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Corinthians e Inter. Futebol e ódio nesta segunda-feira.
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Alexandre Praetzel

Corinthians e Inter se enfrentam nesta segunda-feira e será bem mais do que um jogo. O Corinthians ainda luta por Libertadores da América e o Inter joga sua última cartada no desespero para não cair.

Estou há nove anos e meio em São Paulo e cobri o rebaixamento do Corinthians para a Série B, em 2007, e o título da Copa do Brasil de 2009 sobre o Inter. Escuto de todos os corintianos, quando se referem ao Inter: “eles vão pagar o que fizeram com a gente em 2007, entregando o jogo para o Goiás e ajudando a nos rebaixar”.

Os corintianos dizem que o falecido Fernandão fez um acordo com o Goiás, seu ex-clube, para o Inter perder e prejudicar o Corinthians. O técnico Abel Braga comandava o Inter e nega este fato, veementemente. Esta versão virou verdade para os corintianos, apesar dos desmentidos.

A relação é de ódio entre as torcidas e já chegou aos gabinetes. Os dirigentes não se suportam. O asterisco no título brasileiro de 2005 do Corinthians e o pênalti escandaloso de Fábio Costa em Tinga, não marcado pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas, também são lembrados pelos colorados.

O DVD divulgado pelo ex-presidente Fernando Carvalho na semana decisiva da Copa do Brasil de 2009 é visto como chacota pelos torcedores. Na ocasião, Carvalho mostrou um dossiê com erros de arbitragem a favor do adversário. O Corinthians foi campeão e não perdoa Carvalho até hoje.

Logo mais, será uma disputa fortíssima. É verdade que são outros jogadores e personagens, mas as histórias serão retomadas nos vestiários. O Corinthians buscará vingança e o Inter o último suspiro para lutar contra uma queda inédita. Tomara que fique tudo dentro de campo, num jogo limpo e competitivo.


Betão é destaque do Avaí, lembra de Tevez e critica o futebol brasileiro
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Alexandre Praetzel

O Avaí pode confirmar o acesso à Série A do Brasileiro, neste sábado, contra o Londrina. Uma vitória garante a vaga. Um empate, vai depender de um tropeço do Náutico diante do rebaixado Tupi-MG. Um dos destaques do time é o zagueiro Betão, com 33 anos. Ex-Corinthians e Santos e com passagens pelo futebol europeu, Betão conversou com o blog com exclusividade e falou sobre a disparada do Avaí, futebol brasileiro e Corinthians. Leia abaixo.

Arrancada do Avaí rumo ao acesso

“Não consigo definir uma razão. A filosofia de trabalho e a forma de relacionamento do treinador Claudinei Oliveira com todos. A rápida aceitação e o comportamento dos atletas. Não temos nenhum tipo de vaidade no grupo e isso fez com que todos se entregassem a nossa missão”.

Avaliação da Série B

“É a primeira vez que disputo a Série B no Brasil. Para ser bem sincero e por aquilo que sempre ouvi dizer, esperava mais dificuldades. É verdade que os jogos são menos previsíveis em termos de resultados, porém, o nível técnico deixa um pouco a desejar”.

Futebol brasileiro atrasado em relação ao europeu

“Infelizmente, sim. Em todos os sentidos, em campo e fora dele. Se fosse enumerar, não teria espaço para essa matéria. Por exemplo, em campo, o comportamento dos atletas, arbitragem de baixo nível. Fora de campo, forma de gestão dos clubes, organização do calendário, clubes totalmente endividados, parte da imprensa deixando de noticiar para viver de “fofocas”. Estamos muito atrasados”.

Passagem pelo Corinthians durante a MSI

“Foi um momento difícil, pois gerou uma tensão desnecessária para o clube. Gerou uma pressão a mais do habitual no Corinthians, que já não é pouca. Criou-se uma crise política, uma divisão de idéias e pensamentos na diretoria e muitos queriam trazer essa divisão entre os jogadores, mas no meu ponto de vista, essa divisão em campo nunca ocorreu. Existia uma diferença salarial grande, mas isso não gerou “racha” no grupo”.

Corinthians novamente nas páginas policiais

“Acredito que o Corinthians é a marca esportiva da América do Sul e não vejo necessidade de passar por situações constrangedoras como essas. Vivi lá dentro por 14 anos de minha vida e sempre foi da mesma maneira. São muitas opiniões e a maior parte das decisões são tomadas pela emoção. O Corinthians é muito grande e não precisa passar por isso”.

Relação próxima com Tevez

“Ele era muito tranquilo. Para nós jogadores, era fácil e prazeroso trabalhar com ele, pois ele é um cara de grupo que trabalha pelos interesses comuns, batalha pelos menos favorecidos e ajuda muito dentro e fora de campo. Porém, com os diretores e imprensa foram relacionamentos difíceis porque além de extrovertido, ele tinha suas opiniões formadas e isso dificultava esse relacionamento. Todos nós sabemos que a vinda do Tevez ao Corinthians, foi um jogo de marketing e investimento para os envolvidos. Ele viria, atrairia os olhares dos torcedores, imprensa e patrocinadores para o clube, chamaria a atenção de grande europeus e pronto. Mas acredito que a intenção era ele permanecer mais tempo no clube. Creio que a saída dele aconteceu pelo desgaste da situação política e até mesmo com parte da torcida”.

Tevez voltaria ao Corinthians

“Conversei com ele algumas vezes, enquanto estávamos na Europa e seria muito improvável a volta dele. Estava muito bem por lá, foi destaque onde passou. Não posso afirmar, mas nesse momento acredito que seja improvável a volta dele”.

Planos para 2017

“Tenho contrato com o Avaí até o final do campeonato estadual. Como sempre, nessa época do ano sempre existem sondagens de outros clubes, empresários. Como meu contrato é curto aqui no Avaí, não tem como afirmar nada nesse momento. Mas espero continuar nesse bom momento, com boas atuações, onde quer que eu esteja”.

Surgimento do Bom Senso

“Quando surgiu a idéia, fiquei muito empolgado, motivado e cheguei a acreditar que seria um marco para as mudanças que o esporte necessita até hoje. Fiz parte, de maneira bem discreta, tentei ajudar, mas nós jogadores somos muito desunidos. A maioria se preocupa somente com aquilo em que pode ser afetado diretamente. Infelizmente, muitos são mal informados, outros não se interessam e o o movimento acabou perdendo forças. Sem contar com a forte oposição que enfrentou, onde muitos que perderiam seus privilégios se colocaram contrários ao movimento. Em algumas questões, foi ouvido e até atendido. Mas com tristeza, recebemos a notícia do fim do Bom Senso. Quem sabe as próximas gerações se interessem em buscar seus direitos e melhorias para o futebol”.

Betão fez 214 jogos pelo Corinthians de 2001 a 2007 e foi campeão brasileiro em 2005. Atuou no Dínamo de Kiev da Ucrânia de 2008 a 2015. Ainda passou pela Ponte Preta e pelo Evian da França.

 

 


“Corinthians se tornou fonte de renda ilícita para muitos”, diz Tuma Jr.
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Alexandre Praetzel

A situação financeira do Corinthians e o futuro da Arena preocupam muitos sócios, conselheiros e torcedores. Romeu Tuma Jr. é um deles. Tornou-se conselheiro do Corinthians em 1990 e virou vitalício, em 2003. É um dos principais opositores da atual gestão corintiana. O ex-Secretário Nacional de Justiça do Governo Federal do PT, advogado e delegado de polícia, disparou contra a atual gestão, bateu forte nos próprios conselheiros e acredita que existam focos de corrupção no clube. Tudo isso e mais um pouco em entrevista exclusiva ao blog. Não deixe de ler, abaixo.

Impeachment de Roberto de Andrade

“Precisamos esperar as investigações que já solicitei na Polícia e as informações que ele deve dar à respeito dos fatos. Não creio que tenha agido só nos episódios dos contratos. Portanto, é necessária uma ação no campo político, onde se dá o impeachment, que abranja todos os envolvidos. Neste sentido, creio que precisamos conhecer toda a extensão dos atos, beneficiários e os porquês”.

Atual gestão 

“Uma gestão que tem pago pelas promessas , desmandos e compromissos das anteriores nesse ciclo que se intitulou “Renovação e Transparência”, onde não tem qualquer mudança de métodos abominados no passado, além de muita obscuridade. Fizeram um discurso para se elegerem, o da continuidade, sem se falar em contenções de gastos, até para não expor os problemas que deveriam conhecer. Hoje vivemos essa situação de um clube sem atrativos e um time sem competitividade e sem investimentos, nem reposições. Aliás, têm contas que foram assumidas e estão sendo pagas, quando o atual presidente era o vice de outra administração. Exemplo maior é o caso Pato”.

Situação e gastos do estádio preocupam

“Preocupam e muito. Aliás, lá atrás, eu já advertia que não acreditava num negócio onde uma Empreiteira bancaria uma obra dessa magnitude, sem ter garantias ou alguma vantagem, investindo seu dinheiro na frente. Não existe isso!! Tudo pelos belos olhos de alguém? Alertei que isso um dia iria estourar e que o clube poderia se ver envolvido em mais um escândalo e ficar sem o Estádio ou com uma dívida impagável. Parece que estamos diante disso agora. Aparecem contratos com assinaturas indevidas, fraudadas, outras feitas às vésperas das eleições. Enfim, coisas extremamente nebulosas que devem gerar consequências muito ruins”.

Andrés Sanchez fez bem ou mal ao clube

“Fez um discurso do bem e agiu de forma contrária ao que parece. Ele se aproveitou de uma situação na qual não teve qualquer protagonismo, muito pelo contrário. Quando do impeachment do Dualib, assumiu como se fosse o pai da criança. Soube se utilizar das amizades que tinha no governo e no PT para supostamente beneficiar o clube, sem medir as consequências. O preço disso está aí. Muito do que seu grupo sempre repugnou nos discursos, eles acabaram repetindo na Administração”.

Há corrupção no Corinthians 

“Não tenho dúvida de que o Corinthians se tornou fonte de renda ilícita para muitas pessoas. A própria investigação da Lava-Jato prova isso, além das denúncias de crimes nas categorias de base”.

Futuro difícil pelas dívidas

“Sem dúvida. Há um buraco negro que ninguém consegue mensurar”.

Apoio na próxima eleição em 2018

“Vou avaliar no momento oportuno até porque não se trata só de nomes, mas de modelo de administração e comprometimento com alguns princípios, especialmente a ética e a moralidade”.

Temor da Lava-Jato no clube

“Eu mesmo fiz esse questionamento há muito tempo numa reunião do Conselho, diretamente ao Deputado Andrés e aos demais diretores. Devemos nos preocupar com a Lava-Jato no Corinthians? O Clube será envolvido ainda que moralmente nessa operação? Responderam que não. Eu tinha certeza que sim. Estamos novamente nas páginas policiais. O Corinthians é vítima nessa história. Tem que se livrar dos problemas da Lava-Jato com coragem, especialmente das pessoas e instituições envolvidas, que têm causado danos à imagem do clube e que por ventura romperam cláusulas contratuais. Elas que paguem a conta, não o clube, que é vítima”.

Conselheiros foram omissos na proposta do estádio

“Sempre me posicionei contra essas parcerias nebulosas. Os conselheiros do clube, muitas vezes, agem com paixão e sob influência dos dirigentes que nos acusam de “oposicionistas” para desviar e minimizar as críticas e esconderem a realidade. Além do que, raríssimas vezes o Conselho recebe as devidas informações sobre o que de fato vai decidir. Assim também ocorre com o CORI. Isso influencia e facilita para que a Diretoria faça suas vontades sem qualquer transparência e induza alguns conselheiros de boa-fé ao erro, forçando-os a votar com a emoção. Mas ainda assim, o Conselho é uma instância institucional do clube e tem suas responsabilidades estatutárias. O conselheiro precisa entender isso”.

Idéias para o clube, no geral 

“Uma efetiva renovação nas práticas de administração e nos conceitos do que é oposição e situação. O clube encontra-se numa situação que precisa efetivamente de pessoas com muita competência e disposição para torná-lo grande e viável novamente. É um enorme desafio conseguir administrá-lo sem compadrios e sem barganhas políticas com quadros desqualificados. Estamos falando do Corinthians, não de um clube de bocha do interior. O Corinthians tem sido administrado como uma agremiação político-partidária, para uso de pessoas e de grupos. Isso precisa acabar”.

Corinthians está perdendo espaço para os rivais

“Sem dúvida”.

Naming Rights virou utopia

“Não acho que seja utopia, mas hoje quem vai expor sua marca num estádio caindo aos pedaços ou ao menos que ninguém conheça a situação de fato e de direito? Quem vai expor sua marca num estádio à beira de uma operação Lava-Jato, discutindo sua construção? É preciso limpar a área, reestabelecer a credibilidade, a transparência e aí sim, se buscar atrair interessados em se associar com nossa marca, que é uma das maiores e melhores do Mundo”.

Em 2013, Romeu Tuma Jr. escreveu o livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, em que denuncia o que ele considera como aparelhamento do governo pelo PT para cometer crimes, em especial pedidos heterodoxos feitos a ele quando Secretário no Ministério da Justiça e que Lula teria sido informante do governo militar, em 1980.


Paulo André esclarece fim do Bom Senso e vê modelo brasileiro esgotado
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Alexandre Praetzel

Paulo André foi um dos mentores do Bom Senso, movimento que pretendia mudanças no calendário, gestão e direitos no futebol brasileiro. Foi elogiado por vários profissionais e pela mídia, mas encontrou forte resistência entre os dirigentes. Aos 33 anos, o zagueiro atua no Atlético-PR. Em entrevista exclusiva ao blog, Paulo André apontou o esgotamento do modelo brasileiro e viu dificuldades no posicionamento da categoria no Brasil. Leia abaixo.

Fim do Bom Senso

“Terminou pela falta de engajamento de novos atletas, falta de diálogo com a CBF, falta de verbas para financiar um projeto de advocacy de longo prazo em Brasília”.

Participação no movimento prejudicou a carreira

“Eu não me importo com isso. Tenho orgulho do que fiz e faria tudo novamente. Ganhei mais inimigos do que amigos, é verdade”.

Por que grandes nomes não protestam no futebol brasileiro

“Da mesma forma que a maior parte dos grandes grupos de mídia defendem apenas seus interesses e buscam sua sobrevivência e maior fatia do bolo, a maior parte dos atletas busca garantir seu próximo contrato e as boas relações com os patrocinadores. Se posicionar no país em que vivemos e defender uma ideia é quase um pecado. Falta educação e politização, não só aos atletas, mas à população em geral. Enquanto isso continuar assim, os políticos explorarão e abusarão das nossas riquezas”.

Clubes têm medo de Marco Polo Del Nero

“Cara, os presidentes de clubes têm medo da derrota, da pressão da mídia e da torcida. Eles sabem que esse somatório não lhes permitirá prosseguir no clube nas próximas gestões. Se Marco Polo tem poder de controlar os resultados, não sei. Mas que esse medo de perder o poder os incapacita de enxergar o negócio futebol no longo prazo e acaba por fazer com que eles não se organizem e não lutem por melhores condições para o todo, sem dúvida que sim”.

Modelo de gestão se esgotou no Brasil

“O modelo jurídico dos clubes se esgotou. Não há gestão que vença a ingerência política. Ou lutamos para que os clubes sejam empresas com responsabilidade, ou ficaremos enxugando gelo”.

Ex-presidente Petraglia vê o Atlético-PR campeão do mundo num futuro próximo

“Eu acredito. O Atlético está muito à frente de todos os clubes brasileiros no quesito gestão e inovação. Se a partilha dos direitos de transmissão de TV for mais igualitária e meritocrática, o Atlético conseguirá, sem fazer loucuras financeiras, estar entre os quatro melhores clubes do Brasil, ano após ano”.

Gramado sintético da Arena é uma vantagem do Atlético-PR

“É uma vantagem financeira, sem dúvida. O custo de manutenção é baixo e o estádio pode receber shows à vontade. Esportivamente, não vejo vantagem. É o melhor gramado do país, todos os atletas que vieram jogar aqui, elogiaram. O Palmeiras deve seguir esse exemplo para otimizar sua arena e não prejudicar a qualidade dos seus jogos”.

2017 e aposentadoria

“Estamos conversando sobre a renovação. Me sinto em casa aqui e acredito no trabalho que está sendo feito. O ano que vem tende a ser o último dentro de campo”.

Serás executivo ou treinador

“Essa é a pergunta que me faço diariamente. No momento, estou concluindo a faculdade de administração e finalizando uma pós-graduação em gestão do esporte. Não tenho pressa”.

Saída do Corinthians

“Saí porque não era bem quisto por uma parte da diretoria. Meus planos eram de encerrar a carreira por lá e continuar no clube, mas incomodei muita gente com as questões do Bom Senso. O meu contrato não seria renovado e, por isso, precisei seguir a vida”.

Paulo André ganhou todos os títulos possíveis com o Corinthians de 2009 a 2014. No Atlético-PR, atua pela segunda vez. Começou no Guarani e ainda passou por Le Mans da França, Shangai da China e Cruzeiro.


Citadini vê dificuldades no Corinthians e não descarta candidatura em 2018
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Alexandre Praetzel

O Corinthians vive uma turbulência política, com vários movimentos lutando pelo poder do clube. Alguns conselheiros entendem que 2017 será um ano muito difícil, fora de campo, projetando a eleição de 2018. O blog entrevistou Antonio Roque Citadini, candidato derrotado à presidência por Roberto de Andrade, em 2015. Acompanhem.

Gestão de Roberto de Andrade

“Eu creio que o clube vive um momento de grande dificuldade. Acho que as dificuldades estão no futebol por causa das mudanças no time, a queda de receitas, no estádio. Então, a administração vive um momento muito ruim. É preciso que a gestão mostre sua importância nesses momentos”.

Pagamento do estádio preocupa

“Olha, preocupa. A questão do estádio é muito simples. O Corinthians tem um contrato com a Odebrecht. Esse contrato está sendo auditado junto com a obra porque o Corinthians precisa verificar se tudo que consta no contrato foi construído. Não foi. O que não foi construído, o que foi mal construído, o que foi construído com preços muito altos, tudo isso será descontado para efeitos de pagamento”.

Naming Rights virou utopia

“O problema dos Naming Rights é um problema só. O Brasil vive uma brutal crise econômica e não tem empresa para botar dinheiro no futebol ou em outras coisas qualquer. Então, nós estamos pagando esse preço. O Corinthians construiu um estádio quando o país estava crescendo, todo mundo investindo. Agora, o Brasil está num outro momento com a economia afundando. É claro que isso prejudica a questão dos Naming Rights do estádio”.

Futuro do Corinthians será sofrido pelas dívidas

“Nós temos que ver dois aspectos. Evidente que a dívida nós vamos pagar. Vamos pagar o estádio, calcular o valor correto e pagar. Especialmente, pagar o BNDES. Agora, temos que ver o lado positivo. O estádio deu um grande diferencial para o Corinthians. O Corinthians ganhou partidas como mandante como nunca ganhou, por causa do estádio. É dificil ganhar do Corinthians no nosso estádio”.

Oswaldo de Oliveira é um bom nome

“É um profissional de qualidade. Já foi técnico do Corinthians, campeão. Torcemos para que vá tudo bem”.

Candidatura à presidência em 2018

“Candidatura quem define é o eleitor. Muitos querem que eu seja candidato, mas é um negócio que deve ser decidido para frente, na hora de sair candidato”.

Citadini tem 66 anos e foi vice-presidente de futebol de 2001 a 2004, na gestão de Alberto Dualib. É conselheiro vitalício do clube. A dívida do estádio chega a R$ 1,6 bilhão, segundo muitos conselheiros do clube. O presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Strenger, disse que o valor é impagável, em entrevista exclusiva ao blog, recentemente.


Strenger vê cenário difícil no Corinthians e promete combate à corrupção
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Alexandre Praetzel

O Corinthians terá votação para aprovação das propostas de mudança do estatuto, neste sábado, no Parque São Jorge. A principal determina o fim do “Chapão”, que permitia que apenas a chapa mais votada elegesse todos seus membros. O blog conversou com o presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Strenger. Acompanhem.

Proposta de mudança na votação para conselheiros

“Para eleição dos conselheiros trienais serão constituídas chapas de 25 associados para concorrerem aos cargos em disputa de 200 conselheiros efetivos e 50 suplentes. Serão eleitas as chapas votadas, obedecendo-se os seguintes critérios: as oito chapas mais votadas preencherão os cargos de conselheiros trienais efetivos e as duas chapas remanescentes, que obtiverem a 9ª e 10ª classificação, preencherão as vagas referentes aos 50 conselheiros suplentes”.

Andrés Sanchez manda no clube ou isso terminou

“Esta pergunta você deve dirigir ao presidente Roberto de Andrade. Entretanto, infelizmente, nenhum clube está livre da interferência de ex-dirigentes. A solução para este problema é tornar o o clube cada vez mais democrático e transparente”.

Há corrupção no clube

“O que eu posso dizer na qualidade de presidente do Conselho Deliberativo é que, caso haja prova da ocorrência de corrupção no Corinthians, certamente tomarei todas as providências cabíveis. A corrupção não pode ser tolerada, devendo ser combatida rigorosamente em todas as áreas.”

Gestão de Roberto de Andrade

“Roberto de Andrade, desde o começo da sua gestão, vem procurando reduzir os custos e a dívida existente, para amenizar a crise. Isto tem um custo, que acaba refletindo na equipe de futebol. Evidentemente, quando a equipe não vai bem, começam a surgir críticas em relação à administração do presidente. Isto acontece em qualquer clube, mas no geral, entre erros e acertos, o presidente Roberto está trabalhando com responsabilidade”.

Pagamento e custos do estádio preocupam

“Com certeza, o pagamento e custos do estádio são preocupantes. Se, como dizem, o custo do estádio chegar ao valor de R$ 1,64 bilhão, o cenário se tornará extremamente difícil. O naming rights e os Cids não foram negociados. A situação realmente é complicadíssima, principalmente pelas notícias da imprensa, dando conta de que a construção do estádio estaria sendo investigada na Lava-Jato. Vamos aguardar e ver o que vai acontecer”.

Segundos dados de conselheiros, o Corinthians gasta R$ 7 milhões mensais com a operação da Arena. Só a limpeza, custa R$ 1,3 milhão num contrato com uma empresa do setor. Todas as rendas com bilheteria vão para um fundo para abatimento da dívida do estádio. A votação de sábado começa às 9h e termina às 17h. São esperados cerca de dois mil associados.


Oswaldo de Oliveira é bilhete lotérico do Corinthians em ebulição
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Alexandre Praetzel

Oswaldo de Oliveira volta ao Corinthians por uma preferência pessoal de Roberto de Andrade. Em 2013, após a saída de Tite, Roberto já queria contratar Oswaldo, mas perdeu a escolha para o presidente Mário Gobbi, que trouxe Mano Menezes, na ocasião. Com isso, Roberto deixou o departamento de futebol corintiano. Agora, aproveitou que tem a caneta e definiu o retorno do técnico.

Como repórter, acompanhei mais próximo o trabalho de Oswaldo no Santos e Palmeiras nos dois anos anteriores. Foi vice-campeão paulista em 2014 e 2015, perdendo para o Ituano e para o Santos, respectivamente. Foi dispensado do time da Vila Belmiro por divergências com a diretoria e caiu no Palmeiras pelo mau início do Brasileiro. Houve legados pequenos e nada que fosse muito destacado, ao contrário do trabalho no Botafogo, em 2013, quando foi campeão carioca e levou o time à Libertadores da América.

A rejeição ao nome de Oswaldo é gigantesca na torcida, sócios e conselheiros. Isso é um problema para o presidente. Na primeira série de derrotas, todo o conflito virá à tona. É assim no futebol brasileiro, infelizmente. Particularmente, acho um bilhete lotérico. A chance de dar certo é pequena.

Oswaldo gosta de jogadores experientes e já não tem a mesma paciência em lidar com os jovens. O Corinthians terá um grupo limitado em 2017, devido a situação financeira difícil e o trabalho do treinador será triplicado. Taticamente, o Corinthians foi muito forte nos últimos anos, característica bem diferente das formações de Oswaldo.

É um resgaste do passado, por um profissional campeão em 1999 e 2000, mas dispensado em 2004. Aos 65 anos, talvez Oswaldo tenha seu maior desafio da carreira, dirigindo um Corinthians em ebulição. A conferir.

 


Sylvinho vê Tite na Europa e nega recusa ao Corinthians
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Alexandre Praetzel

O ex-lateral Sylvinho, é auxiliar de Tite na comissão técnica da Seleção Brasileira. Aos 41 anos, com muita experiência na Europa como jogador, Sylvinho concedeu entrevista exclusiva ao blog, falando sobre o trabalho na seleção, convite do Corinthians e a luta para chegar à Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Acompanhem abaixo.

Experiência européia ajuda na Seleção

“Sim. Minha experiência européia tem ajudado demais porque é uma experiência internacional e seleção brasileira é internacional. Muitos atletas nossos também jogam nesses grandes centros europeus, enfim, toda essa história e tudo aquilo também já como comissão técnica de ter a oportunidade de ter trabalhado na Inter de Milão, ajuda muito. Acredito que sim. Eu pelo menos me sinto assim, útil e em condições de estar ajudando nesta parte”.

Convite do Corinthians para assumir como técnico

“A palavra recusou ela ficou forte. Eu conversei com o Roberto de Andrade, depois evidentemente, ela sai e assim é. Houve uma aproximação por causa de uma tendência de pesquisa, uma situação que foi colocada e meu nome ganhou força. Foi muito ventilado, ecoou favoravelmente. Evidentemente que eu fiquei feliz por isso, mas como eu sabia que não havia a mínima condição porque eu tinha contrato na Inter de Milão. Eu saí do Corinthians para me graduar, estou no meio dos cursos da Uefa. Com contrato em vigor naquele momento, eu conversei diretamente com o Roberto de Andrade, uma pessoa que eu tenho um respeito enorme, muito grande, coloquei só minha situação que era toda essa, que quando ele estava entrando na gestão, ele sabia que eu estava saindo para a Inter para isso. O momento não era aquele, que eu tinha ainda um estágio a cumprir, não só profissional, de graduação, senão contratual, que eu não via aquele momento próprio para mim. Ele entendeu perfeitamente e sabia dessa situação, quando eu saí do Corinthians. Então, houve uma aproximação. O Corinthians sim, buscou, mas nem chegamos a falar em dinheiro e eu fiquei até satisfeito por isso”.

Geração brasileira e de laterais esquerdos

“O Brasil, por mais que a gente reclame ou que a gente tenha um nível de exigência altíssimo com relação aos atletas, a gente cobra mais e muitas vezes acaba exagerando ou pelo menos, de ter a opinião que a safra não é boa, a geração não é boa. Só que na Europa eles vêem justamente o contrário e eu acho que o olhar deles não está absolutamente errado. O que passou, passou. Vamos falar do que é atual, e mesmo atual a safra e a geração brasileira é boa, a nível geral e atual porque o europeu ele me diz, quantos laterais esquerdos vocês têm? Três, quatro, cinco. Temos que estar monitorando todos eles. Algumas grandes seleções européias, eles têm um, dois, de repente surge um terceiro, muito difícil. Olha que estamos falando de grandes centros, seleções, grandes países, e nós temos realmente. Então, por este lado, eu entendo que a nossa safra é boa, a geração sim é boa, atual e se pode trabalhar bem. Temos monitorado quatro a cinco laterais esquerdos com qualidade, jogando no exterior, alguns jogando no circuito nacional e atletas que a qualquer momento podem vestir a camisa da seleção. Acho muito boa”.

Sistema de gestão e organização brasileira

“Tudo isso não é pertinente à minha área de atuação. A minha área de atuação é campo. Sou auxiliar técnico, pretendo ser um treinador de futebol no futuro. O que eu vejo é que o Brasil evoluiu muito. CTs, as condições, fisioterapeutas, fisiologistas, preparadores físicos, médicos, treinadores cada vez mais inquietos, com seus sistemas táticos evoluindo. Óbvio que na Europa, a gente já tem tudo isso colocado. Times jogando bem colocadinhos no 4-3-3, 4-1-4-1, mas o Brasil na minha área, cresceu muito, tem muito para crescer e continua crescendo. A pergunta é pertinente mais a uma outra área, não é a minha. Eu posso opinar por opinar como uma pessoa normal, mas sem propriedade porque não é minha área de atuação”.

Tite em relação aos outros técnicos que trabalhou

“Acho difícil comparações e não por estar numa situação..Primeiro porque eu não acho justo em todos os sentidos, quando se faz de atletas também. A pergunta Zico foi melhor que Ronaldo? Para mim, são comparações que muitas vezes até não são justas, de cada um ter o seu valor. Eu tive a sorte de como jogador trabalhar com Wenger, Luxemburgo, Rijkard, Guardiola, o próprio Roberto Mancini, eu estava com ele na Inter de Milão, trabalhei com ele também. Depois, tive uma felicidade enorme também de reencontrar o Roberto Mancini já como treinador e o staff dele, Tite duas vezes no Corinthians e agora na seleção, Mano Menezes um ano no Corinthians, Vágner Mancini que me inseriu nesse mercado, em 2011, no Cruzeiro e são todos treinadores com as suas condições, os seus potenciais, diferenciados e que na verdade o que está absorvendo tudo de cada um deles, tem sido eu. Mais jovem, mais novo em tudo e que tem aprendido. Evidentemente, que o Tite, por todos estes títulos, pela sua metodologia e forma de trabalhar, que está alcançando, que chegou numa seleção brasileira com todos os seus méritos, realmente é um grande treinador como todos os demais que eu conheci, também são. Cada um com suas virtudes. suas qualidades e com suas metodologias de trabalho. Para mim, hoje, o Tite é muito completo e já falei para ele. Eu tenho condições de avaliar os trabalhos na Europa, não só como atleta, mas também como comissão técnica. O Tite tem amplas condições para assumir um time na Europa e tocar o trabalho dele com a metodologia, sem problema algum. Ele está num nível muito alto e quando eu falo isso, evidentemente que eu sei que tem algumas restrições de uma ou outras coisinhas, mas eu falo de metodologia de trabalho, trabalho de campo e gestão”.

Brasil corre risco de não ir à Copa 

“No futebol, tudo pode ocorrer. O que eu sei e são fatos, é que há duas rodadas atrás, estávamos numa sétima colocação, que não interessava. Passadas duas rodadas, estamos em segundo. A regra do campeonato, da situação, diz: são quatro que vão direto e um quinto para a repescagem. Nós queremos as quatro, depois uma quinta, já houve situações. O objetivo são os quatro. Em cima destes fatos e circunstâncias, a briga é buscar estas quatro. Eu sei que a pergunta não é assim. A resposta é que tudo pode ocorrer no futebol. A nossa visão é colocar a seleção neste nível que ela entrou de pontuação, jogando ainda melhor ou como algumas outras coisas que podem ser feitas e tentar manter estas quatro primeiras posições”.

Silvinho foi lateral do Corinthians, Arsenal, Barcelona e Manchester City, antes de se tornar auxiliar técnico. A Seleção Brasileira tem 15 pontos e ocupa a segunda colocação, nas Eliminatórias Sul-Americanas. Enfrenta a Bolívia, nesta quinta-feira e depois pega a Venezuela, dia 11 de outubro.


Diretor do Corinthians quer gestão responsável e sem loucuras em 2017
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Alexandre Praetzel

O Corinthians já começou o planejamento para 2017. O atacante Luidy do CRB-AL é o primeiro reforço. O diretor de futebol, Eduardo Ferreira, conversou com o blog, em entrevista exclusiva. Leia abaixo.

Idéia de elenco para 2017 e alguma posição fundamental

“Estamos começando um trabalho de análise do que temos e do que precisaremos para 2017. Uma coisa é certa. Seremos competitivos”.

Corinthians será vendedor em 2017 como foi em 2016

“Isso é o mercado que vai ditar. Se vierem com um caminhão de dinheiro e oferecerem ao jogador, infelizmente nenhum clube no futebol brasileiro consegue segurar o atleta. Aqui, trabalhamos muito e a administração sempre terá a responsabilidade com o futuro do Corinthians. Ninguém fará loucuras para simplesmente satisfazer o ego e trazer jogadores e arruinar as finanças do clube. Vamos buscar o que for necessário para o time, com muita responsabilidade”.

Atacante Sassá do Botafogo está encaminhado

“Como te disse, estamos iniciando o trabalho para 2017. Só após apurarmos as necessidades, vamos definir os nomes. Estamos focados em promessas e jogadores com experiência”.

Corinthians terá recursos para grandes nomes

“O mais importante é ter responsabilidade e acima de tudo trabalhar com eficiência para buscar os nomes certos e montar um time que represente as tradições do Corinthians”.

Utilização dos jogadores da base

“Nos últimos anos, a base do Corinthians tem demonstrado que também pode contribuir para a formação de um grupo de jogadores no clube. Temos o dever de zelar, com todo o cuidado, para que o jogador da base chegue e permaneça, para que possa ter um futuro conosco. Nesses últimos dois anos, estamos muito focados neste trabalho. É só ver a quantidade de meninos que desde o ano passado, jogam, ficam no banco e treinam conosco no dia-a-dia”.

Novo técnico será um nome afirmado ou um jovem em ascensão

“Estamos focados no Brasileiro e Copa do Brasil com nosso treinador Fábio Carille”.

Em 2016, o Corinthians vendeu bastante e contratou também. No entanto, nenhum dos reforços ainda virou unanimidade positiva para a torcida. No Campeonato Brasileiro, o Corinthians é 7º colocado com 41 pontos. Na Copa do Brasil, disputa uma vaga nas semifinais contra o Cruzeiro, após vencer o primeiro jogo por 2 a 1, em São Paulo.


Técnico do Corinthians Sub-20 elogia nova postura com a base no clube
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Alexandre Praetzel

O Corinthians subiu quatro jogadores das categorias de base para o profissional, na última semana. O volante Ameixa, os meias Rodrigo e Matheus e o atacante Léo Jabá começaram a trabalhar com Fábio Carille. O blog entrevistou o técnico do Sub-20, Osmar Loss, sobre a filosofia do clube e o desafio de revelar e aproveitar futuros garotos. Leiam abaixo.

É importante revelar jogadores ou ganhar títulos

“Sem dúvida nenhuma, o mais importante é revelar jogador. Agora, o tem que ficar muito claro, que não, necessariamente, uma exclui a outra possibilidade, principalmente, se a gente botar como foco principal a revelação de talentos. Para a gente revelar, a gente terá que formar bons jogadores e formando bons jogadores, normalmente, se consegue chegar nas decisões, nas partes decisivas das competições. Em contraponto, se a gente começar a pensar em só chegar às decisões, a gente não formará jogadores com alta qualidade e também corre o risco de não chegarmos nos momentos decisivos das competições”.

Momento de subir um garoto para o profissional

“A questão de estar pronto ou não estar pronto, eu não vejo esta palavra como bem colocada para a base. Eu acho que um atleta, ele efetivamente, está constantemente em evolução. Alguns atingem a maioridade emocional e a qualificação técnica mais cedo do que outros, mas mesmo assim, continuam em evolução. Então, acho que esse é um chavão que a gente deveria começar a deixar de lado. O que se coloca, talvez, seja a necessidade pelo fato de com 20 anos o jogador não pode mais jogar na base. Tem um limite etário e não um limite técnico na maioria dos casos. Os principais quesitos que a gente observa para ver se um jogador está melhor preparado do que outro são o componente técnico, o entendimento do jogo e muito importante, se emocionalmente ele está bem equilibrado.

Poucos foram aproveitados no Corinthians, após muitos títulos

“Eu não vejo como tão poucos assim sendo aproveitados nestas três temporadas que eu estive no clube. Comparado com que o Corinthians aproveitava antes da minha chegada, acho que a gente até está superando bem as expectativas. Eu acho que nós estamos passando por um processo de reformulação, o Corinthians está fazendo um bom investimento na base, fruto disso é o CT , que está em fase final de construção e o espaço que a cada temporada a base vem ganhando no time profissional. É uma mudança bastante brusca, talvez, de filosofia, passar a usar a base com maior incidência. Acho que é um processo natural. Nada a gente consegue mudar de uma hora para a outra. Não podemos deixar o fato histórico de que o Corinthians é um time comprador. Jamais vai deixar de ser, até pelo potencial financeiro que tem, mas eu acho que o espaço que a gente vem tendo da base para o profissional, ele vem evoluindo de acordo com a mudança de filosofia que o Corinthians vem fazendo. Acho que nos próximos três, quatro anos, quem sabe a gente não vai estar tratando deste assunto como uma novidade. O Corinthians mantendo esta idéia e esta filosofia de formação de atletas e integração base/profissional, vai ser um processo muito natural estar dentro do profissional do Corinthians”.

Nomes que se tornarão realidades

“É muito difícil a gente poder apontar jogadores nesta fase de maturação. Até porque nos dois últimos anos a gente tem tentado trabalhar no Corinthians com jogadores jovens, tentando diminuir até um pouquinho a margem de 20 para 19 anos, deixando sempre pelo menos um ou dois anos de evolução. A gente teve os jogadores que foram promovidos agora recentemente. Certamente, há alguns jogadores ali que podem num futuro próximo se destacar, mas apontar nomes é até uma chance muito maior de errar do que acertar, até porquê o controle não está conosco”.

Técnico da base tem o objetivo de ir para o profissional

“Tem. Eu acredito que todo treinador de base tem o objetivo de ser treinador de equipe principal, profissional. Por mais que hoje as categorias de base venham tendo um investimento e uma conotação tão profissional quanto o futebol profissional, da equipe principal, ainda assim eu acredito que todos os treinadores têm este intuito de um dia se tornarem treinadores das equipes principais dos seus clubes. Para mim, não é diferente. Eu tenho sim e estou me preparando cada vez mais, me qualificando cada vez mais, buscando me aperfeiçoar, cada dia mais, conhecendo muitas filosofias de jogo e as estruturas de clubes do futebol brasileiro e mundial”.

Osmar Loss comandou o Bragantino, no início da Série B de 2015, na parceria do clube com o Corinthians. Ficou pouco tempo e retornou para a base. Na sua gestão, despontaram nomes como Léo Príncipe, Maycon, Matheus Pereira, Guilherme Arana, Marciel e Gabriel Vasconcellos. No entanto, apenas Arana teve aproveitamento maior no time principal.