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Paulo Garcia quer foco exclusivo no Corinthians e pagamento do estádio
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Alexandre Praetzel

Paulo Garcia nunca escondeu o sonho de ser presidente do Corinthians. Filho de Damião Garcia, conselheiro vitalício e irmão do empresário Fernando Garcia, com grande trânsito no clube, Paulo Garcia concedeu entrevista exclusiva ao blog sobre o momento financeiro delicado, a ameaça de impeachment do presidente Roberto de Andrade e a situação da Arena Corinthians, impagável para a maioria dos conselheiros. Leia abaixo:

Impeachment de Roberto de Andrade 

“Primeiro precisamos pensar no Corinthians, o que não vai prejudicar ainda mais o Clube. Existe uma comissão de Ética analisando o caso. Precisamos aguardar a apuração dos fatos e principalmente, não julgar politicamente. Não é hora de política e sim de termos a responsabilidade de não fazermos desse momento, uma batalha entre situação e oposição. Não podemos permitir que ninguém queira se aproveitar desse momento difícil para fazer política. Temos uma obrigação de pensar no Corinthians”.

Candidatura à presidência em 2018

“Não posso trabalhar e ninguém deveria trabalhar para ser candidato agora. Primeiro temos que pensar e trabalhar para o Corinthians. Daqui um ano teremos a eleição. No momento certo, eu me reúno com meu grupo e aí sim, escolheremos o melhor nome para participar da eleição. Hoje, ficar fazendo campanha é oportunismo, só cria um ambiente de maior tumulto dentro do clube e não acrescenta nada”.

Andrés é o culpado pelo imbróglio do estádio?

“O país tem uma grave crise que se arrasta por quase três anos. Isso atrapalhou a vida de todo mundo. Muitas empresas estão passando por momentos difíceis, tendo que realinhar seus projetos com esse momento econômico. O nosso estádio nasceu no meio de um momento muito positivo da economia do país. A realidade mudou. Temos que rever e reestruturar o projeto da Arena. É um patrimônio muito importante para a vida e história do clube”.

Estádio é impagável?

“Temos uma obrigação, pagar pelo que é nosso. Vamos cumprir. Podemos e devemos discutir mudanças na estrutura do negócio. Temos gente competente, comprometida com o Corinthians para colocar o projeto dentro de uma situação adequada. É desta forma que devemos direcionar essa situação. As famílias brasileiras que compraram seus imóveis, nesse momento conturbado da economia, negociam com as instituições financeiras uma maneira adequada para manter seu patrimônio. Temos que fazer o mesmo. No nosso caso, a Arena deve ter aproveitamento para gerar mais recursos e ser sustentável”.

Força do empresário Fernando Garcia no clube

“Todo mundo sabe que o Fernando é meu irmão. Renunciou ao cargo de conselheiro vitalício para não falarem que negociava com o clube sendo conselheiro, respeitando o Estatuto. Não sou presidente e nesse momento não sou candidato. Isso colocado, qualquer pessoa que traga uma boa oportunidade, um bom negócio para o Corinthians, deve ser analisado apenas pelo negócio que traz. Já imaginou se o o presidente perguntar primeiro para alguém, para quem ele torce e só fizer negócio com quem torce para o Corinthians, se não negociar com quem não gosta, com quem não pensa da mesma maneira que ele? Quem sentar na cadeira de presidente tem uma obrigação: fazer sempre o que for melhor para o Corinthians, administrar de maneira transparente e profissional”.

Situação financeira do clube

“Nossa situação financeira pode não ser confortável, porém tenho certeza de uma coisa: o Corinthians é muito grande e se todos os verdadeiros corintianos se unirem, saímos dessa situação”.

Luís Paulo Rozemberg deveria voltar?

“Sem individualizar nomes, o lugar de quem realmente quer colaborar e contribuir nesse momento e pensa no Corinthians, deve estar no clube. É hora de trabalhar pela instituição, sem pensar em benefícios próprios. Por isso que te falo, na hora da eleição, cada liderança junta seu grupo, apresenta suas ideias e busca vencer nas urnas para ter a honra de ser presidente do Corinthians”.

Carille e grupo de atletas

“Seria injusto se simplesmente analisasse o Carille e os jogadores sem que tenham a oportunidade de mostrar seu trabalho. É dentro de campo, nos jogos, ao longo da temporada, que todos nós vamos poder analisar o elenco e o comando do time. O que é obrigação de quem veste nossa camisa, é ter garra, honrar nossa história e lutar sempre”.

A próxima eleição à presidência do Corinthians será em fevereiro de 2018. Paulo Garcia e Antonio Roque Citadini são nomes fortes para disputar o cargo.

 


Drogba é grande nome para o Corinthians e salva-guarda para a diretoria
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Alexandre Praetzel

O interesse do Corinthians na contratação de Drogba dominou o noticiário esportivo no fim de semana. A notícia divulgada com exclusividade pelo colega Dassler Marques do UOL, mexeu com o imaginário corintiano. Torcedores “invadiram” as redes sociais do marfinense, apresentando as boas vindas ao atacante.

Drogba monopolizou os debates esportivos se ainda é um bom custo-benefício, próximo de completar 39 anos. O atacante foi grande nome do Chelsea, de 2004 a 20012, sendo referência ofensiva e sinônimo de gols. Disputou três Copas do Mundo liderando a ótima geração da Costa Marfim.

No entanto, o tempo passa para todo mundo. Drogba está em fim de carreira. No Montreal Impact da MLS, atuou em 41 jogos, em uma temporada e meia. Goleador nato, é grande nome para a realidade brasileira, vivendo constantemente com a fragilidade técnica de muitos jogadores.

Penso que seria um reforço de impacto para o Corinthians pela trajetória e retorno de mídia. A dúvida se dará certo ou não, resume-se ao aspecto físico. Tecnicamente, será ele e mais dez na escalação titular. Controle de egos e vaidades são responsabilidades da comissão técnica. Quem não gostaria de jogar ao lado de Drogba?

Num momento político e financeiro difícil, a diretoria do Corinthians conseguiu desviar a atenção das informações e declarações negativas do clube. Agora, se for apenas cortina de fumaça, os dirigentes certamente serão cobrados pelos consumidores corintianos.

Eu, como profissional da imprensa esportiva, sempre quero ver bons jogadores atuando no Brasil. Imagine um Palmeiras e Corinthians com o campeão brasileiro de um lado diante de um rival estreando Drogba? Melhor impossível, ainda mais num campeonato estadual, projetando confrontos muito bons para o Brasileiro.

É esperar para ver.


Vasco encaminha contratação do meia Wagner
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Alexandre Praetzel

O Vasco está próximo de anunciar a contratação do meia Wagner. O jogador já foi avisado da negociação e deve ser confirmado ainda nesta quinta-feira, pelo clube carioca.

Wagner está com 31 anos e desligou-se do Tianjin Teda da China, após imbróglio financeiro. O técnico Cristóvão Borges quer contar com o atleta já na disputa da Flórida Cup, a partir de domingo.

O Vasco venceu a disputa financeira com o Corinthians, na negociação.

No Tianjin, Wagner atuou em 20 jogos, marcando dois gols.

Revelado pelo América-MG, Wagner teve ótimos momentos pelo Cruzeiro de 2004 a 2009, com 217 partidas e 36 gols.

Depois de passar por Rússia e Turquia, Wagner voltou ao Brasil em 2012, tornando-se campeão brasileiro pelo Fluminense, onde ficou até 2015, transferindo-se em seguida para a China.

 


Empresário admite Uendel no Inter, interesses em Lucca e chance com Potker
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Alexandre Praetzel

Fernando Garcia, irmão do conselheiro Paulo Garcia, é considerado o “dono” do Corinthians nas transações de atletas profissionais e da base. O empresário se defende e garante que não faz negócios com o clube, desde o início de 2016. Garcia agencia alguns nomes profissionais corintianos. Em entrevista exclusiva ao blog, comentou o andamento de algumas negociações e interesses de outras equipes nos seus jogadores. Leia abaixo

Uendel no Inter

“Não tem nada certo ainda, mas a tendência é que vá. Depende da vontade do atleta e do Corinthians. Uendel já concordou. Acho que serão três anos de contrato. Para os dois será bom”.

Lucca

“Têm seis ou sete times que o querem. Inter é um deles. Vamos esperar pelo Corinthians. Se ele não fizer parte dos planos, ele terá que ser emprestado. Falei com Lucca e ele disse que deseja permanecer”.

Guilherme Arana

“Não tem nenhuma proposta. Só telefonemas e sondagens. Eu acho que ele tem que continuar no Corinthians”.

William Potker

“Ele pertence à Ponte Preta. Continuamos negociando. É um negócio que ainda pode acontecer. Não está descartado”.

“Dono” do Corinthians

“Eu não tenho feito negócios há quase um ano com o Corinthians. Tenho sete jogadores nos profissionais. Léo Jabá foi o último a acertar contrato de agenciamento. Não me incomodo com isso. Não sou dono de nada. Nunca fui e nunca vou ser. Os últimos reforços que vieram, não tive nada a ver com isso”.

Paulo Garcia presidente

“Difícil falar. Realmente, tem que perguntar a ele. Seria uma falta de ética eu fazer negócio com ele como presidente. Depende de quem será o diretor de futebol e se houver algo com um atleta que seja unanimidade, mas acho difícil”.

Roberto de Andrade

“Não tem que sair. Foi eleito pelo associado e tem que cumprir mandato. Eu votei nele, apesar de não ter amizade com ele. Acho um absurdo isso. Não vai levar a nenhum lugar. Foi campeão brasileiro em 2015. Tem que ganhar todo ano, agora? Impeachment é uma afronta à democracia”.

 


Reforço corintiano se surpreendeu com rejeição e pede voto de confiança
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Alexandre Praetzel

Paulo Roberto foi contratado pelo Corinthians e espera convencer o torcedor de que foi um bom investimento para o clube. Aos 29 anos, o volante comemora a chegada ao time, onde sempre sonhou atuar. Em entrevista exclusiva ao blog, Paulo Roberto promete muita dedicação e comprometimento para ser titular no seu primeiro grande time, terminando com qualquer desconfiança dos corintianos. Acompanhem.

Chegada ao Corinthians

“Fiquei muito feliz. Estava viajando, quando meu empresário me avisou. Batalhei muito para conseguir isso e Deus me deu esta chance. Desde pequeno eu sonho em vestir a camisa de um time grande e estar vestindo a camisa do Corinthians é muito bacana”.

Trajetória e injustiça no futebol

“Futebol não foi injusto comigo. As coisas acontecem no tempo certo. Talvez eu não estivesse pronto para chegar a um time grande, antes. Em 2016, não foi meu melhor ano. Foi o ano onde eu menos joguei. Vou me esforçar muito para honrar esta camisa e mudar a opinião de muitas pessoas que estão me criticando”.

Condição de jogo

“Trabalho para jogar em qualquer equipe. Vou procurar com humildade buscar meu espaço. Se alguém vai para Barcelona e Real Madrid, também não quer ser banco. Quero estar jogando, trabalhando, me dedicando ao máximo nos treinos para eu conseguir uma vaga de titular sim”.

Características

“Sou um primeiro volante que gosta de sair para o jogo. Marcação forte no meio e saindo para o jogo. Futebol de hoje não é só marcar. Claro que eu posso ser sim o primeiro volante com a determinação da comissão técnica. Vou ver o que o Carille vai me falar e o que ele pedir vou acatar”.

Time do Corinthians

“Apesar de não ter feito a temporada que todos esperavam, tem muita qualidade. Nome por nome se destacaram em outras equipes. Chego sim para ajudar e fazer um grande ano. Será um time em evolução com a chegada do Carille. Ele está começando e a gente tem tudo para fazer um grande ano”.

Rejeição nas redes sociais

“Me surpreendeu sim. Torcedores sempre esperam grandes nomes, mas muita gente não conhece o nosso futebol. Fiquei muito feliz com a tua pergunta se o futebol tinha sido injusto comigo. É porque você acompanhou minha carreira. Realmente, não fui bem no Sport. Tive uma lesão no final e isso me atrapalhou um pouco. Quando cheguei ao Bahia, também sempre almejava algo mais. Falava para minha esposa que é corintiana. Vislumbrei minha chegada ao Corinthians vestindo essa camisa. Pedi a Deus para jogar no Corithians e ele realizou este sonho para mim. Quando recebi a proposta, estas lembranças voltaram. Ficamos muito felizes”.

Recado para a torcida

“Eu entendo as críticas e peço um voto de confiança aos torcedores. Não venho para o Corinthians para brincar ou roubar dinheiro como eu ouvi por aí. Tantos jogadores que marcaram nome e muita gente não conhecia. Vou trabalhar bastante para ajudar o Corinthians a conquistar títulos. Quero marcar meu nome no história do clube e tenho certeza que grandes coisas irão acontecer nesta temporada para mim, torcedores e Corinthians também”.

Paulo Roberto passou por nove equipes, antes de chegar ao Corinthians. Seu melhor desempenho foi pelo Figueirense, de 2013 a 2015. Seu contrato será de um ano.

 


Carille quer contrato como técnico e teme debandada do Corinthians
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Alexandre Praetzel

Fábio Carille terá o maior desafio da sua carreira, assumindo o comando técnico do Corinthians. Carille pretende assinar seu primeiro contrato como treinador efetivo, deixando o posto de interino. O acordo de um ano será acertado no retorno do presidente Roberto de Andrade, na próxima segunda-feira. Em entrevista exclusiva ao blog, Carille mostra convicção no apoio da diretoria e confiança num grande trabalho, mesmo temendo uma debandada de atletas, novamente.

Tem respaldo da diretoria

“Sim. Eu fico respaldado sim. Na verdade, eu sabia que era interino com a chegada do Cristóvão. Na chegada do Oswaldo, disse que eu ficaria até dezembro para não trazer um novo profissional antes e já começar o planejamento para 2017. Isso eu mesmo falei para o presidente na ocasião”.

Filosofia com o clube em dificuldades

“É o que passa a maioria do clubes do Brasil. Chegarão jogadores para fortalecer ainda mais o grupo, trazendo mais peças. O Corinthians passa por uma fase difícil sim, mas é meio que normal nos clubes brasileiros”.

Teme nova debandada de atletas

“Temo sim. Me preocupa bastante. Sei que isso faz parte por isso estamos de olho em vários jogadores. Nossa ideia é manter os principais atletas. Faz parte do futebol e corremos este risco. Já estamos atentos no mercado para repor, se perdermos jogadores. O quanto antes tivermos o grupo definido, melhor para alinhar”.

Estilo de jogo

“Vai ser a mesma linha de trabalho do Tite com aproximação, linhas compactas, buscando triangulações. Meu jeito de ser é parecido com ele. Foram cinco anos e meio juntos e irei buscar isso. A gente sabe que é repetição, trabalho e a minha linha será buscar comportamentos que tivemos na época dele”.

Erros de planejamento

“Não tinha muito o que fazer. Quando saíram Felipe, Elias e Bruno Henrique, perdemos demais dentro da competição. Não tinha muito o que fazer. Chineses vieram aqui e levaram”.

Política do Clube

“Não atrapalha o ambiente. Estamos muito bem blindados, mas estamos percebendo que estão mais próximos politicamente. Estive no Parque São Jorge numa reunião e isso será muito bom no geral para o clube e equipe”.

Reforços

“Contratações pontuais, três ou quatro fora os outros para fortalecerem o grupo, sem que percamos ninguém. Se perdermos, precisaremos de recomposições para qualificar estes setores”.

“Chegou e está treinando muito. Dedicado. Poder de finalização muito grande. Cabeça boa, trabalhando firme. Expectativa muito grande de um jogador deste peso, porte. Mostrou que vai ajudar e ajudar muito”.

Kazim

“Fez um bom Brasileiro pelo Coritiba. Estávamos observando. Tem bom poder de finalização e vai acrescentar”.

Cargo

“Me vejo como técnico efetivado. Desde 2001 venho fazendo cursos. O período que fiquei à frente do grupo me deu muita confiança porque fiquei em contato com os jogadores, com poder de decisão, comandando treinamentos e me senti muito bem. Meu contrato será acertado na volta do presidente. Minha vontade é seguir como treinador sim. Vamos ver agora em janeiro”.

Comparações com rivais

“Palmeiras e Santos estão mais preparados. Palmeiras reforçando e Santos mantendo a base. Nós e o São Paulo correndo atrás. Tem que ser assim no início, mas o quanto antes queremos o grupo fechado para acelerarmos o processo de trabalho da equipe”.

Ex-jogador X Acadêmicos

“Os dois são importantes. Não pode ser só ex-jogador e achar que está tudo bom. Só parte teórica não funciona também. Acho que quando consegue casar os dois profissionais o sucesso do trabalho fica mais perto”.

Ameaça de Impeachment do presidente

“Não sei te responder. Sei que é um profissional que está colocando o Corinthians no seu lugar. A fundo, como está esta situação, não sei te responder”.

O Corinthians contratou o atacante turco Kazim e o volante Paulo Roberto. Ainda busca dois volantes e dois zagueiros. Carille espera a renovação de contrato do meia Rodriguinho e as permanências dos principais nomes como Fágner, Marlone, Uendel e Marquinhos Gabriel.

 

 


Coritiba confirma Kazim no Corinthians e zagueiro sondado pelo Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O Coritiba promete ter um time competitivo em 2017. A equipe vai disputar o Paranaense, Copa do Brasil e Série A do brasileiro. O presidente Rogério Bacelar vai para seu último ano de mandato, acreditando que o Coxa entrará em todas as competições para conquistá-las. Em entrevista exclusiva ao blog, Bacelar confirmou a venda de Kazim para o Corinthians e a busca por dois reforços de times grandes de São Paulo, sem revelar as posições. Leia abaixo.

Kazim no Corinthians

“Acabei de assinar a rescisão dele com o Coritiba. Recebemos a proposta oficial do Corinthians, mas não posso falar em valores, nem em quantas parcelas vamos receber. É um jogador muito bom. Fez grandes partidas no Coritiba. Tem bom controle de bola, oportunista. Abrimos mão porque ele tem o mesmo estilo do Kléber”.

Palmeiras quer o zagueiro Juninho

“Recebemos sondagens do Palmeiras, mas nenhuma proposta oficial. Se chegarem nos números que nós queremos, podemos negociar”.

Raphael Veiga dará certo no Palmeiras

“Acho que dará certo. Menino de futuro brilhante. Sempre sonhou em jogar no Palmeiras. Teve ótimas atuações com todos os técnicos que trabalhou no Coritiba”.

Henrique Almeida voltando

“Fizemos um contato com o Grêmio e o Grêmio aceitou emprestá-lo. Agora, o Grêmio precisa se acertar com o investidor deles. Queremos o empréstimo do Henrique por um ano”.

Saída da Primeira Liga

“Não me arrependi. O Coritiba ressuscitou a competição, lembrando a Copa Sul-Minas. Era para ser uma competição democrática e o Coritiba desistiu pela disparidade nas cotas de transmissões. Se voltar a ser uma competição democrática, o Coritiba acha saudável retornar. Fora disso, não”.

Realidade financeira

“O Coritiba sempre foi um grande clube. Estrutura muito grande. Houve alguns desajustes normais, que já corrigimos. Entramos em todas as competições para vencer. Existem clubes do eixo Rio-SP, Minas e RS que têm cotas e vantagens financeiras em relação ao Coritiba. Estamos tentando diminuir estas diferenças para disputarmos em igualdade de condições”.

Kléber

“É um grande jogador. Virou ídolo no Coritiba pelas atuações. Como atleta e como homem, não temos queixas. Sempre foi um jogador exemplar. Conduta de liderança incrível. Renovou contrato por dois anos conosco”.

Carpegiani

“Nós fizemos um contrato com ele até o final do ano. Não podíamos conversar com ele antes de terminar o Brasileiro. Depois, entramos em acordo. É treinador do Coritiba pela sua capacidade. Do contrário, não seria”.

Modelo de Gestão

“O profissionalismo do Coritiba existe. Departamento de futebol, de Gestão. Foi o primeiro time do Brasil a fazer isso. Não gastamos mais do que o orçado. Estamos cumprindo à risca. Estamos com todas nossas contas em dia. Estatutos devem ser examinados e reformados se os conselheiros acharem conveniente. O modelo do Coritiba é aceitável. Se os outros clubes têm outros modelos de gestão, não cabe a mim analisar”.

Em 2016, o Coritiba foi vice-campeão paranaense e 15º colocado na Série A do Brasileiro, com 46 pontos. A diretoria busca a contratação de dois jogadores dos grandes de São Paulo. Os nomes e as posições não foram revelados pelo presidente.


Guto Ferreira confirma contato do Corinthians, sem evolução nas conversas
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Alexandre Praetzel

Guto Ferreira confirmou que foi procurado pelo Corinthians, nos últimos dias. Não houve evolução nas conversas entre a diretoria corintiana e o empresário do treinador, Adriano Spadotto. Guto está satisfeito no Bahia, mas não descarta o Corinthians, em outra oportunidade. O técnico levou o Bahia de volta à Série A, em 2017, e promete buscar resultados maiores à frente da equipe. Leia abaixo a entrevista exclusiva concedida ao blog.

Corinthians

“O Corinthians até procurou meu representante, mas eu tenho contrato com o Bahia. Houve procura, mas não houve evolução nas conversas”.

Pensou em trocar de time

“Quem não quer trabalhar num clube como o Corinthians? Mas eu tenho um compromisso com o Bahia. Não é só questão de eu querer, estou feliz no Bahia. Tenho identificação grande com o torcedor e também aspiro um dia trabalhar no Corinthians. Isso passaria por uma série de situações e acabou não evoluindo”.

Bahia

“Tivemos um projeto que iniciamos no meio do ano. Primeiro estágio era o acesso e o objetivo foi alcançado mesmo com todas as dificuldades em pegar o time no meio da competição. Agora, existe um planejamento dentro da Série A, onde temos o objetivo de fazer um ano de 2017 bom e vamos trabalhar por esses objetivos”.

Competitividade

“Nós estamos trabalhando para montar um time competitivo. Se não for competitivo no futebol mundial, não se estabelece. Tem muita gente trabalhando para termos um time assim. Têm jogadores que o clube está procurando renovar e também contratar. Tudo são passos. Em se tratando do Bahia, o torcedor quer sempre o melhor e nós também. Temos estágios a serem percorridos e o mínimo é permanecer na Série A. Depois, estando bem, o objetivo é chegar mais longe, dentro de um processo evolutivo. Vamos estruturar a equipe. Tem duas competições regionais onde o Bahia tem que trabalhar bem”.

Estudar ou não como técnico

“Eu acho que cada um faz as suas escolhas. Vou responder com uma frase que me marcou: Você faz suas escolhas e as suas escolhas fazem você. Para aqueles que pensam que não precisa estudar, eles devem ter uma linha de pensamento e alguma diretriz. Não estou buscando nenhuma receita de bola, não. Vou lá ver o que está sendo diferente. Vou conhecer estrutura física, pessoal, parte de mídia, marketing, como se realiza o jogo e o futebol, o que ocorre dentro e em que condições está acontecendo. Fui lá observar. Não fui para me pós-graduar. Sempre se assimila alguma coisa. Quero estudar e aprender sempre. Quem sabe desta maneira consigo com o exercício da prática, gerar uma teoria com uma base de prática mais qualificada”.

Preconceito com futebol nordestino

“Não vou falar em resistência da mídia. O Bahia teve uma repercussão importante na Série B. O Bahia busca se reorganizar a cada dia, com mais crescimento. Me impressiona a participação dos torcedores nos jogos, famílias dentro dos estádios. Não há violência na torcida. Estou falando do Bahia. Não posso falar pelos outros. À medida que os resultados vão sendo alcançados, a repercussão vai aumentando, não importa onde você esteja trabalhando. Logicamente, o eixo Rio-SP repercute mais pelos principais meios de comunicação. Algo normal”.

Pronto para time grande

“Eu acho que o Bahia já é em termos de pressão e tamanho em torcida e massa associativa. Pode não estar entre os 12 grandes, mas é bicampeão brasileiro. Estou pronto sim. Não tenho medo. Vamos trabalhar muito, buscar mais e mais conhecimento para conseguir atingir objetivos ao final de cada temporada. É uma responsabilidade muito grande, mas não tenho medo”.

Não ter sido ex-jogador atrapalha

“É um ser humano igual aos outros. Não dificulta em nada. Se for ver esse lado, tenho dois auxiliares ex-jogadores que participam de toda a integração de trabalho. Acho que as linhas de pensamentos, onde existem acadêmicos muito bons profissionais que conseguem transformar teoria em prática. Existem medianos e ruins. Há ex-jogadores com posturas acadêmicas e são qualificados e outros que não conseguem ter comando. São tantas características para ser tornar um treinador com resultado final, isso que teria que ser debatido. Quais esses perfis? Liderança, postura, conhecimento. Uns mais teóricos e outros mais práticos. O que vale é a capacidade, independentemente de onde ele vem”.

Viagem à Alemanha

“Fiquei 17 dias por lá, agora em dezembro. Assisti três jogos da primeira e um jogo da segunda divisão. Jogo muito intenso, alinhado, muito tático. Os caras não ganharam a Copa à toa. Você vê muito planejamento de anos para cá. A Bundesliga, dentro do trabalho de formação, as academias são classificadas em uma, duas e três estrelas. As cotas de TV são repassadas para esta academia, de acordo com tua classificação. Ano a ano tem uma fiscalização da Confederação em cima de predicados e resultados. O que mais impressiona é a questão cultural, como todos exercem as funções. Não há interferência externa. O Hoffenheim, por exemplo. Tem um CT só para Sub-12, 13 e outro CT para 13, 14 e 15 com três campos e prédio de cinco andares com toda estrutura. Tem um outro CT para 17, 18 e 19 e um outro para Sub-23 e time principal. Tem treinamento até de visão periférica, para aprimorar reflexo e escolha rápida. Uma arena para 32 mil pessoas. O técnico tem 29 anos e o diretor esportivo, pouco mais de 30. O Hoffenheim seria a Chapecoense, aqui no Brasil, pelo tamanho, estrutura e repercussão”.

Aos 51 anos, Guto Ferreira tem contrato com o Bahia, até dezembro de 2017. A multa rescisória é de R$ 1 milhão. Guto surgiu no futebol trabalhando na base de São Paulo e Inter. Treinou Inter, Ponte Preta e Chapecoense, até chegar ao Bahia, entre outras equipes.


Vice licenciado do Corinthians critica o presidente e sua conduta
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Alexandre Praetzel

Jorge Kalil pediu licença da vice-presidência do Corinthians. Aos 61 anos, conselheiro desde 1980 e vitalício, a partir de 2002, Kalil sentiu que deveria se afastar, após um episódio lamentável na área interna do Parque São Jorge. O blog conversou com ele com exclusividade e apresenta agora a razão do seu afastamento e as críticas ao presidente Roberto de Andrade. Acompanhem.

Pedido de licença

“Por motivo de saúde. Estava tendo alguns problemas com algumas pessoas no Corinthians. Algumas pessoas estavam me fazendo mal na saúde e no emocional. A gota d’água foi no sábado, dia 03 de dezembro. Estava no clube e pedi a um diretor para falar com um sócio. Disseram que não era possível. Outro conselheiro veio falar comigo sobre o presidente e discordei. Esse conselheiro veio em direção a mim com o dedo em riste e o ouvidor do clube tomou partido pelo agressor. Tive uma arritmia cardíaca e passei o fim de semana em observação. Tive que tomar remédio para dormir. As pessoas no Corinthians não são mais importantes do que a saúde. Isso são fatos que vêm da administração do nosso presidente. Jamais tomaria esta atitude por desacordos, embora tenha muitos. Respeito o presidente e o regime é presidencialista. Se assim for, respeito a hierarquia. Jamais me insurgi, mas discordo de uma série de condutas”.

Desacordos

“O presidente não fez uma reunião de diretoria neste ano. Como pode governar, sem os seus pares? Se eu tiver que falar com o presidente, tenho que ir à concessionária dele. Não nos consulta para nada. Contratou um treinador sem passar pelo diretor de futebol. Nomeou diretores sem comunicar os vice-presidentes. Ele disse que vice-presidente não tem muita função. Quando contratou o atleta Jô, perguntei a ele sobre o pagamento de R$ 1.750.000,00 de comissão ao empresário. Ele respondeu que é praxe e eu não concordei, evidentemente. Como não temos voz, isso tudo causou problemas emocionais e de saúde. Tomara Deus que a arritmia não volte mais”.

A favor ou contra do impeachment

“Quero o melhor para o Corinthians, com qualquer decisão”.

Oswaldo de Oliveira

“É minha opinião pessoal como torcedor. Eu teria outros nomes como prioridades”.

Flávio Adauto e Alessandro

“Não tenho nada a comentar. É precoce analisar Adauto e Alessandro o conheço como ex-atleta. O tempo dirá se eles foram competentes ou não. Foram escolhas exclusivas do presidente”.

Andrés Sanchez

“Não tenho nada contra ele. Foi um dos maiores presidentes da história. Penso que no momento, ele está afastado das decisões do Corinthians. Qualquer coisa em contrário, não é do meu conhecimento. Creio que ele tem apoiado o Roberto”.

Clube rachado

“Corinthians sempre foi complicado politicamente. Nunca houve apenas situação. Sempre houve oposição. Isso é salutar em qualquer regime. O momento é turbulento porque há descontentamento por parte de integrantes da situação e oposição e há também concordância da gestão por parte da oposição. Isso faz parte do regime democrático”.

Situação financeira

“Sempre preocupará. A condição para o Corinthians ter um grande time dependerá da situação financeira. Sou radicalmente favorável a profissionalização de vários setores do clube. Um economista renomado para cuidar das contas do Corinthians, reconhecendo a competência do atual, Emerson Piovesan. Principalmente, no jurídico, marketing, financeiro, futebol e categorias de base. O presidente não é favorável a isso. Talvez o errado seja eu”.

Estádio

“Gostaria muito de ver o resultado da auditoria que foi contratada. Sou favorável a aguardar todos os resultados da auditoria e todos os outros estudos que estão feitos para saber se houve ou não superfaturamento. Nenhuma atitude deve ser tomada, antes dos resultados concretos, inclusive estudar a possibilidade e debater no Conselho, a possível suspensão do pagamento para a construtora”.

2017

“Dias melhores virão. O Corinthians é o maior de todos. É muito forte. Voltará ao lugar de onde nunca deveria ter saído. A situação será mais díficil, mas para o Corinthians tudo é possível”.

Sonho de ser presidente

“Qualquer especulação nesse sentido só atrapalha o clube. Minhas três razões da vida são minha família em primeiro lugar, acima de tudo. A seguir, vem a medicina e somente depois viriam alguns amigos e o Corinthians. Nesse momento, não penso nisso”.

Jorge Kalil não quis se manifestar sobre o nome do conselheiro que o agrediu verbalmente e o ouvidor que concordou com o ato. Kalil tem história no clube e foi diretor médico da gestão de Vicente Matheus e membro do CORI(Conselho de Orientação Fiscal).


“Damião atuava no Santos com grave lesão no púbis”, afirma empresário
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Alexandre Praetzel

Leandro Damião entrou no radar do Corinthians para ser o novo centroavante do time, em 2017. A indicação partiu do técnico Oswaldo de Oliveira, comandante de Damião, no Santos, em 2014. O blog conversou com o empresário do jogador, Vinícius Prates, que ainda revelou que Damião jogava machucado no Santos, onde teve passagem polêmica pelos altos valores da sua contratação e desempenho irregular. Leia abaixo.

Chances de jogar no Corinthians

“Leandro tem contrato até o meio do ano com o Flamengo. Pertence ao Santos e temos o desejo de prorrogar o contrato de empréstimo até o final de 2017, pois o jogador quer estabilidade para trabalhar. Contrato até o meio do ano o impossibilitaria de atuar por outra equipe no Brasileiro”.

Proposta do Corinthians

“Não fui comunicado”.

Ideia do jogador

“Quer jogar. Precisa de ritmo. Leandro tem este histórico, precisa de sequência para ter resposta. Foi assim no Inter, Cruzeiro e no início de Flamengo, apesar de não ter feito pré-temporada este ano”.

Recuperou o futebol, após dois anos difíceis

“Ninguém desaprende a jogar ou fazer gols. Leandro, fazendo a pré-temporada ano que vem e tendo sequência, certamente dará a resposta que todos esperam. Foi assim nos clubes que passou. Exceto o Santos, onde jogava com um grave problema no púbis, o que prejudicava sua principal característica, a força. No Cruzeiro, foi o artilheiro da equipe no ano. No Inter, um dos maiores goleadores da história do clube. Na Seleção, por exemplo, goleador da equipe na Olimpíada de Londres. Tem um currículo de respeito. Por isso, tenho certeza que tendo sequência, terá sucesso no ano que vem”.

Leandro Damião viveu ótima fase no Inter de 2010 a 2013, quando foi convocado para a Copa das Confederações e acabou cortado por lesão. Depois, passou por Santos, Cruzeiro e Betis de Sevilha, antes de chegar ao Flamengo. No rubro-negro, disputou 15 partidas e marcou três gols, até o momento.

No Santos, fez 11 gols em 44 jogos e foi vice-campeão paulista. Procurada, a assessoria de imprensa enviou a posição do clube sobre Leandro Damião, depois da declaração do empresário.

“O departamento médico do Santos FC informa que o atleta Leandro Damião realizou todos os exames e teve sua condição clínica aprovada antes de ser contratado pelo clube.

Porém, durante a temporada de 2014, o jogador foi diagnosticado com um quadro de pubalgia e iniciou o tratamento médico necessário desde o primeiro momento em que o atleta procurou os profissionais do Clube, relatando dores na região.

Reforçamos que em nenhuma oportunidade, o Santos FC forçou sua participação nas partidas ou Damião entrou em campo em condições clínicas desfavoráveis”.