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Arquivo : Dorival Jr.

Dorival diz que deixa o SP tranquilo e que houve respeito com ele no clube
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Alexandre Praetzel

Dorival Jr. deixa o São Paulo de cabeça erguida. Essa foi a definição do técnico, após ser dispensado pela diretoria, nesta sexta-feira pela manhã.

Em contato com o blog, Dorival respondeu.

“Praetzel, saímos agora. Eu estou tranquilo, cara. Foi tudo em alto nível. Tentamos fazer o nosso melhor. Fizemos o nosso melhor, o principal objetivo no ano passado, que era não cair e nos entregamos ao trabalho. Você sabe disso. Mas, futebol é assim e vamos em frente. As pessoas foram bem respeitosas aqui, nós também fizemos e tentamos dar o nosso melhor. Vamos ver a sequência aí e o que vai acontecer”, afirmou o treinador.

Desde 2017, Dorival Jr. fez 40 jogos pelo São Paulo, com 17 vitórias. Seu filho e auxiliar, Lucas Silvestre, também deixa o clube.

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Palmeiras, sem sustos e muito superior ao SP. Dorival pode cair nesta sexta
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras venceu o São Paulo com extrema facilidade, como há muito tempo não se via, mantendo 100% de aproveitamento no Choque-Rei, em seis clássicos disputados no Allianz Parque. O Verdão fez um primeiro tempo de autoridade e superioridade incontestável, marcando dois gols e perdendo outros. O Palmeiras ganhava as primeiras e segundas bolas contra um São Paulo estático e desorganizado. O tricolor não encontrou espaços e viu o Palmeiras dominar o meio-campo e criar várias oportunidades. Dois a zero ficou barato para o São Paulo.

No intervalo, Dorival Jr. fez as três substituições ao mesmo tempo, demonstrando claramente sua insatisfação com a postura da primeira etapa. Shaylon, Nene e Trellez entraram nos lugares de Hudson, Marcos Guilherme e Brenner. O São Paulo se abriu e até acertou a trave, com uma formação bem mais ofensiva. O Palmeiras recuou e partiu para os contra-ataques, sempre com perigo. Jean evitou uma derrota maior.

O resultado final determinou uma equipe organizada e com padrão tático contra um time apático e sem pegada. Vitória incontestável.

A situação de Dorival Jr. se complica pela postura nos clássicos, onde o São Paulo acabou sofrendo três derrotas, mesmo atuando melhor que o Santos, no Morumbi. A pressão é muito grande.

O blog avaliou as atuações dos jogadores. Primeiro o Palmeiras.

Jaílson – Não fez uma defesa no jogo. Deu sorte com uma bola na trave. Nota 6,5. 

Marcos Rocha – Anulou Valdívia e ajudou no ataque. Nota 6,5. 

Antonio Carlos – Segurança na defesa e mais um gol de cabeça. Nota 7. 

Thiago Martins – Teve mais trabalho com Trellez. Nota 6.

Victor Luís – Anulou Marcos Guilherme e cumpriu sua função. Nota 6,5.

Felipe Melo – O guardião do meio-campo. Não perdeu nenhuma dividida. Nota 7.

Bruno Henrique – Marcou mais do que jogou. Nota 6. 

Lucas Lima – Finalmente, uma boa atuação num jogo grande. Nota 6,5.

Dudu – Boa movimentação no primeiro tempo. Sofreu pênalti não marcado no segundo. Nota 6. 

Borja – Mais um gol de oportunismo. Faz bom início de temporada. Nota 7.

Willian – Abaixo da média dos companheiros. Nota 5,5.

Scarpa – Entrou bem e segurou a bola na frente. Nota 6.

Thiago Santos – Fechou a marcação no meio-campo. Nota 6. 

Roger Machado – Escalou sua melhor formação e não deu chances para o adversário. Nota 7.

São Paulo

Jean – Errou no segundo gol. Ainda evitou uma goleada. Nota 5,5. 

Militão – Sobrecarregado na marcação. Não conseguiu apoiar. Nota 5. 

Rodrigo Caio – Batido pelo ataque palmeirense. Nota 4.

Arboleda – Perdeu o duelo para Borja e não subiu no gol de Antonio Carlos. Nota 3. 

Edimar – Preso na marcação. Sofreu com Dudu no primeiro tempo. Nota 4.

Hudson – Envolvido por Lucas Lima. Perdido em campo. Nota 3.

Petros – Só reclamou da arbitragem. Nota 4. 

Cueva – Um chute a gol. Só. Nota 4,5. 

Marcos Guilherme – Anulado por Victor Luís. Mal. Nota 4. 

Brenner – Sentiu o clássico. Quase não tocou na bola. Nota 3.

Valdívia – Nulo no primeiro tempo. Depois, melhorou um pouquinho. Nota 4,5.

Shaylon – Melhorou o toque de bola do meio. Pior, não poderia ficar. Nota 5,5.

Nene – Conseguiu algumas jogadas pelo lado esquerdo. Nota 5,5. 

Trellez – Acertou uma bola trave e preocupou mais a defesa palmeirense. Fez pênalti em Dudu. Nota 5,5. 

Dorival Jr. – Time entrou apático e foi engolido pelo Palmeiras. Três mudanças no intervalo foram um toque de desespero. Pode ser demitido pela irregularidade e jejum nos clássicos. Nota 3,5. 

 

 


São Paulo vence com time de Dorival. Brenner tem que jogar
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Alexandre Praetzel

O São Paulo foi intenso e eficiente com o chamado time preferencial de Dorival Jr., fazendo 2 a 0 no CRB-AL e conseguindo vantagem muito boa para o segundo jogo da terceira fase da Copa do Brasil, em Maceió. O treinador deixou Nene e Diego Souza no banco de reservas e escalou Brenner como atacante de referência. Jean estreou como goleiro, após Sidão sentir lesão muscular no aquecimento, antes da partida.

Jean; Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Reinaldo; Hudson, Petros e Cueva; Marcos Guilherme, Brenner e Valdívia. Uma formação mais leve e veloz.

Brenner foi muito bem, participando ativamente das jogadas ofensivas e exigindo defesas do goleiro adversário. Mesmo jovem e inexperiente, merece retomar a condição de titular. O menino tem qualidades.

O tricolor começou forte e teve um pênalti a seu favor, sofrido por Hudson e desperdiçado por Cueva, aos cinco minutos. Esse início foi interessante, com o São Paulo pressionando e chegando à frente. O time mostrou boa movimentação e criou outras oportunidades com Brenner e Valdívia. Esse último acabou abrindo o placar e Militão fez o segundo gol, depois de jogada combinada pelo lado direito. O São Paulo foi para o intervalo ganhando por 2 a 0, com justiça.

Na segunda etapa, o São Paulo manteve o ritmo e poderia ter aumentado o escore. É verdade que deu espaços para o CRB, mas a ideia era encaminhar a classificação no Morumbi. Nene e Diego Souza entraram e o São Paulo seguiu aparecendo na cara do goleiro, perdendo gols com Valdívia e o próprio Diego.

No final, vitória importante para dar tranquilidade a Dorival e deixar a equipe mais relaxada para pegar o Linense, pelo Paulista. O confronto de domingo é importantíssimo para não complicar a equipe no Estadual.

Se eu fosse Dorival, manteria a mesma escalação para Lins. Coerência e confiança para quem produz mais.


Diego Souza não pode ser 9 fixo. Dorival quer vê-lo mais solto
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Alexandre Praetzel

O São Paulo já tem uma base titular formada e isso inclui Diego Souza, contratado por R$ 10 milhões. No entanto, o jogador tem mostrado dificuldades para atuar como um centroavante de área, fixo, preso entre os zagueiros. Na sua passagem pelo Sport, se vendeu a ideia de que Diego exercia essa função, chegando até a Seleção Brasileira, como “falso 9”. Na realidade, Diego marcou vários gols, mas vindo detrás, na maioria, além das cobranças de pênaltis.

Se o São Paulo o contratou como centroavante, me parece um equívoco. Falei com Dorival Jr. e ele admitiu que quer ver Diego mais como meia-atacante e não como um 9, jogando de costas para a defesa adversária.

“Ele treinou pouco e disputou oito jogos seguidos. Não quero ele de costas como um 9, quero solto como mais um meia-atacante. Dois meias chegando, ele seria um deles. Como Luan no Grêmio. O grande problema é não termos tempo de treinamentos. Domingo, completamos 31 dias, com 12 dias de treinos e nove jogos. Quem suporta? Diego trabalhou sete dias até sua estreia”, explicou Dorival ao blog.

Nesta quarta-feira, Diego Souza está confirmado contra o Ituano. Do meio para a frente, o time terá Jucilei, Hudson, Cueva e Nene; Marcos Guilherme e Diego Souza. Vamos ver como será a movimentação de Diego, na partida.

No São Paulo, Diego tem oito jogos e dois gols.

No Sport, em três temporadas, foram 115 partidas e 40 gols.

 


Não trocaria Dorival. São Paulo precisa de sequência de trabalho
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Alexandre Praetzel

Nesta segunda-feira, recebi quatro mensagens no celular, me informando que Dorival Jr. estava demitido ou seria dispensado ao longo do dia. Fui checar com minhas fontes. Poucas, mas muito confiáveis. Ouvi que a pressão é muito forte, internamente. Há uma corrente no clube que gostaria de ver André Jardine, técnico do Sub-20, alçado ao posto principal. Um espécie de “Carille” são-paulino.

Depois, falei com Dorival. Se mostrou tranquilo com minha pergunta e disse que estava trabalhando no São Paulo, desde às 7h. Não se alongou mais na questão.

Acho que seria um grande erro demitir Dorival. Não completou um ano à frente do time e recebeu novos jogadores como Diego Souza, Nene, Trellez e Valdívia. Em apenas quatro partidas, teve Cueva, Nene e Diego Souza juntos. Ainda perdeu Hernanes e Pratto, dois nomes fundamentais no tricolor. Está buscando um padrão de jogo ideal e uma formação titular. Vem repetindo uma escalação, mas o desempenho tem caído nos segundos tempos. Contra o CSA-AL, foi uma exceção, com o resultado alcançado na segunda etapa, depois de 46 minutos muito ruins. Diego Souza de centroavante, acho um erro. Não tem mobilidade e tem atrapalhado mais do que ajudado.

O São Paulo não vem jogando mal. Agora, precisa de mais consistência e equilíbrio para não permitir espaços generosos aos adversários. É verdade que o time perdeu os dois clássicos que disputou, mas isso não tem sido novidade, já que o retrospecto é muito ruim diante dos rivais, nos últimos dez anos.

A diretoria pode dar um crédito de confiança a Dorival e deixá-lo trabalhar. Temos visto clubes demitirem treinadores e não conseguirem substituí-los à altura. É preciso mudar essa política no futebol brasileiro.

Mais análise do trabalho e menos resultadismo. Porque, pelo último quesito, o São Paulo vai bem. Classificado na Copa do Brasil e primeiro colocado do grupo no Paulista, com um jogo a menos.


Ricardo Rocha confia em Dorival e pede tempo ao SP
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Alexandre Praetzel

O São Paulo perdeu para o Santos, no segundo clássico do ano. São dois jogos maiores com duas derrotas – a outra foi para o Corinthians. Mais uma vez, a torcida pegou muito no pé do técnico Dorival Jr. e vaiou a equipe, após a partida. Na diretoria, ainda existe a convicção no trabalho e que é preciso ter paciência, sem a promessa de títulos. Isso ficou nítido na entrevista do blog com Ricardo Rocha, ex-zagueiro tricolor e hoje, gerente de futebol. Confira

Você acha que as críticas dos torcedores à forma de atuar do time são justas?

Um pouco injustas pelo tempo que a gente tem, mas a gente tem que estar atento a tudo. A gente sabe que o São Paulo precisa melhorar. O torcedor sempre gosta de ver um São Paulo jogando bem. Têm momentos que o São Paulo joga bem o primeiro tempo, têm momentos que joga o segundo tempo. O melhor jogo que fizemos foi em Mirassol, mas realmente a gente tem que estar atento a tudo, ao torcedor. A gente espera que com o tempo, a tendência é melhorar.

O trabalho do Dorival é satisfatório na avaliação de vocês?

Satisfatório. A gente precisa de tempo. A gente confia nele.

O fato de não conquistar títulos há seis anos, realmente incomoda muito?

Incomoda todos. Quem é torcedor do São Paulo, quem trabalha aqui há muito tempo. Eu, que joguei aqui, a gente sabe. O São Paulo é muito grande, ficar muito tempo sem ganhar, mas tem que trabalhar. Eu sempre digo. O São Paulo não tem que vir com promessas para o seu torcedor de que vamos ser campeões. Mas o São Paulo tem que lutar por todos os títulos possíveis porque é grande, tem uma grande torcida e tem que trabalhar para isso.

Você viveu os dois lados. É muito difícil estar ao lado dos jogadores?

Para mim, não. Eu estava um pouco fora, mas estou acostumado. Joguei muitos anos da minha vida, quase 20 anos. A gente sabe da pressão. O São Paulo é muito grande, eu conheço muito bem a casa. Essa pressão vai existir, mas o São Paulo está bem, classificado na Copa do Brasil, em primeiro lugar do seu grupo no Paulista. O bom é que a gente  precisa melhorar a cada jogo e isso, o tempo vai dizer.

O jogador de hoje é menos comprometido que o da tua geração?

Não. Não gosto de fazer comparações. Acho que cada um dentro da sua época, você tem que respeitar. Eu acredito no trabalho do grupo. A gente tem conversado com eles porque há um espaço de tempo muito curto. Não só da minha chegada. Alguns jogadores foram contratados. Um time com Diego, Cueva e Nene, tem quatro jogos apenas. É muito cedo para ter uma cobrança tão forte, por parte de todos. Então, vamos esperar que melhore a cada jogo.

Como está o São Paulo, desde o início do teu trabalho?

Também é muito cedo, 40 dias só de trabalho. Acho que pouco a pouco, a tendência é uma melhora, a gente sabe disso. Hoje, desde o início do primeiro jogo são 31 dias e dez jogos, uma preparação muito curta, mas tem que jogar. Esse entrosamento vai vir com o tempo.

Ricardo Rocha foi contratado para ser o braço direito de Raí, diretor-executivo de futebol. No Paulista, o São Paulo é líder do grupo com dez pontos, com um jogo a menos que os demais concorrentes. Joga contra o Ituano, quarta-feira, em Itu.

Na Copa do Brasil, enfrenta o CRB-AL, na terceira fase, em duas partidas.

 


São Paulo e Santos tentam convencer no clássico. Times são parelhos
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Alexandre Praetzel

Estarei no Morumbi para trabalhar em São Paulo e Santos. Será o segundo clássico do ano para os dois. O São Paulo perdeu para o Corinthians e o Santos parou diante do Palmeiras. Esses confrontos ficam maiores do que o próprio Campeonato Paulista, por darem um parâmetro do que pode acontecer no mata-mata, a partir das quartas-de-final. É muito difícil que um dos grandes não se classifique para a próxima fase. O São Paulo tem dez pontos em 18 disputados, enquanto o Santos somou 11 em 21.

O São Paulo vem de quatro vitórias consecutivas, incluindo dois jogos pela Copa do Brasil. O tricolor tem a melhor defesa do Estadual, mas um ataque que marca poucos gols. Dorival Jr. não agrada à maioria da torcida e tem razão quando lembra que poucas equipes estão mostrando um futebol vistoso. Agora, o São Paulo poderia estar melhor. Tem jogadores bons individualmente com pouco padrão coletivo. O primeiro tempo diante do CSA-AL foi preocupante e a repetição daquele desempenho pode determinar um prejuízo contra o Santos. O treinador terá que resolver a lentidão do meio-campo e o espaçamento no setor, facilitando as jogadas adversárias. Vamos conferir.

O Santos ainda tenta entender qual o modelo de jogo que Jair Ventura pretende consolidar. No Botafogo, ele priorizava a defesa, pelo material humano à disposição. No Santos, as opções são maiores, mas Jair parece que não consegue acertar a marcação. Atua apenas com um volante, Renato mais lento e três atacantes. Também tem perdido o meio-campo, várias vezes durante as partidas. Parece que Jair não quer ser rotulado como um técnico defensivista num clube que joga para a frente, historicamente. Mas é possível equilibrar mais os setores, sem deixar a defesa tão exposta. Bruno Henrique, obviamente, faz muita falta. Na lateral-esquerda, ainda apostaria em Romário, melhor marcador do que Caju.

Time por time, existe um equilíbrio. O blog faz sua comparação de sempre, em grandes duelos.

Sidão  X  Vanderlei

Militão  X  Daniel Guedes

Bruno Alves  X  Lucas Veríssimo

Anderson Martins  X  Gustavo Henrique

Reinaldo  X  Caju

Jucilei  X  Alison

Petros  X  Renato

Nenê  X  Vecchio

Cueva  X  Copete

Marcos Guilherme  X  Eduardo Sasha

Diego Souza  X  Gabriel

Dorival Jr.  X  Jair Ventura

7 a 5 para o São Paulo, na comparação do blog. Tomara que seja um jogo movimentado e com jogadas ofensivas, durante todo o tempo.

Palpite do blog: São Paulo 2×1.


O dia em que Dorival Jr. indicou Jaílson para o Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Jaílson é o goleiro titular do Palmeiras e ganhou a posição com trabalho e merecimento. Aos 36 anos, comemora o fato de ser reconhecido, depois de tanto tempo de carreira. Para quem não lembra, Jaílson chegou ao Palmeiras por indicação de Dorival Jr., técnico do Verdão em 2014, e hoje comandando o São Paulo. No dia 02 de outubro daquele ano, o site oficial do Palmeiras informava a contratação de Jaílson, com contrato até maio de 2015. O blog conversou com Dorival Jr. sobre aquele momento.

“O Prass estava machucado. Ele vinha de lesões e eu estava vendo que a gente precisava de um goleiro com um pouco mais de experiência e vivência. Nós fomos atrás de dois ou três nomes, entre eles, o Jaílson. Acabou dando certo com o Jaílson. Quando ele chegou e se apresentou, o Prass, surpreendentemente, teve uma recuperação rápida e acabou voltando. Não deu tempo do Jaílson fazer sua estreia. Esse processo demorou uns 20, 30 dias, e deu tempo para a recuperação do Prass. Mas fico feliz que o Jaílson esteja vivendo um momento importantíssimo, muito bom para ele”, afirmou Dorival Jr.

Dorival nunca tinha trabalhado com Jaílson e relembra quando o goleiro lhe chamou a atenção. “Tinha visto alguns jogos pelo Ceará, mas ele fechou o gol mesmo pelo Guaratinguetá contra a Portuguesa, acredito. Também já tinha visto pelo Juventude. Jaílson foi um exemplo de vários jogadores desconhecidos que têm qualidades, mas não conseguem oportunidades”, ressaltou.

No final de 2016, Jaílson renovou contrato até dezembro de 2018. Chamado de “Jailsão da Massa” pela torcida, o goleiro completou 500 dias sem derrotas pela equipe.

Dorival Jr. comandou o Palmeiras de 03 de setembro até 08 de dezembro de 2014. Comandou o time em 20 partidas com seis vitórias. Na última rodada do Brasileiro, o Palmeiras escapou do rebaixamento para a Série B.

 


São Paulo e Santos retomam conversas por Victor Ferraz
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Alexandre Praetzel

O lateral-direito Victor Ferraz voltou à pauta do São Paulo. O presidente Leco voltou a conversar com o presidente do Santos, José Carlos Peres, a respeito de uma possível negociação pelo jogador. No início do ano, o tricolor chegou a oferecer 1,5 milhão de euros, mas Peres recusou.

Em novembro de 2017, o blog antecipou o pedido de Dorival Jr. por Ferraz. O treinador são-paulino gosta muito do lateral, com quem trabalhou por duas temporadas no Santos. Na ocasião, os primeiros contatos foram feitos com o ex-presidente Modesto Roma Jr., que não quis abrir negociações.

Agora, o quadro mudou. Victor Ferraz tem sido muito vaiado pela torcida do Santos e demonstrado incômodo com a situação atual. Ainda existe a sombra de Daniel Guedes, pronto para substituí-lo. A diretoria santista já vê a possibilidade de venda com mais interesse. O blog apurou que o valor anterior mais a inclusão de um ou dois jogadores pode facilitar um acordo.

Victor Ferraz está com 30 anos e tem contrato até dezembro de 2019. Chegou ao Santos em 2014. Disputou 174 partidas e marcou seis gols.

 


São Paulo acrescenta Geuvânio à lista de opções para reforçar o ataque
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Alexandre Praetzel

O São Paulo pensa em mais um jogador para reforçar o ataque. Depois de cogitar Gabriel Barbosa e admitir o interesse em Marinho, o blog apurou que a diretoria acrescentou o nome de Geuvânio à lista de desejos para o time. O atleta foi comandado por Dorival Jr. no Santos, em 2015, e tem a aprovação do treinador. Naquele ano, Geuvânio disputou 55 partidas com dez gols marcados. Geuvânio pertence ao Tianjin Quanjian da China e está emprestado ao Flamengo, até dezembro de 2018. Uma negociação envolveria as três partes e Geuvânio poderia ser repassado ao tricolor paulista, cumprindo o mesmo prazo. Geuvânio chegou ao Flamengo em julho de 2017. Foi pouco aproveitado pelo ex-técnico Reinaldo Rueda, disputando 18 jogos com um gol marcado.

Sobre Marinho, os contatos com os chineses do Changchun Yatai continuam. Apesar de ter completado apenas um ano no país, Marinho pode retornar ao Brasil, para atuar no Morumbi. Representantes de Marinho admitem a possibilidade de um empréstimo, no mínimo. Em 2017, Marinho fez 17 partidas com três gols marcados.

Gabriel Barbosa foi cobiçado, mas existe a concorrência com o Santos, tornando as coisas mais difíceis. O presidente José Carlos Peres já declarou que aguarda a liberação da Inter de Milão, para repatriar o ex-santista.