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Palmeiras e Corinthians são melhores que Santos e São Paulo
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Alexandre Praetzel

O Corinthians reverteu a desvantagem para o Bragantino, conseguindo a classificação para as semifinais do Paulista. O resultado de 2 a 0 foi conquistado com um bom primeiro tempo e boa postura do time, com as quatro mudanças de Fábio Carille. O meio-campo funcionou com Ralf, Maycon, Matheus Vital e Rodriguinho, criando oportunidades para aumentar o placar. O Bragantino ameaçou duas vezes em duas bolas aéreas, espelhando o problema defensivo corintiano. É algo que precisa ser corrigido.

Agora, o Corinthians enfrentará o São Paulo, com o jogo de ida no Morumbi e a volta em Itaquera. O Palmeiras pega o Santos, com os dois confrontos no Pacaembu.

Claro que nos quatro clássicos, pode haver surpresas. São Paulo e Santos têm condições de equilibrar as partidas, mas numa análise fria, Corinthians e Palmeiras são favoritos à final. Os times são melhores, possuem mais opções de elenco e são mais definidos taticamente. Já vimos equipes piores endurecerem, mas historicamente, os melhores saem vencedores.

Em Palmeiras e Santos, será o duelo de um time amadurecido, com possibilidades de variações, contra um adversário ainda em transição, buscando uma forma de atuar. O próprio Jair Ventura admite que o Santos vasculha o mercado, atrás de um meia “diferente”. O Palmeiras tem Lucas Lima e Guerra, mais Scarpa, esperando liberação judicial. O Santos tem Vecchio e Jean Mota. Na primeira fase, Palmeiras 2×1, no Allianz Parque.

Em Corinthians e São Paulo, o melhor técnico do Brasil terá pela frente um treinador recém chegado. Óbvio que existe vantagem. O Corinthians defende o título e Carille não hesitou em alterar a formação titular, para tirar alguns atletas da zona de conforto. Segue competitivo, apesar de alguns tropeços. O São Paulo está recomeçando um trabalho com a chegada de Diego Aguirre. Provavelmente, o tricolor jogará no erro do adversário, sem muita exposição. Será o confronto de um grupo entrosado contra um São Paulo ansioso por vitórias. O Corinthians não perde há seis clássicos para o rival.

Projeções de boas partidas, com os quatro grandes chegando, repetindo a temporada de 2015.


Elano faz estágio no Palmeiras e vê passagem positiva no Santos
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Alexandre Praetzel

Elano quer ser treinador. O ex-jogador do Santos, Grêmio, Flamengo e Seleção Brasileira está fazendo estágio e se preparando para entrar no mercado. Elano teve uma rápida experiência como interino do Santos, em duas oportunidades, em 2017. Ainda foi auxiliar nas comissões técnicas de Dorival Jr. e Levir Culpi. Prestes a finalizar um curso da CBF, Elano viu o Palmeiras abrir as portas para ele, no período de preparação. O blog entrevistou Elano com exclusividade sobre suas pretensões, estilo de jogo e a passagem pelo Santos. Confiram.

Como está o estágio para ser técnico?

O processo para ser técnico está sendo muito bacana. Estou vivendo algumas experiências muito legais, finalizando o curso da licença B da CBF. Já saíram em alguma mídia. Estou aqui no Palmeiras, fazendo meu trabalho de campo com o Sub-20. Está sendo muito legal. Professores Wesley, Gilnei, Flávio têm me dado total liberdade dentro do trabalho. Está sendo muito legal. E o Palmeiras tem sido muito acolhedor. A gratidão muito grande que eu tenho por esse momento e muito agradecido por estar vivendo esse momento, também.

O Palmeiras te convidou e abriu as portas?

Tem sido muito acolhedor. Tem me recebido com muito carinho. Todos os atletas que eu venho tendo contato, em especial ao Zé Roberto, que é um grande amigo. Nós tivemos essa conversa para que eu pudesse fazer esse trabalho dentro do Palmeiras, juntamente com o Cícero Souza(gerente executivo), que me abriu as portas, juntamente com o João Paulo, gerente da base. Me deram total liberdade para eu poder fazer esse trabalho e está sendo muito gratificante ver toda essa estrutura maravilhosa que o Palmeiras oferece e poder aprender com os profissionais que ali estão. Está sendo uma experiência muito bacana e legal para mim.

Qual será teu estilo de jogo como técnico?

Meu estilo eu vou adquirindo com aquilo que eu vou aprendendo. Sou um cara que gosta muito de jogar no ataque porque é assim que eu gostei a minha vida toda. Lógico que tem algumas circunstâncias em alguns jogos que você tem que ser um pouco mais defensivo, o que não impede que você tenha uma formação. Nem sempre que você esteja defendendo, você vai só defender. As vezes você vai puxar uma linha de três na defesa, para poder explorar seu contra-ataque. Isso depende também do time que você tem na mão. Você tem que trabalhar de acordo com o time que você tem, também, para ter bons resultados. No Brasil, você sempre tem que trabalhar em cima dos resultados porque a gente sabe como é inconstante, quando você não tem resultados. Então, eu procuro ter as minhas ideias e dentro desse processo de estudo que eu venho tendo, dentro e fora de campo, vai me dar uma bagagem legal. Dentro daquilo que eu fiz, já como treinador, que eu peguei em nove jogos, classifiquei o Santos para a Libertadores, acho que adquiri uma experiência, ao longo dos meus 22 anos de futebol profissional. Então, tudo isso eu vou trazer. Já defini minha comissão e vou seguir meu trabalho com o que eu acho, numa estratégia de ataque e defesa, para que possa vencer.

A passagem pelo Santos te prejudicou?

Não, jamais. Todas as passagens foram positivas. Até mesmo agora como treinador. Agradeço muito aos atletas, que sempre confiaram em mim. São meus amigos. Tive possibilidade de jogar com eles, depois fui o técnico deles. Da mesmo forma, continuamos com uma relação de amizade muito bacana. Foi tudo muito positivo. Eu cumpri meu trabalho, objetivo, deixei o Santos na Libertadores e agora eu sigo minha vida.

Recebeste alguma proposta?

Recebi duas, três propostas de trabalhos de clubes. Mas no momento, não estou a fim de pegar de primeira. Pretendo esperar esse ano ainda para finalizar meus cursos, minha comissão técnica. Isso é importante para que eu possa iniciar um trabalho, no ano que vem. Importante iniciar um trabalho e não pegar pela metade, já que é uma ideia de treinador. Se eu tiver que cometer algum erro, que eu cometa no início, mas eu tenho certeza que tem tudo para dar certo, da maneira que eu penso, que eu sou. Confio muito naquilo que eu estou fazendo e vou trabalhar para que seja o melhor para mim e para o clube que eu estiver defendendo.

Como vês o Santos do Jair Ventura?

Não posso falar de como é o time, de como ele trabalha porque eu não tenho acompanhado. Sei que ele tem bons jogadores na mão, são campeonatos difíceis que ele tem pela frente, mas eu não posso falar porque eu não tenho acompanhado o trabalho dele.


Palmeiras contesta TJD-SP sobre pedido de adiamentos de julgamentos
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Alexandre Praetzel

Publiquei ontem no blog que o TJD prejudicou o Palmeiras, com o julgamento de Jaílson, Dudu e Felipe Melo, sendo realizado 23 dias após o clássico diante do Corinthians. Não entendi por que tanta demora, se a partida ocorreu na primeira fase e o resultado saiu durante o mata-mata. Jaílson foi punido com três jogos de suspensão, um já cumprido.

Nesta terça-feira, o assessor de imprensa da Federação Paulista de Futebol, Lucas Reis, procurou o blog para colocar a versão do Tribunal. Lucas enviou a cronologia dos fatos, até o dia 19 de março. Segundo o órgão, foram os advogados do Palmeiras que pediram o adiamento do processo. Leiam abaixo.

24/02 – Acontece o clássico entre Corinthians e Palmeiras;

27/02 – TJD-SP, após avaliação, convoca atletas para esclarecimento no dia 05 de março;

28/02 – Palmeiras solicita adiamento para o dia 12 de março, já que jogaria contra o São Caetano, dia 05;

28/02 – TJD-SP solicita, então, que os jogadores sejam ouvidos no dia 06 de março, terça-feira, dia seguinte ao jogo;

28/02 – Palmeiras reforça o adiamento para o dia 12 de março, justificando que 06 de março era dia da reapresentação do elenco e início de preparação para o clássico contra o São Paulo, dia 08 de março;

12/03 – Alexandre Mattos e atletas do Palmeiras são ouvidos pelo TJD-SP;

12/03 – Procurador avalia os depoimentos e apresenta denúncia;

19/03 – Julgamento acontece no TJD-SP.

O blog pediu à assessoria do Palmeiras, a posição do Departamento Jurídico do clube. Os advogados do Verdão contestam a versão do Tribunal.

“O departamento jurídico do Palmeiras contesta afirmação do TJD e informa que compareceu em duas ocasiões ao julgamento do goleiro Jaílson, que havia sido marcado pelo TJD e acabou sendo adiado minutos antes de seu início nas duas vezes, por decisão do próprio órgão. Era interesse do Palmeiras que o goleiro Jaílson fosse julgado o mais rápido possível pelo lance “de campo” e seguisse o trâmite normal para a deliberação sobre as declarações dos atletas. A justificativa dada pelo TJD para o cancelamento dos julgamentos foi de que o órgão preferia fazer as duas análises conjuntamente”.


TJD prejudicou o Palmeiras, com julgamento 23 dias depois do Dérbi
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras foi muito prejudicado pelos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo. A expulsão de Jaílson foi julgada 23 dias depois do clássico contra o Corinthians. Num campeonato com 18 datas e menos de quatro meses de disputa, os julgamentos não podem demorar tanto assim.

O fato de Jaílson ser punido por três partidas(uma já cumprida), está presente nos critérios relativos aos artigos em que ele foi denunciado. Tudo dentro do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Agora, esperar três semanas para julgar, durante fases decisivas do campeonato, é um prejuízo absurdo a qualquer equipe. Desta vez, o escolhido foi o Palmeiras. As penas devem ser determinadas imediatamente aos fatos. Não é possível ficar à mercê da agenda dos nobres auditores.

Agora, Jaílson desfalcará o time no jogo de volta contra o Novorizontino e no primeiro confronto das semifinais. Não que Fernando Prass ou Weverton não possam substituí-lo, o problema é a demora para anunciar tal punição. Se o julgamento fosse feito numa data mais próxima à realização da partida, haveria muito mais Justiça, sem dúvida.

Fica a sugestão para o Tribunal não interferir tanto na competição. O resto é pura má vontade.


Palmeiras na semifinal. Pura eficiência, camisa e um pouco de sorte
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Alexandre Praetzel

Comentei a vitória do Palmeiras por 3 a 0 sobre o Novorizontino. Para quem não acompanhou o jogo, parece que foi um vareio de bola e um resultado fácil. Não foi assim, pelo contrário. Além da maior qualidade técnica palmeirense, a camisa pesou bastante e a eterna sentença de que se o time pequeno não fizer, o grande vai lá e define o jogo. Houve isso em campo.

Nos primeiros 15 minutos, o Novorizontino teve duas chances claras de gols, acertando a trave e fazendo Jaílson salvar uma bola com o “olho”. Goleiro e time bom precisam ter sorte. E tiveram. O Palmeiras “entrou” na partida, lá pelos 20 minutos, com o pênalti bem marcado a seu favor e convertido por Dudu. Em seguida, Willian poderia ter aumentado o placar, mas parou no goleiro Oliveira. Uma primeira etapa equilibrada, onde o pênalti deixou o Verdão em vantagem.

No segundo tempo, início igual. Novorizontino pressionando e mais duas oportunidades desperdiçadas. O Palmeiras respondeu com Willian perdendo de novo, na frente de Oliveira. Roger Machado resolveu mexer e mexeu bem. Lucas Lima e Borja saíram para as entradas de Guerra e Keno. O Palmeiras melhorou a transição do meio para o ataque, mas também cometeu erros de posicionamentos defensivos. O jogo era morno até Marcos Rocha lançar e Willian contar com a falha de Oliveira, para fazer 2 a 0 e liquidar o confronto, aos 31 minutos. O Novorizontino cansou e deu espaços, bem aproveitados para o Palmeiras fechar a conta com Keno, aos 43 minutos.

Resultado gigantesco, que coloca o Palmeiras na semifinal, apesar do segundo confronto, no Allianz Parque. Sem desrespeito ao time bem treinado por Doriva, mas o Novorizontino não conseguirá devolver o escore. Apenas, por uma razão. O Palmeiras é muito superior e, provavelmente, vencerá novamente.


São Paulo e Palmeiras na abertura do mata-mata. Palpites e projeções
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Alexandre Praetzel

As quartas-de-final do Campeonato Paulista começam neste sábado. O São Paulo pega o São Caetano no Anacleto Campanella e o Palmeiras enfrenta o Novorizontino, no Ismael Di Biasi.

Diego Aguirre estreia no comando técnico tricolor e deve manter a mesma base do time que eliminou o CRB-AL da Copa do Brasil. O provável São Paulo terá Jean; Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Júnior Tavares; Jucilei, Petros e Cueva; Marcos Guilherme, Diego Souza e Valdívia. O uruguaio encara o desafio de começar um trabalho, na largada dos jogos decisivos. Verdade que o São Paulo atuou bem nas duas últimas partidas, mas não será fácil.

No São Caetano, o técnico Pintado parece ser melhor que a equipe. Depois que ele assumiu, na quinta rodada, o São Caetano deslanchou e conseguiu a classificação. Pintado esteve no São Paulo, em 2017, e conhece bem o pensamento de gestão e filosofia do tricolor. É bom lembrar que o Azulão veio da Série A-2. O nome mais conhecido é o meia Chiquinho, ex-Corinthians.

O blog aposta num jogo equilibrado. Palpite de 1×1.

Em Novo Horizonte, projeção de um confronto interessante. O time de melhor campanha frente o terceiro colocado no geral. Em 180 minutos, o Palmeiras tem todo o favoritismo, mas não terá facilidades em campo. Roger Machado vai escalar sua força máxima com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Borja e Willian. Claro que a ausência de Scarpa é um prejuízo, pelo crescimento do atleta, mais adaptado ao clube. O Verdão vem de duas vitórias consistentes sobre São Paulo e Ituano.

Do outro lado, o treinador Doriva pretende manter o modo de jogo, atacando o Palmeiras. O destaque é o atacante Alisson Safira, autor de quatro gols na primeira fase. Eu escalaria Safira na minha Seleção do torneio, até o momento.

Tomara que seja um duelo interessante. O blog palpita vitória do Palmeiras. 2×1.

Aproveitando, deixo registrada a minha Seleção da primeira fase do Paulista com Vanderlei; Régis(São Bento), Antonio Carlos, Balbuena e Victor Luís; Alison, Gabriel, Felipe Melo e Rodriguinho; Safira(Novorizontino) e Borja.


Advogado especialista diz que caso Scarpa é igual ao caso Zeca
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Alexandre Praetzel

O Caso Scarpa é igual ao Caso Zeca. Essa é a opinião do especialista em Direito Desportivo, João Henrique Chiminazzo. A Justiça do Rio de Janeiro cassou a liminar que permitia a Scarpa, trabalhar e jogar pelo Verdão. Scarpa voltou a ter seu contrato válido com o Fluminense.  O advogado acredita que se a decisão for mantida, o Palmeiras terá que pagar a multa rescisória de R$ 200 milhões ao Fluminense. Chiminazzo atendeu o blog, rapidamente, a respeito do assunto. Acompanhem.

O Palmeiras corre o risco de ficar sem Scarpa?

O Palmeiras corre risco sim no caso do Scarpa. Se o Fluminense ganhar o processo, a multa contratual poderá ser cobrada do Scarpa ou do Palmeiras! E não existe esse negócio do contrato que garanta que não pode ser cobrada do Palmeiras. O artigo 28, parágrafo segundo da Lei Pelé, é claro.

O Caso é igual ao Zeca, com o Santos?

O Caso é idêntico ao do Zeca, tanto é que o Corinthians recuou.

Por que os dois casos são iguais?

Porque os dois clubes que os contrataram podem ser responsabilizados, se realmente existem atrasos e dívidas com os atletas.

Ele precisa voltar ao Flu, imediatamente?

Eu precisaria ver a decisão para falar se ele precisa voltar ao Fluminense, imediatamente. Mas há essa possibilidade sim!

O blog tentou o contato com o advogado do Palmeiras, André Sica, mas ele não respondeu às mensagens.

Uma fonte do Palmeiras disse ao blog que o Palmeiras “não tem pressa e não poderá ter pressa, apesar da liminar poder ser cassada a qualquer momento. Tem um ponto que os advogados do jogador podem explorar é que o Fluminense atrasou salários comprovadamente e não foi rebaixado, conforme a Lei”.

Há quem diga no Palmeiras, que Scarpa atuou em todas as rodadas do Brasileiro com atraso de salário superior a três meses. O Fluminense garante que já quitou as dívidas com o atleta.

Vamos aguardar os próximos capitulos.


Palmeiras e Corinthians são os melhores e favoritos à final do Paulista
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Alexandre Praetzel

Terminou a primeira fase do Campeonato Paulista e tivemos seis times repetindo a classificação de 2017 para as quartas-de-final. Além dos quatro grandes, Novorizontino e Botafogo, passaram Bragantino e São Caetano, duas equipes que vieram da Série A-2. Foram marcados 193 gols em 96 partidas. A média foi de 2,01 gols por jogo, uma das mais baixas dos últimos anos. Reflexo do pouco tempo de preparação, satisfação com o resultado mínimo e forte postura defensiva, sempre pensando em primeiro não perder, para depois pensar em ganhar.

O Palmeiras terminou em primeiro lugar no geral, com 26 pontos. Corinthians chegou aos 23 e o Novorizontino alcançou a terceira posição, com 20 pontos. Santos e São Paulo, com 18 e 17 pontos, deixaram a desejar, com 50% e 47,2% de aproveitamentos.

Acredito que os desempenhos de Palmeiras e Corinthians indicam uma superioridade em relação aos demais. Novorizontino e Bragantino não devem impor muitas dificuldades, apesar das boas campanhas.

O Santos tenta se definir como equipe, com a filosofia de Jair Ventura. O São Paulo virou uma incógnita, estreando um novo treinador. Botafogo e São Caetano são perfeitamente “batíveis”. No entanto, podem crescer, pelas dúvidas de Santos e São Paulo. Óbvio que num mata-mata, surpresas podem acontecer, como ocorreu com a Ponte Preta eliminando Santos e Palmeiras e perdendo a decisão para o Corinthians, no ano passado.

Se os quatro gigantes vencerem seus dois confrontos cada, na próxima fase, teremos Palmeiras X São Paulo e Corinthians X Santos, nas semifinais.

Nos clássicos, um torneio à parte, o Corinthians fez sete pontos, o Palmeiras somou seis, o Santos quatro e o São Paulo, nenhum ponto.

Por tudo que eu vi, Palmeiras e Corinthians são melhores que os demais. O Verdão, pela qualidade técnica e força do elenco. O Corinthians, pela forma definida de atuar, consistência tática e um técnico muito bom. Por isso, pela lógica, Palmeiras e Corinthians são os favoritos à final.

A partir do próximo fim de semana, começam os mata-matas. Projeções de jogos mais qualificados e disputados. E para quem acha que o Paulista não vale nada, só perguntar para são-paulinos e ponte-pretanos, que já viram seus treinadores demitidos. Ganhar passa a ser obrigação. Perder, vira quase tragédia. Esse é o pensamento, mesmo que os torneios sejam desvalorizados pela maioria.

 


Palmeiras empresta lateral para o Inter
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras emprestou o lateral-direito Fabiano para o Inter. O acerto é até dezembro de 2018. Fabiano disputou apenas um jogo neste ano, contra o São Caetano, na derrota por 1 a 0, no Allianz Parque. Na ocasião, foi bastante vaiado pela torcida.

Desde 2016 no Palmeiras, Fabiano disputou 29 jogos e marcou dois gols. Um deles, na vitória sobre a Chapecoense por 1 a 0, sacramentando o título de Campeão Brasileiro, em 2016. Foi contratado em definitivo e assinou um contrato de cinco temporadas.

Revelado pela Chapecoense e com passagem pelo Cruzeiro, Fabiano chegará ao Inter para disputar posição com Dudu e Cláudio Winck. Está com 26 anos.


Palmeiras, sem sustos e muito superior ao SP. Dorival pode cair nesta sexta
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras venceu o São Paulo com extrema facilidade, como há muito tempo não se via, mantendo 100% de aproveitamento no Choque-Rei, em seis clássicos disputados no Allianz Parque. O Verdão fez um primeiro tempo de autoridade e superioridade incontestável, marcando dois gols e perdendo outros. O Palmeiras ganhava as primeiras e segundas bolas contra um São Paulo estático e desorganizado. O tricolor não encontrou espaços e viu o Palmeiras dominar o meio-campo e criar várias oportunidades. Dois a zero ficou barato para o São Paulo.

No intervalo, Dorival Jr. fez as três substituições ao mesmo tempo, demonstrando claramente sua insatisfação com a postura da primeira etapa. Shaylon, Nene e Trellez entraram nos lugares de Hudson, Marcos Guilherme e Brenner. O São Paulo se abriu e até acertou a trave, com uma formação bem mais ofensiva. O Palmeiras recuou e partiu para os contra-ataques, sempre com perigo. Jean evitou uma derrota maior.

O resultado final determinou uma equipe organizada e com padrão tático contra um time apático e sem pegada. Vitória incontestável.

A situação de Dorival Jr. se complica pela postura nos clássicos, onde o São Paulo acabou sofrendo três derrotas, mesmo atuando melhor que o Santos, no Morumbi. A pressão é muito grande.

O blog avaliou as atuações dos jogadores. Primeiro o Palmeiras.

Jaílson – Não fez uma defesa no jogo. Deu sorte com uma bola na trave. Nota 6,5. 

Marcos Rocha – Anulou Valdívia e ajudou no ataque. Nota 6,5. 

Antonio Carlos – Segurança na defesa e mais um gol de cabeça. Nota 7. 

Thiago Martins – Teve mais trabalho com Trellez. Nota 6.

Victor Luís – Anulou Marcos Guilherme e cumpriu sua função. Nota 6,5.

Felipe Melo – O guardião do meio-campo. Não perdeu nenhuma dividida. Nota 7.

Bruno Henrique – Marcou mais do que jogou. Nota 6. 

Lucas Lima – Finalmente, uma boa atuação num jogo grande. Nota 6,5.

Dudu – Boa movimentação no primeiro tempo. Sofreu pênalti não marcado no segundo. Nota 6. 

Borja – Mais um gol de oportunismo. Faz bom início de temporada. Nota 7.

Willian – Abaixo da média dos companheiros. Nota 5,5.

Scarpa – Entrou bem e segurou a bola na frente. Nota 6.

Thiago Santos – Fechou a marcação no meio-campo. Nota 6. 

Roger Machado – Escalou sua melhor formação e não deu chances para o adversário. Nota 7.

São Paulo

Jean – Errou no segundo gol. Ainda evitou uma goleada. Nota 5,5. 

Militão – Sobrecarregado na marcação. Não conseguiu apoiar. Nota 5. 

Rodrigo Caio – Batido pelo ataque palmeirense. Nota 4.

Arboleda – Perdeu o duelo para Borja e não subiu no gol de Antonio Carlos. Nota 3. 

Edimar – Preso na marcação. Sofreu com Dudu no primeiro tempo. Nota 4.

Hudson – Envolvido por Lucas Lima. Perdido em campo. Nota 3.

Petros – Só reclamou da arbitragem. Nota 4. 

Cueva – Um chute a gol. Só. Nota 4,5. 

Marcos Guilherme – Anulado por Victor Luís. Mal. Nota 4. 

Brenner – Sentiu o clássico. Quase não tocou na bola. Nota 3.

Valdívia – Nulo no primeiro tempo. Depois, melhorou um pouquinho. Nota 4,5.

Shaylon – Melhorou o toque de bola do meio. Pior, não poderia ficar. Nota 5,5.

Nene – Conseguiu algumas jogadas pelo lado esquerdo. Nota 5,5. 

Trellez – Acertou uma bola trave e preocupou mais a defesa palmeirense. Fez pênalti em Dudu. Nota 5,5. 

Dorival Jr. – Time entrou apático e foi engolido pelo Palmeiras. Três mudanças no intervalo foram um toque de desespero. Pode ser demitido pela irregularidade e jejum nos clássicos. Nota 3,5.