falou sobre a disparada do Avaí, futebol brasileiro e Corinthians. Leia abaixo.

Arrancada do Avaí rumo ao acesso

''Não consigo definir uma razão. A filosofia de trabalho e a forma de relacionamento do treinador Claudinei Oliveira com todos. A rápida aceitação e o comportamento dos atletas. Não temos nenhum tipo de vaidade no grupo e isso fez com que todos se entregassem a nossa missão''.

Avaliação da Série B

''É a primeira vez que disputo a Série B no Brasil. Para ser bem sincero e por aquilo que sempre ouvi dizer, esperava mais dificuldades. É verdade que os jogos são menos previsíveis em termos de resultados, porém, o nível técnico deixa um pouco a desejar''.

Futebol brasileiro atrasado em relação ao europeu

''Infelizmente, sim. Em todos os sentidos, em campo e fora dele. Se fosse enumerar, não teria espaço para essa matéria. Por exemplo, em campo, o comportamento dos atletas, arbitragem de baixo nível. Fora de campo, forma de gestão dos clubes, organização do calendário, clubes totalmente endividados, parte da imprensa deixando de noticiar para viver de ''fofocas''. Estamos muito atrasados''.

Passagem pelo Corinthians durante a MSI

''Foi um momento difícil, pois gerou uma tensão desnecessária para o clube. Gerou uma pressão a mais do habitual no Corinthians, que já não é pouca. Criou-se uma crise política, uma divisão de idéias e pensamentos na diretoria e muitos queriam trazer essa divisão entre os jogadores, mas no meu ponto de vista, essa divisão em campo nunca ocorreu. Existia uma diferença salarial grande, mas isso não gerou ''racha'' no grupo''.

Corinthians novamente nas páginas policiais

''Acredito que o Corinthians é a marca esportiva da América do Sul e não vejo necessidade de passar por situações constrangedoras como essas. Vivi lá dentro por 14 anos de minha vida e sempre foi da mesma maneira. São muitas opiniões e a maior parte das decisões são tomadas pela emoção. O Corinthians é muito grande e não precisa passar por isso''.

Relação próxima com Tevez

''Ele era muito tranquilo. Para nós jogadores, era fácil e prazeroso trabalhar com ele, pois ele é um cara de grupo que trabalha pelos interesses comuns, batalha pelos menos favorecidos e ajuda muito dentro e fora de campo. Porém, com os diretores e imprensa foram relacionamentos difíceis porque além de extrovertido, ele tinha suas opiniões formadas e isso dificultava esse relacionamento. Todos nós sabemos que a vinda do Tevez ao Corinthians, foi um jogo de marketing e investimento para os envolvidos. Ele viria, atrairia os olhares dos torcedores, imprensa e patrocinadores para o clube, chamaria a atenção de grande europeus e pronto. Mas acredito que a intenção era ele permanecer mais tempo no clube. Creio que a saída dele aconteceu pelo desgaste da situação política e até mesmo com parte da torcida''.

Tevez voltaria ao Corinthians

''Conversei com ele algumas vezes, enquanto estávamos na Europa e seria muito improvável a volta dele. Estava muito bem por lá, foi destaque onde passou. Não posso afirmar, mas nesse momento acredito que seja improvável a volta dele''.

Planos para 2017

''Tenho contrato com o Avaí até o final do campeonato estadual. Como sempre, nessa época do ano sempre existem sondagens de outros clubes, empresários. Como meu contrato é curto aqui no Avaí, não tem como afirmar nada nesse momento. Mas espero continuar nesse bom momento, com boas atuações, onde quer que eu esteja''.

Surgimento do Bom Senso

''Quando surgiu a idéia, fiquei muito empolgado, motivado e cheguei a acreditar que seria um marco para as mudanças que o esporte necessita até hoje. Fiz parte, de maneira bem discreta, tentei ajudar, mas nós jogadores somos muito desunidos. A maioria se preocupa somente com aquilo em que pode ser afetado diretamente. Infelizmente, muitos são mal informados, outros não se interessam e o o movimento acabou perdendo forças. Sem contar com a forte oposição que enfrentou, onde muitos que perderiam seus privilégios se colocaram contrários ao movimento. Em algumas questões, foi ouvido e até atendido. Mas com tristeza, recebemos a notícia do fim do Bom Senso. Quem sabe as próximas gerações se interessem em buscar seus direitos e melhorias para o futebol''.

Betão fez 214 jogos pelo Corinthians de 2001 a 2007 e foi campeão brasileiro em 2005. Atuou no Dínamo de Kiev da Ucrânia de 2008 a 2015. Ainda passou pela Ponte Preta e pelo Evian da França.

 

 


Crefisa vai aumentar em quase 50% o valor de patrocínio com o Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras está próximo de conquistar o título brasileiro, após 22 anos. Lidera o campeonato com quatro pontos à frente do Santos e cinco do Flamengo. Só depende de si. E isso pode acontecer neste fim de semana com uma vitória sobre o Botafogo, combinada com uma derrota do Santos para o Cruzeiro e empate do Flamengo diante do Coritiba.

O planejamento para 2017 é ainda mais ambicioso. Reforçar o grupo e buscar todos os títulos possíveis. Para isso se tornar realidade, a parceira do Palmeiras promete aumentar em quase 50% o valor de patrocínio do clube.

A Crefisa paga R$ 62 milhões anuais ou pouco mais de R$ 5 milhões mensais. Em 2017, a quantia subirá para R$ 85 milhões em 12 meses ou R$ 7 milhões a cada 30 dias. E promete um grande reforço para o time.

A ótima relação de Leila Pereira José Roberto Lamachia com Maurício Galiotte, futuro presidente palmeirense, vai permitir esse reajuste. Será o maior patrocínio do Brasil, com um único parceiro na camisa.


Marco Aurélio Cunha diz que não sabe se fica no São Paulo em 2017
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Alexandre Praetzel

Marco Aurélio Cunha ainda não decidiu se vai permanecer no São Paulo, em 2017. O superintendente de futebol está licenciado da CBF e pretende definir seu futuro, após o campeonato brasileiro.

Em conversa com o blog, Marco Aurélio entende que é um assunto complexo. ''Sinceramente, não sei. A CBF diz para eu voltar e vou conversar. Tem ainda a questão das eleições no São Paulo'', afirmou.

No mês de abril de 2017, o São Paulo terá a escolha do próximo presidente para o triênio 17/18/19, prazo da nova gestão com a aprovação do novo estatuto . O presidente Leco é candidato à reeleição e defensor da continuidade de Marco Aurélio, na diretoria.

Marco Aurélio é coordenador das seleções femininas e participou da contratação da técnica Emily Lima. No São Paulo, encaminhou a contratação do atacante Wellington Nem e escolheu o local da pré-temporada tricolor, na Flórida, em janeiro.


Jogadores compraram a ideia de Tite com o melhor técnico no comando
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Alexandre Praetzel

Muita gente acha que o astral num ambiente não influencia no rendimento das pessoas. Penso diferente. Quando todos estão voltados para o bem-estar e puxando para cima, a tendência é crescer sempre.

Assim, também vejo a Seleção Brasileira de Tite. Nada contra Dunga, mas tomamos gol de mão do Peru e fomos eliminados da Copa América, com um futebol digno de esquecimento. Ontem, o Peru dominou os primeiros 15 minutos e acertou a trave, na cara do goleiro Alisson. Usei este exemplo porque tudo mudou em 60 dias. E com poucas alterações nas listas de convocados.

Ora, então havia muita coisa errada, sim. Quem faz a cobertura da seleção, alertava para o clima pesado entre jogadores e alguns membros da comissão técnica e staff da CBF. Em campo, o time parecia sempre travado, sem a leveza e fluidez da equipe atual. Será que o Brasil conquistaria 18 pontos em seis partidas, mantendo Dunga? Provavelmente, não. Saímos da sexta colocação para a liderança e a vaga na Copa do Mundo, ameaçada sim, anteriormente.

Tite foi fundamental, escalando os melhores e deixando a seleção jogar, com equilíbrio em todos os setores. Agora, o grupo comprou a ideia e isso também faz muita diferença. Viu que o melhor técnico assumiu o posto merecido. Em qualquer empresa, vestiário ou corporações, se o líder não for capaz de convencer seus comandados, pouca coisa vai mudar.


Carvalho admite conflitos de interesses com trabalho no Inter e futebol
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Alexandre Praetzel

O Inter pode ser rebaixado para Série B do Brasileiro, pela primeira vez na história. O time gaúcho é o 17º colocado com 38 pontos e luta contra Vitória, Coritiba e Sport, faltando 12 pontos a disputar. O blog conversou com o ex-presidente Fernando Carvalho, o maior dirigente de todos os tempos do Inter, segundo vários sócios e torcedores colorados. Carvalho viveu situação parecida e difícil em 2002, quando o Inter escapou na última rodada, após vitória sobre o Paysandu, em Belém, e contando com uma combinação de resultados de outros adversários. Voltou ao Inter, mesmo trabalhando com um Fundo de Investimentos no futebol e admitindo conflitos de interesses. Leia abaixo.

Arrependido por ter retornado ao Inter

''Não, não estou arrependido. Só aceitei porque a dificuldade era muito grande e estamos trabalhando para conseguir manter o Clube na primeira divisão, com essa mesma dificuldade. Eu não costumo me arrepender das coisas que faço. Posso depois lamentar alguma coisa que deveria ter feito diferente, algum caminho mal escolhido, mas agora não é hora de pensar nisso''.

Consequências para o Clube e dirigentes com um possível rebaixamento

''Não quero pensar nessa hipótese. Estamos trabalhando para não sermos rebaixados. Já estivemos, em algumas oportunidades anteriores na nossa história, próximos do rebaixamento e conseguimos sair. Eu prefiro imaginar que o Internacional vai sair dessa situação difícil''.

Como acreditar num time que ganhou apenas dez jogos em 34 disputados

''Eu acredito porque vi as partidas que jogamos contra Atlético-MG, Santos, Flamengo e até mesmo contra o Palmeiras, que nós perdemos. A equipe tem bons jogadores que estamos tentando reagrupar, remobilizar e, com isso, tenho certeza que vamos conseguir ter atuações de nível alto, que nos permitam vencer os adversários''.

Soberba da diretoria atrapalhou o Inter

''Não vejo que tenha havido soberba. As pessoas acreditavam naquilo que estavam fazendo. Muitas coisas acabaram não dando certo, mas o que temos que pensar é para a frente, positivamente, em motivar a torcida e fazer o torcedor colorado acreditar, para que a gente consiga sair dessa situação muito difícil. Qualquer outro inventário que a gente deva fazer, fica para depois que terminarmos todo esse episódio''.

Interfere na escalação do time

''Eu nunca interferi na escalação, em relação a qualquer treinador. Acho que o treinador é quem tem que definir as questões da equipe e ao dirigente cabe dar condições ao elenco e à comissão técnica de desempenhar os seus trabalhos''.

Conflitos de interesses como dirigente e trabalhando para um Fundo de Investimentos no futebol

''É um conflito de interesses e a primeira pessoa a destacar isso, fui eu, no dia em que aceitei o convite do presidente Píffero. Entretanto, estamos vivendo um momento atípico, um estado de emergência, e por isso eu concordei e me afastei momentaneamente dos meus compromissos com o Fundo. Seria incompatível eu trabalhar no que faço e seguir no Clube. Não seguirei, em hipótese alguma, depois que terminar essa empreitada para a qual fui convocado pelo clube como um todo, pelo presidente e pelos órgãos da entidade. Repito, é incompatível e fui o primeiro a declarar isso''.

Modelo de gestão está falido no Brasil com amadores

''Os clubes chegaram até aqui, a maioria com mais de 100 anos de atividade, sendo dirigidos por ''amadores''. Acho que a vida nos propõe sempre avanços a uma forma de gestão com profissionais e com os ''amadores'', principalmente na gestão das questões políticas do clube. Sempre vai ser a melhor forma de administrar um clube de futebol do tamanho do Inter, dos clubes de massa do país. Acho que um caminho importante que nós deveríamos seguir para esses clubes, seria remunerar os dirigentes, prevendo isso no estatuto. Quem está dizendo isso é alguém que não vai mais voltar a trabalhar executivamente, nem vai mais ser candidato à presidência. Acho que, para o futuro de todos os clubes, a profissionalização com os próprios dirigentes seria o melhor caminho''.

Situação financeira do Inter é dramática

''Não. A situação do Inter é difícil, mas não dramática. O Clube tem todas as condições de levar adiante seus projetos e ser competitivo na sequência da sua história''.

Carvalho presidiu o Inter de 2002 a 2006. Nas suas gestões, o Inter conquistou a Libertadores da América, Mundial de Clubes e quatro títulos estaduais. Para escapar do rebaixamento, o Inter ainda enfrentará Ponte Preta e Cruzeiro em casa e Corinthians e Fluminense, fora.


Carpegiani vê R.Veiga com grande futuro e deixa o Coritiba em dezembro
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Alexandre Praetzel

Paulo César Carpegiani foi um grande jogador e sempre foi bom técnico. Campeão da Libertadores da América e do Mundo, em 1981, comandando o Flamengo, no seu primeiro trabalho. Se destacou também ao levar o Paraguai às oitavas-de-final da Copa do Mundo de 1998, num confronto histórico com a França, sendo derrotado na morte súbita, na prorrogação. Foi dono do RS Futebol e passou por vários clubes. Aos 67 anos, dirige o Coritiba. Pegou o time na zona de rebaixamento do Brasileiro e melhorou o rendimento do grupo. Carpegiani conversou com o blog, com exclusividade, admitindo que deve deixar o Coxa, após a temporada. Leia abaixo.

Coritiba e o risco de rebaixamento

''Isso já vem numa sequência de anos. Todo ano, a grande preocupação de todo grande time é sair o mais rápido possível dessa zona tão infeliz, que os clubes, geralmente, ocorrem. E o Coritiba não é diferente. Eu tive o privilégio de nunca entrar nessa zona, desde quando ingressei na 17ª rodada do campeonato, no primeiro turno. Não tive esse privilégio, mas andamos perto e é muito difícil você sair dessa sequência porque você vai ganhando jogos e quanto mais você ganha, os outros ganham também. Então, é uma dificuldade, um pensamento negativo que todos os clubes têm''.

Mudanças com tua chegada

''Hoje, são os números. Os números comprovam a própria campanha. Nós somos a sétima defesa menos vazada de todo o campeonato. Quando eu cheguei e assumi, era o 19º, se não me engano, e nós na primeira rodada estávamos na zona de rebaixamento. Eu assumi na zona de rebaixamento, ganhamos da Ponte Preta e imediatamente já saímos. Não conhecemos mais uma outra entrada nessa tão infeliz zona. Eu acho que os números e as próprias dificuldades que tivemos também ao longo desse período. Jogadores importantes que acabaram quebrando o pé, fraturando o tornozelo. Então, as dificuldades foram muito grandes e não é um grupo composto por mim, no início da temporada. Já vim, encaixei, não contratamos ninguém e trabalhei com os jogadores disponíveis. Essas foram as grandes dificuldades que nós tivemos''.

Tranquilo trabalhar com Kleber

''Sim. É um grande jogador. Aquele jogador de exceção, ele não te incomoda. Então, nós tivemos ao longo desse período, o Kleber jogou muito pouco comigo, nesse momento que estou falando contigo. Está retornando agora, estava lesionado há um bom tempo, mas é um jogador estritamente profissional, muito responsável e é uma satisfação trabalhar com ele''.

Raphael Veiga dará certo no Palmeiras 

''É um menino que está sendo preparado, tendo oportunidades. Tem muita técnica, muita qualidade, aquela quebra de ritmo, arranque. Se vai dar certo ou não, é o futuro que vai dizer. Talvez, numa grande equipe, deslanche ainda mais. Ele é um ponto alto do Coritiba, hoje, sem sombra de dúvida''.

Modelo de gestão brasileiro

''Olha, são os mais variados. Eu acho que o futebol brasileiro, a maneira como os clubes são dirigidos, a maneira desse comportamento é muito ruim. Os clubes têm interesses em fazer o maior número de torneios. Tivemos essa experiência, esse ano, com os campeonatos apertados. Tivemos o esgotamento físico muito grande e em consequência, caiu o rendimento. Além da gestão que realmente, falta, na minha opinião, aquele homem abaixo da diretoria, o grande centralizador, aquela função de dirigente, aquele cara responsável por todas as contratações. Mostrar a cara na hora da contratação boa ou ruim. E isso os clubes escondem, quase todos, com alguma exceção, quando as contratações não acontecem. Tipo um Leonardo, que faz falta esse tipo. Não temos no futebol, essa pessoa que seria muito importante nos clubes''.

Preconceito com técnicos da tua geração

''Eu não estou tendo. Não saberia dizer. Trabalho onde eu quero. Dou um tempo, dou paradas e não sei responder. Não tenho essa condição de responder porque não tenho nenhum ponto negativo com relação a minha participação''.

Ex-jogador X Catedráticos

''É muito complexo. Você ser treinador tem que dominar todas as mais variadas condições. Você tem que saber dominar um grupo, trabalhar o momento de apertar e afrouxar. Acho que o mais importante é o pulso, é o comando. Isso você não pode abrir mão em qualquer circunstância. Um treinador ou um catedrático, eu não vejo dificuldade. O importante é você ter conhecimento. Para você ter sucesso, o sucesso são os teus títulos. Você não consegue as coisas por acaso. Então, as coisas caminham dessa forma. Pode dar certo um, pode dar certo o outro. Eu não saberia definir a diferença de um para o outro. Eu defino como bom profissional, o responsável que tem todas as condições que o futebol te exige''.

Projeção para 2017

''Vou fazer o Coritiba e vou dar uma paradinha. Essa que é a realidade. Vou aguardar porque eu já estava negociando com o futuro, lá fora. Vou aguardar. Tive para trabalhar nas eliminatórias, nós não definimos no próprio Paraguai. Então, vou esperar um pouquinho, vou dar um tempo, porque os campeonatos estaduais não fazem muito o meu feitio não''.

Carpegiani tem contrato com o Coritiba, até dezembro. O time é o 15º colocado com 42 pontos. Enfrenta o Santa Cruz, nesta quarta-feira, no Couto Pereira.


Geuvânio sonha com seleção e diz que olhos estão voltados para a China
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Alexandre Praetzel

Geuvânio está feliz na China. O ex-atacante do Santos está chegando ao final da sua primeira temporada em solo chinês e se mostra totalmente adaptado. Com mais dois anos de contrato com o Tianjin, Geuvânio prevê evolução e crescimento do futebol no país, a médio prazo. De férias no Brasil, Geuvânio conversou com o blog com exclusividade. Leia abaixo.

Vida na China

''A vida na China está muito boa. Muito feliz, realizado, adaptado no futebol, lá. Conseguimos o objetivo que era subir para a primeira divisão. Estou muito feliz''.

Não fica escondido na China

''Muitos disseram que eu ia para a China ficar desatualizado, desaparecido. Isso não está acontecendo. Muitos jogadores que estão servindo à seleção hoje, estão na primeira divisão e estão jogando bem, estão convencendo. Então, tenho certeza que os olhos também estão voltados para a China e tenho certeza que se eu continuar fazendo um bom trabalho, vou ter uma oportunidade na seleção brasileira''.

Estilo de jogo do futebol chinês

''Futebol mais pegado. Mais bola aérea, mais contato. Não tem tanta qualidade de passe como no Brasil e Europa. É um futebol que está evoluindo a cada dia, mais disputado. A primeira divisão vai aumentar o nível, com certeza. É um futebol disputado com qualidade também. Estão vindo muitos jogadores da Europa, de grandes clubes para servir à China''.

Luxemburgo e Canavarro

''A filosofia de trabalho é diferente. O Luxemburgo montou o time, a gente estava tendo uma sequência boa, mas surgiram alguns resultados negativos, que acabaram resultando na queda dele. O Cannavaro chegou e conseguiu também recuperar o brilho dos jogadores chineses, que estavam precisando, e com a sequência do começo a gente conseguiu o objetivo''.

Luís Fabiano fica ou sai

''Realmente, eu não sei como está a situação dele. Vou torcer para ele continuar porque é uma boa peça para nós. No nosso time, é uma peça fundamental lá na frente porque resolve nosso problema do gol''.

Pensa num mercado maior ou retorno ao Brasil

''No momento, estou feliz na China, no meu clube. O presidente e o treinador gostam muito do meu futebol e meu trabalho. No momento, estou muito feliz na China, cumprindo meus objetivos lá, subindo para a primeira divisão, ser campeão. Quero continuar lá, trabalhando, fazendo meu melhor para conseguir títulos no meu time''.

Saudades do Santos

''Sempre né. Saudades sempre tenho, um respeito, um carinho, um amor muito enorme pelo Santos. Sempre estou torcendo pelos companheiros que estão lá''.

Quem será campeão brasileiro

''Sempre eu torço pelo Santos. Sei que a dificuldade em dois jogos é difícil né. Creio que na quinta-feira, possa diminuir os pontos de diferença. Vou torcer para o Santos. Sei que o Palmeiras está bem encaminhado, com um time bom. O Santos está na briga ainda''.

Geuvânio está com 24 anos. O Tianjin subiu para a primeira divisão chinesa e conquistou o título da segunda divisão. Além dele, Luís Fabiano e Jadson são os outros brasileiros da equipe.


Marco A. Cunha: “Nem dará poder de decisão ao SP, junto com os meninos”
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Alexandre Praetzel

O São Paulo pretende contratar mais reforços, depois do anúncio da chegada de Wellington Nem. O plano é buscar jogadores do meio para a frente, aumentando a criação de jogadas e a velocidade do time. O foco em Wellington Nem foi exatamente esse. O blog conversou com o superintendente tricolor, Marco Aurélio Cunha, a respeito do atleta.

''Para mim, é um jogador que decide com dribles e velocidade. São Paulo era um time lento. Com os meninos e ele, teremos o contra-ataque, a velocidade e o poder de decisão. Com mais um meia e um centroavante, ficaremos bem para alavancar os garotos'', afirmou, de Orlando na Flórida, onde observa instalações para a pré-temporada do São Paulo, em janeiro de 2017.

A vinda de Wellington Nem foi definida rapidamente, com o São Paulo surpreendendo a todos, pelos altos custos divulgados, anteriormente. Marco Aurélio revelou como foi a transação. ''Foi cuidadosa, em sigilo entre todos da diretoria, sempre com todas as informações fechadas entre nós. Enviamos um emissário nosso e a realização do negócio foi concretizada. O presidente sendo informado em cada passo e confirmando a negociação, conduzida por lá. Não foi simples. O atleta ajudou bastante porque queria jogar no São Paulo e seus empresários foram muito influentes e profissionais'', ressaltou.

Wellington Nem está com 24 anos. Despontou no Fluminense, onde foi campeão carioca e brasileiro, em 2012. Foi bem no Figueirense, emprestado, em 2011. Transferiu-se para o Shaktar Donestk da Ucrãnia, em 2013. Disputou 51 jogos e marcou 11 gols. Assinou contrato com o São Paulo até dezembro de 2017.


“Corinthians se tornou fonte de renda ilícita para muitos”, diz Tuma Jr.
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Alexandre Praetzel

A situação financeira do Corinthians e o futuro da Arena preocupam muitos sócios, conselheiros e torcedores. Romeu Tuma Jr. é um deles. Tornou-se conselheiro do Corinthians em 1990 e virou vitalício, em 2003. É um dos principais opositores da atual gestão corintiana. O ex-Secretário Nacional de Justiça do Governo Federal do PT, advogado e delegado de polícia, disparou contra a atual gestão, bateu forte nos próprios conselheiros e acredita que existam focos de corrupção no clube. Tudo isso e mais um pouco em entrevista exclusiva ao blog. Não deixe de ler, abaixo.

Impeachment de Roberto de Andrade

''Precisamos esperar as investigações que já solicitei na Polícia e as informações que ele deve dar à respeito dos fatos. Não creio que tenha agido só nos episódios dos contratos. Portanto, é necessária uma ação no campo político, onde se dá o impeachment, que abranja todos os envolvidos. Neste sentido, creio que precisamos conhecer toda a extensão dos atos, beneficiários e os porquês''.

Atual gestão 

''Uma gestão que tem pago pelas promessas , desmandos e compromissos das anteriores nesse ciclo que se intitulou ''Renovação e Transparência'', onde não tem qualquer mudança de métodos abominados no passado, além de muita obscuridade. Fizeram um discurso para se elegerem, o da continuidade, sem se falar em contenções de gastos, até para não expor os problemas que deveriam conhecer. Hoje vivemos essa situação de um clube sem atrativos e um time sem competitividade e sem investimentos, nem reposições. Aliás, têm contas que foram assumidas e estão sendo pagas, quando o atual presidente era o vice de outra administração. Exemplo maior é o caso Pato''.

Situação e gastos do estádio preocupam

''Preocupam e muito. Aliás, lá atrás, eu já advertia que não acreditava num negócio onde uma Empreiteira bancaria uma obra dessa magnitude, sem ter garantias ou alguma vantagem, investindo seu dinheiro na frente. Não existe isso!! Tudo pelos belos olhos de alguém? Alertei que isso um dia iria estourar e que o clube poderia se ver envolvido em mais um escândalo e ficar sem o Estádio ou com uma dívida impagável. Parece que estamos diante disso agora. Aparecem contratos com assinaturas indevidas, fraudadas, outras feitas às vésperas das eleições. Enfim, coisas extremamente nebulosas que devem gerar consequências muito ruins''.

Andrés Sanchez fez bem ou mal ao clube

''Fez um discurso do bem e agiu de forma contrária ao que parece. Ele se aproveitou de uma situação na qual não teve qualquer protagonismo, muito pelo contrário. Quando do impeachment do Dualib, assumiu como se fosse o pai da criança. Soube se utilizar das amizades que tinha no governo e no PT para supostamente beneficiar o clube, sem medir as consequências. O preço disso está aí. Muito do que seu grupo sempre repugnou nos discursos, eles acabaram repetindo na Administração''.

Há corrupção no Corinthians 

''Não tenho dúvida de que o Corinthians se tornou fonte de renda ilícita para muitas pessoas. A própria investigação da Lava-Jato prova isso, além das denúncias de crimes nas categorias de base''.

Futuro difícil pelas dívidas

''Sem dúvida. Há um buraco negro que ninguém consegue mensurar''.

Apoio na próxima eleição em 2018

''Vou avaliar no momento oportuno até porque não se trata só de nomes, mas de modelo de administração e comprometimento com alguns princípios, especialmente a ética e a moralidade''.

Temor da Lava-Jato no clube

''Eu mesmo fiz esse questionamento há muito tempo numa reunião do Conselho, diretamente ao Deputado Andrés e aos demais diretores. Devemos nos preocupar com a Lava-Jato no Corinthians? O Clube será envolvido ainda que moralmente nessa operação? Responderam que não. Eu tinha certeza que sim. Estamos novamente nas páginas policiais. O Corinthians é vítima nessa história. Tem que se livrar dos problemas da Lava-Jato com coragem, especialmente das pessoas e instituições envolvidas, que têm causado danos à imagem do clube e que por ventura romperam cláusulas contratuais. Elas que paguem a conta, não o clube, que é vítima''.

Conselheiros foram omissos na proposta do estádio

''Sempre me posicionei contra essas parcerias nebulosas. Os conselheiros do clube, muitas vezes, agem com paixão e sob influência dos dirigentes que nos acusam de ''oposicionistas'' para desviar e minimizar as críticas e esconderem a realidade. Além do que, raríssimas vezes o Conselho recebe as devidas informações sobre o que de fato vai decidir. Assim também ocorre com o CORI. Isso influencia e facilita para que a Diretoria faça suas vontades sem qualquer transparência e induza alguns conselheiros de boa-fé ao erro, forçando-os a votar com a emoção. Mas ainda assim, o Conselho é uma instância institucional do clube e tem suas responsabilidades estatutárias. O conselheiro precisa entender isso''.

Idéias para o clube, no geral 

''Uma efetiva renovação nas práticas de administração e nos conceitos do que é oposição e situação. O clube encontra-se numa situação que precisa efetivamente de pessoas com muita competência e disposição para torná-lo grande e viável novamente. É um enorme desafio conseguir administrá-lo sem compadrios e sem barganhas políticas com quadros desqualificados. Estamos falando do Corinthians, não de um clube de bocha do interior. O Corinthians tem sido administrado como uma agremiação político-partidária, para uso de pessoas e de grupos. Isso precisa acabar''.

Corinthians está perdendo espaço para os rivais

''Sem dúvida''.

Naming Rights virou utopia

''Não acho que seja utopia, mas hoje quem vai expor sua marca num estádio caindo aos pedaços ou ao menos que ninguém conheça a situação de fato e de direito? Quem vai expor sua marca num estádio à beira de uma operação Lava-Jato, discutindo sua construção? É preciso limpar a área, reestabelecer a credibilidade, a transparência e aí sim, se buscar atrair interessados em se associar com nossa marca, que é uma das maiores e melhores do Mundo''.

Em 2013, Romeu Tuma Jr. escreveu o livro ''Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado'', em que denuncia o que ele considera como aparelhamento do governo pelo PT para cometer crimes, em especial pedidos heterodoxos feitos a ele quando Secretário no Ministério da Justiça e que Lula teria sido informante do governo militar, em 1980.


Luiz Cunha nega veto a Cueva e define Leco como mau presidente
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Alexandre Praetzel

Luiz Cunha, ex-diretor de futebol do São Paulo, concedeu entrevista exclusiva ao blog. O ex-dirigente criticou o presidente Leco, negou que tenha vetado a contratação do peruano Cueva e se mostrou esperançoso para uma mudança de rumo nas gestões futuras do tricolor. Acompanhe abaixo.

Ano do São Paulo

''Referindo-me ao time, defino como um ano para se tirar muitas lições, um ano em que por erros internos, deixamos de alcançar coisas boas que em certos momentos pareceu utopia, mas em outros estava ao nosso alcance, bastava-nos fazer o óbvio''.

São Paulo perdeu espaço para os rivais e deixou de ser referência

''Sim, de há muito, desde o golpe do terceiro mandato que nos rebaixou às piores ações eternizados de gestões dos co-irmãos da capital – quando eles chegaram a visitar a segunda divisão nacional – entregando-nos a um mandato espúrio, indevido, manchador das nossas tradições, por rasgar o Estatuto Social que em cláusula pétrea procurava evitar isto. Foi um ato tão ruim que a partir dali, naufragamos, vivendo apenas de pequenos lampejos''.

Veto à contratação de Cueva

''Não, absolutamente. Expliquei isto nas entrevistas das quais participei logo que deixei a diretoria, cheguei a fazer um paralelo que torceria muito para que o Cueva fosse tão importante para nós, quanto foi Romerito, por exemplo, para o Fluminense, em seu tempo. Voltei a explicar em todas as demais entrevistas que me solicitaram e agradeço a você por poder ratificar no seu Blog, o que se passou:

Assumi a direção de futebol quando o time estava apenas três pontos adiante dos que cairiam no campeonato paulista e, faltando o returno da fase de grupos da Copa Libertadores onde estávamos pessimamente colocados, virtualmente desclassificados para as fases de mata-mata. Vinha de uma gestão muito profícua no futebol de base. Tínhamos uma dívida monstruosa e aparentemente impagável, portanto sem recursos para contratações. Nas reuniões de diretoria era colocado que o objetivo institucional número um seria apertar os cintos e baixar o endividamento. Pensei: dentro de tais parâmetros, vou imitar o GRES Acadêmicos do Salgueiro que em tempos de vacas magras, num de seus enredos dizia: “Tira da cabeça o que no bolso não há”.
Tracei estratégias de relacionamento com o grupo de profissionais do futebol e com os funcionários. Gestão de futebol é basicamente lidar com pessoas, atender seus anseios e expectativas sem se afastar dos objetivos maiores da Instituição. Assegurei-me com o diretor financeiro de que colocaríamos em dia os salários e premiações em atraso e não voltaríamos a deixar de pagar a todos, em dia. Se necessário fosse, dentro das minhas disponibilidades, até colocaria recursos próprios para que isto ocorresse. Chamei os lideres dos jogadores para uma conversa e busquei ouvir deles o porque não rendiam tudo o que podiam. Com isto, tive um diagnóstico e agi, obtendo um sucesso tão grande e breve, quanto inesperado.
Considerando este preâmbulo e estando classificados para a semifinal da Copa Libertadores, o que nos trouxe receitas enormes em bilheterias, cotas da Conmebol e até no marketing, vislumbrando os benefícios de estar na final e até o título, voltei nossos recursos para a permanência do Maicon, coisa que era prioritária, além de renovar o contrato do Paulo Henrique Ganso, jogador reconhecido de rara qualidade e em grande fase. Estas eram ações inclusive, motivadoras dos jogadores em questão e de todo o time. Mas, notei alguns movimentos estranhos a estes objetivos e busquei saber do que se tratava. Estava empenhado com 100% do meu tempo a alcançar o titulo da Libertadores enquanto trabalhava no planejamento de médio e longo prazo. Soube que estavam, o presidente e o superintendente de futebol, armando à minha revelia uma contratação onerosa. Ordenei ao meu imediato que paralisasse tal processo, não que anulasse mas que desse um tempo, até que finalizássemos o planificado, após o que voltaríamos a ver com a diretoria financeira a possibilidade de finalizar aquela contratação.
Ora, a um diretor de futebol não comprometido com as finanças e sobrevida do próprio clube, bastava saber quem era o jogador, se era indicação e pedido do treinador e, sabendo que era bom, como de fato comprova o excelente Christian Cueva (se não houvesse oposição do presidente o que seria sua obrigação), contrata e pronto, mesmo estando o jogador em questão impedido de jogar conosco o primeiro objetivo da ocasião, a Copa Libertadores. Houve quebra de hierarquia, traição e quebra de planejamento financeiro. Isto foi a gota d’água para minha saída. Note: Foi a gota d’água e não o motivo principal''.
Michel Bastos foi um problema
''Para mim e no meu tempo, não. Foi, isto sim, solução. De jogador desmotivado e aberto a propostas para sair, transformou-se depois de uma conversa franca que tivemos, e da gestão próxima do elenco que tive, numa das nossas melhores e mais decisivas armas na campanha da Copa Libertadores''.
Jogadores reclamavam do ambiente político chegando ao vestiário
''Não recebi nenhuma queixa direta nesse sentido. Nem precisava pois era evidente que ambiente politico derramava contratempos no desempenho do time. Pior é que havia gente capaz de, sob uma liderança aberta e parceira, resolver os problemas como aliás, foi feito. Temos gente da melhor qualidade no CT''.
Leco é bom presidente
''Não. Leco é muito boa pessoa. Sério, educado, agradável, pai de família exemplar. Pessoa ideal para se relacionar com amizade. Mas o que fez comigo, traindo minha confiança e dedicação, bem como o desempenho totalmente irregular da equipe sob sua gestão, seus métodos antiquados e centralizadores, faz com que não o defina como um bom presidente para o nosso Clube''.
Modelo ideal para o clube e futebol
''A autonomia de cada setor, o social e o futebol. As receitas oriundas de cada um devem ser dirigidas ao próprio setor gerador. Por que o sócio não torcedor deve sustentar o time, se ele paga mensalidade para custear a sede social que frequenta? Por que o sócio torcedor tem que ter seus pagamentos utilizados na manutenção da sede social, se lhe é proibido frequentar?

Desde o início da internet e das redes sociais como os fóruns de discussão, apregoo que para fidelizar o sócio torcedor, deveríamos dar-lhe poder de voto, não para presidente porque aí ele estaria interferindo na parte administrativa e patrimonial. Mas sim, para a vice presidência de futebol, que comandaria a formação de jogadores e o time profissional, utilizando as receitas oriundas do futebol como: arrecadação dos jogos, patrocínios nos uniformes, cotas de TV e, receitas de cessão de jogadores, entre outras. Por seu lado, o associado elegeria o vice presidente social que nomearia o diretor social e os das diversas áreas e setores da sede, sempre em contato com os sócios para ouvir deles suas aspirações, inclusive de custo da mensalidade, oferecendo em troca tudo o que os sócios puderem custear.
O fato de serem cargos eletivos, os tiraria da ação direta do presidente da diretoria. Eles teriam que prestar contas ao grupo gestor e aos seus eleitores. O presidente teria a precípua atribuição de cuidar do patrimônio, dentre dos limites de suas atribuições, participando também do grupo gestor.
Aguardo com muita ansiedade a redação final do novo estatuto a ser submetida à apreciação e aprovação dos conselheiros e depois, finalmente, dos sócios. Ele deveria ser mais avançado do que parece ser e deveria entrar em vigor no primeiro dia útil de ano que vem, estando sob sua égide a próxima eleição para presidente, em abril próximo''.
Quem vai apoiar na próxima eleição
''Como ainda não há um quadro de candidatos, afirmo que apoiarei alguém comprometido com a modernidade administrativa, com a descentralização do poder e, com a responsabilidade para com o planejamento traçado. Alguém com preparo, preferencialmente com prática e conhecimento de gestão e governança corporativa''.
Rogério Ceni como técnico
''Acho que deve ser técnico. Ele tem declarado desejo de ser treinador (segundo leio) e tem muitas qualidades que o classificam como candidato a um dos melhores. Todavia penso que para ser técnico do SPFC deve galgar alguns degraus pós formação, como: dirigir equipes de base e depois, comprovar qualidade em equipes de menor expressão e exigências tão imediatas quanto são as nossas''.
O São Paulo terá eleição à presidência em abril de 2017. Leco será candidato à reeleição. O novo estatuto será votados nos próximos dias. Luiz Cunha ficou no cargo de diretor de futebol de março a junho deste ano.