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Um Grenal longe dos grandes clássicos. Inter foi um time pequeno
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Alexandre Praetzel

O Grenal 416 terminou em 0 a 0 porque o Grêmio não conseguiu furar o bloqueio o Inter. O jogo comprovou a superioridade técnica gremista com 75% de posse de bola contra um adversário que atuou os 94 minutos na defesa. André perdeu uma chance e Danilo Fernandes foi exigido apenas uma vez. O Grêmio ainda teve dois pênaltis que não foram marcados pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio. Um cometido por Fabiano em cima de Cortez e o outro de Patrick em Luan. Só o Grêmio jogou, mas tecnicamente, o Grenal deixou a desejar.

O Inter adotou a estratégia de não perder. Funcionou e somou um pontinho sobre seu maior rival. Agora, a mediocridade colorada chamou a atenção. O Inter atuou como time pequeno, de acordo com a mentalidade do seu treinador, e Renato teve razão ao cornetar. O Inter é muito grande para jogar assim, sempre buscando o empate e ficando satisfeito com isso. Em cinco jogos, marcou apenas duas vezes, na única vitória sobre o Bahia por 2 a 0, com dois gols de Nico López, que nem foi aproveitado no clássico. Num campeonato de pontos corridos, empatar muito deixa a equipe patinando na classificação. O objetivo inicial e, talvez o único, é permanecer na Série A. O que vier depois, é lucro.

Já o Grêmio vai brigar em cima, como esperado. Claro que deixou de ganhar quatro pontos em casa e isso pode fazer falta lá na frente, mas ainda tem time e elenco para reagir e buscar a pontuação, longe de Porto Alegre. O Grêmio é candidato ao título. Ao Inter, resta lutar para ficar na primeira divisão.


Grêmio nunca foi tão favorito contra o Inter. Nos times e postura
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Alexandre Praetzel

Neste sábado, haverá o Grenal 416, válido pelo Campeonato Brasileiro. Acompanharei de longe, como fiz nos clássicos anteriores, desde julho de 2007, quando me transferi para São Paulo. De 1995 a julho de 2007, trabalhei em todos os Grenais e nunca vi uma diferença tão grande como agora.

O time do Grêmio é muito melhor e deverá vencer mais uma vez. Na grande maioria dos jogos, o melhor saiu vencedor. Também já vi equipes inferiores engrossarem bastante e até ganharem, mas isso é bem reduzido.

Neste momento, o Grêmio é superior em tudo. Elenco, time, comissão técnica, diretoria, planejamento e postura. Há uma ideia de futebol, busca por vitórias e olhar para o presente e futuro. Quem joga no Grêmio, tem que saber o tamanho do Grêmio. Romildo Bolzan Jr. incutiu isso em todos no clube e os resultados apareceram.

Do outro lado, existe um “coitadismo”, desculpas para tudo e o tal papo de reconstrução. O Inter gasta milhões em folha salarial e não tem um time. Encheram o vestiário de jogadores mais ou menos, que sentem a pressão e não reagem às adversidades, além de permitir que D’Alessandro seja uma espécie de “técnico”, dentro de campo. Só se fala no passado e na Série B. Tudo é problema e o discurso é derrotista. O Inter já entra de cabeça baixa. A última tolice é o pedido dos jogadores para não serem provocados pelos adversários. Como se isso não existisse em grandes confrontos. Falta personalidade, claramente.

Óbvio que o futebol é um esporte que apresenta surpresas diárias, mas dificilmente, o Grêmio deixará escapar outra vitória. Qualquer outro placar, será zebra. O blog aposta em 2 a 0 Grêmio, sem sustos.


Rodriguinho admite bom jogo do Palmeiras, mas vê decisão do Paulista aberta
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Alexandre Praetzel

O Corinthians terá a semana livre para treinar e descansar, preparando-se para a decisão do Paulista, domingo, no Allianz Parque. O time se desgastou bastante contra São Paulo e Palmeiras e precisará correr mais para manter a chance de conquistar o bicampeonato Paulista. O blog entrevistou Rodriguinho, muito marcado no primeiro confronto. O meia corintiano admitiu a estratégia correta do adversário, mas ressaltou que o Corinthians tem condições de devolver o resultado, fora de casa. Confira o bate-papo.

Palmeiras conseguiu te marcar bem? Dá para definir desta maneira?

Eu acho que não só eu, mas como nosso time. Eles tiveram uma proposta bem definida de marcar bastante, conseguiram. Estão de parabéns pelo jogo que fizeram. Conseguiram achar o gol ali e depois se defenderam muito. E dificultaram muito nossa vida.

Com Romero e Pedrinho abertos, o esquema não te deixou muito sozinho na armação?

Não, eu acho que eles povoaram bem o meio. Por isso, que estava complicado mesmo de construir alguma coisa pelo meio. Então, a gente tinha que explorar os lados. Como eu falei, tem que dar méritos para a equipe deles, que conseguiu marcar bem. Mas, ainda está em aberto. Por enquanto, quando houver esperança, e é um jogo que se a gente fizer um gol, é outra história completamente diferente.

Na confusão entre os jogadores, você ficou distante e ainda conversou com o Roger. Você lembra o que ele disse?

Ele só falou para eu segurar meus companheiros e eu fiquei de longe porque estava muito concentrado no jogo, não queria me envolver em nenhuma confusão para não correr o risco de ser expulso e prejudicar minha equipe.

Ter uma semana livre, é uma vantagem ou um exagero dizer isso?

Mais ou menos, né. Bom que a gente vai poder se recuperar porque teve um jogo muito desgastante contra o São Paulo, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Esse jogo agora, a gente teve pouco tempo de descanso, mas conseguimos correr bem ainda, a gente se doou bastante. Agora, é focar nesta semana, porque ainda está aberto, nós estamos confiantes, vamos trabalhar muito para que a gente possa correr bastante e conseguir nosso resultado.

Rodriguinho é o melhor meia do Paulista. Nesta temporada, fez 15 jogos e marcou três gols. O Corinthians precisa vencer por um gol para levar a decisão para os pênaltis. Se conseguir um placar por dois ou mais gols, será bicampeão. O empate é do Palmeiras.

 

 


Mattos pede foco em semana cheia e afasta euforia na decisão do Paulista
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras terá uma semana cheia e importante. Pega o Alianza Lima, terça-feira, na segunda partida da fase de grupos da Libertadores da América, no Allianz Parque. Depois, no próximo domingo, terá a decisão do Paulista contra o Corinthians, com a vantagem do empate, após vencer o primeiro jogo por 1 a 0, no estádio rival. Roger Machado, jogadores e dirigentes pedem foco nas duas competições, mas sabem que não será fácil, com a chance de levantar um troféu no final de semana. O blog entrevistou Alexandre Mattos, diretor-executivo de futebol. O dirigente falou sobre o clássico, pediu apoio da torcida e evitou clima de já ganhou. Confira.

Palmeiras soube enfrentar o Corinthians, depois de quatro derrotas consecutivas?

Vamos voltar um pouquinho. Em 2016, eram quatro vitórias e um empate. Ninguém fala, né, naquele momento(risos). É um clássico muito igual. Dos últimos dez, Palmeiras tem cinco vitórias, um empate e quatro derrotas. Então, nós estamos no lucro ainda. Um jogo muito igual, muito difícil jogar lá, como é muito difícil jogar na nossa Arena, também, para qualquer adversário. Mas, sabemos que a gente tem muita coisa ainda, a semifinal contra o Santos foi um exemplo, mas o foco agora é terça-feira, para a gente conseguir um bom resultado contra o Alianza, que é muito importante um jogo em casa.

O árbitro foi bem, na minha visão. E para vocês?

Não. A gente sabe que é um jogo muito difícil. Na minha avaliação, Gabriel poderia ter levado cartão antes. Pelo critério dele, nos cartões e nas faltas, Gabriel poderia ter levado no primeiro tempo, pela quantidade e o estilo de falta que ele deu. Mas, aí a gente vai ficar reclamando aqui, ali, a gente sabe que também é difícil. Tem 40 mil gritando. Independente de qualquer coisa, ele não teve interferência. Um lance ou outro, talvez, uma falta ou outra, mas isso aí passou, vamos seguir. Importante é que o próximo árbitro não comprometa absolutamente nada. O lance da expulsão que eu acho, não sei quem deu a determinação, mas na minha visão, revi algumas vezes na TV. Acho que o Felipe foi se defender, colocou a mão para se defender. Talvez, não era para ele ser expulso, mas eu não estava no calor para ver.

Palmeiras está pronto para ser campeão paulista?

Está pronto para fazer um bom jogo. Aí sim, depois, a gente vai ver o que vai acontecer. Um bom jogo como se preparou muito para o jogo de lá. Tem que ter espírito, vontade de vencer, isso tudo que não falta, mas em alguns momentos, a gente oscilou, mas agora está encontrando um caminho interessante. Sabemos das muitas dificuldades que virão, a começar por terça-feira, e já vamos convocar nosso torcedor. Terça-feira, vamos precisar muito da nossa torcida, focada na Libertadores também. Um desgaste físico, muito forte, e vamos precisar do nosso torcedor para ser o nosso pulmão na terça-feira.

O que dizer do Borja, decidindo nos momentos importantes?

O Borja, além do gol, fez uma ótima partida. Brigou, roubou bolas. O lance da confusão, na minha visão, acho que o Borja foi na bola. Depois, o Henrique ficou nervoso e começou aquela confusão toda. É um jogador forte, um jogador muito do bem, que está ainda aprendendo algumas situações táticas e quer aprender, mostra humildade para isso. Qualquer time do Brasil queria o Borja, naquele momento. Acho que agora ele está com confiança, está entendendo um pouquinho mais do futebol brasileiro, aquela famosa adaptação. É legal não só ele, é legal ver o que o Lucas Lima jogou, chamou o jogo quando ficou dez contra dez. Legal ver o que o Thiago Martins jogou, simples. Antonio Carlos, por aí vai. Vou citar todos aqui. Borja, pela partida que ele fez, foi uma pena ter que sair por uma questão tática, vindo de viagem longa. Acho que ele poderia dar até mais, no segundo tempo.

Qual o tamanho de um título paulista?

Calma, primeiro precisamos ser campeões. Depois, você me pergunta.


Henrique prevê “guerra” no bom sentido. Jucilei vê boa vantagem em Itaquera
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Alexandre Praetzel

Corinthians e São Paulo decidem quem vai para a final do Paulista, nesta quarta-feira, na Arena do Corinthians. O São Paulo joga por um empate, após vencer por 1 a 0, no Morumbi. O Corinthians precisa vencer por dois gols de diferença. Vitória por um gol de diferença para os alvinegros leva a disputa para os pênaltis.

O clássico deve ser intenso e movimentado, depois das provocações do primeiro jogo entre atletas e treinadores. O blog entrevistou o zagueiro Henrique, pelo lado corintiano, e o volante Jucilei, pelo lado são-paulino, projetando a disputa da partida. Primeiro o zagueiro Henrique. Acompanhem:

Praetzel: Qual o tamanho da vantagem do São Paulo?

Henrique: A gente vai pensar em jogar, independente da vantagem. A gente sabe da nossa capacidade em jogar dentro de casa. Já revertemos o placar uma vez e a gente sabe da nossa força. Nesta quarta, é o jogo da nossa vida. Vai ser “guerra”, no bom sentido, mas vamos lutar os 90 minutos para a gente conseguir reverter o placar.

Praetzel: A comemoração do gol do Nenê foi um desrespeito?

Henrique: Claro que sim. Uma questão desnecessária, você ir na frente do banco de reservas, comemorar ali, da forma como ele comemorou, mas é um jogo de 90 minutos. Eles tiveram o jogo deles na casa deles, agora é na nossa casa.

Praetzel: Trellez te surpreendeu?

Henrique: Eu já tinha visto ele e sabia da forma como ele jogava. Mas, como eu falei, a gente tem totais condições de reverter esse placar.

Agora, o bate-papo com Jucilei, abaixo. Confiram:

Praetzel: Ganhar um clássico tirou um peso do São Paulo?

Jucilei: A gente vinha de três derrotas em clássicos. A gente precisava de um jogo desses. A equipe merece, trabalha muito duro. Sabíamos que dentro de casa, tínhamos que ganhar, diante do nosso torcedor, nos apoiando o tempo todo. Fizemos um jogo impecável. O time marcou muito bem, jogou com a bola no pé, fez faltas na hora que tinha que fazer. A equipe está de parabéns pela vantagem que conseguiu e temos que manter nos próximos 90 minutos.

Praetzel: Jogar em Itaquera é mais difícil?

Jucilei: Todo jogo fora de casa, se tratando de clássico, é mais difícil. A gente fez o dever de casa e temos que fazer um bom jogo na casa deles, também. Não ganhamos nada ainda, a gente tem a consciência disso. Pezinho no chão. Sabemos que temos uma boa vantagem.

Praetzel: A chegada do Aguirre mudou o ambiente do São Paulo?

Jucilei: Com o Dorival, o ambiente também era muito bom. É que as coisas não vinham acontecendo com o Dorival, mas o Dorival é um cara excepcional. Só tenho coisas boas para falar do Dorival. Aguirre gosta de uma equipe que pressiona bastante e a gente fez isso no jogo, conseguindo a vitória.

O São Paulo nunca venceu em Itaquera. Em sete jogos, foram cinco derrotas e dois empates. Desta vez, não precisa ganhar para eliminar o adversário. Nestes confrontos, o Corinthians marcou 18 gols contra sete do tricolor.

O blog aposta no empate. 1×1.

 

 


Palpite para SP e Corinthians. Desfalques prejudicam demais o clássico
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Alexandre Praetzel

O São Paulo luta contra o retrospecto negativo diante do Corinthians, nos últimos anos. Sempre que pega o rival, o tricolor acaba perdendo ou sendo eliminado de uma competição. Há seis clássicos que o tricolor não vence, com três derrotas e três empates. Parece ser uma boa oportunidade para ganhar, devido aos desfalques corintianos. É verdade que o São Paulo não terá Rodrigo Caio, Cueva e Valdívia, mas o Corinthians perde também e muito sem Fagner, Balbuena, Jadson e Romero, além de Clayson, dúvida para a partida.

O ataque são-paulino vai enfrentar uma defesa inédita e pode levar vantagem. Em contra-partida, o São Paulo vai se confrontar com um time bem armado e bem definido na sua forma de atuar, independentemente de quem seja escalado. Projeção de bom duelo, no Morumbi, com mais de 30 mil pessoas, sem dúvida.

O blog comparou nome por nome e traz suas escolhas (em negrito o melhor), pelo momento. Confira abaixo.

Sidão  X  Cássio

Militão  X  Mantuan

Bruno Alves  X  Pedro Henrique

Arboleda  X  Henrique

Reinaldo  X  Sidicley

Jucilei  X  Gabriel

Liziero  X  Maycon

Nene  X  Matheus Vital

Lucas Fernandes  X  Rodriguinho

Marcos Guilherme  X  Pedrinho

Trellez  X  Júnior Dutra

Pelo blog, 6×5 para o Corinthians.

O São Paulo deve tomar a iniciativa. Diego Aguirre sabe que é preciso aproveitar o fator local e dar confiança aos jogadores.

O Corinthians seguirá especulando, tentando ser letal nos contra-ataques, com muita marcação e movimentação.

O blog aposta num placar de 1×1.


Palpite para Santos e Palmeiras. Projeção de jogo aberto e intenso
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Alexandre Praetzel

Santos e Palmeiras abrem as semifinais do Paulista, neste sábado, no Pacaembu. Em 180 minutos, o Palmeiras é favorito, por tudo que conseguiu até agora, apresentando mais futebol e mostrando time e elenco mais encorpados do que o adversário. Óbvio que o Santos pode segurar o Verdão, passando de fase. Sempre foram confrontos bem jogados, mas no momento, a vantagem está mais para o lado palmeirense.

Do jogo da primeira fase, com vitória do Palmeiras por 2 a 1, houve algumas mudanças. No Santos, Dodô, Léo Cittadini e Rodrygo ganharam a titularidade, além da presença de Gabriel, ausente na ocasião.

No Palmeiras, Borja está na Seleção Colombiana e Bruno Henrique desbancou Tchê Tchê. Dois times com esquemas parecidos e prometendo velocidade e intensidade, dentro de campo.

O blog avaliou nome por nome, pelo desempenho do momento.

Vanderlei  X  Jaílson

Daniel Guedes  X  Marcos Rocha

Lucas Veríssimo  X  Antonio Carlos

David Braz  X  Thiago Martins

Dodô  X  Victor Luís

Alison  X  Felipe Melo

Léo Cittadini  X  Bruno Henrique

Jean Mota  X  Lucas Lima

Eduardo Sasha  X  Dudu

Gabriel  X  Willian

Rodrygo  X  Keno

Para o blog, 5×2 Palmeiras e  mais quatro posições iguais.

Dodô é bom lateral. Tecnicamente, superior a Victor Luís, mas está se entrosando aos poucos.

Eduardo Sasha é o melhor reforço santista, enquanto Dudu caiu muito de produção, apesar da qualidade.

Gabriel é talentoso. Tem mais cartaz que Willian, mas ainda precisa melhorar o custo-benefício, algo que Willian já tem no Palmeiras.

Rodrygo é uma grande promessa. Tem velocidade e bom drible. Keno é o jogador do drible, capaz de furar algum bloqueio.

O blog palpita 1 a 1. Estarei no Pacaembu. Hora da torcida santista lotar o estádio, porque o Palmeiras terá grande apoio na terça-feira, sem dúvida.

 

 

 

 


Grenal quente. A melhor qualidade gremista contra a superação colorada
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Alexandre Praetzel

Inter e Grêmio voltarão a se enfrentar um ano depois, neste domingo, pelo campeonato gaúcho, no Beira-Rio. O Grenal 413 marcará a estreia de Odair Hellmann como técnico efetivo do Inter. Em 2017, houve apenas um clássico, com empate em 2 a 2. O Inter estava na Série B do Brasileiro e o Grêmio não chegou à decisão do Estadual. Agora, o Grêmio visita o rival como campeão da Libertadores da América pela terceira vez, e Recopa Sul-Americana, pela segunda vez. Tem um time mais encorpado e melhores jogadores. O Inter busca uma forma de jogar e tenta retomar a confiança, após uma temporada cheia de interrogações.

O Inter é líder com 18 pontos, mas não teve nenhuma atuação de destaque. O Grêmio começou com o grupo de transição e parou na zona de rebaixamento. Os titulares tiveram o retorno antecipado e colocaram o tricolor na oitava posição. Se o Inter vencer o Grêmio e o Juventude derrotar o Veranópolis, o Grêmio estará eliminado. Por isso, o Grenal esquentou.

O blog fez sua comparação, jogador por jogador, e traz sua avaliação abaixo.

Marcelo Lomba  X  Marcelo Grohe

Dudu  X  Léo Moura

Klaus  X  Geromel

Cuesta  X  Kannemann

Iago  X  Cortez

Rodrigo Dourado  X  Jaílson

Edenílson  X  Maicon

Patrick  X  Ramiro

D’Alessandro  X  Luan

Nico López  X  Everton

Roger  X  Cícero

Odair Hellmann  X  Renato Portaluppi

10×2 Grêmio, no conceito do blog.

De 1995 a 2007, trabalhei em todos os Grenais. Já vi um time ser vencedor, mesmo em pior momento do que o rival. Agora, na grande maioria dos clássicos, ganhou o melhor. Hoje, o Grêmio é superior. O Inter terá que se superar. O blog aposta num empate em 1 a 1.

 

 


Quem é quem no Choque-Rei? Sequência ruim do Palmeiras equilibra o clássico
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e São Paulo fecham os clássicos da primeira fase do Paulista, nesta quinta-feira, no Allianz Parque. Será o sexto jogo entre as duas equipes no estádio palmeirense, onde o São Paulo não conseguiu nenhum ponto, com cinco derrotas e 16 gols sofridos, desde 2015. Num determinado momento, o Palmeiras chegou como muito favorito em algumas partidas. Agora, parece que o equilíbrio aumentou, mais pelo decréscimo do Palmeiras do que um possível crescimento do São Paulo.

O Palmeiras somou apenas dois pontos nos últimos 12 disputados, enquanto o São Paulo ganhou quatro. Pouco aproveitamento para os dois times e com o Palmeiras já classificado, ao contrário do Tricolor. Pelos números, condições iguais. Pelas atuações, as duas equipes precisam melhorar. O Palmeiras pode complicar o São Paulo na classificação e o São Paulo tem a motivação de buscar pelo menos um empate na casa do rival. Projeção de bom jogo e mais de 30 mil ingressos vendidos.

O blog comparou as duas equipes abaixo.

Jaílson  X  Jean

Marcos Rocha  X  Militão

Antonio Carlos  X  Rodrigo Caio

Thiago Martins  X  Arboleda

Victor Luís  X  Edimar

Felipe Melo  X  Hudson

Bruno Henrique  X  Petros

Lucas Lima  X  Cueva

Dudu  X  Marcos Guilherme

Borja  X  Brenner

Willian  X  Valdívia

Roger Machado  X  Dorival Jr.

8×4 Palmeiras, na avaliação do blog. Algumas observações importantes:

– Lucas Lima ainda não fez nenhuma ótima partida, mas entendo que é mais jogador que Cueva.

– Dudu e Marcos Guilherme vivem má fases técnicas. O histórico de Dudu pesa mais.

– Valdívia melhorou o São Paulo, mas Willian se mantém mais regular no geral.

O blog aposta num empate. 1 a 1.

Bom jogo para todo mundo.

 

 


Santos e Corinthians fizeram bom clássico. Árbitro prejudicou o Santos
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Alexandre Praetzel

Santos e Corinthians fizeram um bom jogo no Pacaembu, para mais de 35 mil torcedores. Apesar do apagão no estádio pela quinta vez em 2018, prejudicando o clássico, os dois times mantiveram o ritmo e fizeram uma disputa até o último minuto.

No primeiro tempo, o domínio foi corintiano. O time de Carille marcava pressão e forçava o erro santista. Em duas vezes, saiu na cara do gol e não abriu o placar por detalhes. Renê Jr., Jadson e Rodriguinho dominavam o meio-campo e criavam oportunidades de gols. Renê Jr. fez 1 a 0 em chute de longe com desvio em Léo Citadini, superando Vanderlei. Estava atrás do gol e me pareceu falha do goleiro santista. Justa vantagem corintiana diante de um Santos tímido e pressionado. A única chance santista foi com Eduardo Sasha de cabeça, em saída errada de Cássio.

Veio o segundo tempo e o Santos mudou a partida. Arthur Gomes substituiu Copete e deu novo ânimo à equipe. O Santos aumentou a velocidade, equilibrou as ações no meio e avançou os laterais. Foram 20 minutos de domínio, até a falta de luz.

Depois da paralisação de 49 minutos, o jogo recomeçou. Jair Ventura mexeu bem de novo e o Santos seguiu em cima. Vitor Bueno armava, com Alison e Citadini como guardiões. Daniel Guedes e Jean Mota apoiavam e cruzavam bastante para a área. O empate veio após erro de Cássio e Diogo Vitor enchendo o pé na grande área. Resultado correto pelo desempenho santista, ainda que Jadson tenha perdido a chance de marcar o segundo do Corinthians. O Santos teve a chance da vitória, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não marcou um pênalti claro a favor do Santos, no final do jogo.

O blog deu suas notas para os jogadores e técnicos. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Impressão de falha no gol do Corinthians. Depois, foi seguro como de costume. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Clayson e Romero. Forte no apoio e erros nos cruzamentos. Evitou o segundo gol do Corinthias. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Alguns erros nas saídas de bola. Depois, melhorou. Nota 5,5. 

David Braz – Melhor que o companheiro. Líder do time. Nota 6,5.

Jean Mota – Boa atuação. Cruzou a bola do gol santista. Nota 6,5.

Alison – Jogou bastante e marcou forte. O melhor santista. Nota 7,5.

Léo Citadini – Errou muito no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5.

Vecchio – Tem habilidade, mas é lento. Regular. Nota 5.

Copete – Caiu muito de rendimento. Lutou, mas foi mal. Nota 4,5.

Eduardo Sasha – Competiu muito e perdeu um gol. Nota 6.

Rodrygo – Tem talento e incomodou. Sentiu o ritmo do jogo. Nota 5,5. 

Arthur Gomes – Mudou o time do Santos. Ganhou quase todas da defesa corintiana. Nota 7. 

Vitor Bueno – Entrou bem. Tem qualidade e será titular novamente. Nota 6,5.

Diogo Vitor – Entrou e empatou o jogo. É bom jogador. Nota 7.

Jair Ventura – Escalou a formação que todos queriam. Mexeu bem. Nota 6,5.

Corinthians

Cássio – Duas saídas erradas pelo alto e uma boa defesa. Nota 5,5.

Fagner – Bom primeiro tempo. Sofreu com Jean Mota e Arthur Gomes no segundo. Nota 6.

Balbuena – Seguro como sempre. Espanou todas as bolas. Nota 6.

Henrique – Atrapalhou Cássio no gol do Santos. Nota 5,5. 

Maycon – Se firmou na lateral, mas passou trabalho com Rodrygo e Arthur Gomes. Nota 5,5.

Gabriel – A regularidade de sempre. Nota 6. 

Renê Jr. – Bom jogador. Parece que está há anos no time. Fez  o gol. Nota 7. 

Rodriguinho – Dominante no primeiro tempo, caiu no segundo. Nota 6. 

Jadson – Podia ter matado o jogo no segundo tempo. Atuação equilibrada. Nota 6.

Clayson – Bom primeiro tempo. Depois, sumiu. Bem substituído. Nota 5,5.

Romero – Aplicação tática e perigoso nos contra-ataques. Nota 6,5.

Fábio Carille – Manteve a força máxima e dominou a primeira etapa. No segundo tempo, poderia ter reforçado o meio-campo. Nota 6.