Blog do Praetzel

Arquivo : Jailson

Treinador de goleiros do Palmeiras define Jaílson: “Trabalho”
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Jaílson foi o grande nome da vitória do Palmeiras sobre o Santos, no primeiro jogo das semifinais do Paulista. O goleiro tem mostrado uma regularidade impressionante e ganhou a posição de titular, no início da temporada. O blog entrevistou o treinador de goleiros do Palmeiras, Oscar Rodrigues, sobre a fase do atleta, o motivo para a grande fase e a estrutura do clube. Oscar está no Palmeiras, desde 2014, quando chegou por indicação de Dorival Jr. Acompanhem.

Por que Jaílson está pegando tanto, na tua opinião?

Eu acredito que é trabalho, dia a dia. Uma equipe muito forte que o Palmeiras montou. Comissão técnica, nossa análise. Então, são pequenos detalhes que a gente ajusta. Lógico, que tem o trabalho específico do treinamento de goleiros.

Se não fosse Jaílson, o Palmeiras não venceria o Santos?

Não, não. Ninguém ganha o jogo sozinho. Como eu te disse, nós somos um grupo. Um grupo bastante focado, querendo conquistas, sabendo dos nossos objetivos, respeitando nossos adversários, mas ninguém ganha o jogo sozinho.

Qual a conclusão que você e  Roger chegaram, para definir o Jaílson como titular?

No dia a dia, trabalho. Ele fez essa opção e o Jaílson vem mantendo como titular.

Como ele chegou ao auge com 36 anos?

Trabalho, com certeza. Usando todos esses recursos disponíveis pelo Palmeiras. Somos uma equipe de trabalho, com o envolvimento de todos.

Jaílson vira uma referência para quem busca um lugar, surgindo forte aos 34 anos?

Jaílson é um exemplo, Prass é um exemplo, Weverton é um campeão olímpico que está buscando seu espaço. Prass, um goleiro de Seleção. Daniel Fuzzato, um menino que vem aprendendo. Nesse aspecto, o Palmeiras está muito bem servido.

Nos pênaltis, Jaílson vai bem?

Todos eles vão bem.

Jaílson tem 48 jogos pelo Palmeiras. O Palmeiras joga pelo empate para chegar à final do Paulista, terça-feira. Se perder por um gol, a decisão da vaga vai para os pênaltis.


(Jurídico do) Palmeiras 1×0 Santos. Jaílson foi o melhor. Vantagem é grande
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Estive no Pacaembu, acompanhando Santos e Palmeiras, na abertura das semifinais do Paulista. O Palmeiras venceu por 1 a 0, com ótimos 15 minutos iniciais, envolvendo o Santos. A escalação de Jair Ventura deixou o Santos vulnerável, permitindo ao Palmeiras ter o domínio dentro de campo. Renato é lento e Diogo Victor não sabe marcar. Felipe Melo comandou o meio. Keno e Dudu se movimentavam bastante e confundiam a marcação santista. Assim, saiu o gol de Willian, com troca de passes e a conclusão diante quatro adversários.

O Palmeiras controlava o meio-campo e o Santos não saía detrás. A vantagem parece que acomodou o Verdão. Em duas bobeadas de Thiago Martins, o Santos quase empatou, se não fosse Jaílson.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou com mais intensidade e o Santos respondeu à altura. Foram dez minutos de lá e cá, com Jaílson e Vanderlei participando.

Aí, o meio-campo palmeirense cansou. Felipe Melo e Bruno Henrique não aguentaram o ritmo e foram substituídos por Thiago Santos e Moisés. Marcos Rocha também saiu e Tchê Tchê sofreu com Dodô e Rodrygo caindo pela esquerda. O Santos ganhava o setor e chegava com mais força ao ataque. Rodrygo e Vítor Bueno exigiram mais duas boas defesas de Jaílson. O goleiro do Palmeiras foi o melhor em campo com quatro defesas difíceis. Parabéns aos advogados do Palmeiras, que conseguiram o efeito suspensivo para ele poder ser escalado. Do outro lado, Vanderlei pegou duas bolas em chutes de Victor Luís e Moisés. O Santos terminou o jogo mais inteiro. Acredito que o resultado mais justo seria o empate.

O blog avaliou os jogadores. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Sem chances no gol de Willian. Não trabalhou muito. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu muito com Keno. Apoiou pouco. Nota 4.

Lucas Veríssimo – Assistiu o gol do Palmeiras. Melhorou no segundo tempo. Nota 5.

David Braz – No mesmo nível do companheiro, mas um pouco mais seguro. Nota 5,5.

Dodô – Forte na frente. Com problemas, atrás. Nota 5,5.

Alison – Marcou sozinho no meio-campo. Regular como sempre. Nota 6. 

Renato – Tem qualidade, mas o ritmo foi muito intenso para ele. Nota 5. 

Diogo Victor – Esforçado. Tentou de tudo, mas não acertou nada. Nota 4,5. 

Eduardo Sasha – Sumido no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5. 

Gabriel – Perdeu um gol na frente de Jaílson. Preocupou a defesa palmeirense. Nota 6. 

Arthur Gomes – Atuação discreta. Nota 5.

Rodrygo – Entrou e deu nova dinâmica ao time. Nota 6,5. 

Vitor Bueno – Merece jogar. Perdeu um gol. Nota 6. 

Jair Ventura – Escalou um time muito aberto. Tomou sufoco no primeiro tempo. Melhorou depois. Nota 5. 

Palmeiras 

Jaílson – Um gigante. Quatro defesas difíceis e muita segurança. Nota 8,5. 

Marcos Rocha – Bem no primeiro tempo. Saiu machucado. Nota 6. 

Antonio Carlos – Melhor que Thiago Martins. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5. 

Thiago Martins – Dois erros que poderiam ter resultado em gols santistas. Nota 4,5. 

Victor Luís – Bem no primeiro tempo. Depois, sofreu com dois adversários do seu lado. Nota 5,5.

Felipe Melo – Enquanto teve pernas, foi dono do meio-campo. Nota 7. 

Bruno Henrique – Um pouco abaixo de Felipe, mas útil. Também cansou. Nota 6,5. 

Lucas Lima – Atraiu a marcação e abriu espaços. Perseguido pela torcida do Santos. Nota 6. 

Keno – Infernal quando teve a bola. Boa atuação. Nota 7,5. 

Willian – Oportunismo no gol e preocupação constante da defesa santista. Nota 7,5. 

Dudu – Grande movimentação no primeiro tempo e passe para o gol. Depois, sentiu o desgaste. Nota 6,5. 

Tchê Tchê – Passou trabalho com Rodrygo e Dodô. Nota 5. 

Moisés – Entrou para fechar o meio-campo. Deu um bom chute a gol. Nota 5,5. 

Thiago Santos – Entrou para marcar. Nota 5,5.

Roger Machado – Dominou o primeiro tempo, mas viu Jaílson salvar o time, depois. Poderia ter mudado o meio-campo, mais cedo. Nota 6. 

Terça-feira, no jogo de volta, o empate é do Palmeiras, no Pacaembu. A vantagem é muito grande e a tendência é uma classificação palmeirense.


TJD prejudicou o Palmeiras, com julgamento 23 dias depois do Dérbi
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Palmeiras foi muito prejudicado pelos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo. A expulsão de Jaílson foi julgada 23 dias depois do clássico contra o Corinthians. Num campeonato com 18 datas e menos de quatro meses de disputa, os julgamentos não podem demorar tanto assim.

O fato de Jaílson ser punido por três partidas(uma já cumprida), está presente nos critérios relativos aos artigos em que ele foi denunciado. Tudo dentro do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Agora, esperar três semanas para julgar, durante fases decisivas do campeonato, é um prejuízo absurdo a qualquer equipe. Desta vez, o escolhido foi o Palmeiras. As penas devem ser determinadas imediatamente aos fatos. Não é possível ficar à mercê da agenda dos nobres auditores.

Agora, Jaílson desfalcará o time no jogo de volta contra o Novorizontino e no primeiro confronto das semifinais. Não que Fernando Prass ou Weverton não possam substituí-lo, o problema é a demora para anunciar tal punição. Se o julgamento fosse feito numa data mais próxima à realização da partida, haveria muito mais Justiça, sem dúvida.

Fica a sugestão para o Tribunal não interferir tanto na competição. O resto é pura má vontade.


O dia em que Dorival Jr. indicou Jaílson para o Palmeiras
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Jaílson é o goleiro titular do Palmeiras e ganhou a posição com trabalho e merecimento. Aos 36 anos, comemora o fato de ser reconhecido, depois de tanto tempo de carreira. Para quem não lembra, Jaílson chegou ao Palmeiras por indicação de Dorival Jr., técnico do Verdão em 2014, e hoje comandando o São Paulo. No dia 02 de outubro daquele ano, o site oficial do Palmeiras informava a contratação de Jaílson, com contrato até maio de 2015. O blog conversou com Dorival Jr. sobre aquele momento.

“O Prass estava machucado. Ele vinha de lesões e eu estava vendo que a gente precisava de um goleiro com um pouco mais de experiência e vivência. Nós fomos atrás de dois ou três nomes, entre eles, o Jaílson. Acabou dando certo com o Jaílson. Quando ele chegou e se apresentou, o Prass, surpreendentemente, teve uma recuperação rápida e acabou voltando. Não deu tempo do Jaílson fazer sua estreia. Esse processo demorou uns 20, 30 dias, e deu tempo para a recuperação do Prass. Mas fico feliz que o Jaílson esteja vivendo um momento importantíssimo, muito bom para ele”, afirmou Dorival Jr.

Dorival nunca tinha trabalhado com Jaílson e relembra quando o goleiro lhe chamou a atenção. “Tinha visto alguns jogos pelo Ceará, mas ele fechou o gol mesmo pelo Guaratinguetá contra a Portuguesa, acredito. Também já tinha visto pelo Juventude. Jaílson foi um exemplo de vários jogadores desconhecidos que têm qualidades, mas não conseguem oportunidades”, ressaltou.

No final de 2016, Jaílson renovou contrato até dezembro de 2018. Chamado de “Jailsão da Massa” pela torcida, o goleiro completou 500 dias sem derrotas pela equipe.

Dorival Jr. comandou o Palmeiras de 03 de setembro até 08 de dezembro de 2014. Comandou o time em 20 partidas com seis vitórias. Na última rodada do Brasileiro, o Palmeiras escapou do rebaixamento para a Série B.

 


Jaílson é o momento. Prass, a história. Weverton, o futuro
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Palmeiras contratou Weverton e para muitos, inclusive eu, não precisava. Os argumentos eram no sentido de que o grupo já tinha dois goleiros muito bons e poderia ter uma terceira opção com um nome da base. O clube pagou R$ 2 milhões para tê-lo antes do término do contrato, em maio.

Weverton chegou com expectativas de titularidade, conforme afirmou, após a vitória do time sobre o Red Bull. Alegou que tinha ganho a medalha de ouro olímpica, em 2016. Mas sua projeção não se confirmou. Roger Machado definiu que Weverton é o terceiro goleiro. Jaílson é o titular e Prass, o primeiro reserva.

Achei Roger coerente. Weverton é bom, mas não acho superior aos outros dois. Assinou por cinco anos e terá carreira mais longa em relação a Prass e Jaílson, com acordos se encerrando em dezembro. Prass irá deixar o futebol. Jaílson ainda não sabemos, mesmo que ele tenha sofrido com problemas clínicos e físicos.

No Praetzel FC, jogaria Prass. Gosto muito dele e acredito que tem condições e técnica suficientes para se manter em alto nível, mesmo próximo dos 40 anos.

Agora, não posso fechar os olhos para o que Jaílson vem fazendo. Está pegando muito. Seguro e firme. Tranquiliza e passa muita confiança aos companheiros. E tem um retrospecto impressionante de ter perdido pouquíssimas partidas como titular. Então, por justiça e trabalho, Jaílson merece ser o dono da posição.

O Palmeiras está bem servido. Jaílson é o momento. Prass, a história e o respeito. Weverton, o futuro. E Weverton precisa entender isso.


Wéverton terá que superar rejeição de torcedores e disputa forte no Verdão
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem tudo encaminhado para contratar Wéverton, goleiro do Atlético-PR. O jogador encerra seu compromisso com o Furacão, em maio, mas as diretorias estão buscando um entendimento para ele ser liberado em janeiro. Wéverton fará 30 anos em dezembro e disputou 299 partidas pelo Atlético, desde 2012. Suas atuações o levaram a ser convocado para a Seleção Brasileira do técnico Tite.

Wéverton terá a forte concorrência de Jaílson e Fernando Prass, com renovação de contrato apalavrada para 2018. Além disso, vai enfrentar a pressão diária de grande parte da torcida palmeirense, contrária a sua contratação pelo clube. Basta você escrever algum comentário sobre a chegada de Wéverton e as críticas surgem a cada minuto nas redes sociais. Qualquer falha de Wéverton, recentemente, não foi perdoada e o goleiro foi xingado de frangueiro, mão de alface e outros adjetivos piores.

Particularmente, acho Wéverton um bom goleiro. Foi titular na conquista da medalha de ouro pela Seleção Olímpica e teve rendimento interessante até o final do ano passado. Depois, quando não foi mais chamado por Tite, as falhas apareceram com mais frequência. Vejo Wéverton com nível igual a Prass e Jaílson, mas sem nenhuma garantia de titularidade. Se eu fosse o técnico, seguiria com Prass como dono da camisa um, começando a próxima temporada.


Cuca define Jailson como novo goleiro titular do Palmeiras
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Jailson é o novo titular do gol do Palmeiras. O blog apurou que o técnico Cuca determinou esta situação e dará sequência ao goleiro. Jaílson está mantido contra o Sport, domingo, na Arena Pernambuco, depois de voltar ao time no empate de 2 a 2 com o Flamengo, na última quarta-feira, quando defendeu um pênalti.

Em 20 jogos da Série A do Brasileiro, Jailson não perdeu nenhum, quando foi escalado na formação principal. Desde 2014, tem 29 partidas disputadas. Ele tem contrato com o Verdão, até dezembro de 2018.

Fernando Prass perdeu a posição e ainda não renovou seu compromisso com o clube, válido até o final do ano. Prass já pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe. Ele afirma que ainda não recebeu nenhum contato da diretoria para iniciar qualquer negociação. Atualmente, Prass é representado pelo empresário Giusepe Dioguardi, o mesmo de Paulo Henrique Ganso.

Prass chegou ao Palmeiras, em 2013. Fez 237 jogos pela equipe.


Palmeiras renova contrato com Jailson
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Cesar Greco/Fotoarena

Cesar Greco/Fotoarena

O goleiro Jailson renovou contrato com o Palmeiras. O jogador acertou sua permanência por mais uma temporada.

O anúncio oficial será feito após o Campeonato Brasileiro.

Aos 35 anos, Jailson assumiu a titularidade contra o Vitória, na última partida do primeiro turno. Cuca o escalou depois de Vágner falhar diante Botafogo e Chapecoense. Com Jailson no gol em 19 partidas, o Palmeiras não perdeu no Brasileiro. Na derrota para o Santos, o goleiro foi Vinicius Silvestre. Jailson estava suspenso.

Jailson chegou ao Palmeiras em 2014, quando Dorival Jr. era o técnico da equipe. Em 2017, novamente deverá ser alternativa para Fernando Prass, recuperado de lesão.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>