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(Jurídico do) Palmeiras 1×0 Santos. Jaílson foi o melhor. Vantagem é grande
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Alexandre Praetzel

Estive no Pacaembu, acompanhando Santos e Palmeiras, na abertura das semifinais do Paulista. O Palmeiras venceu por 1 a 0, com ótimos 15 minutos iniciais, envolvendo o Santos. A escalação de Jair Ventura deixou o Santos vulnerável, permitindo ao Palmeiras ter o domínio dentro de campo. Renato é lento e Diogo Victor não sabe marcar. Felipe Melo comandou o meio. Keno e Dudu se movimentavam bastante e confundiam a marcação santista. Assim, saiu o gol de Willian, com troca de passes e a conclusão diante quatro adversários.

O Palmeiras controlava o meio-campo e o Santos não saía detrás. A vantagem parece que acomodou o Verdão. Em duas bobeadas de Thiago Martins, o Santos quase empatou, se não fosse Jaílson.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou com mais intensidade e o Santos respondeu à altura. Foram dez minutos de lá e cá, com Jaílson e Vanderlei participando.

Aí, o meio-campo palmeirense cansou. Felipe Melo e Bruno Henrique não aguentaram o ritmo e foram substituídos por Thiago Santos e Moisés. Marcos Rocha também saiu e Tchê Tchê sofreu com Dodô e Rodrygo caindo pela esquerda. O Santos ganhava o setor e chegava com mais força ao ataque. Rodrygo e Vítor Bueno exigiram mais duas boas defesas de Jaílson. O goleiro do Palmeiras foi o melhor em campo com quatro defesas difíceis. Parabéns aos advogados do Palmeiras, que conseguiram o efeito suspensivo para ele poder ser escalado. Do outro lado, Vanderlei pegou duas bolas em chutes de Victor Luís e Moisés. O Santos terminou o jogo mais inteiro. Acredito que o resultado mais justo seria o empate.

O blog avaliou os jogadores. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Sem chances no gol de Willian. Não trabalhou muito. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu muito com Keno. Apoiou pouco. Nota 4.

Lucas Veríssimo – Assistiu o gol do Palmeiras. Melhorou no segundo tempo. Nota 5.

David Braz – No mesmo nível do companheiro, mas um pouco mais seguro. Nota 5,5.

Dodô – Forte na frente. Com problemas, atrás. Nota 5,5.

Alison – Marcou sozinho no meio-campo. Regular como sempre. Nota 6. 

Renato – Tem qualidade, mas o ritmo foi muito intenso para ele. Nota 5. 

Diogo Victor – Esforçado. Tentou de tudo, mas não acertou nada. Nota 4,5. 

Eduardo Sasha – Sumido no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5. 

Gabriel – Perdeu um gol na frente de Jaílson. Preocupou a defesa palmeirense. Nota 6. 

Arthur Gomes – Atuação discreta. Nota 5.

Rodrygo – Entrou e deu nova dinâmica ao time. Nota 6,5. 

Vitor Bueno – Merece jogar. Perdeu um gol. Nota 6. 

Jair Ventura – Escalou um time muito aberto. Tomou sufoco no primeiro tempo. Melhorou depois. Nota 5. 

Palmeiras 

Jaílson – Um gigante. Quatro defesas difíceis e muita segurança. Nota 8,5. 

Marcos Rocha – Bem no primeiro tempo. Saiu machucado. Nota 6. 

Antonio Carlos – Melhor que Thiago Martins. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5. 

Thiago Martins – Dois erros que poderiam ter resultado em gols santistas. Nota 4,5. 

Victor Luís – Bem no primeiro tempo. Depois, sofreu com dois adversários do seu lado. Nota 5,5.

Felipe Melo – Enquanto teve pernas, foi dono do meio-campo. Nota 7. 

Bruno Henrique – Um pouco abaixo de Felipe, mas útil. Também cansou. Nota 6,5. 

Lucas Lima – Atraiu a marcação e abriu espaços. Perseguido pela torcida do Santos. Nota 6. 

Keno – Infernal quando teve a bola. Boa atuação. Nota 7,5. 

Willian – Oportunismo no gol e preocupação constante da defesa santista. Nota 7,5. 

Dudu – Grande movimentação no primeiro tempo e passe para o gol. Depois, sentiu o desgaste. Nota 6,5. 

Tchê Tchê – Passou trabalho com Rodrygo e Dodô. Nota 5. 

Moisés – Entrou para fechar o meio-campo. Deu um bom chute a gol. Nota 5,5. 

Thiago Santos – Entrou para marcar. Nota 5,5.

Roger Machado – Dominou o primeiro tempo, mas viu Jaílson salvar o time, depois. Poderia ter mudado o meio-campo, mais cedo. Nota 6. 

Terça-feira, no jogo de volta, o empate é do Palmeiras, no Pacaembu. A vantagem é muito grande e a tendência é uma classificação palmeirense.


Mattos rejeita favoritismo do Palmeiras e relembra desconcentração em 2017
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras enfrenta o Santos, na abertura das semifinais do Paulista, neste sábado, no Pacaembu. Para muitos, o Verdão é favorito para chegar à final, superando o adversário, em 180 minutos. Tem mais elenco, investimento e tem atuado melhor que o Santos, nas últimas partidas. No entanto, ninguém assume essa condição no clube. O blog entrevistou o diretor-executivo de futebol, Alexandre Mattos, sobre as questões relativas ao Estadual, comando de Roger Machado e a busca por reforços. Confira.

Palmeiras é favorito mesmo para ser Campeão Paulista?

Palmeiras vai buscar fazer o seu melhor sempre. Favoritismo a gente deixa para o externo. Vocês da imprensa, torcida. O que a gente sabe é que teremos um adversário muito difícil na semifinal e para passar por ele, nós vamos ter que jogar muita bola, se não a gente não passa. Então, Palmeiras vai estar sempre se dedicando para o melhor e, com muita humildade acima de tudo, sabendo que pode vencer e vai tentar de todas as maneiras para que isso aconteça.

O que não pode se repetir esse ano do que aconteceu na semifinal de 2017?

São fatores, né. Se você analisar, Palmeiras precisa ter muita consciência de que quando você disputa um mata-mata, as vezes 30 minutos de desconcentração, podem te causar uma perda de um título. Foi o que aconteceu no ano passado. Palmeiras não entendeu a maneira de atuar naquele jogo contra a Ponte Preta, principalmente, no primeiro tempo e isso nos trouxe problemas e, consequentemente, uma eliminação precoce.

Como analisas o comando do Roger, num grupo tão competitivo?

Muito positivo. Eu acho que o Roger está se impondo, mas as pessoas têm uma ideia de que só o treinador é o cara responsável. Há muitas outras pessoas no dia a dia. É uma comissão grande, numerosa, com cada um na sua função, ajudando no dia a dia. Absorvendo problemas, chateações, todos se envolvem nisso, tornando o ambiente o mais positivo possível e nosso ambiente é bem agradável.

Você concorda que o Palmeiras, além do time, é o Clube a ser batido a curto prazo, pela estrutura que montou?

Concordo que o Palmeiras tem uma gestão muito forte. Não falo só de futebol, falo da gestão como um todo. Isso faz com que o Palmeiras sempre esteja pensando em títulos. Algumas vezes vamos ganhar, outras vezes, não. Não tenha dúvida que, quando você pensa em excelência, torna-se um candidato muito forte. Tomara que o Palmeiras mantenha esse nível por muitos anos, mas sabemos que temos concorrentes fortíssimos, não só aqui em São Paulo, e vai ser uma disputa muito positiva para o futebol brasileiro.

Já contrataste um novo zagueiro?

Não, e nem estamos mexendo nesse momento, porque entendemos que os que estão jogando, estão muito bem. Ainda temos jogadores no elenco que podem atuar e o mercado não nos proporciona nenhum tipo de jogador que chegue, neste momento, acima dos que têm aqui. Se em algum momento, o Palmeiras entender que tem, não só um zagueiro ou algum jogador de mercado que possa nos ajudar tecnicamente, o Palmeiras o faz, sem problema algum.

Você tentou a volta do Mina, por empréstimo, pelo baixo aproveitamento dele no Barcelona?

Isso aí, tem horas que eu paro e penso. Será que as pessoas pensam, realmente. O Barcelona pagou 12 milhões de euros e um mês e meio depois, vai emprestar o Mina para o Palmeiras ou algum clube brasileiro? Acho que eu já respondi(risos).

Na classificação geral do Paulista, o Palmeiras é o líder com 32 pontos, 12 pontos à frente do Santos. No mata-mata, o Palmeiras só tem a vantagem de decidir como mandante, no segundo confronto.

 


Chedid admite boa relação com o Corinthians e vê decisão só dentro de campo
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Alexandre Praetzel

O Bragantino joga por um empate para eliminar o Corinthians, no segundo confronto pelas quartas-de-final do Paulista. A partida será nesta quinta-feira, em Itaquera. No primeiro jogo, o Bragantino venceu por 3 a 2, como mandante, no Pacaembu. A decisão de atuar em São Paulo gerou muita repercussão negativa pelo fato do Corinthians ter o apoio maior do torcedor. No entanto, o Bragantino foi bem e conseguiu derrotar o adversário, surpreendendo todo mundo. O blog entrevistou o presidente do Bragantino, Marquinhos Chedid, sobre a projeção para os 90 minutos decisivos e a relação com o Corinthians, depois de tantas negociações entre os dois clubes. Acompanhem.

Te incomoda, quando dizem que o Corinthians teve o melhor adversário por todas as negociações de jogadores que vocês já fizeram?

Nós temos uma relação muito boa com o Corinthians, com o presidente Andrés. É uma relação fora do campo. Muitas vezes, o Bragantino precisou muito do Corinthians, o Corinthians ajudou o Bragantino, o Bragantino ajudou o Corinthians. Vê quanto que fez com o Paulinho, Romarinho, o próprio Felipe e vários jogadores. Isso faz parte do futebol, mas dentro de campo é outra coisa. Os jogadores que decidem dentro do campo. Nós damos motivação. Foi uma bela vitória. A relação fora de campo é de amizade e de respeito. Dentro de campo, os jogadores decidem o que é melhor.

Se o Bragantino eliminar o Corinthians, ainda será uma zebra?

Vão dizer que é, né. Mas tudo é possível. Está colocado, o Corinthians precisa fazer 2 a 0. Na Copa do Brasil de 2014, ganhamos do Corinthians por 1 a 0, no Mato Grosso e perdemos por 3 a 1, em São Paulo. Tudo é possível. Quem esperava uma vitória do Bragantino? Podemos nos comportar bem em Itaquera e conseguir um bom resultado. O Corinthians é o Corinthians, um time de camisa e tradição e merece todo o respeito.

O Bragantino respondeu em campo no primeiro jogo?

Dentro de campo, o Bragantino mostrou que não vendeu o jogo. Para parte da imprensa, que criticou como venda. O Bragantino não abriu mão da parte técnica, porque o Bragantino é um time de 90 anos, campeão paulista, vice-campeão brasileiro, revelou um monte de jogadores. Dentro das quatro linhas, ganhou o jogo. Eu falei na Federação, eu gosto de jogar no Pacaembu. Foi gostoso, né. 3 a 2.

Se o Bragantino empatar, estará classificado. Se houver uma derrota por um gol de diferença, a decisão da vaga será nos pênaltis.

 


Diego Souza virou o herói improvável do SP. Lucas Fernandes foi o melhor
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Alexandre Praetzel

O São Paulo está nas semifinais do Paulista, após vencer o São Caetano por 2 a 0. O tricolor não jogou bem, mas competiu muito mais que no primeiro confronto e chegou ao placar necessário. O primeiro tempo foi equilibrado, com o São Paulo fazendo bons 15 primeiros minutos e o São Caetano tocando a bola com tranquilidade, explorando os contra-ataques. A principal dificuldade são-paulina foi a falta de passagem da bola pelo meio-campo. O time abusou de bolas longas e cruzamentos inúteis para a área adversária.

No segundo tempo, Diego Aguirre teve estrela. Voltou com Lucas Fernandes no lugar de Valdívia, machucado, e o São Paulo melhorou. Lucas Fernandes aumentou o ritmo da equipe e arriscou dribles e finalizações. Quase abriu o placar em duas oportunidades. O tempo foi passando e aí o goleiro Paes deu um gol de presente, chutando a bola em cima de Trellez e permitindo a abertura do escore. Eram 19 minutos e a partida estava igual. O São Paulo diminuiu a tensão e passou a pressionar o Azulão.

Depois, aos 34 minutos, Diego Souza substituiu Liziero e o São Paulo se abriu totalmente. Em outra jogada de Lucas Fernandes, Diego Souza subiu bastante e cabeceou para o gol, vencendo Paes. Dois a zero e o resultado que o São Paulo precisava. Diego Souza não fez nenhuma boa atuação pelo São Paulo, até o momento, mas foi decisivo quando ninguém esperava. Virou o herói improvável da classificação.

Agora, o São Paulo deve enfrentar o Palmeiras, nas semifinais. O São Paulo precisa melhorar muito e Diego Aguirre sabe disso. Dois grandes clássicos pela frente, sem dúvida.


Palmeiras contesta TJD-SP sobre pedido de adiamentos de julgamentos
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Alexandre Praetzel

Publiquei ontem no blog que o TJD prejudicou o Palmeiras, com o julgamento de Jaílson, Dudu e Felipe Melo, sendo realizado 23 dias após o clássico diante do Corinthians. Não entendi por que tanta demora, se a partida ocorreu na primeira fase e o resultado saiu durante o mata-mata. Jaílson foi punido com três jogos de suspensão, um já cumprido.

Nesta terça-feira, o assessor de imprensa da Federação Paulista de Futebol, Lucas Reis, procurou o blog para colocar a versão do Tribunal. Lucas enviou a cronologia dos fatos, até o dia 19 de março. Segundo o órgão, foram os advogados do Palmeiras que pediram o adiamento do processo. Leiam abaixo.

24/02 – Acontece o clássico entre Corinthians e Palmeiras;

27/02 – TJD-SP, após avaliação, convoca atletas para esclarecimento no dia 05 de março;

28/02 – Palmeiras solicita adiamento para o dia 12 de março, já que jogaria contra o São Caetano, dia 05;

28/02 – TJD-SP solicita, então, que os jogadores sejam ouvidos no dia 06 de março, terça-feira, dia seguinte ao jogo;

28/02 – Palmeiras reforça o adiamento para o dia 12 de março, justificando que 06 de março era dia da reapresentação do elenco e início de preparação para o clássico contra o São Paulo, dia 08 de março;

12/03 – Alexandre Mattos e atletas do Palmeiras são ouvidos pelo TJD-SP;

12/03 – Procurador avalia os depoimentos e apresenta denúncia;

19/03 – Julgamento acontece no TJD-SP.

O blog pediu à assessoria do Palmeiras, a posição do Departamento Jurídico do clube. Os advogados do Verdão contestam a versão do Tribunal.

“O departamento jurídico do Palmeiras contesta afirmação do TJD e informa que compareceu em duas ocasiões ao julgamento do goleiro Jaílson, que havia sido marcado pelo TJD e acabou sendo adiado minutos antes de seu início nas duas vezes, por decisão do próprio órgão. Era interesse do Palmeiras que o goleiro Jaílson fosse julgado o mais rápido possível pelo lance “de campo” e seguisse o trâmite normal para a deliberação sobre as declarações dos atletas. A justificativa dada pelo TJD para o cancelamento dos julgamentos foi de que o órgão preferia fazer as duas análises conjuntamente”.


São Paulo pode igualar maior seca do Paulista. São Caetano é bem arrumado
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Alexandre Praetzel

O São Paulo conquistou o Campeonato Paulista pela última vez, em 2005. Foi um torneio de pontos corridos, com um turno só. O técnico era Emerson Leão, que passou novamente pelo clube, em 2011. O blog pediu a opinião do treinador, sobre as causas deste jejum.

“Entendo que isso ocorreu e vem ocorrendo, há muito tempo. Não foi só uma coisa. Coincidência, é que depois que o ex-presidente Juvenal assumiu, não ganhou mais. Vários treinadores sendo substituídos, infinitos jogadores, sem nunca se formar uma raiz. Eu acho que a identificação do que era o São Paulo, terminou há muito tempo. Está na hora de começar de novo do zero porque é um excelente Clube, muito bom de trabalhar”, afirmou Leão.

De lá para cá, se foram 12 anos sem levantar o Estadual. Lembro que os tricolores sempre trataram o Paulista como um objetivo menor, porque o São Paulo tinha ganho Libertadores e Mundial de Clubes e empilhou três Brasileiros consecutivos, o único a fazer isso, na história. Só que nos confrontos decisivos, sempre atuava com os titulares. O discurso era para julgamento externo.

Agora, o Estadual pode ser a salvação do ano. A diretoria trocou o técnico outra vez e o time está longe de um padrão. Diego Aguirre vai para uma decisão no seu segundo jogo à beira do gramado, precisando vencer o São Caetano, para não amargar outra eliminação. O uruguaio não terá Cueva e Rodrigo Caio. Ele deve escalar Sidão; Militão, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Jucilei, Liziero e Nene; Marcos Guilherme, Trellez e Valdívia. No papel, uma formação ofensiva contra um adversário que virá fechado.

O interessante é que nomes caros como Petros e Diego Souza viraram reservas. E Raí falou na busca por reforços para o restante do ano. Pressão grande dentro e fora de campo. Um tropeço hoje vai determinar a maior seca de títulos estaduais, igualando a série de 1957 a 1970, anos da construção do Estádio Morumbi.

Projeção de jogo complicado. Pintado arrumou o São Caetano e poderia ter vencido por um escore maior, na primeira partida. O blog aposta em 1 a 0 para o São Paulo e a decisão da vaga nos pênaltis.

 


Romero reconhece Bragantino superior e pede mais finalizações em Itaquera
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Alexandre Praetzel

O Corinthians precisa de dois gols de diferença para eliminar o Bragantino, quinta-feira, no jogo de volta das quartas-de-final do Paulista. Na derrota por 3 a 2, no Pacaembu, os jogadores admitiram a má atuação e prometem uma resposta mais forte, em Itaquera. Entre erros de posicionamentos defensivos e espaços para os contra-ataques adversários, o técnico Fábio Carille não gostou do que viu e vai cobrar uma reação imediata. O blog entrevistou Romero, que negou que fez falta em Alex Alves, no primeiro gol corintiano. O paraguaio acha que o gol de Pedrinho, manteve o Corinthians na briga pela vaga, nas semifinais. Confira.

O Bragantino mereceu a vitória?

Eu acho que sim. Acho que o Bragantino fez um primeiro tempo muito bom, a gente ficou muito abaixo, acho que por causa do calor também, mas não é desculpa. A gente ficou muito com a bola e não conseguiu finalizar. A gente tem que melhorar isso.

Na proposta do Bragantino, o placar foi justo?

Sim, porque eles fizeram os gols. No futebol, é isso. Quem faz os gols, é merecedor da vitória. Então, eles fizeram e a gente pecou em algumas jogadas de combinações.

A Confederação Paraguaia liberou você e o Balbuena para jogarem na quinta?

Sim, a gente joga na quinta e se apresenta na sexta. Primeiramente, estávamos para viajar na quinta, aí o Corinthians pediu um dia a mais para ficarmos e jogarmos a partida de volta.

A vantagem de um gol do Bragantino preocupa demais?

O gol do Pedrinho(o segundo do Corinthians), acho que foi importante. Com esse gol, a gente ficou mais tranquilo, mas a gente tem que fazer o nosso trabalho em casa. Ganhar é o primeiro objetivo, para ir para os pênaltis. Se a gente fizer dois gols, estaremos classificados. Então, a vaga está aberta e a gente vai fazer de tudo para classificar.

Se o Corinthians vencer por um gol de diferença, a decisão da vaga vai para os pênaltis. Se houver vitória por dois gols ou mais, o Corinthians se classifica nos 90 minutos. Ao Bragantino, basta o empate.

Balbuena e Romero estão convocados para a Seleção do Paraguai, nesta data Fifa. Ficarão de fora do primeiro jogo da semifinal, se o Corinthians chegar lá.


Botafogo e Santos quebraram a bola. Podiam jogar mais
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Alexandre Praetzel

Botafogo e Santos deixaram muito a desejar, no primeiro jogo das quartas-de-final do Paulista. Pouca criação e desempenho bem abaixo do esperado.

O Santos até perdeu um gol incrível com Rodrygo, depois da defesa do goleiro, após chute de Gabriel. Mas foi só. Foram quase 80 minutos de toques para o lado, bolas longas e falta de infiltrações nas áreas adversárias.

É verdade que o Santos jogou na quinta-feira e o Botafogo descansou. Mas nada justifica tantos erros e a falta de ambição. Parecia que as duas equipes aceitariam um 0 a 0, antes da bola rolar. Um dos piores jogos do Estadual. E numa fase decisiva.

Na Vila Belmiro, o Santos é favorito, mas precisa melhorar muito. Botafogo chega de sangue doce.


Palmeiras na semifinal. Pura eficiência, camisa e um pouco de sorte
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Alexandre Praetzel

Comentei a vitória do Palmeiras por 3 a 0 sobre o Novorizontino. Para quem não acompanhou o jogo, parece que foi um vareio de bola e um resultado fácil. Não foi assim, pelo contrário. Além da maior qualidade técnica palmeirense, a camisa pesou bastante e a eterna sentença de que se o time pequeno não fizer, o grande vai lá e define o jogo. Houve isso em campo.

Nos primeiros 15 minutos, o Novorizontino teve duas chances claras de gols, acertando a trave e fazendo Jaílson salvar uma bola com o “olho”. Goleiro e time bom precisam ter sorte. E tiveram. O Palmeiras “entrou” na partida, lá pelos 20 minutos, com o pênalti bem marcado a seu favor e convertido por Dudu. Em seguida, Willian poderia ter aumentado o placar, mas parou no goleiro Oliveira. Uma primeira etapa equilibrada, onde o pênalti deixou o Verdão em vantagem.

No segundo tempo, início igual. Novorizontino pressionando e mais duas oportunidades desperdiçadas. O Palmeiras respondeu com Willian perdendo de novo, na frente de Oliveira. Roger Machado resolveu mexer e mexeu bem. Lucas Lima e Borja saíram para as entradas de Guerra e Keno. O Palmeiras melhorou a transição do meio para o ataque, mas também cometeu erros de posicionamentos defensivos. O jogo era morno até Marcos Rocha lançar e Willian contar com a falha de Oliveira, para fazer 2 a 0 e liquidar o confronto, aos 31 minutos. O Novorizontino cansou e deu espaços, bem aproveitados para o Palmeiras fechar a conta com Keno, aos 43 minutos.

Resultado gigantesco, que coloca o Palmeiras na semifinal, apesar do segundo confronto, no Allianz Parque. Sem desrespeito ao time bem treinado por Doriva, mas o Novorizontino não conseguirá devolver o escore. Apenas, por uma razão. O Palmeiras é muito superior e, provavelmente, vencerá novamente.


São Paulo e Palmeiras na abertura do mata-mata. Palpites e projeções
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Alexandre Praetzel

As quartas-de-final do Campeonato Paulista começam neste sábado. O São Paulo pega o São Caetano no Anacleto Campanella e o Palmeiras enfrenta o Novorizontino, no Ismael Di Biasi.

Diego Aguirre estreia no comando técnico tricolor e deve manter a mesma base do time que eliminou o CRB-AL da Copa do Brasil. O provável São Paulo terá Jean; Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Júnior Tavares; Jucilei, Petros e Cueva; Marcos Guilherme, Diego Souza e Valdívia. O uruguaio encara o desafio de começar um trabalho, na largada dos jogos decisivos. Verdade que o São Paulo atuou bem nas duas últimas partidas, mas não será fácil.

No São Caetano, o técnico Pintado parece ser melhor que a equipe. Depois que ele assumiu, na quinta rodada, o São Caetano deslanchou e conseguiu a classificação. Pintado esteve no São Paulo, em 2017, e conhece bem o pensamento de gestão e filosofia do tricolor. É bom lembrar que o Azulão veio da Série A-2. O nome mais conhecido é o meia Chiquinho, ex-Corinthians.

O blog aposta num jogo equilibrado. Palpite de 1×1.

Em Novo Horizonte, projeção de um confronto interessante. O time de melhor campanha frente o terceiro colocado no geral. Em 180 minutos, o Palmeiras tem todo o favoritismo, mas não terá facilidades em campo. Roger Machado vai escalar sua força máxima com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Borja e Willian. Claro que a ausência de Scarpa é um prejuízo, pelo crescimento do atleta, mais adaptado ao clube. O Verdão vem de duas vitórias consistentes sobre São Paulo e Ituano.

Do outro lado, o treinador Doriva pretende manter o modo de jogo, atacando o Palmeiras. O destaque é o atacante Alisson Safira, autor de quatro gols na primeira fase. Eu escalaria Safira na minha Seleção do torneio, até o momento.

Tomara que seja um duelo interessante. O blog palpita vitória do Palmeiras. 2×1.

Aproveitando, deixo registrada a minha Seleção da primeira fase do Paulista com Vanderlei; Régis(São Bento), Antonio Carlos, Balbuena e Victor Luís; Alison, Gabriel, Felipe Melo e Rodriguinho; Safira(Novorizontino) e Borja.