Blog do Praetzel

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Palmeiras, tático e eficiente. Grande vitória. Corinthians, sem repertório
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Alexandre Praetzel

Trabalhei no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista. Como em quase todas as decisões estaduais, um confronto intenso, tático, de superação até, sem brilhantismo técnico. Vi um Palmeiras bem mais tático em relação a jogos anteriores e neutralizando o Corinthians, em quase todas as jogadas. Felipe Melo(até a expulsão), Bruno Henrique, Thiago Santos e Moisés, marcaram e jogaram. A primeira linha defensiva teve dois zagueiros muito bem posicionados e dois laterais que cuidaram atrás e foram à frente, quando possível. Lucas Lima deu o ritmo do time e fez sua melhor partida pelo Palmeiras. Dudu foi uma preocupação constante, auxiliado por Willian e Borja.

Um time obediente e eficiente, quando teve a chance de gol. Dá para dizer que o Palmeiras enfrentou o Corinthians, como o Corinthians enfrentava o Palmeiras, no ano passado. E deu certo. Uma vitória de 1 a 0 do tamanho de Itaquera. A vantagem é grande sim, com o empate a favor e torcida única no Allianz Parque. Acredito que o Palmeiras não perca a oportunidade de ser campeão.

Do outro lado, vi um Corinthians sem repertório. Rodriguinho e Matheus Vital não tiveram espaços e Clayson e Emerson Sheik foram batidos pelos adversários. Gabriel passou trabalho com Lucas Lima e Dudu. A expulsão de Clayson não mudou nada e Carille tentou uma cartada com Romero e Pedrinho abertos e muita bola na área. A “pressão” corintiana parou na atuação enorme de Antonio Carlos, que foi dono do setor por cima e por baixo. O Corinthians se expôs e deu o contra-ataque para o Palmeiras, que poderia ter feito o segundo gol. Jaílson foi pouco exigido e fez apenas duas defesas, em chutes de Rodriguinho, sem dificuldades. O Corinthians segue vivo, mas terá grandes obstáculos diante de um Palmeiras que deverá repetir a mesma pegada deste sábado.

O blog avaliou os jogadores. Primeiro, o Corinthians.

Cássio – Não fez nenhuma defesa na partida. Não teve culpa no gol. Nota 6. 

Fagner – Pilhado no início. Apoiou bastante e deu espaços atrás. Nota 5,5. 

Henrique – Parecia irritado durante o jogo. Começou a confusão das expulsões. Nota 5. 

Balbuena – A regularidade de sempre. Boa partida. Nota 6,5. 

Sidicley – Uma boa jogada na frente e muito sofrimento com Dudu e Marcos Rocha. Nota 5.

Gabriel – Bateu demais. Escapou de ser expulso. Nota 4.

Maycon – Melhorou quando foi lateral-esquerdo. Nota 5.

Rodriguinho – Muito bem marcado. Nota 5. 

Matheus Vital – Discreto. Sem movimentação. Nota 4,5. 

Clayson – Partida razoável até a expulsão. Nota 4.

Emerson Sheik – Um chute no primeiro tem e só. Nota 4,5.

Pedrinho – Cresce a cada jogo. Muita velocidade e técnica. Nota 6. 

Romero – Só luta e faltas cometidas e sofridas. Nota 4,5. 

Fábio Carille – Alegou desgaste do time, mas Corinthians não criou nada. Vai mudar de novo. Nota 5. 

Palmeiras

Jaílson – Duas defesas sem dificuldades e a segurança de sempre. Nota 6,5.

Marcos Rocha – Sem chances a Clayson e Romero. Muito bem. Nota 6,5. 

Antonio Carlos – Dominante na defesa pelo alto e por baixo. O melhor. Nota 8. 

Thiago Martins – Melhor do que em outras partidas. Nota 6,5.

Victor Luís – Vinha bem, até sair machucado. É o titular da posição. Nota 6,5. 

Felipe Melo – Em campo, jogava muito bem, mas foi se meter em confusão. Expulso. Nota 4.

Bruno Henrique – Bom jogo. Marcou Rodriguinho e Vital com eficiência e ajudou na frente. Nota 6,5. 

Lucas Lima – Seu melhor jogo, desde que chegou. Segurou a bola e armou jogadas e contra-ataques. Nota 7,5.

Willian – Preocupação constante dos adversários. E ajudou na recomposição. Nota 7.

Borja – É pago para fazer gols. E fez mais um. Decisivo. Nota 7,5.

Dudu – Eficiente. Incomodou os adversários e tocou a bola com qualidade. Nota 6,5.

Moisés – Entrou bem e manteve a pegada do meio-campo. Nota 6,5. 

Diogo Barbosa – Estreou bem, apesar de ter Pedrinho pela frente. Não comprometeu. Nota 6.

Thiago Santos – Bateu muito e truncou o jogo. Nota 5. 

Roger Machado – Entendeu bem o que teria pela frente e foi superior. Palmeiras marcou e jogou melhor. Deixou o time muito próximo do título. Nota 7.


Palpite para a decisão. Nos 180 minutos, acho o Palmeiras favorito
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Alexandre Praetzel

Estarei em Itaquera, trabalhando em Corinthians e Palmeiras, na abertura da decisão do Paulista, neste sábado, na Arena do Corinthians. O confronto mais esperado por todos, pela superioridade técnica e tática em relação aos adversários do Estadual. Os dois times não fizeram boas atuações diante de São Paulo e Santos, mas conseguiram as vagas nos pênaltis. A maioria previa mais facilidades nas partidas. No entanto, Corinthians e Palmeiras ficaram devendo mais futebol.

O Corinthians não perde há quatro jogos para o rival, com quatro vitórias consecutivas. Duas pelo Paulista e duas pelo Brasileiro. Tem um elenco inferior, mas é mais ajustado na forma de jogar. Isso ficou comprovado no confronto deste ano, com vitória por 2 a 0. Roger Machado demorou a entender o que estava acontecendo e o Corinthians se aproveitou, vencendo com atitude e competitividade. Rodriguinho é o principal nome.

O Palmeiras ficou mordido e promete uma resposta à altura. O fato de não ganhar o Paulista, desde 2008, também incomoda. Retomar essa conquista e evitar o bicampeonato corintiano, viraram questão de honra no Clube. O Palmeiras tem time e grupo para superar o Corinthians e levantar a taça. Felipe Melo vem mantendo bom desempenho e Borja retorna, podendo ser decisivo no clássico. Em 180 minutos, acredito que o Palmeiras é favorito.

A projeção é de dois grandes jogos, repetindo a final de 1999, a última entre as equipes.

O blog comparou jogador por jogador e usou o Paulista como critério. Confiram abaixo.

Cássio  X  Jaílson

Fagner  X  Marcos Rocha

Henrique  X  Antonio Carlos

Balbuena  X  Thiago Martins

Sidicley  X  Victor Luís

Gabriel  X  Felipe Melo

Maycon  X  Bruno Henrique

Rodriguinho  X  Lucas Lima

Matheus Vital  X  Willian

Emerson Sheik  X  Borja

Clayson  X  Dudu

Fábio Carille  X  Roger Machado

Na avaliação, 6×6. O blog aposta num empate de 0 a 0.


Borja retorna ao Palmeiras. Quem deve sair? Eu escolheria Dudu
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras terá todos os jogadores para a primeira partida contra o Corinthians, na decisão do Paulista. Borja retornou da Seleção da Colômbia e deve ser escalado por Roger Machado. O centroavante não teve atuações brilhantes, mas correspondeu com gols e boa disposição tática. Keno foi bem, na ausência do colombiano, e não merece sair. Foi o principal atacante nos dois jogos diante do Santos. O único a tentar o drible e a vitória pessoal sobre os marcadores. Deu muito trabalho aos defensores santistas e não pode ficar para trás, porque tem menos nome que Dudu e Willian.

Aliás, pela meritocracia, quem deve deixar o time é Dudu. Já falei sobre isso, anteriormente, e ressalto. Dudu foi importante nos títulos da Copa do Brasil e Brasileiro, mas desde 2017, tem jogado pouco. A faixa de capitão parece que o deixou numa zona de conforto, onde pode tudo. É preciso Dudu ser cobrado como os demais. A sua renovação de contrato e o fato de ter recusado uma proposta da China não podem ser justificativas para mantê-lo na equipe. Dudu é bom tecnicamente? Claro que é, mas no momento, tem sido inferior a Keno e Willian.

Lucas Lima também não tem dado a resposta esperada. O desconto é que ele chegou agora, mas pode e deve jogar mais.

Pela lógica da bola e desempenho, eu escalaria o Palmeiras com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Keno, Borja e Willian.


Palmeiras do maior investimento, chega sem brilhar. Santos caiu de pé
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras está na final do Paulista. Vaga conquistada nos pênaltis, após derrota de 2 a 1 para o Santos, no tempo normal. O Verdão fez um bom primeiro tempo, mas foi ineficaz no segundo, com substituições previsíveis de Roger Machado e atuações individuais ruins. Lucas Lima e Dudu foram mal e a criação do time despencou. Keno era a única opção de ataque, sem parceria ofensiva. Willian foi bem marcado e Deyverson não conseguiu jogar, após entrar. O desgaste não pode servir de desculpa para o desempenho abaixo do normal. O Palmeiras precisará jogar muito mais, se quiser ser campeão diante de Corinthians ou São Paulo.

No Santos, Jair Ventura escalou uma formação bem ofensiva e foi para o tudo ou nada. Conseguiu dois gols e segurou bem o adversário, com uma marcação eficiente. A equipe poderia ter aproveitado melhor os contra-ataques, mas Gabriel estava em péssima noite e atrapalhou o setor. O treinador poderia tê-lo sacado, mantendo Rodrygo em campo. O Santos caiu de pé e até chegou longe, pela campanha no geral. Todo mundo sabe que o elenco precisa de reforços para o restante do ano.

O blog avaliou os jogadores. Veja as notas, abaixo. Primeiro, o Palmeiras.

Jaílson – As duas que foram ao gol, entraram. Defendeu um pênalti. Nota 6.

Tchê Tchê – Falhou no gol de Sasha, mas foi bem no apoio. Nota 5.

Antonio Carlos – Fora do lugar no primeiro gol do Santos. Atrapalhado no segundo. Nota 4,5.

Thiago Martins – Erros de posicionamentos nos dois gols. Nota 4,5.

Victor Luís – Sofreu na marcação e deu condição para o segundo gol santista. Bateu bem o pênalti. Nota 4,5.

Felipe Melo – Dois bons chutes a gol e bom trabalho no meio-campo. Nota 6,5.

Bruno Henrique – Um gol e boa cobrança de falta. Nota 6,5.

Lucas Lima – Burocrático e com pouca movimentação. Nota 5,5.

Keno – Começou bem e foi sempre perigoso. Nota 6.

Willian – Bem marcado. Apareceu pouco. Nota 5.

Dudu – Demorou para entrar no jogo. Deveria ter sido substituído. Converteu o pênalti. Nota 5.

Guerra – Entrou mal. Errou bastante, mas converteu o pênalti decisivo. Nota 6.

Deyverson – Muita luta. Pouco. Nota 4,5.

Moisés – Parece sem ritmo. Foi bem no pênalti. Nota 4,5.

Roger Machado – Previsível nas substituições. Time sem criação. Nota 4.

Santos

Vanderlei – Uma boa defesa. Não teve culpa no gol. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Keno de novo, mas cruzou a bola do primeiro gol. Poderia ter sido expulso. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Sem espaços para Willian e Deyverson. Bom jogo. Nota 6,5.

David Braz – No nível do companheiro. Nota 6,5.

Dodô – Ficou mais na marcação, sem apoiar. Nota 5,5.

Alison – Viril, mas combativo. Marcou sozinho no meio-campo, de novo. Nota 6.

Renato – Atuação parecida com a do primeiro jogo. Nota 5.

Rodrygo – Discreto, até marcar o segundo gol do time. Não precisava ter saído. Nota 7.

Eduardo Sasha – Oportunismo e posicionamento no gol. Nota 7.

Gabriel – Sumido no primeiro tempo. Errou quase tudo no restante. Converteu o pênalti. Nota 4,5.

Arthur Gomes – Boa movimentação e passe para Daniel Guedes cruzar no primeiro gol. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5.

Jean Mota – Um bom chute e boa marcação. Bateu bem o pênalti. Nota 5,5.

Jair Ventura – Escalou uma formação super ofensiva e conseguiu dois gols. Segurou o adversário e só caiu nos pênaltis. Rodrygo poderia ter continuado. Nota 6.

 


Torcedor do Santos acredita pouco no time. Vantagem do Palmeiras é enorme
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem uma grande vantagem para eliminar o Santos, nesta terça-feira, no Pacaembu. O time é melhor, mais treinado, tem o empate a seu favor e ainda contará com torcida única no estádio. Mais de 30 mil ingressos foram vendidos, com antecedência. Esse é um ponto muito favorável ao Verdão, algo que o Santos não teve, no primeiro confronto.

Sábado, o Santos foi mandante para pouco mais de 19 mil torcedores. Pouco, pela importância do clássico. E só com santistas. Parece que há um desalento do torcedor com diretoria e equipe. Falei com alguns santistas e interagi com outros, via redes sociais. A maioria entende que Jair Ventura escala e mexe mal. Que sempre há uma desculpa do treinador para qualquer insucesso. Quase 100% quer o garoto Rodrygo como titular e Renato fora, apesar do respeito pelo atleta. É verdade que o Santos obrigou Jaílson a quatro defesas difíceis, mas enquanto o Palmeiras teve pernas e foi competitivo, mandou no jogo. Parece que o próprio Santos torna as coisas mais complicadas, pela ineficiência dentro de campo. E isso tirou as esperanças dos santistas. A camisa do Santos é gigantesca, mas só isso não ganha.

Se fizermos um campeonato de palpites, o Palmeiras deverá ganhar de barbada, na questão da classificação para a final. Antes da bola rolar, o Palmeiras sempre foi apontado como favorito. Com a vitória por 1 a 0, a distância aumentou. O Santos pode devolver o placar e levar a decisão para os pênaltis? Pode, mas tudo indica que o Palmeiras não perderá a oportunidade de eliminar o adversário.

Marcos Rocha e Victor Luís são dúvidas no Palmeiras. Tchê Tchê e Diogo Barbosa serão os substitutos, se Roger Machado precisar.

No Santos, Jair não fez treinamento com bola, para não vazar a escalação. A tendência é entrar mais reforçado no meio-campo, evitando o domínio palmeirense, como ocorreu nos primeiros 30 minutos.

Projeção de um jogo intenso, repetindo o cenário de sábado. O blog aposta em Palmeiras 2×1.


Galiotte descarta favoritismo contra o Santos e comemora acerto com a Puma
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras joga por um empate contra o Santos para chegar à final do Paulista, após dois anos de ausência na decisão. O Verdão venceu o primeiro confronto por 1 a 0, no Pacaembu, e será mandante com torcida única, no segundo jogo, no mesmo estádio. O blog entrevistou o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, sobre a perspectiva de título, após quase dez anos sem vencer o Estadual. Confira.

O Palmeiras é o favorito para passar à final?

Não. Jogo grande, jogo aberto, clássico. Não tem favorito. Vamos para o jogo.

O que aconteceu no ano passado, deixou alguma lição?

Todo jogo deixa uma lição. Todo campeonato deixa um aprendizado. Nós temos que enxergar tudo que aconteceu e procurar melhorar.

É bom ser presidente de um dos melhores times do Brasil?

É bom fazer um trabalho honesto, transparente, um trabalho que a gente consegue valorizar nossa marca. Trazer orgulho para nosso torcedor. Isso é muito bom.

O acerto com a Puma foi o melhor para o Palmeiras?

Sem dúvida. Uma marca muito séria, uma marca muito forte no quadro mundial. É um acordo exclusivo no Brasil e um acordo com força internacional. Então, com valores expressivos também. Nós estamos muito otimistas com o negócio.

O Palmeiras precisa de um novo zagueiro?

Palmeiras tem um elenco muito forte. Óbvio que nós estamos sempre atentos ao mercado, mas nosso elenco é muito forte, muito competitivo, e esse é nosso elenco agora.

O fato de não ganhar o Paulista há quase dez anos, lhe preocupa?

Nós temos que sempre buscar as vitórias e nosso objetivo é o título. O fato de ter dez anos é uma situação que está aí e nós temos que reverter. O objetivo é a conquista.

O Palmeiras acertou com a Puma como novo fornecedor de material esportivo, pelos próximos três anos, a partir de 2019. A Adidas permanece até o final de 2018.


Treinador de goleiros do Palmeiras define Jaílson: “Trabalho”
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Alexandre Praetzel

Jaílson foi o grande nome da vitória do Palmeiras sobre o Santos, no primeiro jogo das semifinais do Paulista. O goleiro tem mostrado uma regularidade impressionante e ganhou a posição de titular, no início da temporada. O blog entrevistou o treinador de goleiros do Palmeiras, Oscar Rodrigues, sobre a fase do atleta, o motivo para a grande fase e a estrutura do clube. Oscar está no Palmeiras, desde 2014, quando chegou por indicação de Dorival Jr. Acompanhem.

Por que Jaílson está pegando tanto, na tua opinião?

Eu acredito que é trabalho, dia a dia. Uma equipe muito forte que o Palmeiras montou. Comissão técnica, nossa análise. Então, são pequenos detalhes que a gente ajusta. Lógico, que tem o trabalho específico do treinamento de goleiros.

Se não fosse Jaílson, o Palmeiras não venceria o Santos?

Não, não. Ninguém ganha o jogo sozinho. Como eu te disse, nós somos um grupo. Um grupo bastante focado, querendo conquistas, sabendo dos nossos objetivos, respeitando nossos adversários, mas ninguém ganha o jogo sozinho.

Qual a conclusão que você e  Roger chegaram, para definir o Jaílson como titular?

No dia a dia, trabalho. Ele fez essa opção e o Jaílson vem mantendo como titular.

Como ele chegou ao auge com 36 anos?

Trabalho, com certeza. Usando todos esses recursos disponíveis pelo Palmeiras. Somos uma equipe de trabalho, com o envolvimento de todos.

Jaílson vira uma referência para quem busca um lugar, surgindo forte aos 34 anos?

Jaílson é um exemplo, Prass é um exemplo, Weverton é um campeão olímpico que está buscando seu espaço. Prass, um goleiro de Seleção. Daniel Fuzzato, um menino que vem aprendendo. Nesse aspecto, o Palmeiras está muito bem servido.

Nos pênaltis, Jaílson vai bem?

Todos eles vão bem.

Jaílson tem 48 jogos pelo Palmeiras. O Palmeiras joga pelo empate para chegar à final do Paulista, terça-feira. Se perder por um gol, a decisão da vaga vai para os pênaltis.


(Jurídico do) Palmeiras 1×0 Santos. Jaílson foi o melhor. Vantagem é grande
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Alexandre Praetzel

Estive no Pacaembu, acompanhando Santos e Palmeiras, na abertura das semifinais do Paulista. O Palmeiras venceu por 1 a 0, com ótimos 15 minutos iniciais, envolvendo o Santos. A escalação de Jair Ventura deixou o Santos vulnerável, permitindo ao Palmeiras ter o domínio dentro de campo. Renato é lento e Diogo Victor não sabe marcar. Felipe Melo comandou o meio. Keno e Dudu se movimentavam bastante e confundiam a marcação santista. Assim, saiu o gol de Willian, com troca de passes e a conclusão diante quatro adversários.

O Palmeiras controlava o meio-campo e o Santos não saía detrás. A vantagem parece que acomodou o Verdão. Em duas bobeadas de Thiago Martins, o Santos quase empatou, se não fosse Jaílson.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou com mais intensidade e o Santos respondeu à altura. Foram dez minutos de lá e cá, com Jaílson e Vanderlei participando.

Aí, o meio-campo palmeirense cansou. Felipe Melo e Bruno Henrique não aguentaram o ritmo e foram substituídos por Thiago Santos e Moisés. Marcos Rocha também saiu e Tchê Tchê sofreu com Dodô e Rodrygo caindo pela esquerda. O Santos ganhava o setor e chegava com mais força ao ataque. Rodrygo e Vítor Bueno exigiram mais duas boas defesas de Jaílson. O goleiro do Palmeiras foi o melhor em campo com quatro defesas difíceis. Parabéns aos advogados do Palmeiras, que conseguiram o efeito suspensivo para ele poder ser escalado. Do outro lado, Vanderlei pegou duas bolas em chutes de Victor Luís e Moisés. O Santos terminou o jogo mais inteiro. Acredito que o resultado mais justo seria o empate.

O blog avaliou os jogadores. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Sem chances no gol de Willian. Não trabalhou muito. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu muito com Keno. Apoiou pouco. Nota 4.

Lucas Veríssimo – Assistiu o gol do Palmeiras. Melhorou no segundo tempo. Nota 5.

David Braz – No mesmo nível do companheiro, mas um pouco mais seguro. Nota 5,5.

Dodô – Forte na frente. Com problemas, atrás. Nota 5,5.

Alison – Marcou sozinho no meio-campo. Regular como sempre. Nota 6. 

Renato – Tem qualidade, mas o ritmo foi muito intenso para ele. Nota 5. 

Diogo Victor – Esforçado. Tentou de tudo, mas não acertou nada. Nota 4,5. 

Eduardo Sasha – Sumido no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5. 

Gabriel – Perdeu um gol na frente de Jaílson. Preocupou a defesa palmeirense. Nota 6. 

Arthur Gomes – Atuação discreta. Nota 5.

Rodrygo – Entrou e deu nova dinâmica ao time. Nota 6,5. 

Vitor Bueno – Merece jogar. Perdeu um gol. Nota 6. 

Jair Ventura – Escalou um time muito aberto. Tomou sufoco no primeiro tempo. Melhorou depois. Nota 5. 

Palmeiras 

Jaílson – Um gigante. Quatro defesas difíceis e muita segurança. Nota 8,5. 

Marcos Rocha – Bem no primeiro tempo. Saiu machucado. Nota 6. 

Antonio Carlos – Melhor que Thiago Martins. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5. 

Thiago Martins – Dois erros que poderiam ter resultado em gols santistas. Nota 4,5. 

Victor Luís – Bem no primeiro tempo. Depois, sofreu com dois adversários do seu lado. Nota 5,5.

Felipe Melo – Enquanto teve pernas, foi dono do meio-campo. Nota 7. 

Bruno Henrique – Um pouco abaixo de Felipe, mas útil. Também cansou. Nota 6,5. 

Lucas Lima – Atraiu a marcação e abriu espaços. Perseguido pela torcida do Santos. Nota 6. 

Keno – Infernal quando teve a bola. Boa atuação. Nota 7,5. 

Willian – Oportunismo no gol e preocupação constante da defesa santista. Nota 7,5. 

Dudu – Grande movimentação no primeiro tempo e passe para o gol. Depois, sentiu o desgaste. Nota 6,5. 

Tchê Tchê – Passou trabalho com Rodrygo e Dodô. Nota 5. 

Moisés – Entrou para fechar o meio-campo. Deu um bom chute a gol. Nota 5,5. 

Thiago Santos – Entrou para marcar. Nota 5,5.

Roger Machado – Dominou o primeiro tempo, mas viu Jaílson salvar o time, depois. Poderia ter mudado o meio-campo, mais cedo. Nota 6. 

Terça-feira, no jogo de volta, o empate é do Palmeiras, no Pacaembu. A vantagem é muito grande e a tendência é uma classificação palmeirense.


Mattos rejeita favoritismo do Palmeiras e relembra desconcentração em 2017
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras enfrenta o Santos, na abertura das semifinais do Paulista, neste sábado, no Pacaembu. Para muitos, o Verdão é favorito para chegar à final, superando o adversário, em 180 minutos. Tem mais elenco, investimento e tem atuado melhor que o Santos, nas últimas partidas. No entanto, ninguém assume essa condição no clube. O blog entrevistou o diretor-executivo de futebol, Alexandre Mattos, sobre as questões relativas ao Estadual, comando de Roger Machado e a busca por reforços. Confira.

Palmeiras é favorito mesmo para ser Campeão Paulista?

Palmeiras vai buscar fazer o seu melhor sempre. Favoritismo a gente deixa para o externo. Vocês da imprensa, torcida. O que a gente sabe é que teremos um adversário muito difícil na semifinal e para passar por ele, nós vamos ter que jogar muita bola, se não a gente não passa. Então, Palmeiras vai estar sempre se dedicando para o melhor e, com muita humildade acima de tudo, sabendo que pode vencer e vai tentar de todas as maneiras para que isso aconteça.

O que não pode se repetir esse ano do que aconteceu na semifinal de 2017?

São fatores, né. Se você analisar, Palmeiras precisa ter muita consciência de que quando você disputa um mata-mata, as vezes 30 minutos de desconcentração, podem te causar uma perda de um título. Foi o que aconteceu no ano passado. Palmeiras não entendeu a maneira de atuar naquele jogo contra a Ponte Preta, principalmente, no primeiro tempo e isso nos trouxe problemas e, consequentemente, uma eliminação precoce.

Como analisas o comando do Roger, num grupo tão competitivo?

Muito positivo. Eu acho que o Roger está se impondo, mas as pessoas têm uma ideia de que só o treinador é o cara responsável. Há muitas outras pessoas no dia a dia. É uma comissão grande, numerosa, com cada um na sua função, ajudando no dia a dia. Absorvendo problemas, chateações, todos se envolvem nisso, tornando o ambiente o mais positivo possível e nosso ambiente é bem agradável.

Você concorda que o Palmeiras, além do time, é o Clube a ser batido a curto prazo, pela estrutura que montou?

Concordo que o Palmeiras tem uma gestão muito forte. Não falo só de futebol, falo da gestão como um todo. Isso faz com que o Palmeiras sempre esteja pensando em títulos. Algumas vezes vamos ganhar, outras vezes, não. Não tenha dúvida que, quando você pensa em excelência, torna-se um candidato muito forte. Tomara que o Palmeiras mantenha esse nível por muitos anos, mas sabemos que temos concorrentes fortíssimos, não só aqui em São Paulo, e vai ser uma disputa muito positiva para o futebol brasileiro.

Já contrataste um novo zagueiro?

Não, e nem estamos mexendo nesse momento, porque entendemos que os que estão jogando, estão muito bem. Ainda temos jogadores no elenco que podem atuar e o mercado não nos proporciona nenhum tipo de jogador que chegue, neste momento, acima dos que têm aqui. Se em algum momento, o Palmeiras entender que tem, não só um zagueiro ou algum jogador de mercado que possa nos ajudar tecnicamente, o Palmeiras o faz, sem problema algum.

Você tentou a volta do Mina, por empréstimo, pelo baixo aproveitamento dele no Barcelona?

Isso aí, tem horas que eu paro e penso. Será que as pessoas pensam, realmente. O Barcelona pagou 12 milhões de euros e um mês e meio depois, vai emprestar o Mina para o Palmeiras ou algum clube brasileiro? Acho que eu já respondi(risos).

Na classificação geral do Paulista, o Palmeiras é o líder com 32 pontos, 12 pontos à frente do Santos. No mata-mata, o Palmeiras só tem a vantagem de decidir como mandante, no segundo confronto.

 


Palpite para Santos e Palmeiras. Projeção de jogo aberto e intenso
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Alexandre Praetzel

Santos e Palmeiras abrem as semifinais do Paulista, neste sábado, no Pacaembu. Em 180 minutos, o Palmeiras é favorito, por tudo que conseguiu até agora, apresentando mais futebol e mostrando time e elenco mais encorpados do que o adversário. Óbvio que o Santos pode segurar o Verdão, passando de fase. Sempre foram confrontos bem jogados, mas no momento, a vantagem está mais para o lado palmeirense.

Do jogo da primeira fase, com vitória do Palmeiras por 2 a 1, houve algumas mudanças. No Santos, Dodô, Léo Cittadini e Rodrygo ganharam a titularidade, além da presença de Gabriel, ausente na ocasião.

No Palmeiras, Borja está na Seleção Colombiana e Bruno Henrique desbancou Tchê Tchê. Dois times com esquemas parecidos e prometendo velocidade e intensidade, dentro de campo.

O blog avaliou nome por nome, pelo desempenho do momento.

Vanderlei  X  Jaílson

Daniel Guedes  X  Marcos Rocha

Lucas Veríssimo  X  Antonio Carlos

David Braz  X  Thiago Martins

Dodô  X  Victor Luís

Alison  X  Felipe Melo

Léo Cittadini  X  Bruno Henrique

Jean Mota  X  Lucas Lima

Eduardo Sasha  X  Dudu

Gabriel  X  Willian

Rodrygo  X  Keno

Para o blog, 5×2 Palmeiras e  mais quatro posições iguais.

Dodô é bom lateral. Tecnicamente, superior a Victor Luís, mas está se entrosando aos poucos.

Eduardo Sasha é o melhor reforço santista, enquanto Dudu caiu muito de produção, apesar da qualidade.

Gabriel é talentoso. Tem mais cartaz que Willian, mas ainda precisa melhorar o custo-benefício, algo que Willian já tem no Palmeiras.

Rodrygo é uma grande promessa. Tem velocidade e bom drible. Keno é o jogador do drible, capaz de furar algum bloqueio.

O blog palpita 1 a 1. Estarei no Pacaembu. Hora da torcida santista lotar o estádio, porque o Palmeiras terá grande apoio na terça-feira, sem dúvida.