Blog do Praetzel

Arquivo : Novorizontino

Palmeiras na semifinal. Pura eficiência, camisa e um pouco de sorte
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Alexandre Praetzel

Comentei a vitória do Palmeiras por 3 a 0 sobre o Novorizontino. Para quem não acompanhou o jogo, parece que foi um vareio de bola e um resultado fácil. Não foi assim, pelo contrário. Além da maior qualidade técnica palmeirense, a camisa pesou bastante e a eterna sentença de que se o time pequeno não fizer, o grande vai lá e define o jogo. Houve isso em campo.

Nos primeiros 15 minutos, o Novorizontino teve duas chances claras de gols, acertando a trave e fazendo Jaílson salvar uma bola com o “olho”. Goleiro e time bom precisam ter sorte. E tiveram. O Palmeiras “entrou” na partida, lá pelos 20 minutos, com o pênalti bem marcado a seu favor e convertido por Dudu. Em seguida, Willian poderia ter aumentado o placar, mas parou no goleiro Oliveira. Uma primeira etapa equilibrada, onde o pênalti deixou o Verdão em vantagem.

No segundo tempo, início igual. Novorizontino pressionando e mais duas oportunidades desperdiçadas. O Palmeiras respondeu com Willian perdendo de novo, na frente de Oliveira. Roger Machado resolveu mexer e mexeu bem. Lucas Lima e Borja saíram para as entradas de Guerra e Keno. O Palmeiras melhorou a transição do meio para o ataque, mas também cometeu erros de posicionamentos defensivos. O jogo era morno até Marcos Rocha lançar e Willian contar com a falha de Oliveira, para fazer 2 a 0 e liquidar o confronto, aos 31 minutos. O Novorizontino cansou e deu espaços, bem aproveitados para o Palmeiras fechar a conta com Keno, aos 43 minutos.

Resultado gigantesco, que coloca o Palmeiras na semifinal, apesar do segundo confronto, no Allianz Parque. Sem desrespeito ao time bem treinado por Doriva, mas o Novorizontino não conseguirá devolver o escore. Apenas, por uma razão. O Palmeiras é muito superior e, provavelmente, vencerá novamente.


São Paulo e Palmeiras na abertura do mata-mata. Palpites e projeções
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Alexandre Praetzel

As quartas-de-final do Campeonato Paulista começam neste sábado. O São Paulo pega o São Caetano no Anacleto Campanella e o Palmeiras enfrenta o Novorizontino, no Ismael Di Biasi.

Diego Aguirre estreia no comando técnico tricolor e deve manter a mesma base do time que eliminou o CRB-AL da Copa do Brasil. O provável São Paulo terá Jean; Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Júnior Tavares; Jucilei, Petros e Cueva; Marcos Guilherme, Diego Souza e Valdívia. O uruguaio encara o desafio de começar um trabalho, na largada dos jogos decisivos. Verdade que o São Paulo atuou bem nas duas últimas partidas, mas não será fácil.

No São Caetano, o técnico Pintado parece ser melhor que a equipe. Depois que ele assumiu, na quinta rodada, o São Caetano deslanchou e conseguiu a classificação. Pintado esteve no São Paulo, em 2017, e conhece bem o pensamento de gestão e filosofia do tricolor. É bom lembrar que o Azulão veio da Série A-2. O nome mais conhecido é o meia Chiquinho, ex-Corinthians.

O blog aposta num jogo equilibrado. Palpite de 1×1.

Em Novo Horizonte, projeção de um confronto interessante. O time de melhor campanha frente o terceiro colocado no geral. Em 180 minutos, o Palmeiras tem todo o favoritismo, mas não terá facilidades em campo. Roger Machado vai escalar sua força máxima com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Borja e Willian. Claro que a ausência de Scarpa é um prejuízo, pelo crescimento do atleta, mais adaptado ao clube. O Verdão vem de duas vitórias consistentes sobre São Paulo e Ituano.

Do outro lado, o treinador Doriva pretende manter o modo de jogo, atacando o Palmeiras. O destaque é o atacante Alisson Safira, autor de quatro gols na primeira fase. Eu escalaria Safira na minha Seleção do torneio, até o momento.

Tomara que seja um duelo interessante. O blog palpita vitória do Palmeiras. 2×1.

Aproveitando, deixo registrada a minha Seleção da primeira fase do Paulista com Vanderlei; Régis(São Bento), Antonio Carlos, Balbuena e Victor Luís; Alison, Gabriel, Felipe Melo e Rodriguinho; Safira(Novorizontino) e Borja.


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