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Arquivo : Salah

Se camisa pesa, lá vem o Uruguai. Suárez X Salah é grande duelo
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Alexandre Praetzel

O Uruguai estreia contra o Egito, nesta sexta-feira. E quando as seleções estiverem perfiladas para o protocolo inicial, será impossível para qualquer amante do futebol não associar a camisa celeste com muita tradição e história. O uniforme com essa camisa, calção e meias pretas, tem um bicampeonato mundial longínquo, é verdade, mas que recuperou o respeito e revelou bons jogadores, nos últimos anos. Tem um bom goleiro, uma dupla de zaga competente e uma dupla de ataque que dispensa comentários. Não vive mais só do “Maracanazo” de 1950. Essa geração foi semifinalista em 2010, passou às oitavas em 2014, e pode surpreender, em 2018.

A cada quatro anos, o Uruguai sofre para se classificar, mas nunca desiste. Em 2010 e 2014, chegou pela repescagem sul-americana. Tem um país com apenas três milhões de habitantes, e está  sempre incomodando os adversários. Por isso, o espírito uruguaio atrai tantos torcedores de outros países, inclusive o Brasil. Eu sou um que vou torcer também pelo Uruguai.

O jogo promete ser equilibrado porque o Egito conta com um nome diferente. Salah foi monstro do Liverpool, na temporada européia, e poderia ter sido campeão do continente, se não tivesse se machucado numa entrada de Sérgio Ramos, na final da Champions League. Sua escalação está coberta de mistério, mas a tendência é que jogue, pela importância da partida. Afinal, o Egito não disputa uma Copa do Mundo, desde 1990, quando caiu na primeira fase. Imaginem Suárez X Salah, num grande duelo? E acho que tem tudo para acontecer, com Suárez contando com a inestimável ajuda de Cavani.

Em novembro de 2017, encontrei Lugano numa entrevista e brinquei com ele, antes do sorteio dos grupos, que o Uruguai teria duas seleções pequenas como adversárias. Ele disse que o  sofrimento é maior quando o Uruguai surge como favorito, nesse tipo de confronto. Por isso, Lugano prefere o Uruguai quietinho, sem chamar a atenção e fazendo grandes jogos contra todos. Em 2014, perdeu para a Costa Rica, mas passou por Inglaterra e Itália, na fase de grupos.

Agora, parece ser a melhor equipe para ficar com a primeira posição. Tomara que confirme. O blog aposta em vitória por 2 a 1.


Real Madrid, mais uma vez. O Monstro, o herói, o trapalhão e a tristeza
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Alexandre Praetzel

O Real Madrid ganhou sua 13ª Champions League, após bater o Liverpool por 3 a 1, em Kiev, na Ucrânia. Foi a terceira consecutiva e quarta conquista do torneio, na década. O maior time do mundo, sem dúvida. Mérito para Zinedine Zidane, técnico tricampeão, em manter um elenco recheado de estrelas, sedento por títulos. Zidane assumiu o cargo e já se torna um grande treinador, com três anos e meio de Real Madrid, no seu primeiro clube como técnico. Um monstro. Além de ter sido um craque como jogador, agora repete a trajetória como treinador.

O Real Madrid é mais equipe que o Liverpool. Tanto que Bale é reserva e foi o nome da final, com um golaço e outro com a colaboração do goleiro Karius. Aliás, o jovem guarda-metas alemão enterrou o time inglês. Falhou bisonhamente no gol de Benzema, quando o jogo estava equilibrado, no início do segundo tempo. E frangou com mão de alface, no chute de Bale, fechando a conta. Karius foi uma aposta de Klopp, deixando o belga Mignolet na reserva. Vinha bem, até desabar na decisão. Ele está na pré-lista dos convocados da Seleção alemã para a Copa do Mundo.

Um aparte para Bale. Baita jogador. Conviveu com algumas lesões e perdeu espaço entre os titulares. Mas joga em qualquer time do mundo. Pena que, talvez, nunca dispute uma Copa do Mundo, pela dificuldade do País de Gales conseguir uma vaga.

A tristeza e o lamento ficam por conta de Salah. O egípcio saiu machucado, depois de um “tranco” de Sérgio Ramos, arrastando o atacante para a grama. Resultado: Salah saiu chorando, com deslocamento no ombro. Pode ficar fora da Copa, apesar do otimismo da Confederação Egípcia. Triste para ele, Egito e o futebol. Fez temporada irrepreensível e não merecia isso. Uma pena.

Para fechar, os parabéns a um time que sabe do seu tamanho e grandeza, sempre brigando por todos os títulos. Navas; Carvajal(também dúvida para a Copa), Varane, Sérgio Ramos e Marcelo; Casemiro, Modric, Kross; Isco(Bale), Benzema e Cristiano Ronaldo.

Marcelo já é maior que Roberto Carlos. Casemiro chegou, tomou conta da posição e virou peça importantíssima para dar suporte aos dois meias diferenciados. Chegam com moral giagantesca para a Seleção Brasileira.

Roberto Firmino é bom jogador, mas se apagou com a saída de Salah. Sua convocação foi justa. Vamos ver no Mundial.

 


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