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Torcida quer, mas Muricy nega convite do São Paulo para retornar ao clube
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Alexandre Praetzel

Torcedores do São Paulo estão debatendo nas redes sociais, uma possível volta de Muricy Ramalho ao clube. O blog conversou com o ex-treinador, a respeito do assunto, e esclarece a situação do momento.

“Tenho contrato com o Sportv, até o final da Copa do Mundo. Não fui procurado por ninguém. Muita gente me pergunta, mas não existe nada, nada. Tenho muitos amigos no São Paulo, mas até estou evitando em visitá-los para não ficarem falando. Já me chamaram para um café, mas não vou agora. Você sabe como é o futebol. Parece que a gente está forçando alguma coisa. Um dia, talvez, possa acontecer, mas hoje tenho contrato e estou trabalhando”, afirmou.

Muricy também revelou que falou com Dorival Jr., seu amigo pessoal. “Falo bastante com o Dorival. Marcamos de tomar um café, mas vamos esperar um pouco”, ressaltou.

Há quem diga nos bastidores são-paulinos, que Muricy seria muito importante, por ter muita história e experiência no clube. Em 2013, o presidente Juvenal Juvêncio dispensou Paulo Autuori e reconduziu Muricy ao cargo, na segunda rodada do segundo turno do Brasileiro. Na ocasião, o São Paulo estava na zona de rebaixamento.

Agora, o time é 19º colocado com 23 pontos. O próximo jogo será contra a Ponte Preta, dia 09, no Morumbi. O mesmo adversário que Muricy enfrentou, quatro anos atrás.


Dracena comemora desarme salvador no clássico e mantém fé no Brasileiro
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Alexandre Praetzel

Edu Dracena foi aplaudido pela torcida e reverenciado por muitos palmeirenses, após a vitória de 4 a 2 sobre o São Paulo, no Allianz Parque. O zagueiro desarmou Marcos Guilherme num ataque de três contra dois do São Paulo. O lance salvou o Palmeiras e originou o ataque do terceiro gol do Verdão. Em entrevista ao blog, Dracena mostrou toda sua felicidade pela importância da defesa e pelo resultado que dá um novo ânimo ao time e elenco. Acompanhem.

Você tirou a bola do jogo do São Paulo, no lance com o Marcos Guilherme, salvando o Palmeiras, quando estava 2 a 2?

Eu fico muito feliz, principalmente, para nós, ali da defesa. Quando a gente tira uma bola, ou em cima da linha, ou da maneira como foi, para nós é como se fosse um gol. E mais feliz ainda, porque logo em seguida a gente faz o gol. Acho que isso tira um peso muito grande. Fiquei muito feliz. Sempre que eu entro em campo, procuro ajudar meus companheiros da melhor forma possível, ou tirando essas bolas, ou orientando, e fiquei muito feliz com esse desarme e mais feliz ainda com a vitória do Palmeiras.

Vocês pensam nos oito pontos perdidos recentemente no Brasileiro? Poderiam estar com 44 pontos.

Muito. Também teve um jogo contra o Atlético-MG no Allianz, quando perdemos um pênalti e poderíamos ter ganhado. Então são pontos, que como a gente fala sempre antes de começar o campeonato, que não podemos perder pontos dentro de casa e isso faz uma diferença muito grande lá na frente e está fazendo agora para o Palmeiras. Mas eu acho que às vezes as derrotas acontecem para você crescer e analisar o que você está fazendo de errado. Acho que nada acontece por acaso, nada por acontecer e sim, de uma forma que tem para acontecer e você aprender. Acho que o Palmeiras vem aprendendo. Tomara que a gente consiga dar alegrias para o torcedor da melhor maneira possível, como a gente deu contra o São Paulo. Aniversário do clube, 103 anos. Sair com uma derrota ia ser muito dolorido para nós. Agora, uma bela vitória como foi, o palmeirense deve estar muito feliz.

Houve o discurso interno de que não dava mais para lutar pelo Brasileiro, em algum momento?

Não. Em nenhum momento aconteceu. Até porque a meta que a gente traçou, quando a gente saiu da Libertadores, é tentar ser campeão do segundo turno do Brasileiro. Acho que tentar ser campeão do segundo turno para ver onde a gente pode chegar. Se você vai chegar para brigar pelo título no final, ok. Se não, você está ali entre os primeiros para tentar uma vaga na Libertadores. Então, acho que o Campeonato Brasileiro te mostra que, quanto mais você acreditar até o final, de repente, pode até alcançar. É isso que a gente está procurando fazer, com os pés no chão. Não é porque ganhou o clássico, que vai brigar pelo título. Não, calma. Foi uma bela vitória, temos que comemorar sim, mas pensar jogo a jogo, para no final, ver onde podemos chegar.

Em nove pontos no segundo turno, o Corinthians somou três. E aí?

Então, o futebol é isso aí. Não tem muita lógica. O primeiro pega o último e perde, só aqui no Brasil que isso acontece. Então não pode deixar de acreditar em nenhum momento. Procurar fazer sempre o seu melhor e com essa camisa, é uma responsabilidade muito grande, um clube centenário, fazer sempre o seu melhor.

O Palmeiras é o quarto colocado com 36 pontos, 14 atrás do Corinthians. O time volta a campo, dia 9 de setembro, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte.

 


Torcidas são melhores que os times de Palmeiras e São Paulo
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e São Paulo fazem mais um Choque-Rei, neste domingo, no Allianz Parque. Um momento de dúvidas para os dois times. O Palmeiras foi eliminado de três torneios e tem mais baixos que altos, no Brasileiro, apesar da quarta colocação. O Verdão teve uma ou duas boas atuações na temporada, longe das expectativas iniciais.

O São Paulo namora a zona de rebaixamento, desde o começo da competição. Rogério Ceni surgiu como inovador, mas sofreu com a falta de resultados e desconfiança da diretoria, culminando com sua demissão. Dorival Jr. fez nove partidas com três vitórias, três empates e três derrotas. O tricolor está longe de empolgar e se livrar com facilidade da queda para a Série B. Sinal de alerta ligado, há muito tempo.

Os 22 jogadores que estarão em campo, devem um bom jogo para seus torcedores. Os palmeirenses compraram mais de 30 mil ingressos e estarão em massa, novamente. Apesar dos inúmeros erros de planejamento da diretoria, os “avantis” são responsáveis por boa parte da receita do clube, durante o ano.

Os são-paulinos têm lotado o Morumbi, mesmo que o São Paulo não inspire nenhuma confiança, atualmente. Os 18 mil que foram ao último treino, antes do clássico, demonstram a força das arquibancadas. Os atletas ficaram impressionados, mas precisam dar uma resposta, até o final da Série A.

Palmeiras e São Paulo sempre foi um confronto de muita rivalidade. O Palmeiras não vence o São Paulo há 15 anos, no Morumbi. O São Paulo ainda não somou pontos no Allianz, em quatro jogos. Os times estão distantes das grandes tradições, mas as torcidas estão compensando qualquer limitação técnica e de elenco.

Neste domingo, como espectador do clássico, cumprimento os torcedores. Eles são bem melhores que as duas equipes, a perder de vista. Tomara que os 22 tenham entendido o clamor das galeras. Que seja um grande jogo.


São Paulo faz consulta por goleiro campeão da Libertadores
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Alexandre Praetzel

O São Paulo está pesquisando o mercado sul-americano para tentar contratar um novo goleiro. Com Dênis de saída, Renan Ribeiro num impasse para renovar contrato e Sidão, longe de ser uma unanimidade, a diretoria deve trazer um reforço para a posição, em 2018.

O representante do argentino Franco Armani, titular do Nacional de Medellín, campeão da Libertadores da América, em 2016, confirmou o contato são-paulino, em entrevista à Rádio Guemes, de Buenos Aires. O blog teve acesso ao conteúdo, através do colega argentino Luís Fregossi.

“Sim, estamos conversando. Não há nada oficial, mas se comunicaram com meu sócio e comigo. Consultaram números, valores, e estamos analisando se pode haver a operação ou não. Estamos nesse processo e vamos ver se os valores são acessíveis ou não, para todos”, afirmou o empresário de Armani, Martin Araoz.

A cláusula de rescisão do contrato de Armani é de U$ 4 milhões, mas Araoz acredita numa redução.

“Já viajamos à Colômbia com Franco e falamos com os dirigentes e chegamos a um acordo que se houver uma proposta interessante para o clube e para Franco, se vai estudar e considerar tudo o que quiserem Franco e o Nacional. Assim, não há problemas, se chegar o real interesse do São Paulo, pode sair por um valor menor, obviamente”, ressaltou.

Araoz acredita que a chance de Franco Armani atuar pelo São Paulo, é vista com muita satisfação pelo jogador.

“Sim, São Paulo é uma equipe grande mundial e um clube interessante. Porém, não há nada firme ainda e não atrapalhamos nossos jogadores, até que tenhamos uma carta de intenções oficial. Ele está jogando normalmente. Há um ano, quando Bauza estava no São Paulo, havíamos falado algo. Obviamente, nos agrada, mas é algo entre os clubes. Nós sempre opinamos e falamos com o jogador. Vamos ver, se será interessante para Nacional e se houver o interesse do São Paulo, acho que não haverá problemas”, concluiu.

Franco Armani fará 31 anos, em outubro. Foi revelado pelo Ferro Carril Oeste da Argentina. Chegou ao Nacional, em 2010. De 2012 a 2017, disputou 171 partidas pela equipe colombiana. Conquistou a Libertadores da América e a Recopa Sul-Americana e cinco títulos nacionais.


São Paulo mostrou pouco com mais uma semana de treinos
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Alexandre Praetzel

O São Paulo teve duas semanas cheias para trabalhar e evoluir, mas acho que mostrou muito pouco, apesar de ter somado quatro pontos, nos últimos seis disputados. Foi inferior ao misto frio do Cruzeiro e não teve uma boa atuação contra o Avaí. Está com 23 pontos, na 16ª colocação. Com esse futebol, vai sofrer até o fim.

Na Ressacada, em determinados momentos do jogo, foi inferior, principalmente, no segundo tempo. A equipe parece estar sem confiança e alguns bons jogadores, tornam-se apenas razoáveis nos momentos de pressão. Os dois laterais, Buffarini e Edimar, erram muito mais que a maioria. Arboleda virou perigo nas duas áreas. Cueva esqueceu o futebol em 2016.

O debate sobre o goleiro voltou à tona. Sidão retornou sem ritmo e apresentando insegurança. Entregou a bola para Júnior Dutra matar a partida, mas o atacante avaiano errou, para sorte tricolor. Renan Ribeiro não vinha mal e poderia ter sido mantido. Foi uma escolha pessoal de Dorival Jr.

A realidade é que Hernanes carrega o São Paulo nas costas. Marca, tenta armar as jogadas e tem qualidade na bola parada. Foi o grande reforço do meio do ano e virou a esperança da torcida. O problema é a falta de parceria. Pratto precisa retomar a fama de goleador e os companheiros precisam ajudar. O Avaí tem equipe e elenco piores, mas se mostrou mais organizado.

Dorival Jr. terá mais cinco dias livres de preparação para enfrentar o Palmeiras. Outro jogo, rivalidade total e os adversários loucos para empurrarem o São Paulo à zona de rebaixamento. O São Paulo pode jogar mais, ainda que esteja sendo remontado no meio do campeonato. A ver.


Jucilei quer ficar no SP, mas acha muito difícil ser emprestado novamente
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Alexandre Praetzel

Jucilei voltará ao time titular do São Paulo, neste domingo, contra o Avaí, depois de ter ficado na reserva diante do Cruzeiro, na última rodada, no Morumbi. O volante tem contrato de empréstimo com o tricolor até o dia 31 de dezembro e não sabe se irá permanecer no clube.

“Já houve a primeira conversa com o Nick(Nick Arcuri, empresário de Jucilei). Todos sabem disso que o Nick se reuniu com a diretoria, mas não tem nada decidido. A nossa intenção é ficar no São Paulo, mas isso não depende só de mim, do Nick ou do São Paulo. Depende também do Shandong Luneng(China), o quanto que eles vão pedir, o valor que eles vão estipular. A respeito de um novo empréstimo, acho muito difícil, pelo fato de terem me emprestado um ano e eu não renovei lá e eu só tenho mais um ano e meio de contrato. Se eles emprestarem mais um ano, só faltarão seis meses. Então, eu acho muito difícil. No mínimo, eles irão querer recuperar um pouco do dinheiro que eles investiram na época que me compraram. Então, eu acho que essa questão de mais um ano de empréstimo aqui, acho muito difícil”, ressaltou Jucilei ao blog.

Jucilei chegou ao São Paulo, em janeiro. Já disputou 34 jogos e marcou um gol. No Shandong Luneng-CHI, fez 54 partidas, com três gols, de 2015 a 2016.

O clube chinês pagou 8,5 milhões de euros por Jucilei, na negociação com o Al Jazira dos Emirados Árabes. Jucilei está com 29 anos.


Maicosuel diz que já está recuperado: “acho que mereço receber esse mês”
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Alexandre Praetzel

Maicosuel foi contratado como grande reforço do Atlético-MG, mas ainda não conseguiu jogar pelo São Paulo. No dia 7 de junho, estreou como titular contra o Vitória, na quinta rodada do Brasileiro, mas se machucou. Mais de dois meses depois, o meia voltou a ficar à disposição da comissão técnica, na partida diante do Cruzeiro. Durante a recuperação, Maicosuel propôs não receber salários, até retornar aos treinamentos.

Maicosuel falou ao blog sobre esta questão, dividida com a diretoria, e a realidade difícil do tricolor, na Série A:

Como foi o caso de ficar sem receber salário, enquanto ficaste machucado?

No primeiro mês, sim. Eu conversei com os dirigentes e falei que no mês que eu ficasse parado, só na fisioterapia, eu não precisaria receber. Foi o que aconteceu. Acho que, não só uma iniciativa minha, mas meu pai me ensinou assim, também. São coisas que são de cada um e eu optei em fazer isso. Acho que não muda nada, apenas uma situação que aconteceu e eu acho que é válida, cada um tem seu modo de pensar. Esse é o meu jeito de ser. Então, o primeiro mês eu não recebi. A gente vai conversar agora para ver o que pode ser feito, mas agora vai tranquilizar e normalizar tudo.

O que os dirigentes falaram sobre essa situação?

Eles não aceitaram meio de prontidão. Eles não gostaram muito, falaram que não iam fazer, mas é uma coisa que eu impus, que foi minha mesmo. Cheguei e falei que não ia receber, se eles dessem o salário para mim, talvez eu doasse para os funcionários do clube. Era uma coisa que eu não queria mesmo, mas, enfim, agora eu estou trabalhando forte, firme e acho que eu mereço receber esse mês.

Você foi contratado como grande reforço. As questões físicas e clínicas te prejudicaram?

Sim. Se não fossem as lesões, estaria jogando. Mas, futebol é assim, faz parte da carreira do atleta, ter lesões. A gente está tentando recuperar o mais rápido possível para ajudar o São Paulo.

É a hora dos jogadores mais experientes neste momento difícil?

Não, eu acho que é a hora de todos. Se a gente perder, não são só os experientes que sairão prejudicados. Então, acho também que a molecada tem uma boa parcela de responsabilidade. É o que está acontecendo aqui. Todo mundo dividindo.

O São Paulo tem tempo para treinar, mas a gente não vê evolução. A pressão atrapalha o desenvolvimento do time?

Ah, eu acho que é uma situação um pouco complicada. Acho que, quando a gente começa a errar… Neste jogo com o Cruzeiro, a gente teve três erros e acabamos sofrendo um pênalti e dois gols. Quando a gente erra, os outros times estão aproveitando bastante e a gente não está tendo tanta chance e oportunidade na frente. Acho que o time está de parabéns pela luta. Quando não dá para tocar a bola ou criar tantas oportunidades, tem que ser do jeito que foi, na garra, luta, todo mundo se doando, entregando. Acho que, quando estamos numa situação como essa, tem que ser assim mesmo.

Estar na parte debaixo da classificação atrapalha demais o dia a dia ou com o elenco que o São Paulo tem, é possível sair numa boa?

Os dois. Eu acho que atrapalha também. Ninguém quer ficar nessa situação, ainda mais pela grandeza do clube. Quando a gente de um clube como o São Paulo, que tem uma grandeza enorme no mundo, é meio complicado ver a gente nessa posição na tabela. Mas não só o São Paulo é grande, os jogadores também são. Vários jogadores que ganharam coisas, então a sabe que incomoda bastante. Jogadores vencedores. Então a gente tem que procurar sair dessa situação o mais rápido possível.

A tendência é você jogar contra o Avaí?

Não sei. Estou treinando bem, me dedicando para isso, voltar bem e ajudar. Agora, tem que ver com o Dorival.

O São Paulo enfrenta o Avaí, domingo, em Florianópolis. O tricolor é o 16º colocado com 22 pontos, com um jogo a mais que a Chapecoense, 17ª colocada, também com 22 pontos.


Hudson acha que SP não cai e não sabe se voltará para o tricolor
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Alexandre Praetzel

Hudson foi titular e até capitão do São Paulo, em 2016. Teve boas atuações na campanha da Libertadores da América e se firmou na equipe. No entanto, em 2017, foi trocado pelo atacante Neílton, com o Cruzeiro, até o final da temporada. Para muitos tricolores, Hudson ainda teria espaço no atual elenco são-paulino, mas seu retorno ao clube, não está confirmado pelo próprio jogador, mesmo que ainda tenha vínculo com o São Paulo. O blog conversou com Hudson sobre o momento difícil do São Paulo no Brasileiro e a causa da sua saída, no início do ano. Confira a seguir.

A situação atual do São Paulo te surpreende?

Surpreende, porque tem jogadores de qualidade. Mas, quando você entra numa fase no futebol, onde as coisas começam a não dar certo por “n” fatores, que ninguém é cego de saber que acontece, o time tem dificuldade. Mas claro que fica minha torcida para o São Paulo sair dessa situação.

Você foi trocado pelo Neílton, que já saiu do São Paulo. Foi um equívoco?

Ah, aí eu deixo para vocês esse julgamento, esse critério. Eu sou jogador, eu fiz parte da negociação. Conversei com o Rogério na época, ele conversou comigo que queria um cara rápido na beirada. Então, eu aceitei a transferência. Enfim, acho que são coisas do futebol. Se eu vou voltar ou não um dia, acho que a Deus pertence. Espero que todo mundo fique feliz.

São Paulo não cai, na tua opinião?

Acho que não. Tem time para não cair.

O Cruzeiro ganha a Copa do Brasil?

Com certeza. Espero que sim. Vamos fazer o possível para que sim.

Você volta para o São Paulo?

Não sei. Ainda, não sei.

No São Paulo, Hudson chegou em 2014, contratado do Botafogo-SP. Disputou 121 jogos e marcou três gols. Pelo Cruzeiro, são 27 partidas e dois gols marcados.


Renan Ribeiro admite situação incômoda do SP e silencia sobre renovação
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Alexandre Praetzel

O São Paulo tem um confronto direto na luta contra o rebaixamento na Série A do Brasileiro, neste domingo. Enfrenta o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador. O tricolor tem 19 pontos na 17ª colocação contra 20 pontos do Bahia, uma posição acima na classificação. O blog entrevistou o goleiro Renan Ribeiro sobre o momento delicado do São Paulo e o apoio do torcedor, para ajudar o time sair da situação incômoda na tabela. Confira a seguir.

A luta contra o rebaixamento vai até o fim do Brasileiro? Dá para resumir desta maneira?

Claro. Desistir nunca. A gente sabe que não vem passando um bom momento. Viemos de um grande jogo no Rio de Janeiro e acabamos não fazendo um bom jogo contra o Coritiba. Mas, na situação que o São Paulo se encontra, o árbitro ainda marca um pênalti daqueles..No meu ponto de vista, nem dentro da área foi e se houve contato, não foi suficiente para marcar nenhuma falta, nenhuma penalidade. Uma vergonha, né. Mas, a gente tem que trabalhar, unir nossa equipe, unir as forças e o torcedor vir com a gente porque só desta maneira que a gente vai conseguir sair desta situação.

Você concorda que o segundo turno sempre é mais difícil que o primeiro, no Brasileiro?

No meu ponto de vista, eu não consigo pensar nessa situação. Eu consigo pensar jogo a jogo, independentemente se já vai virar o turno, a gente tem que saber que terá um grande jogo contra o Bahia, onde a gente pode fazer um bom resultado e pensar um jogo de cada vez, para a gente não ficar pensando lá na frente. Eu acho que a gente tem que fazer de cada jogo, uma decisão, porque só dessa forma que a gente vai conseguir sair dessa situação.

O torcedor compareceu em mais de 50 mil, nos últimos dois jogos, no Morumbi. Isso pode fazer a diferença?

O torcedor são-paulino está de parabéns por conseguir colocar esse número dentro do Morumbi. Sabemos que quando o Morumbi está lotado, eles fazem total diferença, como fizeram para a gente. Agora, cabe a nós como jogadores, procurar fazer o melhor de cada um para sair dessa.

Como está tua renovação de contrato com o São Paulo?

Cara, acho que isso aí, é melhor não falar.

A diretoria ofereceu um novo contrato de cinco anos para Renan Ribeiro e não pretende aumentar valores. O goleiro recusou, num primeiro contato, e não quis se pronunciar a respeito do assunto, apesar da insistência do blog.


Hernanes mostrou que é diferente da maioria
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Alexandre Praetzel

Me incluo entre os que não esperavam outra coisa, se não a derrota do São Paulo para o Botafogo, quando o time carioca fez 3 a 1, neste sábado, no Engenhão. Parecia que a partida estava liquidada. Mas o tricolor relembrou os bons momentos de glória e virou para 4 a 3, em menos de dez minutos, quase ao final da partida. Dorival Jr. teve muita estrela ao colocar Marcos Guilherme no lugar de Petros, com o estreante anotando dois gols e fechando a conta para a equipe.

Agora, gostaria de destacar Hernanes. Debati no “+90” do Esporte Interativo, que Hernanes seria o grande diferencial do São Paulo para o restante da temporada. Identificado com o clube e sempre com discurso positivo, o meia retornou da China em baixa, após um período ausente dos jogos e treinamentos com o time B, no país asiático. Mas nunca desaprendeu a lidar com a bola. Sete anos fora do Brasil, deixaram Hernanes mais tático e com passagens por Lazio, Inter de Milão e Juventus, grandes italianos com forte trabalho defensivo, mas sem abdicar de jogar.

Na sua reestréia pelo São Paulo, Hernanes não desistiu do jogo e inflamou os companheiros a buscar uma vitória improvável. Para quem não atuava desde abril, Hernanes apenas provou o que eu esperava. Um jogador diferente da maioria, com capacidade para defender e atacar. E ainda marcou um gol bem ao seu estilo, uma virada de perna esquerda, no canto oposto, surpreendendo o goleiro Gatito Fernandez.

A situação do São Paulo ainda inspira cuidados com a zona de rebaixamento, mas a presença de Hernanes, com a ajuda dos outros reforços, tem tudo para mudar o quadro negativo. Talvez, para apenas permanecer na Série A, mas já projetando algo melhor para 2018. Será Hernanes e mais dez.