Blog do Praetzel

A vez do São Paulo contra o Botafogo. Jogo para se afirmar no Brasileiro
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Alexandre Praetzel

Chegou a vez do São Paulo confirmar a boa fase neste início de Campeonato Brasileiro. É o único invicto e vem de duas vitórias consecutivas, com um salto na classificação. É o quarto colocado com 13 pontos e vai atuar no Morumbi, com o apoio da torcida. O jogo é contra o Botafogo, às 21h, véspera de feriado. Projeção de bom público e tudo conspirando a favor.

Diego Aguirre melhorou o conjunto da equipe e alguns jogadores cresceram individualmente, como Nene e Diego Souza. O uruguaio trabalha forte e evita reclamações sobre ausências de atletas. Prefere valorizar o dia a dia e apoiar quem está à disposição. Sem muita frescura, tratando todo mundo igual e se preparando para os enfrentamentos. Assim, recuperou a confiança do grupo e o São Paulo evoluiu, claramente. Não é um time brilhante, mas parece que todos sabem o que têm que fazer, dentro de campo. Por enquanto, mérito do treinador.

O São Paulo pegará um Botafogo, que fez apenas um ponto em nove disputados, fora do Rio de Janeiro. O tricolor é favorito, sem dúvida. O Botafogo tem um time inferior ao ano passado, apesar de ter sido campeão carioca.

Jogador por jogador, o blog fez sua avaliação, pelo momento.

Sidão  X  Jéferson

Régis  X  Marcinho

Arboleda  X  Yago

Anderson Martins  X  Igor Rabello

Reinaldo  X  Moisés

Jucilei  X  Rodrigo Lindoso

Petros  X  Aguirre

Nene  X  Matheus Fernandes

Marcos Guilherme  X  Léo Valencia

Diego Souza  X  Kieza

Everton  X  Ezequiel

Diego Aguirre  X  Alberto Valentim

9×3 São Paulo. O blog aposta na vitória do São Paulo por 2 a 1.


Tchê Tchê acerta com o Dínamo de Kiev
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Alexandre Praetzel

Tchê Tchê acertou sua ida para o Dínamo de Kiev da Ucrânia. O jogador fechou os últimos detalhes da transferência e vai assinar contrato por cinco temporadas. O Palmeiras irá receber 4,8 milhões de euros(R$ 20,7 milhões) por 100% dos direitos econômicos do atleta. Tchê Tche deve conceder uma entrevista coletiva para se despedir do clube, nos próximos dias.

O blog havia antecipado a possibilidade de negócio, há sete dias.

O meia chegou ao Palmeiras, sem custos de transferência, em 2016. Após ótima participação no vice-campeonato paulista pelo Audax, Tchê Tchê foi contratado.

No Palmeiras, disputou 112 jogos e marcou cinco gols.


Hyoran pede passagem no Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Hyoran caiu nas graças de Roger Machado. O meia apresentou bom futebol, quando recebeu oportunidades do treinador. Nos últimos quatro jogos, Hyoran entrou em todos, com 90 minutos de participação e um bonito gol marcado contra o Sport, no Allianz Parque.

O blog apurou que isso mexeu com a cabeça de Roger e Hyoran tem tudo para ser titular diante do Cruzeiro, nesta quarta-feira, em Belo Horizonte. O garoto está pedindo passagem, na avaliação de muita gente, internamente. Antes, já tinha ido bem nas vitórias sobre Boca Juniors e Atlético-PR, contribuindo bastante, mesmo com apenas 29 minutos jogados nas duas partidas. Diante do Alianza Lima, atuou os 90 minutos e fez um gol, na Libertadores da América.

Em 2017, esteve apenas em seis jogos e marcou um gol. Foi procurado por outros times e quase foi emprestado para a Chapecoense, mas preferiu permanecer no Palmeiras. Agora, o aproveitamento aumentou e Hyoran aproveitou. Sua entrada deve determinar a saída de Lucas Lima. O principal reforço de 2018 ainda não deslanchou. Lucas parece ter dificuldade para manter um ritmo intenso, durante o jogo. Tem atuado mais pelos lados, do que um verdadeiro meia.

Acredito que uma formação interessante seria um meio-campo com Felipe Melo, Bruno Henrique, Hyoran e Guerra(Moisés). Keno e Willian na frente, com a ausência de Borja. Dudu e Lucas Lima poderiam ficar na reserva. Seria uma forma diferente de atuar, variando um pouco o esquema de jogo.

Vamos ver. Mas que Hyoran merece uma sequência, isso é fato. Já está com 25 anos e pode suportar a pressão de ser titular.


São Paulo é a boa novidade das sete rodadas da Série A. Aguirre ganha força
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Alexandre Praetzel

O São Paulo ganhou do América-MG, em Belo Horionte, e chegou ao sétimo jogo sem derrota, na Série A do Brasileiro. São três vitórias e quatro empates, o único invicto no campeonato. Ocupa a quarta colocação com 13 pontos e aproveitamento de 61,9%. Quem imaginaria uma campanha inicial dessas, com a temporada que o tricolor estava fazendo?

Eu, certamente, não. O São Paulo começou o ano com Dorival Jr., mantendo um trabalho realizado em 2017. Fez uma primeira fase do Paulista de forma regular, com altos e baixos, e uma Copa do Brasil sem entusiasmar, diante de times mais fracos. Dorival foi dispensado e chegou Diego Aguirre. O uruguaio assumiu e já encarou um mata-mata contra o São Caetano, no Estadual. Passou e caiu para o Corinthians, nos pênaltis, nas semifinais. Na Copa do Brasil, encarou o Atlético-PR e foi eliminado com uma derrota e um empate. Na Sul-Americana, pegou o Rosário Central-ARG e conseguiu a classificação para a segunda fase, com muito sofrimento.

Aguirre promoveu o rodízio entre os jogadores e priorizou o sistema defensivo. A máxima de ''primeiro não perder, para depois pensar em ganhar''. Num torneio de pontos corridos, pode dar certo, apesar de muitos empates travarem o crescimento na classificação. O tricolor largou com uma vitória em cinco partidas e Aguirre admitiu que precisava ganhar. Foram duas vitórias consecutivas e a equipe deu um salto na pontuação. Aguirre pode não gostar de desempenhos mais técnicos, mas conseguiu criar um suporte para Nene atuar com liberdade e deu confiança a Diego Souza, como centroavante. Os dois cresceram e têm sido importantes nessa retomada. Aguirre qualificou Diego Souza como ''um baita centroavante''.

Contra o América, o meio-campo teve Jucilei, Hudson e Araruna, soltando Nene. O meia foi muito bem e contribuiu com dois gols. Os laterais apoiaram com mais liberdade, também, e o São Paulo atacou bastante pelos lados.

Ainda acho difícil o São Paulo brigar pelo título, mas pode lutar por vaga na Libertadores, como a maioria dos participantes. Tem elenco inferior à alguns adversários, mas o começo é promissor e tira a ameaça de rebaixamento da cabeça de muitos torcedores, preocupados com a irregularidade de 2018, com alguns erros de planejamento da diretoria.

Agora, o tricolor curte o bom momento e Diego Aguirre começa a ganhar a confiança de todos. Os resultados falarão, ali na frente.


Erro de Mantuan fez jus à má atuação do Corinthians. Derrota justa em POA
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Alexandre Praetzel

Osmar Loss conheceu sua segunda derrota em dois jogos no comando técnico do Corinthians. O time perdeu para o Inter por 2 a 1, de virada, justamente. O Corinthians abriu o placar aos quatro minutos do primeiro tempo e recuou, como fez em outras ocasiões. Carille já adotava essa postura e Loss repetiu.

No entanto, há jogos em que a equipe será empurrada para a defesa, e foi isso que aconteceu, em Porto Alegre. O Corinthians deu a bola para o adversário e apenas marcou. É verdade que o Inter não criou muito, mas teve mais posse de bola e acampou no campo corintiano.

No segundo tempo, o panorama não mudou. O Inter continuou em cima e o Corinthians especulava um contra-ataque. Odair Hellmann sacou o lateral-esquerdo Iago e colocou o atacante Nico López. Patrick foi para a lateral e o Inter ganhou espaço pelos lados, ainda com vantagem no meio-campo. Dominou a partida e empatou com o oportunismo de Leandro Damião, sem chances para Walter. O goleiro evitou a virada em chute de Rodrigo Moledo, na sua frente. Antes, Matheus Vital perdeu a única chance de gol criada pelo Corinthians, cabeceando para defesa de Danilo Fernandes. Pouco, muito pouco para o Corinthians. Loss tentou deixar o time mais ofensivo, mas o Inter seguiu dono do jogo.

Nos acréscimos, o erro do garoto Mantuan, com colaboração de Walter. Parece que faltou comunicação. Mantuan foi matar a bola e escorregou, permitindo a conclusão de Rossi, com Walter fora do gol. O menino desabou, mas o goleiro também ajudou. Mantuan recebeu o apoio de todos os companheiros e alguns adversários e precisa levantar a cabeça. O empate estava praticamente definido e seria um ponto ganho para o Corinthians.

Por linhas tortas, a virada do Inter deu justiça ao placar. Resta ao Corinthians reagir e jogar mais. Loss vai seguir a linha de Carille ou vai implantar seu modelo e filosofia? O Corinthians pode atuar de outras maneiras, sem dúvida. Caberá ao treinador.

 


Presidente que trabalhou com Loss no Inter o elogia e prevê sucesso
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Alexandre Praetzel

O Corinthians enfrenta o Inter, neste domingo, no estádio Beira-Rio. Será o segundo jogo de Osmar Loss, no comando técnico da equipe. Loss começou suas atividades como treinador da base, no próprio Inter. Quem trabalhou com ele, foi o ex-presidente Giovani Luigi. Avesso a entrevistas, Luigi concordou em falar com o blog, elogiou Loss, projetou uma boa carreira para ele e ainda comentou sobre o momento de reconstrução do Internacional. Confira a seguir.

O Sr. conhece Osmar Loss dos tempos do Inter e trabalhou com ele. O Sr. acha que ele está pronto para o desafio de comandar o Corinthians?

Ele trabalhou comigo quando eu era vice-presidente e um pedaço de quando eu estava iniciando na presidência. É um jovem, que se preparou muito, dedicado, passou por todas as esferas do futebol, desde os meninos. Isso, sem dúvida, ajuda muito. Trabalhou sempre num clube grande. Daqui do Inter acabou indo para o Corinthians, também passando pela base e conquistando a Copa São Paulo Júnior. Tem feito um grande trabalho. Posso dizer que é de caráter e como pessoa para lidar com o grupo, excepcional. Acredito que nesses anos que se passaram, eu já convivo mais com ele há cinco, seis anos, deve ter se aperfeiçoado mais. Está pronto, na minha avaliação. De longe, vejo que ele tem todas as condições de fazer um grande trabalho no Corinthians.

O Sr. acha que um clube grande do Brasil consegue sustentar um profissional tão jovem no comando?

Isso depende muito de dois fatores fundamentais. Um, que o presidente do clube e o vice de futebol não deixem entrar opiniões de conselheiros, outras pessoas, dentro do vestiário. O vestiário deve ser comandado pelos profissionais que estão ali e pelos cargos políticos normais e o presidente do clube. Também o grupo de jogadores, que tem uma cultura de reagir de formas diferentes. O Loss já vinha trabalhando com o Carille, tem convivido com o grupo, o tempo todo. Tempo suficiente para que a diretoria do Corinthians pudesse fazer uma avaliação do trabalho dele. Portanto, não tenho dúvidas de que a diretoria do Corinthians avaliou todas as questões. Mas eu vejo que ele tem potencial enorme para vencer e trabalhar no Corinthians.

Transportando para o Inter, com a história do Sr., o Odair Hellmann lhe agrada?

Odair também não tem tanta bagagem como o Osmar Loss, se eu fosse fazer uma comparação, mas são desses novos treinadores que estão surgindo. Nada contra os experientes, mas o mercado de treinadores estava exigindo o surgimento de novos nomes. Então, vejo que o Odair, Loss, Carille e outros, são uma safra de treinadores importantes para o futebol brasileiro. O mercado estava muito inflacionado, se repetindo, e vejo que o Odair também tem potencial. Espero que, quem está lá, tenha feito a avaliação correta e veja potencial no Odair. Na época que eu trabalhei com ele, ele era um profissional extremamente dedicado.

Como o Sr. vê a investigação do Ministério Público do RS, sobre a gestão passada do Inter, financeira e administrativamente?

Faz três anos e meio que eu saí. Então, é difícil fazer uma avaliação. Eu não tenho condições de poder dar um depoimento falando sobre questões que saem algumas coisas na imprensa. Mas eu tenho certeza que o clube tem condições muito grande, uma torcida extraordinária, foi campeão do mundo há 12 anos, já ganhou duas Libertadores, Sul-Americana, tantos títulos. Tem um estádio quitado, tinha 100 mil sócios pouco tempo atrás, agora deva ter 80, 70 mil, tem uma torcida exuberante. Tenho certeza que o Internacional, quem sabe já nesse Brasileiro, possa fazer uma grande campanha, pelo menos, chegando na Libertadores.

Na sua opinião, por que o clube caiu tanto e foi rebaixado para a Segunda Divisão?

É difícil fazer essa reflexão do por que caiu para a segunda divisão. Estou há bastante tempo fora. Talvez, qualidade do grupo, falta de união, não sei como estava a preparação física. São variáveis assim que pesam. A questão da presença da diretoria. Várias questões que podem juntas, num determinado momento, levarem o clube a esse ponto. Mas o mais importante, nesse momento, o Inter já subiu para a primeira divisão e quem está lá, tenha consciência da grandeza do clube e faça com que a gente volte, novamente, a produzir jogadores nas categorias de base. Me lembro que em 2001, nem vou falar nos tempos recentes quando surgiram Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis, Pato, Fred, que vai para a Copa do Mundo. Em 2001, o Inter vendeu o volante Fábio Rochembach para o Barcelona e o zagueiro Lúcio para a Europa. Dois jogadores negociados no mesmo ano. O Inter sempre foi um celeiro de ases, um clube que conseguiu produziu jogadores. Sem dúvida nenhuma, clubes da grandeza do Inter precisam produzir atletas, constantemente, para dar retorno esportivo por um, dois anos, e depois trazer retorno financeiro. O Inter possui um déficit financeiro e precisa suprir isso, vendendo ativos, e o único ativo é o direito econômico do jogador.

O Sr. é a favor da reeleição do presidente Marcelo Medeiros?

Eu vejo que o Marcelo pegou o clube numa situação dramática, em vários aspectos. Conseguiu no primeiro ano, fazer o dever de casa, que era subir o Inter para a Série A. Entendo, que nesse momento, se ele for candidato, seria justo ele buscar a reeleição e fazer com que o Inter participe de Libertadores e grandes competições internacionais.

O Sr. sempre o novo Beira-Rio com o projeto que foi aprovado. O Sr. já imaginou se o Inter tivesse reformado o estádio com recursos próprios?

Com recursos próprios, hoje, entendo que os clubes brasileiros não têm condições. Até porque nós tínhamos a Copa do Mundo. Não dava para fazer com recurso próprio, fazendo aos poucos, daqui sete, oito, dez anos, estaria tudo pronto. Nós tínhamos um prazo muito curto. Não vejo fluxo de caixa para poder honrar o clube. No final, o Inter, no meu entender, fez um grande contrato, onde hoje tem domínio total do estádio. O estádio é quitado no seu nome. O Inter deu para a construtora todas as áreas que o Inter não tinha antes. O Inter não tinha edifício-garagem, a construtora explora por 20 anos. Não tinha ''Sky box'', cadeiras vips, vários restaurantes e bares, e isso foi cedido para a construtora por 20 anos. Já se passaram três anos, faltam 17. O Inter ainda tem aquele estacionamento térreo de 2.200 vagas. Isso é receita do clube, mas tem um edifício-garagem que nunca ia fazer e sempre foi uma coisa, independente de Copa do Mundo, que era super necessária. Todo mundo que ia ao estádio, reclamava que isso era importante. Então, o Inter hoje tem um edifício-garagem com três mil vagas que é explorado pela construtora, em contra-partida como ressarcimento para aquilo que ela investiu. Então, vejo que o Inter fez um grande negócio. Não fui só eu, chamei uma comissão de obras e várias pessoas ajudaram. Encontramos um modelo e se formos comparar com outros estádios pelo Brasil, o nosso negócio foi melhor ainda.

Por que o Sr. parou de frequentar o Inter e ir ao estádio? Ficou uma mágoa na sua gestão?

Eu entendo que, principalmente, naquele período que eu estive na presidência(2011/2014), houve muitas brigas políticas, muitas convocações extraordinárias do Conselho, busca incessante para tentar provar que o clube estava mal gerido, mal administrado. Essas coisas assim, fizeram com que eu talvez perdesse o romantismo. Aquilo que eu tinha desde jovem, que era torcer pelo clube, time, quando jogava fora, a gente ficava num radinho escutando. Com esse desgaste que passei, pela construção do estádio, acabou realmente me fazendo perder o romantismo daquela coisa que o torcedor tem. Agora, fico em casa, vendo os meus jogos pela TV, não preciso estar convivendo e cumprimentando certas pessoas que, quando presidente, eu tinha a obrigação pelo status do cargo. Hoje, eu sou um mero torcedor e portanto, eu posso me dar a certos luxos.

O Vitório Píffero seria uma dessas pessoas que o Sr. não gostaria mais de cumprimentar?

Não, não entro no mérito no nome de pessoas. Não é essa situação. Sempre tive um bom convívio com ele e outras pessoas. Aliás, quando eu estava na presidência, ele nem ia nas reuniões do Conselho. Enfim, são coisas que já passaram. O Inter é muito grande. Tomara que faça um grande Brasileiro e, quem sabe, chegue à Libertadores. E que no ano que vem, produza mais jogadores e seja postulante a grandes títulos.

Luigi era o presidente, quando Osmar Loss estava na base do Inter. Presidiu o clube de 2011 a 2014, com quatro títulos gaúchos e uma Recopa Sul-Americana. Enfrentou oposição forte no conselho e foi o antecessor da péssima gestão de Vitório Píffero, investigada pelo Ministério Público e que causou o rebaixamento do time para a Série B do Brasileiro.

 


Palmeiras não engrena e irrita a diretoria. Roger segue em análise
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras não consegue ter uma sequência de boas atuações. Mandou três partidas durante a semana e só foi bem contra o Bahia, na vitória por 3 a 0. Quarta-feira, o pior desempenho do time na temporada, no empate de 1 a 1 com o América-MG. A vaga para as quartas-de-final da Copa do Brasil, amenizou a situação.

Neste sábado, não adiantou ter elenco com opções. O Palmeiras perdeu para o Sport por 3 a 2, e ainda desperdiçou um pênalti com Keno, no último minuto de jogo. O Sport foi muito bem e mereceu a vitória, diante de um Palmeiras que fez 1 a 0 e achou que ganharia a hora que quisesse. Em nenhum momento controlou a partida e chegou a ser dominado na segunda etapa.

A irregularidade palmeirense preocupa, ainda mais com jogadores experientes e acostumados a grandes confrontos. Se o elenco é de bom para muito bom, por que a equipe não sustenta bons resultados? Aí, é hora do treinador também. Sem Willian, poupado pelo desgaste, Roger Machado entrou com Guerra como falso 9. O Palmeiras teve jogo coletivo razoável e chegou ao gol de Keno, com participações de três atletas, pelo menos. Vantagem parcial pelos 15 minutos finais do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Sport foi para cima e o Palmeiras não conseguiu se impor. As substituições de Roger até foram bem pensadas, tecnicamente, mas o time abriu o meio-campo mais uma vez e o Sport aproveitou, virando o placar. Taticamente, a equipe se perdeu. Fez o gol com Hyoran em jogada individual, mas depois levou mais um em bola aérea. Verdade que Dudu perdeu um gol imperdível e Keno errou um pênalti, mas o Palmeiras não merecia mais do que um ponto, e olhe lá.

A derrota e a atuação da equipe deixaram os dirigentes muito irritados. O blog apurou que Roger Machado volta a ficar ameaçado no cargo pelo fato do Palmeiras não engrenar, apesar de estar classificado na Libertadores da América e Copa do Brasil. As duas partidas ruins contra América-MG e Sport, pesam na avaliação da diretoria.


Real Madrid, mais uma vez. O Monstro, o herói, o trapalhão e a tristeza
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Alexandre Praetzel

O Real Madrid ganhou sua 13ª Champions League, após bater o Liverpool por 3 a 1, em Kiev, na Ucrânia. Foi a terceira consecutiva e quarta conquista do torneio, na década. O maior time do mundo, sem dúvida. Mérito para Zinedine Zidane, técnico tricampeão, em manter um elenco recheado de estrelas, sedento por títulos. Zidane assumiu o cargo e já se torna um grande treinador, com três anos e meio de Real Madrid, no seu primeiro clube como técnico. Um monstro. Além de ter sido um craque como jogador, agora repete a trajetória como treinador.

O Real Madrid é mais equipe que o Liverpool. Tanto que Bale é reserva e foi o nome da final, com um golaço e outro com a colaboração do goleiro Karius. Aliás, o jovem guarda-metas alemão enterrou o time inglês. Falhou bisonhamente no gol de Benzema, quando o jogo estava equilibrado, no início do segundo tempo. E frangou com mão de alface, no chute de Bale, fechando a conta. Karius foi uma aposta de Klopp, deixando o belga Mignolet na reserva. Vinha bem, até desabar na decisão. Ele está na pré-lista dos convocados da Seleção alemã para a Copa do Mundo.

Um aparte para Bale. Baita jogador. Conviveu com algumas lesões e perdeu espaço entre os titulares. Mas joga em qualquer time do mundo. Pena que, talvez, nunca dispute uma Copa do Mundo, pela dificuldade do País de Gales conseguir uma vaga.

A tristeza e o lamento ficam por conta de Salah. O egípcio saiu machucado, depois de um ''tranco'' de Sérgio Ramos, arrastando o atacante para a grama. Resultado: Salah saiu chorando, com deslocamento no ombro. Pode ficar fora da Copa, apesar do otimismo da Confederação Egípcia. Triste para ele, Egito e o futebol. Fez temporada irrepreensível e não merecia isso. Uma pena.

Para fechar, os parabéns a um time que sabe do seu tamanho e grandeza, sempre brigando por todos os títulos. Navas; Carvajal(também dúvida para a Copa), Varane, Sérgio Ramos e Marcelo; Casemiro, Modric, Kross; Isco(Bale), Benzema e Cristiano Ronaldo.

Marcelo já é maior que Roberto Carlos. Casemiro chegou, tomou conta da posição e virou peça importantíssima para dar suporte aos dois meias diferenciados. Chegam com moral giagantesca para a Seleção Brasileira.

Roberto Firmino é bom jogador, mas se apagou com a saída de Salah. Sua convocação foi justa. Vamos ver no Mundial.

 


Claudinei Oliveira: “Entrar ligado e evitar um gol do Palmeiras, no início”
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Alexandre Praetzel

O Sport tentará atrapalhar o Palmeiras, neste sábado, no Allianz Parque. O time de Recife trocou o treinador, após a segunda rodada, e melhorou seu desempenho, depois da chegada do técnico Claudinei Oliveira. O Sport é 12º colocado com oito pontos em 18 disputados. O blog entrevistou o treinador, a respeito da projeção para a campanha da equipe, a busca por reforços e a mudança na forma de trabalho com o elenco. Acompanhem.

Sport está pronto para uma boa campanha no Brasileiro ou as dificuldades são grandes?

A dificuldade no Brasileiro sempre é grande. Não só para o Sport, como para todas as equipes. A gente está pronto para entregar uma equipe bem organizada, fazer bons jogos e brigar por todos os resultados e pontos que a gente vai disputar. A gente sabe que o Brasileiro é bem complicado, mas eu acho que com o empenho que os jogadores estão demonstrando, a gente consegue fazer um bom trabalho e terminar bem o campeonato.

Como segurar o Palmeiras no Allianz Parque?

A receita é entrar bem concentrado, evitar tomar um gol no início da partida. Não tem hora boa para sofrer gols, mas se o Palmeiras faz um gol no início, se tranquiliza e tem muita qualidade para trocar passes e o jogo fica mais difícil.  Para a gente conseguir, é entrar bem ligado e evitar esse gol no início do jogo, a gente consegue, encaixando nossa equipe, fazer um grande jogo.

Como conseguiste melhorar o Sport, depois da saída complicada do Nelsinho Baptista?

Em termos de performance do dia a dia, não tenho muito o que falar, porque não estava aqui. O que realmente aconteceu, foram os resultados, com duas vitórias nos dois primeiros jogos, uma derrota para o Cruzeiro e um empate com o Corinthians, apesar do Corinthians não estar com sua equipe completa, a gente pressionou, mas não conseguiu vencer o jogo. Então, acho que da minha parte, procurei colocar questão que eu entendo como organização de equipe. Não quer dizer que o que eu estou falando está certo e o Nelsinho estava errado. Muito pelo contrário, até pela experiência do Nelsinho. Mas a gente botou nossa cara, o que a gente acha que é interessante. Os jogadores compraram a ideia e têm procurado fazer dentro de campo. Então, na realidade, não é melhorar o que vinha sendo feito. É fazer um bom trabalho em cima daquilo que a gente acredita. É isso que estamos procurando fazer.

Ainda espera por reforços e o time só luta para não cair?

A gente está atento ao mercado, mas a gente sabe da dificuldade em contratar. Está difícil, até porque o Sport está se encaixando num novo patamar financeiro. Já não tem jogadores tão midiáticos. A gente está procurando investir numa equipe dentro da realidade financeira que pede o futebol atual, dentro do orçamento. Mas, a gente reforçar um pouco mais o elenco, dentro de uma oportunidade de negócio, sem desqualificar quem está aqui, mas trazer alguns jogadores com características diferentes daqueles que a gente tem. Jogadores que te dêem um leque diferente de opções, para não trazer mais do mesmo, jogadores com a mesma característica. Esperamos qualificar o elenco e trazer algumas peças, até a parada para a Copa. O objetivo mínimo do Sport é a permanência na Série A. Mas a gente não pode brigar só por isso. Eu acho que o Sport tem que brigar por uma vaga na Sul-Americana, pelo menos. É isso que a gente vai buscar.

O Sport deve entrar em campo com Magrão; Cláudio Winck, Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo, Fellipe Bastos, Neto Moura, Gabriel e Marlone; Rafael Marques.


Loss pode se desvincular de Carille. Paciência e respaldo em seis jogos
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Alexandre Praetzel

Osmar Loss estreou no comando técnico do Corinthians. Derrota para o Millonarios da Colômbia, na Arena corintiana. Ainda assim, classificado em primeiro lugar no grupo, com dez pontos. A campanha foi apenas regular, com três vitórias(um 7×2 no Deportivo Lara), um empate e duas derrotas para Independiente e Millonarios, as duas em Itaquera. Aproveitamento de 55,6%. Dava para ter feito mais. Ontem, o Corinthians não jogou mal. Criou inúmeras chances e parou no goleiro Fariñez, além de um gol mal anulado.

Loss manteve a formação de Carille. Algo aceitável para alguém que assumiu o time, com um dia para treinar. Nessas horas, o importante é não querer mudar tudo de uma hora para outra. Agora, Loss precisa se desvincular de Carille. O modelo do antecessor foi vitorioso e continuaria, provavelmente. Ontem, o Corinthians seguiu com sua transição rápida e foi bem na armação. Na recomposição defensiva, a equipe pareceu mais lenta e cedeu espaços para os contra-ataques colombianos, principalmente, nas costas dos dois laterais.

No pós-jogo, Loss admitiu que seguiu a linha de Carille, porque também tinha liberdade de opinar, na comissão técnica. Claro que, se os resultados não aparecerem nos próximos seis jogos, até a parada para a Copa do Mundo, Loss será comparado ao antecessor, como alguém que não conseguiu dar seguimento ao trabalho. Por isso, o respaldo diário da diretoria, será fundamental.

Loss tem o desafio de deixar o Corinthians na ponta de cima da classificação do Brasileiro e, acredito, pode também adotar um estilo próprio de jogo. Tem condições para isso. A conferir.