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Real Madrid, mais uma vez. O Monstro, o herói, o trapalhão e a tristeza
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Alexandre Praetzel

O Real Madrid ganhou sua 13ª Champions League, após bater o Liverpool por 3 a 1, em Kiev, na Ucrânia. Foi a terceira consecutiva e quarta conquista do torneio, na década. O maior time do mundo, sem dúvida. Mérito para Zinedine Zidane, técnico tricampeão, em manter um elenco recheado de estrelas, sedento por títulos. Zidane assumiu o cargo e já se torna um grande treinador, com três anos e meio de Real Madrid, no seu primeiro clube como técnico. Um monstro. Além de ter sido um craque como jogador, agora repete a trajetória como treinador.

O Real Madrid é mais equipe que o Liverpool. Tanto que Bale é reserva e foi o nome da final, com um golaço e outro com a colaboração do goleiro Karius. Aliás, o jovem guarda-metas alemão enterrou o time inglês. Falhou bisonhamente no gol de Benzema, quando o jogo estava equilibrado, no início do segundo tempo. E frangou com mão de alface, no chute de Bale, fechando a conta. Karius foi uma aposta de Klopp, deixando o belga Mignolet na reserva. Vinha bem, até desabar na decisão. Ele está na pré-lista dos convocados da Seleção alemã para a Copa do Mundo.

Um aparte para Bale. Baita jogador. Conviveu com algumas lesões e perdeu espaço entre os titulares. Mas joga em qualquer time do mundo. Pena que, talvez, nunca dispute uma Copa do Mundo, pela dificuldade do País de Gales conseguir uma vaga.

A tristeza e o lamento ficam por conta de Salah. O egípcio saiu machucado, depois de um “tranco” de Sérgio Ramos, arrastando o atacante para a grama. Resultado: Salah saiu chorando, com deslocamento no ombro. Pode ficar fora da Copa, apesar do otimismo da Confederação Egípcia. Triste para ele, Egito e o futebol. Fez temporada irrepreensível e não merecia isso. Uma pena.

Para fechar, os parabéns a um time que sabe do seu tamanho e grandeza, sempre brigando por todos os títulos. Navas; Carvajal(também dúvida para a Copa), Varane, Sérgio Ramos e Marcelo; Casemiro, Modric, Kross; Isco(Bale), Benzema e Cristiano Ronaldo.

Marcelo já é maior que Roberto Carlos. Casemiro chegou, tomou conta da posição e virou peça importantíssima para dar suporte aos dois meias diferenciados. Chegam com moral giagantesca para a Seleção Brasileira.

Roberto Firmino é bom jogador, mas se apagou com a saída de Salah. Sua convocação foi justa. Vamos ver no Mundial.

 


Palmeiras 95%. Corinthians 5%. Jogaço na decisão do Paulista
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Alexandre Praetzel

Chegou a hora da decisão do Campeonato Paulista. Depois de 17 jogos, Palmeiras e Corinthians definem quem ganha o título, neste domingo, no Allianz Parque. O Palmeiras tem a vantagem do empate e, também por isso, é favorito a conquistar o Estadual, depois de dez anos. O Corinthians é o atual campeão, após ter batido a Ponte Preta, em 2017. No título do post, já coloquei meus percentuais para cada equipe. Entendo que a vitória em Itaquera, deixou o Palmeiras muito próximo de levantar a taça.

O time foi primeiro colocado na classificação geral, venceu quatro clássicos e perdeu dois. O Corinthians teve a segunda melhor campanha e ganhou três clássicos, empatou um e perdeu dois. Os confrontos entre os rivais foram bem diferentes. Na primeira fase, o Corinthians fez 2 a 0 com autoridade e atitude contra um Palmeiras lento e sem competitividade. Vitória justíssima. Na final, o Palmeiras deu a resposta, mesmo na casa corintiana. Marcou forte, neutralizou as principais jogadas do adversário e saiu com 1 a 0, transportando toda a vantagem para o jogo de volta, onde terá torcida única.

É possível o Corinthians derrotar o Palmeiras, no Allianz Parque? Claro que sim. Mas entendo que o Palmeiras foi decisivo na hora mais importante. Poder jogar pelo empate, transfere toda a pressão para o Corinthians, que terá que sair para o jogo diante de um Palmeiras bem armado e qualificado. É correto dizer que o Palmeiras ganhou do Corinthians, utilizando uma tática que o Corinthians exercia sobre os outros times, em 2017.

O desfalque de Felipe Melo pode ser menos sentido, em relação a Clayson no Corinthians. Roger Machado pode recuar Bruno Henrique, escalando Moisés, ou colocar Thiago Santos, num posicionamento mais defensivo. Carille terá uma formação sem centroavante, tentando uma movimentação maior com três meias e um atacante. Projeção de um duelo interessante.

O blog avaliou jogador por jogador para a final, com as prováveis escalações, tendo o Paulista como parâmetro.

Jaílson  X  Cássio

Marcos Rocha  X  Fagner

Antonio Carlos  X  Henrique

Thiago Martins  X  Balbuena

Victor Luís  X  Sidcley

Bruno Henrique  X  Ralf

Moisés  X  Maycon

Lucas Lima  X  Rodriguinho

Dudu  X  Matheus Vital

Borja  X  Romero

Willian  X  Jadson

8×3 Palmeiras, no conceito do blog. Apenas opinião, por tudo que acompanhei no Estadual.

O blog palpita vitória do Palmeiras por 1 a 0. Tomara que seja um grande jogo, com bom futebol e sem discussões e brigas, dentro de campo.


Gerente palmeirense sobre semana intensa: “é difícil virar chave toda hora”
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras entra em campo nesta terça-feira, tentando esquecer a decisão do Paulista contra o Corinthians, domingo. O confronto será diante do Alianza Lima, pela Libertadores da América. A tendência é Roger Machado descansar três ou quatro titulares, ainda escalando uma formação forte para a partida. O blog entrevistou o gerente de futebol, Cícero Souza, sobre a semana intensa e a possibilidade da gestão conseguir mais um título importante. Acompanhem abaixo.

A vantagem do Palmeiras é gigantesca?

Não. Lembro que da última vez que nós estivemos no estádio do Corinthians, saímos com uma derrota e algum questionamento que poderia existir, a convicção era do trabalho e a derrota não faria você tirar os pés do chão. A vitória é a mesma coisa. Não é o momento de tirar os pés do chão. Acho que a gente agora, tem uma dificuldade muito grande de virar a chave e projetar um jogo de Libertadores nesta terça-feira. Mas a gente sabe que consegue mesclar a experiência de jogadores com bastante rodagem, jovialidade de jogadores ainda querendo conquistar seu espaço e já uma maturidade de três anos seguidos de Libertadores. Então, vamos virar a chave para este jogo desta terça.

Na cabeça de dirigentes e comissão técnica, é difícil focar num jogo, sabendo que pode ser campeão no domingo?

Olha, eu por experiência, sei que ficar virando chave toda hora, é muito difícil. Mas, a gente carrega uma bagagem no futebol brasileiro de, normalmente, duas competições. O que acontece mais adiante é que fica difícil, para Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Aí, como é uma situação nova, a gente está aprendendo a lidar com ela. Mas duas competições, historicamente, clubes brasileiros já até descobriram em alguns momentos, priorizam uma, em outros, escalam equipes reservas. Óbvio que não é o caso quando você joga uma final, mas eu acho que os times brasileiros já descobriram e não enfrentam mais dificuldades.

O Palmeiras soube enfrentar o Corinthians?

Soube. Acho que nós fizemos um jogo, que até não teve tanto a posse de bola em alguns momentos, mas teve o controle do jogo. Conseguimos tirar uma linha de passe importante que o Corinthians tem, neutralizamos muitas ações importantes e se tivéssemos a oportunidade de encaixar alguns contra-ataques, poderíamos até ter vencido por um placar maior.

Qual o tamanho de um título estadual hoje?

Eu penso assim, de coração. São três anos seguidos classificando a equipe para a fase de grupos da Libertadores, dois anos seguidos sendo campeão da primeira fase do Paulista. Isso não quer dizer nada. Agora, quando você ganha um Brasileiro depois de 22 anos, ganha a Copa do Brasil e se tiver um Paulista, isso marca a história de jogadores, dirigentes, comissão técnica. Então, é nesses momentos que você constrói os ídolos num Clube. Nos clássicos e nos títulos. Então, a gente vai ter essa oportunidade, domingo, de vencer um clássico e conquistar um título.


Rodriguinho admite bom jogo do Palmeiras, mas vê decisão do Paulista aberta
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Alexandre Praetzel

O Corinthians terá a semana livre para treinar e descansar, preparando-se para a decisão do Paulista, domingo, no Allianz Parque. O time se desgastou bastante contra São Paulo e Palmeiras e precisará correr mais para manter a chance de conquistar o bicampeonato Paulista. O blog entrevistou Rodriguinho, muito marcado no primeiro confronto. O meia corintiano admitiu a estratégia correta do adversário, mas ressaltou que o Corinthians tem condições de devolver o resultado, fora de casa. Confira o bate-papo.

Palmeiras conseguiu te marcar bem? Dá para definir desta maneira?

Eu acho que não só eu, mas como nosso time. Eles tiveram uma proposta bem definida de marcar bastante, conseguiram. Estão de parabéns pelo jogo que fizeram. Conseguiram achar o gol ali e depois se defenderam muito. E dificultaram muito nossa vida.

Com Romero e Pedrinho abertos, o esquema não te deixou muito sozinho na armação?

Não, eu acho que eles povoaram bem o meio. Por isso, que estava complicado mesmo de construir alguma coisa pelo meio. Então, a gente tinha que explorar os lados. Como eu falei, tem que dar méritos para a equipe deles, que conseguiu marcar bem. Mas, ainda está em aberto. Por enquanto, quando houver esperança, e é um jogo que se a gente fizer um gol, é outra história completamente diferente.

Na confusão entre os jogadores, você ficou distante e ainda conversou com o Roger. Você lembra o que ele disse?

Ele só falou para eu segurar meus companheiros e eu fiquei de longe porque estava muito concentrado no jogo, não queria me envolver em nenhuma confusão para não correr o risco de ser expulso e prejudicar minha equipe.

Ter uma semana livre, é uma vantagem ou um exagero dizer isso?

Mais ou menos, né. Bom que a gente vai poder se recuperar porque teve um jogo muito desgastante contra o São Paulo, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Esse jogo agora, a gente teve pouco tempo de descanso, mas conseguimos correr bem ainda, a gente se doou bastante. Agora, é focar nesta semana, porque ainda está aberto, nós estamos confiantes, vamos trabalhar muito para que a gente possa correr bastante e conseguir nosso resultado.

Rodriguinho é o melhor meia do Paulista. Nesta temporada, fez 15 jogos e marcou três gols. O Corinthians precisa vencer por um gol para levar a decisão para os pênaltis. Se conseguir um placar por dois ou mais gols, será bicampeão. O empate é do Palmeiras.

 

 


Mattos pede foco em semana cheia e afasta euforia na decisão do Paulista
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras terá uma semana cheia e importante. Pega o Alianza Lima, terça-feira, na segunda partida da fase de grupos da Libertadores da América, no Allianz Parque. Depois, no próximo domingo, terá a decisão do Paulista contra o Corinthians, com a vantagem do empate, após vencer o primeiro jogo por 1 a 0, no estádio rival. Roger Machado, jogadores e dirigentes pedem foco nas duas competições, mas sabem que não será fácil, com a chance de levantar um troféu no final de semana. O blog entrevistou Alexandre Mattos, diretor-executivo de futebol. O dirigente falou sobre o clássico, pediu apoio da torcida e evitou clima de já ganhou. Confira.

Palmeiras soube enfrentar o Corinthians, depois de quatro derrotas consecutivas?

Vamos voltar um pouquinho. Em 2016, eram quatro vitórias e um empate. Ninguém fala, né, naquele momento(risos). É um clássico muito igual. Dos últimos dez, Palmeiras tem cinco vitórias, um empate e quatro derrotas. Então, nós estamos no lucro ainda. Um jogo muito igual, muito difícil jogar lá, como é muito difícil jogar na nossa Arena, também, para qualquer adversário. Mas, sabemos que a gente tem muita coisa ainda, a semifinal contra o Santos foi um exemplo, mas o foco agora é terça-feira, para a gente conseguir um bom resultado contra o Alianza, que é muito importante um jogo em casa.

O árbitro foi bem, na minha visão. E para vocês?

Não. A gente sabe que é um jogo muito difícil. Na minha avaliação, Gabriel poderia ter levado cartão antes. Pelo critério dele, nos cartões e nas faltas, Gabriel poderia ter levado no primeiro tempo, pela quantidade e o estilo de falta que ele deu. Mas, aí a gente vai ficar reclamando aqui, ali, a gente sabe que também é difícil. Tem 40 mil gritando. Independente de qualquer coisa, ele não teve interferência. Um lance ou outro, talvez, uma falta ou outra, mas isso aí passou, vamos seguir. Importante é que o próximo árbitro não comprometa absolutamente nada. O lance da expulsão que eu acho, não sei quem deu a determinação, mas na minha visão, revi algumas vezes na TV. Acho que o Felipe foi se defender, colocou a mão para se defender. Talvez, não era para ele ser expulso, mas eu não estava no calor para ver.

Palmeiras está pronto para ser campeão paulista?

Está pronto para fazer um bom jogo. Aí sim, depois, a gente vai ver o que vai acontecer. Um bom jogo como se preparou muito para o jogo de lá. Tem que ter espírito, vontade de vencer, isso tudo que não falta, mas em alguns momentos, a gente oscilou, mas agora está encontrando um caminho interessante. Sabemos das muitas dificuldades que virão, a começar por terça-feira, e já vamos convocar nosso torcedor. Terça-feira, vamos precisar muito da nossa torcida, focada na Libertadores também. Um desgaste físico, muito forte, e vamos precisar do nosso torcedor para ser o nosso pulmão na terça-feira.

O que dizer do Borja, decidindo nos momentos importantes?

O Borja, além do gol, fez uma ótima partida. Brigou, roubou bolas. O lance da confusão, na minha visão, acho que o Borja foi na bola. Depois, o Henrique ficou nervoso e começou aquela confusão toda. É um jogador forte, um jogador muito do bem, que está ainda aprendendo algumas situações táticas e quer aprender, mostra humildade para isso. Qualquer time do Brasil queria o Borja, naquele momento. Acho que agora ele está com confiança, está entendendo um pouquinho mais do futebol brasileiro, aquela famosa adaptação. É legal não só ele, é legal ver o que o Lucas Lima jogou, chamou o jogo quando ficou dez contra dez. Legal ver o que o Thiago Martins jogou, simples. Antonio Carlos, por aí vai. Vou citar todos aqui. Borja, pela partida que ele fez, foi uma pena ter que sair por uma questão tática, vindo de viagem longa. Acho que ele poderia dar até mais, no segundo tempo.

Qual o tamanho de um título paulista?

Calma, primeiro precisamos ser campeões. Depois, você me pergunta.


Palmeiras, tático e eficiente. Grande vitória. Corinthians, sem repertório
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Alexandre Praetzel

Trabalhei no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista. Como em quase todas as decisões estaduais, um confronto intenso, tático, de superação até, sem brilhantismo técnico. Vi um Palmeiras bem mais tático em relação a jogos anteriores e neutralizando o Corinthians, em quase todas as jogadas. Felipe Melo(até a expulsão), Bruno Henrique, Thiago Santos e Moisés, marcaram e jogaram. A primeira linha defensiva teve dois zagueiros muito bem posicionados e dois laterais que cuidaram atrás e foram à frente, quando possível. Lucas Lima deu o ritmo do time e fez sua melhor partida pelo Palmeiras. Dudu foi uma preocupação constante, auxiliado por Willian e Borja.

Um time obediente e eficiente, quando teve a chance de gol. Dá para dizer que o Palmeiras enfrentou o Corinthians, como o Corinthians enfrentava o Palmeiras, no ano passado. E deu certo. Uma vitória de 1 a 0 do tamanho de Itaquera. A vantagem é grande sim, com o empate a favor e torcida única no Allianz Parque. Acredito que o Palmeiras não perca a oportunidade de ser campeão.

Do outro lado, vi um Corinthians sem repertório. Rodriguinho e Matheus Vital não tiveram espaços e Clayson e Emerson Sheik foram batidos pelos adversários. Gabriel passou trabalho com Lucas Lima e Dudu. A expulsão de Clayson não mudou nada e Carille tentou uma cartada com Romero e Pedrinho abertos e muita bola na área. A “pressão” corintiana parou na atuação enorme de Antonio Carlos, que foi dono do setor por cima e por baixo. O Corinthians se expôs e deu o contra-ataque para o Palmeiras, que poderia ter feito o segundo gol. Jaílson foi pouco exigido e fez apenas duas defesas, em chutes de Rodriguinho, sem dificuldades. O Corinthians segue vivo, mas terá grandes obstáculos diante de um Palmeiras que deverá repetir a mesma pegada deste sábado.

O blog avaliou os jogadores. Primeiro, o Corinthians.

Cássio – Não fez nenhuma defesa na partida. Não teve culpa no gol. Nota 6. 

Fagner – Pilhado no início. Apoiou bastante e deu espaços atrás. Nota 5,5. 

Henrique – Parecia irritado durante o jogo. Começou a confusão das expulsões. Nota 5. 

Balbuena – A regularidade de sempre. Boa partida. Nota 6,5. 

Sidicley – Uma boa jogada na frente e muito sofrimento com Dudu e Marcos Rocha. Nota 5.

Gabriel – Bateu demais. Escapou de ser expulso. Nota 4.

Maycon – Melhorou quando foi lateral-esquerdo. Nota 5.

Rodriguinho – Muito bem marcado. Nota 5. 

Matheus Vital – Discreto. Sem movimentação. Nota 4,5. 

Clayson – Partida razoável até a expulsão. Nota 4.

Emerson Sheik – Um chute no primeiro tem e só. Nota 4,5.

Pedrinho – Cresce a cada jogo. Muita velocidade e técnica. Nota 6. 

Romero – Só luta e faltas cometidas e sofridas. Nota 4,5. 

Fábio Carille – Alegou desgaste do time, mas Corinthians não criou nada. Vai mudar de novo. Nota 5. 

Palmeiras

Jaílson – Duas defesas sem dificuldades e a segurança de sempre. Nota 6,5.

Marcos Rocha – Sem chances a Clayson e Romero. Muito bem. Nota 6,5. 

Antonio Carlos – Dominante na defesa pelo alto e por baixo. O melhor. Nota 8. 

Thiago Martins – Melhor do que em outras partidas. Nota 6,5.

Victor Luís – Vinha bem, até sair machucado. É o titular da posição. Nota 6,5. 

Felipe Melo – Em campo, jogava muito bem, mas foi se meter em confusão. Expulso. Nota 4.

Bruno Henrique – Bom jogo. Marcou Rodriguinho e Vital com eficiência e ajudou na frente. Nota 6,5. 

Lucas Lima – Seu melhor jogo, desde que chegou. Segurou a bola e armou jogadas e contra-ataques. Nota 7,5.

Willian – Preocupação constante dos adversários. E ajudou na recomposição. Nota 7.

Borja – É pago para fazer gols. E fez mais um. Decisivo. Nota 7,5.

Dudu – Eficiente. Incomodou os adversários e tocou a bola com qualidade. Nota 6,5.

Moisés – Entrou bem e manteve a pegada do meio-campo. Nota 6,5. 

Diogo Barbosa – Estreou bem, apesar de ter Pedrinho pela frente. Não comprometeu. Nota 6.

Thiago Santos – Bateu muito e truncou o jogo. Nota 5. 

Roger Machado – Entendeu bem o que teria pela frente e foi superior. Palmeiras marcou e jogou melhor. Deixou o time muito próximo do título. Nota 7.


Palpite para a decisão. Nos 180 minutos, acho o Palmeiras favorito
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Alexandre Praetzel

Estarei em Itaquera, trabalhando em Corinthians e Palmeiras, na abertura da decisão do Paulista, neste sábado, na Arena do Corinthians. O confronto mais esperado por todos, pela superioridade técnica e tática em relação aos adversários do Estadual. Os dois times não fizeram boas atuações diante de São Paulo e Santos, mas conseguiram as vagas nos pênaltis. A maioria previa mais facilidades nas partidas. No entanto, Corinthians e Palmeiras ficaram devendo mais futebol.

O Corinthians não perde há quatro jogos para o rival, com quatro vitórias consecutivas. Duas pelo Paulista e duas pelo Brasileiro. Tem um elenco inferior, mas é mais ajustado na forma de jogar. Isso ficou comprovado no confronto deste ano, com vitória por 2 a 0. Roger Machado demorou a entender o que estava acontecendo e o Corinthians se aproveitou, vencendo com atitude e competitividade. Rodriguinho é o principal nome.

O Palmeiras ficou mordido e promete uma resposta à altura. O fato de não ganhar o Paulista, desde 2008, também incomoda. Retomar essa conquista e evitar o bicampeonato corintiano, viraram questão de honra no Clube. O Palmeiras tem time e grupo para superar o Corinthians e levantar a taça. Felipe Melo vem mantendo bom desempenho e Borja retorna, podendo ser decisivo no clássico. Em 180 minutos, acredito que o Palmeiras é favorito.

A projeção é de dois grandes jogos, repetindo a final de 1999, a última entre as equipes.

O blog comparou jogador por jogador e usou o Paulista como critério. Confiram abaixo.

Cássio  X  Jaílson

Fagner  X  Marcos Rocha

Henrique  X  Antonio Carlos

Balbuena  X  Thiago Martins

Sidicley  X  Victor Luís

Gabriel  X  Felipe Melo

Maycon  X  Bruno Henrique

Rodriguinho  X  Lucas Lima

Matheus Vital  X  Willian

Emerson Sheik  X  Borja

Clayson  X  Dudu

Fábio Carille  X  Roger Machado

Na avaliação, 6×6. O blog aposta num empate de 0 a 0.


Corinthians na raça e com Cássio. SP cai por um erro de marcação
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Alexandre Praetzel

O Corinthians está na final do Campeonato Paulista pela segunda vez consecutiva. Competiu até o último minuto de jogo para fazer 1 a 0 e levar a decisão da vaga contra o São Paulo para os pênaltis. Depois, o goleiro Cássio brilhou, com duas defesas. Agora, finalíssima diante do Palmeiras, algo que não ocorria desde 1999.

No Corinthians, Fábio Carille entrou com o time correto, mas os meias não funcionaram. Rodriguinho fez o gol, mas pareceu distante das suas melhores condições. Matheus Vital foi bem vigiado pelos adversários. As jogadas ficaram óbvias com Fagner e Sidicley. Clayson foi o único que tentou furar a linha defensiva, mas Militão travou boa disputa. Pedrinho deveria ter entrado antes. O garoto deu mais dinamismo, de novo. Carille chegou até a apelar para a história de Danilo, decisivo em clássicos e com grandes momentos em partidas importantes. Não funcionou. O Corinthians tem um modo de jogar mais definido, e não deixou de lutar. Classificação na raça e isso tem sido uma demonstração de força.

No São Paulo, Diego Aguirre manteve a formação da primeira partida e fez um jogo correto, pela sua ideia. Marcou forte, tirou os espaços do Corinthians e buscou uma bola. Teve duas chances de gols é um chute de Nenê na trave, mas parou em Cássio. Jucilei, Petros, Liziero e Nene foram bem. Bruno Alves e Arboleda rebateram tudo e viram Militão deixar Rodriguinho subir livre para cabecear. A estratégia quase deu certo. Sidão não fez nenhuma defesa. O São Paulo caiu, mas pelo menos mudou sua atitude.

O blog avaliou as atuações dos atletas em campo. Primeiro, o Corinthians.

Cássio – Duas defesas e dois pênaltis defendidos. Nota 8,5.

Fagner – A Seleção lhe fez bem. Boa opção de ataque. Cansou. Nota 6,5.

Pedro Henrique – Sofreu de novo com Trellez. Nota 5.

Henrique – Seguro. Nota 6.

Sidicley – Nervoso e com dificuldades com Marcos Guilherme. Nota 5.

Gabriel – Jogou menos que o normal. Bem substituído. Nota 5.

Maycon – Primeiro tempo discreto. Não acrescentou no segundo. Nota 5.

Rodriguinho – Travado. Parecia sem as melhores condições, mas foi decisivo com o gol. Nota 6,5.

Matheus Vital – Mais discreto em relação ao primeiro jogo. Nota 5.

Clayson – Bom duelo com Militão. O mais perigoso do Corinthians. Nota 6.

Emerson Sheik – Um chute a gol e perda da melhor chance do Corinthians. Nota 5,5.

Pedrinho – Muita movimentação e técnica. Podia ter entrado antes. Nota 5,5.

Danilo – Foi colocado pela sua história em jogos decisivos. Nota 4.

Fábio Carille – Escalou a formação correta e time competiu forte até buscar o gol. Nota 7.

São Paulo

Sidão – Não fez nenhuma defesa. Só intervenções. Nota 6.

Militão – Passou trabalho com Clayson e deixou Rodriguinho cabecear sozinho no gol. Nota 4.

Bruno Alves – Bom posicionamento defensivo. Nota 6.

Arboleda – Ganhou todas pelo alto. Nota 6.

Reinaldo – Nervoso e pilhado. Nota 5.

Jucilei – Tranquilidade com a bola e boa marcação. Nota 6,5.

Petros – Bom jogo, repetindo a primeira partida. Nota 6,5.

Liziero – Bastante competitivo. Errou o pênalti decisivo. Nota 5.

Nene – Todas as jogadas produtivas saíram dos seus pés. Pediu para sair, machucado. Nota 7.

Marcos Guilherme – Deu trabalho a Sidicley e ajudou atrás. Cansou. Nota 6.

Trellez – Muita luta e uma chance perdida na frente de Cássio. Nota 5,5.

Lucas Fernandes – Prendeu a bola e tentou jogar. Nota 5,5.

Diego Souza – Entrou para prender a bola e os zagueiros. Errou um pênalti. Nota 4.

Diego Aguirre – Repetiu a formação do primeiro jogo e manteve a competitividade. Time marcou bem e poderia ter eliminado o Corinthians. Nota 6.


Torcedor do Santos acredita pouco no time. Vantagem do Palmeiras é enorme
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem uma grande vantagem para eliminar o Santos, nesta terça-feira, no Pacaembu. O time é melhor, mais treinado, tem o empate a seu favor e ainda contará com torcida única no estádio. Mais de 30 mil ingressos foram vendidos, com antecedência. Esse é um ponto muito favorável ao Verdão, algo que o Santos não teve, no primeiro confronto.

Sábado, o Santos foi mandante para pouco mais de 19 mil torcedores. Pouco, pela importância do clássico. E só com santistas. Parece que há um desalento do torcedor com diretoria e equipe. Falei com alguns santistas e interagi com outros, via redes sociais. A maioria entende que Jair Ventura escala e mexe mal. Que sempre há uma desculpa do treinador para qualquer insucesso. Quase 100% quer o garoto Rodrygo como titular e Renato fora, apesar do respeito pelo atleta. É verdade que o Santos obrigou Jaílson a quatro defesas difíceis, mas enquanto o Palmeiras teve pernas e foi competitivo, mandou no jogo. Parece que o próprio Santos torna as coisas mais complicadas, pela ineficiência dentro de campo. E isso tirou as esperanças dos santistas. A camisa do Santos é gigantesca, mas só isso não ganha.

Se fizermos um campeonato de palpites, o Palmeiras deverá ganhar de barbada, na questão da classificação para a final. Antes da bola rolar, o Palmeiras sempre foi apontado como favorito. Com a vitória por 1 a 0, a distância aumentou. O Santos pode devolver o placar e levar a decisão para os pênaltis? Pode, mas tudo indica que o Palmeiras não perderá a oportunidade de eliminar o adversário.

Marcos Rocha e Victor Luís são dúvidas no Palmeiras. Tchê Tchê e Diogo Barbosa serão os substitutos, se Roger Machado precisar.

No Santos, Jair não fez treinamento com bola, para não vazar a escalação. A tendência é entrar mais reforçado no meio-campo, evitando o domínio palmeirense, como ocorreu nos primeiros 30 minutos.

Projeção de um jogo intenso, repetindo o cenário de sábado. O blog aposta em Palmeiras 2×1.


Galiotte descarta favoritismo contra o Santos e comemora acerto com a Puma
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras joga por um empate contra o Santos para chegar à final do Paulista, após dois anos de ausência na decisão. O Verdão venceu o primeiro confronto por 1 a 0, no Pacaembu, e será mandante com torcida única, no segundo jogo, no mesmo estádio. O blog entrevistou o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, sobre a perspectiva de título, após quase dez anos sem vencer o Estadual. Confira.

O Palmeiras é o favorito para passar à final?

Não. Jogo grande, jogo aberto, clássico. Não tem favorito. Vamos para o jogo.

O que aconteceu no ano passado, deixou alguma lição?

Todo jogo deixa uma lição. Todo campeonato deixa um aprendizado. Nós temos que enxergar tudo que aconteceu e procurar melhorar.

É bom ser presidente de um dos melhores times do Brasil?

É bom fazer um trabalho honesto, transparente, um trabalho que a gente consegue valorizar nossa marca. Trazer orgulho para nosso torcedor. Isso é muito bom.

O acerto com a Puma foi o melhor para o Palmeiras?

Sem dúvida. Uma marca muito séria, uma marca muito forte no quadro mundial. É um acordo exclusivo no Brasil e um acordo com força internacional. Então, com valores expressivos também. Nós estamos muito otimistas com o negócio.

O Palmeiras precisa de um novo zagueiro?

Palmeiras tem um elenco muito forte. Óbvio que nós estamos sempre atentos ao mercado, mas nosso elenco é muito forte, muito competitivo, e esse é nosso elenco agora.

O fato de não ganhar o Paulista há quase dez anos, lhe preocupa?

Nós temos que sempre buscar as vitórias e nosso objetivo é o título. O fato de ter dez anos é uma situação que está aí e nós temos que reverter. O objetivo é a conquista.

O Palmeiras acertou com a Puma como novo fornecedor de material esportivo, pelos próximos três anos, a partir de 2019. A Adidas permanece até o final de 2018.