Grêmio na final da Libertadores. Tricolor fez o certo, atacando no Equador
Alexandre Praetzel
Conforme previsto neste espaço, o Grêmio confirmou o favoritismo e fez 3 a 0 no Barcelona-EQU, na primeira partida pelas semifinais da Libertadores da América. O time brasileiro foi muito melhor porque é mais time que os equatorianos. Renato Portaluppi não colocou todo mundo lá atrás, esperando ser atacado, como fizeram Palmeiras e Santos, erroneamente.
É verdade que o Barcelona facilitou o trabalho, falhando nos dois primeiros gols, mas o Grêmio teve competência e qualidade para aproveitar as duas oportunidades. Luan foi cirúrgico nos dois gols marcados e Edilson bateu uma falta do lado contrário da barreira mal armada pelo goleiro Banguera.
Ainda é preciso ressaltar, e muito, a defesa espetacular de Marcelo Grohe em chute à queima-roupa do atacante Ariel, dentro da pequena área. Foi um reflexo e uma percepção absurda do goleiro, na maior defesa do ano no futebol mundial. Ali, o Barcelona poderia diminuir o placar para 2 a 1. Grohe fez o milagre e, em seguida, o tricolor chegou ao terceiro gol, praticamente, liquidando a fatura.
Agora, é pensar no River Plate ou Lanús. Tudo bem que tem o segundo jogo, em Porto Alegre, mas nem os próprios equatorianos imaginam uma virada histórica. O problema deles é o Grêmio. E o Grêmio não irá entregar a vaga, dentro da sua casa e com 50 mil gremistas. Por isso, Grêmio na final.
Ah, e como joga Luan!! Sem ele, o Grêmio beira o time comum. Com sua presença, parece que os companheiros também crescem bastante de produção. Luan sobra entre os quatro semifinalistas e pode ser o fator de desequilíbrio do Grêmio para conquistar sua terceira Libertadores da América.