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Arquivo : Diego Aguirre

Hudson valoriza trabalho de Aguirre, pelo crescimento do São Paulo
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Alexandre Praetzel

O São Paulo vive um momento muito bom, está jogando bem, e chegou à vice-liderança do Campeonato Brasileiro, com méritos. Desde a chegada do técnico Diego Aguirre, o time cresceu em todos os setores e começou a incomodar os adversários. O uruguaio tem aproveitado o elenco da melhor forma possível e deu uma cara nova à equipe. Antes de começar a Série A, muita gente não imaginava que o São Paulo pudesse estar na segunda colocação. O blog conversou com Hudson. O volante vê méritos em Aguirre, mudança de atitude do grupo e luta pelo título, como realidade. Confira.

Você está vivendo sua melhor fase no São Paulo? O clássico exemplifica isso?

Eu acho que o time está crescendo, num momento importante, contra adversários diretos. Contra o Flamengo e Corinthians, foi assim. A gente está crescendo rodada a rodada, em momentos importantes. Isso dá uma confiança a mais para nós seguirmos nossa caminhada. A caminhada é longa para caramba e a gente sabe disso.

Houve mudança de atitude em relação ao início do ano?

A gente tem que dar um pouco de mérito para o Aguirre porque ele…acho que não era nem culpa do Dorival, mas quando chega uma peça nova, as coisas começam a acontecer de uma maneira melhor. Ele é um cara que está incentivando muito a gente, que está passando muita confiança e a gente está conseguindo levar isso para dentro de campo. As vitórias estão vindo, os resultados estão vindo. Clássico a gente sempre tinha muita dificuldade, já estamos mudando a história. Então, a gente espera fazer rodada a rodada, jogo a jogo com calma e construir o São Paulo grande, como sempre foi.

Após 14 jogos, a vice-liderança é uma surpresa para vocês?

Não. Surpresa não é porque é um grupo de qualidade. Se a gente for olhar peça por peça, são jogadores de qualidade. Mas pela fase que o São Paulo vivia, as vezes até é uma surpresa. Mas para a gente não é não, que a gente está trabalhando muito forte e está trabalhando para estar numa posição, até melhor.

A luta pelo título é uma realidade?

A gente tem que brigar pelo título sempre. Eu acho que o São Paulo não pode nunca entrar numa competição, se não for para brigar pelo título. A gente está buscando isso, jogo a jogo.

Como é atuar como um primeiro volante, mudando um pouco a função?

Me sinto tranquilo. Eu faço as duas funções muito bem. Me sinto bem para fazer as duas funções, tanto de primeiro como de segundo volante. O Jucilei é mais primeiro. Então, ele não tem tanta chegada na frente. Com o Liziero, eu já revezo um pouco mais. Eu tenho que ficar um pouco mais para ele poder sair. Mas são dois jogadores de excelente qualidade. O São Paulo só ganha, tendo jogadores como eles.

 

 


Anderson Martins vê São Paulo no caminho certo, com valorização do elenco
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Alexandre Praetzel

O São Paulo comemora o bom momento e a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, após a vitória de 3 a 1 sobre o Corinthians. Para muitos, o time reagiu e mudou a postura e atitude, com a chegada de Diego Aguirre. O técnico modificou a forma de jogar, rodou o elenco e deu confiança aos jogadores. O sistema defensivo evoluiu e o tricolor parou de ser batido facilmente. O blog conversou com Anderson Martins, autor do primeiro gol do clássico. O zagueiro acha importante a valorização de todos e acredita que o São Paulo está no caminho certo para lutar por conquistas. Acompanhem.

O quanto o elenco está sendo importante para esse crescimento do São Paulo?

A gente sabe que, para ganhar títulos, brigar, a gente precisa de todos e todo mundo têm que estar preparado. No clássico, quem entrou, foi muito bem. Por isso, acho que o grupo está no caminho certo. A gente tem feito as coisas que têm que ser feitas nos jogos e esperamos manter esse nível de concentração, entrega, e com certeza, a gente vai trilhar um bom caminho até o final do campeonato.

O time soube manter a tranquilidade e foi mais calmo para chegar à vitória?

A gente foi com a proposta de jogar futebol. Tem feito isso nos últimos jogos. Fomos felizes nas finalizações. A equipe conseguiu fazer um grande jogo, se portar muito bem taticamente. A gente fica feliz para manter o trabalho durante a semana, manter a concentração porque quinta-feira temos o Grêmio.

Como você está vendo o rodízio de zagueiros e qual o efeito disso, em campo?

O professor Aguirre sempre fala para todos estarem preparados. A gente sabe que vai precisar de todo mundo, em todo o campeonato. Isso é bom, porque o mantém o nível, dá minutos de jogos para todos. Mais uma vez, foi provada a força do grupo. Saíram algumas peças, quem entrou foi muito bem. Liziero, Jean, o próprio Edimar, que fez um grande jogo. A gente fica feliz. Procurar manter esse trabalho que a gente tem feito e estamos no caminho certo.

O São Paulo mudou a atitude com a mudança de treinador?

As vezes, acontecem várias coisas no futebol…As vezes, futebol é muita confiança. A gente começou a vencer, as coisas começaram a acontecer. Isso dá moral, a torcida tem nos apoiado, acreditado no time. Graças a Deus, a gente está vivendo um bom momento. Procurar trabalhar tranquilo e manter a entrega. Estamos no caminho certo.

Anderson Martins foi contratado no início do ano e assinou contrato por três anos. Já disputou 13 partidas.


Números dão razão ao jogo “feio” do SP. Aguirre está certo, no momento
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Alexandre Praetzel

O São Paulo quebrou o tabu de 13 jogos sem vitória, desde a inauguração da nova Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, em 1999. O tricolor fez 1 a 0, gol de Nene, cobrando pênalti.

O jogo esteve longe de ser bom, mas mostrou um São Paulo competitivo novamente, desde o início do Brasileiro. A receita de Diego Aguirre é curta e grossa: joga-se por uma bola e fecha a defesa. Muitos podem não gostar desta forma de atuar, só que os números estão ao lado do uruguaio. Claro que, quando enfrenta um adversário superior como o Palmeiras, as coisas podem dar errado. Algo normal numa competição tão disputada.

O São Paulo chegou a 20 pontos em 33 disputados e é o segundo colocado, três atrás do líder Flamengo. Quem apostaria nisso, antes do campeonato começar? Quase ninguém. O próprio Raí admite que o São Paulo está construindo algo positivo.

Agora, o São Paulo pega o Vitória, terça-feira. Se vencer, certamente vai para o recesso da Copa do Mundo, entre os quatro primeiros colocados. Um alento para quem viu o grande clube apenas comemorar permanência na Série A, nas duas últimas temporadas.


Trellez, Cotia e o futebol do São Paulo
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Alexandre Praetzel

Estive no Morumbi e acompanhei o empate de 0 a 0 entre São Paulo e Inter. Tecnicamente, um jogo fraco. Os dois times criaram poucas oportunidades de gols e o resultado acabou sendo o mais correto, pela ineficiência ofensiva.

Aguirre entrou com Trellez atuando pelo lado e Diego Souza, centralizado. Nada contra Trellez, mas se como centroavante, ele já tem dificuldades, imagine fora da sua posição.

O São Paulo pagou R$ 6 milhões por 60% dos direitos econômicos do colombiano, já com 28 anos. Será que em Cotia, não há um jogador da base que possa ser melhor do que Trellez? Uma contratação bastante discutível. Isso breca a ascensão de um jovem e já vimos esse filme, outras vezes.

Por incrível que pareça, Marcos Guilherme fez falta, apesar de Paulinho ser uma boa alternativa. O certo é que o São Paulo tem um elenco razoável, tanto que sem Nene e Hudson, o desempenho caiu. O rodízio de Aguirre não firma a garotada e acho que isso pode ser revisto.

Depois de um bom início, dois jogos bastaram para o São Paulo voltar ao debate, com duas atuações fracas. Ainda assim, tem 17 pontos em 30 disputados.


São Paulo com muita moral para o Choque-Rei. Mudou o quadro em oito jogos
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Alexandre Praetzel

O São Paulo confirmou a boa fase e fez 3 a 2 no Botafogo, alcançando a liderança do Brasileiro com 16 pontos, após oito rodadas. O tricolor pode ser ultrapassado pelo Flamengo, nesta quinta-feira, caso o time carioca vença o Bahia, no Maracanã. Mas isso deve ser o de menos, no momento. O São Paulo mudou a postura dentro de campo e a equipe compete bastante, durante todo o tempo.

É verdade que saiu perdendo para o Botafogo, num bonito chute de Leo Valencia contra Sidão. Em jogos anteriores, sair atrás no placar virava um parto para o São Paulo reagir. Parecia que o tricolor não tinha forças para reverter resultados negativos. Agora, isso mudou. O São Paulo foi para cima, empatou num pênalti bem marcado, virou com Diego Souza e fez o terceiro numa paulada de Everton, batendo em diagonal na meta de Jefferson. Aliás, Everton encaixou muito bem e os outros jogadores também melhoraram seus desempenhos. Ele não precisava ser substituído para a entrada de Valdívia. Assim que Everton saiu, o Botafogo descontou, numa infeliz coincidência.

O maior mérito de Diego Aguirre é o ajuste coletivo e a liberdade para os melhores atletas, tecnicamente. O São Paulo não precisa ser brilhante. Precisa ser competitivo, e isso está sobrando, de acordo com a filosofia do treinador.

O São Paulo chega com moral para o clássico diante do Palmeiras, sábado, no Allianz Parque. Nunca pontuou na casa do rival. Vai para o confronto com segurança e auto-estima elevada, tudo que faltou em outros Choques-Reis. É a hora do São Paulo, sem dúvida.


A vez do São Paulo contra o Botafogo. Jogo para se afirmar no Brasileiro
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Alexandre Praetzel

Chegou a vez do São Paulo confirmar a boa fase neste início de Campeonato Brasileiro. É o único invicto e vem de duas vitórias consecutivas, com um salto na classificação. É o quarto colocado com 13 pontos e vai atuar no Morumbi, com o apoio da torcida. O jogo é contra o Botafogo, às 21h, véspera de feriado. Projeção de bom público e tudo conspirando a favor.

Diego Aguirre melhorou o conjunto da equipe e alguns jogadores cresceram individualmente, como Nene e Diego Souza. O uruguaio trabalha forte e evita reclamações sobre ausências de atletas. Prefere valorizar o dia a dia e apoiar quem está à disposição. Sem muita frescura, tratando todo mundo igual e se preparando para os enfrentamentos. Assim, recuperou a confiança do grupo e o São Paulo evoluiu, claramente. Não é um time brilhante, mas parece que todos sabem o que têm que fazer, dentro de campo. Por enquanto, mérito do treinador.

O São Paulo pegará um Botafogo, que fez apenas um ponto em nove disputados, fora do Rio de Janeiro. O tricolor é favorito, sem dúvida. O Botafogo tem um time inferior ao ano passado, apesar de ter sido campeão carioca.

Jogador por jogador, o blog fez sua avaliação, pelo momento.

Sidão  X  Jéferson

Régis  X  Marcinho

Arboleda  X  Yago

Anderson Martins  X  Igor Rabello

Reinaldo  X  Moisés

Jucilei  X  Rodrigo Lindoso

Petros  X  Aguirre

Nene  X  Matheus Fernandes

Marcos Guilherme  X  Léo Valencia

Diego Souza  X  Kieza

Everton  X  Ezequiel

Diego Aguirre  X  Alberto Valentim

9×3 São Paulo. O blog aposta na vitória do São Paulo por 2 a 1.


São Paulo é a boa novidade das sete rodadas da Série A. Aguirre ganha força
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Alexandre Praetzel

O São Paulo ganhou do América-MG, em Belo Horionte, e chegou ao sétimo jogo sem derrota, na Série A do Brasileiro. São três vitórias e quatro empates, o único invicto no campeonato. Ocupa a quarta colocação com 13 pontos e aproveitamento de 61,9%. Quem imaginaria uma campanha inicial dessas, com a temporada que o tricolor estava fazendo?

Eu, certamente, não. O São Paulo começou o ano com Dorival Jr., mantendo um trabalho realizado em 2017. Fez uma primeira fase do Paulista de forma regular, com altos e baixos, e uma Copa do Brasil sem entusiasmar, diante de times mais fracos. Dorival foi dispensado e chegou Diego Aguirre. O uruguaio assumiu e já encarou um mata-mata contra o São Caetano, no Estadual. Passou e caiu para o Corinthians, nos pênaltis, nas semifinais. Na Copa do Brasil, encarou o Atlético-PR e foi eliminado com uma derrota e um empate. Na Sul-Americana, pegou o Rosário Central-ARG e conseguiu a classificação para a segunda fase, com muito sofrimento.

Aguirre promoveu o rodízio entre os jogadores e priorizou o sistema defensivo. A máxima de “primeiro não perder, para depois pensar em ganhar”. Num torneio de pontos corridos, pode dar certo, apesar de muitos empates travarem o crescimento na classificação. O tricolor largou com uma vitória em cinco partidas e Aguirre admitiu que precisava ganhar. Foram duas vitórias consecutivas e a equipe deu um salto na pontuação. Aguirre pode não gostar de desempenhos mais técnicos, mas conseguiu criar um suporte para Nene atuar com liberdade e deu confiança a Diego Souza, como centroavante. Os dois cresceram e têm sido importantes nessa retomada. Aguirre qualificou Diego Souza como “um baita centroavante”.

Contra o América, o meio-campo teve Jucilei, Hudson e Araruna, soltando Nene. O meia foi muito bem e contribuiu com dois gols. Os laterais apoiaram com mais liberdade, também, e o São Paulo atacou bastante pelos lados.

Ainda acho difícil o São Paulo brigar pelo título, mas pode lutar por vaga na Libertadores, como a maioria dos participantes. Tem elenco inferior à alguns adversários, mas o começo é promissor e tira a ameaça de rebaixamento da cabeça de muitos torcedores, preocupados com a irregularidade de 2018, com alguns erros de planejamento da diretoria.

Agora, o tricolor curte o bom momento e Diego Aguirre começa a ganhar a confiança de todos. Os resultados falarão, ali na frente.


São Paulo bem e com vitória justa. Santos não consegue jogar
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Alexandre Praetzel

O São Paulo merece aplausos e cumprimentos pela vitória sobre o Santos por 1 a 0. O tricolor foi melhor em grande parte do jogo, apesar da tentativa de reação santista, no segundo tempo. Na primeira etapa, só o São Paulo jogou, pressionando o Santos, criando boas oportunidades e acertando a trave de Vanderlei, em chute de Nene. Parece que a semana de treinos surtiu efeito e deixou o São Paulo mais encorpado e com postura tática definida. Foram 30 minutos iniciais com intensidade e velocidade.

O Santos manteve seu posicionamento defensivo e buscando sempre uma bola de contra-ataque, com Jair Ventura repetindo o que fazia no Botafogo. Agora, o treinador insiste numa forma que não funciona no Santos. Sua equipe leva desvantagem no meio-campo, quase em todos os confrontos. Vive de individualidades e erros dos adversários. Quando o outro time vai bem, a derrota é quase certa.

Na volta do intervalo, o São Paulo manteve a busca pelo gol e o Santos melhorou um pouco. O clássico ficou aberto, com boas chegadas ao ataque. Everton cruzou e Diego Souza venceu a defesa e Vanderlei, para cabecear e abrir o placar. Justiça pelo que o São Paulo fez, sempre atuando no ataque.

Depois, o Santos se soltou e foi para cima, mas não teve capacidade para empatar, mesmo que tenha ficado com um jogador a mais, após a expulsão de Anderson Martins. O tricolor segurou a vantagem e conseguiu a segunda vitória no Brasileiro, ainda invicto no campeonato, com mais quatro empates.

É justo reconhecer que Diego Aguirre aproveitou os dias livres da semana. O São Paulo respondeu bem ao tamanho do clássico e deu um salto na tabela de classificação. Ótima vitória tricolor.

Para o Santos, fica o debate diário sobre a falta de criatividade do time. Jair Ventura não consegue fazer o Santos jogar bem. As críticas são corretas.


São Paulo já desvalorizou Diego Souza. Jogador também precisa se ajudar
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Alexandre Praetzel

O São Paulo gastou R$ 10 milhões para contratar Diego Souza, considerando o jogador um grande reforço para 2018. Ele recebeu a camisa 9 e chegou ao Morumbi com status de convocável para a Copa do Mundo, após atuar pelo Sport, com gols importantes e chamados do técnico Tite. Quatro meses depois, Diego Souza já é negociável. Perdeu espaço entre os titulares e viu o técnico Diego Aguirre dizer, após o empate contra o Ceará: “Conto com Diego Souza, mas ele tem ofertas. Será decidido dentro do clube. Ele é importante, mas depende da postura dele também”.

Aguirre foi apresentado no dia 12 de março. Quarenta e um dias depois, o treinador já não conta com Diego Souza. Já o deixou fora de uma partida por opção. Num curto prazo, Aguirre concluiu que Diego não serve. Ou quando negociava, já o avisaram que Diego Souza estava mal? Mas o que fazer para recuperar o investimento? A contratação foi uma convicção de Raí e cia, em dezembro. O blog lista a má administração do assunto e os erros cometidos, abaixo.

– Dorival Jr. não pediu a contratação de Diego Souza. Foi um nome contratado pelo clube. O treinador queria escalá-lo como meia, vindo detrás;

– Diego Souza foi trazido como centroavante, porque se vendeu a ideia de que ele poderia ir para a Copa do Mundo, como jogador de área. Chegou fora de forma;

– Aguirre já decretou que Diego Souza perdeu espaço no grupo. Assim, o São Paulo dificilmente vai recuperar o dinheiro investido na sua contratação;

– Diego Souza não se ajuda. Há quem diga que não interage com os companheiros, não treina com tanta disposição e mostra-se desanimado.

Agora, emprestá-lo para qualquer clube e ainda pagar boa parte do salário, mostrará que a diretoria do São Paulo está brincando com a gestão. O Vasco tentou, o São Paulo pediu o garoto Evander na troca. O Vasco não quis, num primeiro momento.

Neste instante, o papel do treinador não deveria ser a tentativa de recuperar o jogador, tecnicamente? O São Paulo era mais forte nas suas direções, recentemente. Parece que até isso perdeu, com decisões como essa.

Num futebol, onde os clubes brasileiros sofrem com a falta de dinheiro, diariamente, gastar R$ 10 milhões num jogador de 33 anos e desvalorizá-lo rapidamente, é valorizar a incompetência. De todos os lados.


São Paulo caiu para um adversário melhor. Faltou qualidade para decidir
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Alexandre Praetzel

O São Paulo não conseguiu vencer o Atlético-PR e caiu mais uma vez na quarta fase da Copa do Brasil, repetindo 2017, quando foi eliminado pelo Cruzeiro. O tricolor até abriu 2 a 0, resultado que lhe servia, mas não conseguiu segurar a vantagem e sofreu o empate. No primeiro confronto, o Atlético havia vencido por 2 a 1.

Diego Aguirre escalou um time mais físico e fez um bom primeiro tempo, consistente e com criações de jogadas. Valdívia fez um bonito gol e Nene ampliou, após chute desviado na defesa. Parecia que o São Paulo iria se classificar, mantendo uma postura equilibrada em campo. Mas tudo mudou aos 38 minutos, num pênalti cometido por Liziero, depois da bola bater no seu braço direito. O Furacão diminuiu e voltou para o jogo.

No segundo tempo, a partida continuou franca, com as duas equipes partindo para o ataque. Aí, o padrão de Fernando Diniz funcionou, quando o Atlético-PR fez ótima trama pela esquerda e Matheus Rossetto bateu sozinho na cara de Sidão. O time paranaense buscou o placar que lhe servia, mas não administrou vantagem. Manteve o toque de bola e sempre contra-atacou com perigo. O São Paulo foi para cima e exigiu duas defesas difíceis do goleiro Santos. Faltou melhor pontaria, calma e qualidade técnica para fazer o terceiro gol e seguir para os pênaltis.

Não dá para tirar o mérito do Atlético. Nunca deixou de jogar e foi buscar a vaga. Time por time, o Atlético-PR não é tão superior, mas na forma de jogar, parece melhor. O São Paulo perde dinheiro e contabiliza mais uma eliminação no ano. Golpe duro para um início de trabalho de Aguirre e a chegada de Everton.

De 2013 a 2018, foram 19 eliminações em torneios de mata-mata. A sequência impressiona, num clube que é gigante e ganhou muito até 2008. O problema é se acostumar a perder e começar a viver do passado. A pressão só aumenta.