Blog do Praetzel

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Palmeiras tem todo o direito de protestar, como todos os clubes. Simples
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras divulgou imagens que mostram o diretor de arbitragem da Federação Paulista, Dionísio Roberto Domingos, conversando com o auxiliar Anderson Coelho, durante a confusão pela marcação do pênalti na final do Estadual. Na posição do Clube, Dionísio não poderia estar ali, algo respaldado pelo presidente do TJD-SP, Antonio Olim. O Palmeiras protocolou um pedido de anulação da partida, alegando interferência externa. Se vai conseguir ou não, isso é decisão do TJD. O Corinthians já tem a taça no armário e a faixa no peito. Foi bicampeão.

Agora, o Palmeiras, assim como qualquer clube, tem o direito de protestar, se achar que está sendo prejudicado. Qualquer dirigente ou presidente pode fazer o mesmo. Não consigo entender porque tanta resistência à atitude palmeirense. Coisas como “Deixa para lá”, “Vai perder o foco” e “se preocupa com o resto do ano” são tão sem noção, que parece que todos os palmeirenses deveriam ficar em silêncio. O que não pode é haver interferência externa em NENHUM jogo de futebol do Brasil, porque isso não é permitido. Simples. Urge o VAR e a divulgação dos áudios dos árbitros, quando houver necessidade.

Isso deveria valer para todo mundo. O que aconteceu foi uma lambança. Eu estava no estádio e durante OITO eternos minutos, vimos um grande circo. E isso tem que acabar. Não pode se repetir. E podia ser uma final entre Bragantino e Ponte Preta. Santos e Mirassol. Portuguesa e São Bento.

Lembro de outros protestos de times brasileiros. Em 1989, o Coritiba entrou na Justiça Comum e não compareceu num jogo contra o Santos, pelo Brasileiro. Foi rebaixado sumariamente para a segunda divisão.

O Inter foi à Fifa contra o Vitória, solicitando perda de pontos do time baiano pela utilização do zagueiro Victor Ramos. Perdeu e disputou a Série B, em 2017.

O Atlético-PR bateu o pé e rompeu com federação e a emissora que transmite o Estadual. Foi campeão, domingo passado.

Citei apenas três casos que eu me lembro. Outros devem existir.

E como ficarão os árbitros do clássico? Dionísio Roberto Domingos deveria ser um exemplo, mas pode ter jogado todo mundo na vala comum.


Árbitro manchou a decisão do Paulista. Urge transparência na arbitragem
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Alexandre Praetzel

Marcelo Aparecido de Souza manchou a final do Campeonato Paulista. Ele marcou um pênalti que não existiu, de Ralf em cima de Dudu. Ok. Errou. Como muitos árbitros erraram e conviveram com isso, inclusive em Copa do Mundo. Mas não poderia ter voltado atrás, porque não existe VAR no Estadual. Simples.

Ele foi avisado pelo quarto árbitro Adriano Miranda, que foi avisado pelo representante da Federação. Isso tudo foi relatado ao presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte.

Marcelo Aparecido deveria ter deixado Dudu bater o pênalti e fim de papo. Isso era o correto. Ele e sua arbitragem terminaram ali. Uma pena. Ele não vinha mal, mas sua atitude foi decisiva.

No pós-jogo, após a cerimônia de premiação ao Corinthians, tentei entrevistar o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, e o vice-presidente, Mauro Silva, ex-atleta reconhecido. Não foi possível. Ninguém queria se manifestar. O constrangimento e os sorrisos amarelos eram visíveis.

Urge totalmente a divulgação dos áudios dos árbitros para aumentar a transparência. Sempre.

O Corinthians não tem nada com isso e foi bicampeão, fazendo sua parte, marcando o gol que precisava e jogando a pressão para o rival. Depois, Cássio pegou dois pênaltis e deu o título ao clube. Cumprimentos a Carille e elenco.

Mas é impossível escrever qualquer texto e não citar o que aconteceu. Marcelo Aparecido de Souza se perdeu.

 

 


Palmeiras 95%. Corinthians 5%. Jogaço na decisão do Paulista
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Alexandre Praetzel

Chegou a hora da decisão do Campeonato Paulista. Depois de 17 jogos, Palmeiras e Corinthians definem quem ganha o título, neste domingo, no Allianz Parque. O Palmeiras tem a vantagem do empate e, também por isso, é favorito a conquistar o Estadual, depois de dez anos. O Corinthians é o atual campeão, após ter batido a Ponte Preta, em 2017. No título do post, já coloquei meus percentuais para cada equipe. Entendo que a vitória em Itaquera, deixou o Palmeiras muito próximo de levantar a taça.

O time foi primeiro colocado na classificação geral, venceu quatro clássicos e perdeu dois. O Corinthians teve a segunda melhor campanha e ganhou três clássicos, empatou um e perdeu dois. Os confrontos entre os rivais foram bem diferentes. Na primeira fase, o Corinthians fez 2 a 0 com autoridade e atitude contra um Palmeiras lento e sem competitividade. Vitória justíssima. Na final, o Palmeiras deu a resposta, mesmo na casa corintiana. Marcou forte, neutralizou as principais jogadas do adversário e saiu com 1 a 0, transportando toda a vantagem para o jogo de volta, onde terá torcida única.

É possível o Corinthians derrotar o Palmeiras, no Allianz Parque? Claro que sim. Mas entendo que o Palmeiras foi decisivo na hora mais importante. Poder jogar pelo empate, transfere toda a pressão para o Corinthians, que terá que sair para o jogo diante de um Palmeiras bem armado e qualificado. É correto dizer que o Palmeiras ganhou do Corinthians, utilizando uma tática que o Corinthians exercia sobre os outros times, em 2017.

O desfalque de Felipe Melo pode ser menos sentido, em relação a Clayson no Corinthians. Roger Machado pode recuar Bruno Henrique, escalando Moisés, ou colocar Thiago Santos, num posicionamento mais defensivo. Carille terá uma formação sem centroavante, tentando uma movimentação maior com três meias e um atacante. Projeção de um duelo interessante.

O blog avaliou jogador por jogador para a final, com as prováveis escalações, tendo o Paulista como parâmetro.

Jaílson  X  Cássio

Marcos Rocha  X  Fagner

Antonio Carlos  X  Henrique

Thiago Martins  X  Balbuena

Victor Luís  X  Sidcley

Bruno Henrique  X  Ralf

Moisés  X  Maycon

Lucas Lima  X  Rodriguinho

Dudu  X  Matheus Vital

Borja  X  Romero

Willian  X  Jadson

8×3 Palmeiras, no conceito do blog. Apenas opinião, por tudo que acompanhei no Estadual.

O blog palpita vitória do Palmeiras por 1 a 0. Tomara que seja um grande jogo, com bom futebol e sem discussões e brigas, dentro de campo.


Gerente palmeirense sobre semana intensa: “é difícil virar chave toda hora”
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras entra em campo nesta terça-feira, tentando esquecer a decisão do Paulista contra o Corinthians, domingo. O confronto será diante do Alianza Lima, pela Libertadores da América. A tendência é Roger Machado descansar três ou quatro titulares, ainda escalando uma formação forte para a partida. O blog entrevistou o gerente de futebol, Cícero Souza, sobre a semana intensa e a possibilidade da gestão conseguir mais um título importante. Acompanhem abaixo.

A vantagem do Palmeiras é gigantesca?

Não. Lembro que da última vez que nós estivemos no estádio do Corinthians, saímos com uma derrota e algum questionamento que poderia existir, a convicção era do trabalho e a derrota não faria você tirar os pés do chão. A vitória é a mesma coisa. Não é o momento de tirar os pés do chão. Acho que a gente agora, tem uma dificuldade muito grande de virar a chave e projetar um jogo de Libertadores nesta terça-feira. Mas a gente sabe que consegue mesclar a experiência de jogadores com bastante rodagem, jovialidade de jogadores ainda querendo conquistar seu espaço e já uma maturidade de três anos seguidos de Libertadores. Então, vamos virar a chave para este jogo desta terça.

Na cabeça de dirigentes e comissão técnica, é difícil focar num jogo, sabendo que pode ser campeão no domingo?

Olha, eu por experiência, sei que ficar virando chave toda hora, é muito difícil. Mas, a gente carrega uma bagagem no futebol brasileiro de, normalmente, duas competições. O que acontece mais adiante é que fica difícil, para Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Aí, como é uma situação nova, a gente está aprendendo a lidar com ela. Mas duas competições, historicamente, clubes brasileiros já até descobriram em alguns momentos, priorizam uma, em outros, escalam equipes reservas. Óbvio que não é o caso quando você joga uma final, mas eu acho que os times brasileiros já descobriram e não enfrentam mais dificuldades.

O Palmeiras soube enfrentar o Corinthians?

Soube. Acho que nós fizemos um jogo, que até não teve tanto a posse de bola em alguns momentos, mas teve o controle do jogo. Conseguimos tirar uma linha de passe importante que o Corinthians tem, neutralizamos muitas ações importantes e se tivéssemos a oportunidade de encaixar alguns contra-ataques, poderíamos até ter vencido por um placar maior.

Qual o tamanho de um título estadual hoje?

Eu penso assim, de coração. São três anos seguidos classificando a equipe para a fase de grupos da Libertadores, dois anos seguidos sendo campeão da primeira fase do Paulista. Isso não quer dizer nada. Agora, quando você ganha um Brasileiro depois de 22 anos, ganha a Copa do Brasil e se tiver um Paulista, isso marca a história de jogadores, dirigentes, comissão técnica. Então, é nesses momentos que você constrói os ídolos num Clube. Nos clássicos e nos títulos. Então, a gente vai ter essa oportunidade, domingo, de vencer um clássico e conquistar um título.


Rodriguinho admite bom jogo do Palmeiras, mas vê decisão do Paulista aberta
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Alexandre Praetzel

O Corinthians terá a semana livre para treinar e descansar, preparando-se para a decisão do Paulista, domingo, no Allianz Parque. O time se desgastou bastante contra São Paulo e Palmeiras e precisará correr mais para manter a chance de conquistar o bicampeonato Paulista. O blog entrevistou Rodriguinho, muito marcado no primeiro confronto. O meia corintiano admitiu a estratégia correta do adversário, mas ressaltou que o Corinthians tem condições de devolver o resultado, fora de casa. Confira o bate-papo.

Palmeiras conseguiu te marcar bem? Dá para definir desta maneira?

Eu acho que não só eu, mas como nosso time. Eles tiveram uma proposta bem definida de marcar bastante, conseguiram. Estão de parabéns pelo jogo que fizeram. Conseguiram achar o gol ali e depois se defenderam muito. E dificultaram muito nossa vida.

Com Romero e Pedrinho abertos, o esquema não te deixou muito sozinho na armação?

Não, eu acho que eles povoaram bem o meio. Por isso, que estava complicado mesmo de construir alguma coisa pelo meio. Então, a gente tinha que explorar os lados. Como eu falei, tem que dar méritos para a equipe deles, que conseguiu marcar bem. Mas, ainda está em aberto. Por enquanto, quando houver esperança, e é um jogo que se a gente fizer um gol, é outra história completamente diferente.

Na confusão entre os jogadores, você ficou distante e ainda conversou com o Roger. Você lembra o que ele disse?

Ele só falou para eu segurar meus companheiros e eu fiquei de longe porque estava muito concentrado no jogo, não queria me envolver em nenhuma confusão para não correr o risco de ser expulso e prejudicar minha equipe.

Ter uma semana livre, é uma vantagem ou um exagero dizer isso?

Mais ou menos, né. Bom que a gente vai poder se recuperar porque teve um jogo muito desgastante contra o São Paulo, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Esse jogo agora, a gente teve pouco tempo de descanso, mas conseguimos correr bem ainda, a gente se doou bastante. Agora, é focar nesta semana, porque ainda está aberto, nós estamos confiantes, vamos trabalhar muito para que a gente possa correr bastante e conseguir nosso resultado.

Rodriguinho é o melhor meia do Paulista. Nesta temporada, fez 15 jogos e marcou três gols. O Corinthians precisa vencer por um gol para levar a decisão para os pênaltis. Se conseguir um placar por dois ou mais gols, será bicampeão. O empate é do Palmeiras.

 

 


Palpite para a decisão. Nos 180 minutos, acho o Palmeiras favorito
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Alexandre Praetzel

Estarei em Itaquera, trabalhando em Corinthians e Palmeiras, na abertura da decisão do Paulista, neste sábado, na Arena do Corinthians. O confronto mais esperado por todos, pela superioridade técnica e tática em relação aos adversários do Estadual. Os dois times não fizeram boas atuações diante de São Paulo e Santos, mas conseguiram as vagas nos pênaltis. A maioria previa mais facilidades nas partidas. No entanto, Corinthians e Palmeiras ficaram devendo mais futebol.

O Corinthians não perde há quatro jogos para o rival, com quatro vitórias consecutivas. Duas pelo Paulista e duas pelo Brasileiro. Tem um elenco inferior, mas é mais ajustado na forma de jogar. Isso ficou comprovado no confronto deste ano, com vitória por 2 a 0. Roger Machado demorou a entender o que estava acontecendo e o Corinthians se aproveitou, vencendo com atitude e competitividade. Rodriguinho é o principal nome.

O Palmeiras ficou mordido e promete uma resposta à altura. O fato de não ganhar o Paulista, desde 2008, também incomoda. Retomar essa conquista e evitar o bicampeonato corintiano, viraram questão de honra no Clube. O Palmeiras tem time e grupo para superar o Corinthians e levantar a taça. Felipe Melo vem mantendo bom desempenho e Borja retorna, podendo ser decisivo no clássico. Em 180 minutos, acredito que o Palmeiras é favorito.

A projeção é de dois grandes jogos, repetindo a final de 1999, a última entre as equipes.

O blog comparou jogador por jogador e usou o Paulista como critério. Confiram abaixo.

Cássio  X  Jaílson

Fagner  X  Marcos Rocha

Henrique  X  Antonio Carlos

Balbuena  X  Thiago Martins

Sidicley  X  Victor Luís

Gabriel  X  Felipe Melo

Maycon  X  Bruno Henrique

Rodriguinho  X  Lucas Lima

Matheus Vital  X  Willian

Emerson Sheik  X  Borja

Clayson  X  Dudu

Fábio Carille  X  Roger Machado

Na avaliação, 6×6. O blog aposta num empate de 0 a 0.


São Paulo fecha 13 anos sem o Paulista e 12 sem decidir. O maior jejum
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Alexandre Praetzel

O São Paulo completou 13 anos sem vencer o Campeonato Paulista e 12 anos, sem decidir o título. Em 2006, no torneio de pontos corridos, o São Paulo foi vice-campeão para o Santos. De 2005 a 2008, o São Paulo foi tricampeão brasileiro e ganhou a Libertadores da América e o Mundial Interclubes, pela terceira vez. O discurso era de que o Estadual não tinha importância, porque o São Paulo sempre estava envolvido em grandes competições, com possibilidades de conquistá-las. O detalhe era que o tricolor atuava com força máxima e o discurso era apenas para repercutir externamente. É o maior jejum da história, repetindo a seca de 1957 a 1970, anos da construção do Morumbi.

Na última quarta-feira, mais uma eliminação numa semifinal, ainda mais com um gol sofrido nos acréscimos e a derrota nas cobranças de pênaltis. O São Paulo melhorou na sua atitude e postura dentro de campo, igualando os duelos contra o Corinthians, mais treinado e encorpado do que o São Paulo. Mas, novamente, ficou no quase. Aquele Clube-modelo, referência na América do Sul e dominante como gestão no Brasil, se perdeu com o passar dos anos. E os conselheiros e “cardeais” deveriam olhar para dentro dos seus gabinetes e salões do Morumbi, chegando à conclusão do porquê, tamanho recesso. Agora, tem Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro pela frente. Será que é possível o São Paulo levantar algum troféu, em 2018? Difícil, mas não impossível.

Abaixo, as eliminações são-paulinas de 2007 a 2018. Confiram.

2007 – Semifinal para o São Caetano

2008 – Semifinal para o Palmeiras

2009 – Semifinal para o Corinthians

2010 – Semifinal para o Santos

2011 – Semifinal para o Santos

2012 – Semifinal para o Santos

2013 – Semifinal para o Corinthians

2014 – Quartas-de-final para a Penapolense

2015 – Semifinal para o Santos

2016 – Quartas-de-final para o Audax

2017 – Semifinal para o Corinthians

2018 – Semifinal para o Corinthians

 

 

 

 


Corinthians na raça e com Cássio. SP cai por um erro de marcação
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Alexandre Praetzel

O Corinthians está na final do Campeonato Paulista pela segunda vez consecutiva. Competiu até o último minuto de jogo para fazer 1 a 0 e levar a decisão da vaga contra o São Paulo para os pênaltis. Depois, o goleiro Cássio brilhou, com duas defesas. Agora, finalíssima diante do Palmeiras, algo que não ocorria desde 1999.

No Corinthians, Fábio Carille entrou com o time correto, mas os meias não funcionaram. Rodriguinho fez o gol, mas pareceu distante das suas melhores condições. Matheus Vital foi bem vigiado pelos adversários. As jogadas ficaram óbvias com Fagner e Sidicley. Clayson foi o único que tentou furar a linha defensiva, mas Militão travou boa disputa. Pedrinho deveria ter entrado antes. O garoto deu mais dinamismo, de novo. Carille chegou até a apelar para a história de Danilo, decisivo em clássicos e com grandes momentos em partidas importantes. Não funcionou. O Corinthians tem um modo de jogar mais definido, e não deixou de lutar. Classificação na raça e isso tem sido uma demonstração de força.

No São Paulo, Diego Aguirre manteve a formação da primeira partida e fez um jogo correto, pela sua ideia. Marcou forte, tirou os espaços do Corinthians e buscou uma bola. Teve duas chances de gols é um chute de Nenê na trave, mas parou em Cássio. Jucilei, Petros, Liziero e Nene foram bem. Bruno Alves e Arboleda rebateram tudo e viram Militão deixar Rodriguinho subir livre para cabecear. A estratégia quase deu certo. Sidão não fez nenhuma defesa. O São Paulo caiu, mas pelo menos mudou sua atitude.

O blog avaliou as atuações dos atletas em campo. Primeiro, o Corinthians.

Cássio – Duas defesas e dois pênaltis defendidos. Nota 8,5.

Fagner – A Seleção lhe fez bem. Boa opção de ataque. Cansou. Nota 6,5.

Pedro Henrique – Sofreu de novo com Trellez. Nota 5.

Henrique – Seguro. Nota 6.

Sidicley – Nervoso e com dificuldades com Marcos Guilherme. Nota 5.

Gabriel – Jogou menos que o normal. Bem substituído. Nota 5.

Maycon – Primeiro tempo discreto. Não acrescentou no segundo. Nota 5.

Rodriguinho – Travado. Parecia sem as melhores condições, mas foi decisivo com o gol. Nota 6,5.

Matheus Vital – Mais discreto em relação ao primeiro jogo. Nota 5.

Clayson – Bom duelo com Militão. O mais perigoso do Corinthians. Nota 6.

Emerson Sheik – Um chute a gol e perda da melhor chance do Corinthians. Nota 5,5.

Pedrinho – Muita movimentação e técnica. Podia ter entrado antes. Nota 5,5.

Danilo – Foi colocado pela sua história em jogos decisivos. Nota 4.

Fábio Carille – Escalou a formação correta e time competiu forte até buscar o gol. Nota 7.

São Paulo

Sidão – Não fez nenhuma defesa. Só intervenções. Nota 6.

Militão – Passou trabalho com Clayson e deixou Rodriguinho cabecear sozinho no gol. Nota 4.

Bruno Alves – Bom posicionamento defensivo. Nota 6.

Arboleda – Ganhou todas pelo alto. Nota 6.

Reinaldo – Nervoso e pilhado. Nota 5.

Jucilei – Tranquilidade com a bola e boa marcação. Nota 6,5.

Petros – Bom jogo, repetindo a primeira partida. Nota 6,5.

Liziero – Bastante competitivo. Errou o pênalti decisivo. Nota 5.

Nene – Todas as jogadas produtivas saíram dos seus pés. Pediu para sair, machucado. Nota 7.

Marcos Guilherme – Deu trabalho a Sidicley e ajudou atrás. Cansou. Nota 6.

Trellez – Muita luta e uma chance perdida na frente de Cássio. Nota 5,5.

Lucas Fernandes – Prendeu a bola e tentou jogar. Nota 5,5.

Diego Souza – Entrou para prender a bola e os zagueiros. Errou um pênalti. Nota 4.

Diego Aguirre – Repetiu a formação do primeiro jogo e manteve a competitividade. Time marcou bem e poderia ter eliminado o Corinthians. Nota 6.


Henrique prevê “guerra” no bom sentido. Jucilei vê boa vantagem em Itaquera
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Alexandre Praetzel

Corinthians e São Paulo decidem quem vai para a final do Paulista, nesta quarta-feira, na Arena do Corinthians. O São Paulo joga por um empate, após vencer por 1 a 0, no Morumbi. O Corinthians precisa vencer por dois gols de diferença. Vitória por um gol de diferença para os alvinegros leva a disputa para os pênaltis.

O clássico deve ser intenso e movimentado, depois das provocações do primeiro jogo entre atletas e treinadores. O blog entrevistou o zagueiro Henrique, pelo lado corintiano, e o volante Jucilei, pelo lado são-paulino, projetando a disputa da partida. Primeiro o zagueiro Henrique. Acompanhem:

Praetzel: Qual o tamanho da vantagem do São Paulo?

Henrique: A gente vai pensar em jogar, independente da vantagem. A gente sabe da nossa capacidade em jogar dentro de casa. Já revertemos o placar uma vez e a gente sabe da nossa força. Nesta quarta, é o jogo da nossa vida. Vai ser “guerra”, no bom sentido, mas vamos lutar os 90 minutos para a gente conseguir reverter o placar.

Praetzel: A comemoração do gol do Nenê foi um desrespeito?

Henrique: Claro que sim. Uma questão desnecessária, você ir na frente do banco de reservas, comemorar ali, da forma como ele comemorou, mas é um jogo de 90 minutos. Eles tiveram o jogo deles na casa deles, agora é na nossa casa.

Praetzel: Trellez te surpreendeu?

Henrique: Eu já tinha visto ele e sabia da forma como ele jogava. Mas, como eu falei, a gente tem totais condições de reverter esse placar.

Agora, o bate-papo com Jucilei, abaixo. Confiram:

Praetzel: Ganhar um clássico tirou um peso do São Paulo?

Jucilei: A gente vinha de três derrotas em clássicos. A gente precisava de um jogo desses. A equipe merece, trabalha muito duro. Sabíamos que dentro de casa, tínhamos que ganhar, diante do nosso torcedor, nos apoiando o tempo todo. Fizemos um jogo impecável. O time marcou muito bem, jogou com a bola no pé, fez faltas na hora que tinha que fazer. A equipe está de parabéns pela vantagem que conseguiu e temos que manter nos próximos 90 minutos.

Praetzel: Jogar em Itaquera é mais difícil?

Jucilei: Todo jogo fora de casa, se tratando de clássico, é mais difícil. A gente fez o dever de casa e temos que fazer um bom jogo na casa deles, também. Não ganhamos nada ainda, a gente tem a consciência disso. Pezinho no chão. Sabemos que temos uma boa vantagem.

Praetzel: A chegada do Aguirre mudou o ambiente do São Paulo?

Jucilei: Com o Dorival, o ambiente também era muito bom. É que as coisas não vinham acontecendo com o Dorival, mas o Dorival é um cara excepcional. Só tenho coisas boas para falar do Dorival. Aguirre gosta de uma equipe que pressiona bastante e a gente fez isso no jogo, conseguindo a vitória.

O São Paulo nunca venceu em Itaquera. Em sete jogos, foram cinco derrotas e dois empates. Desta vez, não precisa ganhar para eliminar o adversário. Nestes confrontos, o Corinthians marcou 18 gols contra sete do tricolor.

O blog aposta no empate. 1×1.

 

 


Palmeiras do maior investimento, chega sem brilhar. Santos caiu de pé
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras está na final do Paulista. Vaga conquistada nos pênaltis, após derrota de 2 a 1 para o Santos, no tempo normal. O Verdão fez um bom primeiro tempo, mas foi ineficaz no segundo, com substituições previsíveis de Roger Machado e atuações individuais ruins. Lucas Lima e Dudu foram mal e a criação do time despencou. Keno era a única opção de ataque, sem parceria ofensiva. Willian foi bem marcado e Deyverson não conseguiu jogar, após entrar. O desgaste não pode servir de desculpa para o desempenho abaixo do normal. O Palmeiras precisará jogar muito mais, se quiser ser campeão diante de Corinthians ou São Paulo.

No Santos, Jair Ventura escalou uma formação bem ofensiva e foi para o tudo ou nada. Conseguiu dois gols e segurou bem o adversário, com uma marcação eficiente. A equipe poderia ter aproveitado melhor os contra-ataques, mas Gabriel estava em péssima noite e atrapalhou o setor. O treinador poderia tê-lo sacado, mantendo Rodrygo em campo. O Santos caiu de pé e até chegou longe, pela campanha no geral. Todo mundo sabe que o elenco precisa de reforços para o restante do ano.

O blog avaliou os jogadores. Veja as notas, abaixo. Primeiro, o Palmeiras.

Jaílson – As duas que foram ao gol, entraram. Defendeu um pênalti. Nota 6.

Tchê Tchê – Falhou no gol de Sasha, mas foi bem no apoio. Nota 5.

Antonio Carlos – Fora do lugar no primeiro gol do Santos. Atrapalhado no segundo. Nota 4,5.

Thiago Martins – Erros de posicionamentos nos dois gols. Nota 4,5.

Victor Luís – Sofreu na marcação e deu condição para o segundo gol santista. Bateu bem o pênalti. Nota 4,5.

Felipe Melo – Dois bons chutes a gol e bom trabalho no meio-campo. Nota 6,5.

Bruno Henrique – Um gol e boa cobrança de falta. Nota 6,5.

Lucas Lima – Burocrático e com pouca movimentação. Nota 5,5.

Keno – Começou bem e foi sempre perigoso. Nota 6.

Willian – Bem marcado. Apareceu pouco. Nota 5.

Dudu – Demorou para entrar no jogo. Deveria ter sido substituído. Converteu o pênalti. Nota 5.

Guerra – Entrou mal. Errou bastante, mas converteu o pênalti decisivo. Nota 6.

Deyverson – Muita luta. Pouco. Nota 4,5.

Moisés – Parece sem ritmo. Foi bem no pênalti. Nota 4,5.

Roger Machado – Previsível nas substituições. Time sem criação. Nota 4.

Santos

Vanderlei – Uma boa defesa. Não teve culpa no gol. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Keno de novo, mas cruzou a bola do primeiro gol. Poderia ter sido expulso. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Sem espaços para Willian e Deyverson. Bom jogo. Nota 6,5.

David Braz – No nível do companheiro. Nota 6,5.

Dodô – Ficou mais na marcação, sem apoiar. Nota 5,5.

Alison – Viril, mas combativo. Marcou sozinho no meio-campo, de novo. Nota 6.

Renato – Atuação parecida com a do primeiro jogo. Nota 5.

Rodrygo – Discreto, até marcar o segundo gol do time. Não precisava ter saído. Nota 7.

Eduardo Sasha – Oportunismo e posicionamento no gol. Nota 7.

Gabriel – Sumido no primeiro tempo. Errou quase tudo no restante. Converteu o pênalti. Nota 4,5.

Arthur Gomes – Boa movimentação e passe para Daniel Guedes cruzar no primeiro gol. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5.

Jean Mota – Um bom chute e boa marcação. Bateu bem o pênalti. Nota 5,5.

Jair Ventura – Escalou uma formação super ofensiva e conseguiu dois gols. Segurou o adversário e só caiu nos pênaltis. Rodrygo poderia ter continuado. Nota 6.