Blog do Praetzel

Arquivo : Atlético-MG

A bola puniu o presidente do Galo. É preciso respeitar o futebol
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Alexandre Praetzel

O Atlético-MG está eliminado da Copa do Brasil. Caiu nas oitavas-de-final para a Chapecoense, após dois empates em 0 a 0 e derrota nos pênaltis, no segundo jogo, em Chapecó. O Galo não teve competência para fazer um gol na Chape e ficou fora de mais um torneio de mata-mata.

O presidente Sérgio Sette Câmara, no seu primeiro mandato, parece que foi punido pela boca. Após desprezar a Copa Sul-Americana, no jogo de volta diante do San Lorenzo, depois de ter escalado os titulares em Buenos Aires, Sette Câmara disse que a Sul-Americana era deficitária e uma espécie de segunda divisão da América do Sul. Foi mal duas vezes. Talvez tenha desdenhado da única competição que seria possível ganhar, ainda que esteja bem no Brasileiro, com cinco rodadas disputadas.

O futebol brasileiro não permite nenhum rasgo de arrogância. Nossos clubes estão endividados e precisam de receitas. Isso passa pela possibilidade de disputar e lutar por títulos. Uma Sul-Americana leva o campeão para a Libertadores da América. Na proporção, o Atlético de Madrid foi eliminado na primeira fase da Champions League e seguiu para a Liga Europa, onde se sagrou campeão e voltará à Champions, em 2019. Perguntem ao Simeone se não foi bom ganhar mais um troféu e ser campeão?

Pois é. Enquanto desvalorizarmos competições e escalarmos reservas e times descaracterizados, não poderemos reclamar de nada. Clube de futebol vive de conquistas, prestígio, receitas e torcida. Sette Câmara só pensou na sua opinião e foi punido em seguida, numa Copa do Brasil recheada de dinheiro e cotas maravilhosas. Tomara que tenha aprendido a lição.


Vasco tenta a contratação de Arouca
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Alexandre Praetzel

Arouca interessa ao Vasco. O volante está de saída do Atlético-MG e pode voltar ao Rio de Janeiro. As negociações já começaram para o jogador ser repassado ao clube carioca. O UOL Esporte já tinha antecipado a possibilidade de o atleta deixar o Galo.

Arouca começou no Fluminense, com bom futebol. Teve uma rápida passagem pelo São Paulo, até chegar ao Santos, onde se destacou por cinco temporadas, com muitos títulos importantes. Saiu para o Palmeiras e foi campeão da Copa do Brasil, em 2015. Depois, atrapalhado por alguns problemas físicos e clínicos, perdeu a posição de titular.

Foi para o Atlético-MG, no início do ano, e agora pode chegar ao Vasco.

O cruz-maltino segue atrás de reforços para encorpar o elenco e busca jogadores experientes no mercado.


São Paulo e Aguirre precisam de vitória sobre o Galo. Jogo duro no Morumbi
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Alexandre Praetzel

A quarta rodada do Brasileiro terá o São Paulo enfrentando o Atlético-MG, neste sábado, no Morumbi. Um jogo importante para o tricolor começar a provar que tem um time ajustado e competente para superar adversários mais difíceis. Com uma vitória sobre o Paraná Clube e empates diante de Ceará e Fluminense, o São Paulo tem que vencer em casa, ao lado do seu torcedor. Nas poucas entrevistas da semana, o lateral Reinaldo deixou isso claro. O Morumbi sempre rugiu nos últimos anos, mas a equipe não correspondeu dentro de campo.

O técnico Diego Aguirre já conseguiu dar uma consistência defensiva. Necessita agora de uma formação que permita ao São Paulo agredir o oponente, da mesma maneira que é agredido. Ofensivamente, o São Paulo precisa evoluir. O uruguaio sabe o tamanho do São Paulo e não tem aliviado no discurso. Na prática, suas palavras ainda não se confirmaram. Projeção de jogo chato e chance para Diego Souza se firmar como camisa 9.

O blog fez a comparação entre os dois prováveis times, no momento. Confira.

Sidão  X  Victor 

Régis  X  Patric

Arboleda  X  Léo Silva

Bruno Alves  X  Gabriel

Reinaldo  X  Fábio Santos

Éder Militão  X  Adilson

Jucilei  X  Blanco

Petros  X  Otero

Nene  X  Luan

Everton  X  Róger Guedes

Diego Souza  X  Ricardo Oliveira

Diego Aguirre  X  Thiago Larghi

7×5 para o São Paulo, na avaliação do blog.

Promessa de um jogo equilibrado. O blog aposta numa vitória do São Paulo por 2 a 1.


Aguirre chega ao São Paulo com previsão de data para sair. Vale a pena?
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Alexandre Praetzel

Aos 52 anos, Diego Aguirre assume o São Paulo, já com previsão de data para deixar o clube. Ele é bem cotado para assumir a Seleção do Uruguai, no lugar do “Maestro” Óscar Tabárez, após a Copa do Mundo da Rússia. Com esta possibilidade, Aguirre garantiu aos dirigentes que vai cumprir o contrato até dezembro, mesmo que seja o escolhido pela Confederação Uruguaia. Será mais um treinador que poderá sair, para comandar uma Seleção, repetindo o colombiano Juan Carlos Osório e o argentino Edgardo Bauza. Mas vale a pena investir num trabalho a curto prazo, novamente?

De 2009 a 2018, o São Paulo teve 13 treinadores. Ricardo Gomes(duas vezes), Sérgio Baresi, Carpegiani, Adílson Batista, Emerson Leão, Ney Franco, Paulo Autuori, Muricy Ramalho, Osório, Doriva, Bauza, Rogério Ceni e Dorival Jr. O São Paulo mudou totalmente de filosofia. Seus técnicos ficavam mais de um ano no Clube, tinham mais possibilidades e chances de apresentarem resultados e trabalhavam numa comissão fixa tricolor. Hoje, o São Paulo virou um “moedor” de técnicos. O imediatismo tomou conta e a paciência acabou há muito tempo. Talvez, com o forte respaldo e amizade de Raí, Ricardo Rocha e Lugano, Aguirre consiga, pelo menos, terminar o trabalho. Agora, a pressão seguirá intensa porque Aguirre terá pouco tempo para ganhar.

No futebol brasileiro, Diego Aguirre dirigiu Inter e Atlético-MG, em 2015 e 2016. Foi campeão gaúcho e chegou às semifinais da Libertadores. Pelo Galo, foi campeão da Flórida Cup. Depois, trabalhou no San Lorenzo da Argentina, chegando às quartas-de-final da Libertadores.

O blog pediu um depoimento ao jornalista João Praetzel, que acompanhou o trabalho de Aguirre, no Inter. Confiram.

“A passagem de Diego Aguirre no Inter, não foi ruim. O técnico uruguaio teve aproveitamento de 60,4%. O que foi determinante para sua saída, foi o método de trabalho que empregava. Aguirre implementou um rodízio para minimizar os desgastes dos jogadores ao longo do ano, mas não resistiu à diretoria que o demitiu às vésperas de um Grenal(derrota colorada por 5 a 0). Seus treinamentos são modernos, mas seus trabalhos esbarram muitas vezes na falta de resultados. Os setoristas são-paulinos encontrarão uma pessoa de bom trato, educada, e que saberá explicar , na maioria das vezes, suas atitudes e escolhas, dentro e fora de campo”, afirmou o jornalista.

Vamos aguardar. O desafio começa nesta quarta-feira, contra o CRB-AL, pela Copa do Brasil.


Qual o critério para contratar um técnico? Galo e Botafogo parecem perdidos
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Alexandre Praetzel

Nos últimos cinco dias, Atlético-MG e Botafogo demitiram seus técnicos. Oswaldo de Oliveira caiu pelo mau desempenho do time e a briga com o repórter Léo Gomide, da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Felipe Conceição perdeu o emprego pelas eliminações na Copa do Brasil e Taça Guanabara. A curiosidade é que esses dois nomes foram bancados por dois novos presidentes. Sérgio Sette Câmara preferiu não mexer em Oswaldo e Nelson Mufarrej efetivou Felipe, achando que teria o mesmo sucesso de Jair Ventura, ex-auxiliar e técnico do time.

Um início de temporada capenga acabou com as convicções dos dois mandatários. Agora, buscam novos profissionais no mercado. E aí eu pergunto. Qual o critério para contratar um treinador?

Para mim, valem currículo, títulos, competência e, principalmente, trabalho. Oswaldo tinha os dois primeiros, mas perdeu os outros dois quesitos. Felipe só tinha o último e precisava de respaldo.

Hoje, existem vários nomes disponíveis, mas onde Galo e Botafogo fizeram contatos? O Galo sondou Cuca e Abel Braga e ouviu dois nãos. Dois nomes vitoriosos e com lastros para comandar vestiários e elencos experientes. Com as recusas, parece que o Galo ficou sem opções.

O Botafogo consultou Cuca e Marcelo Oliveira, de trajetórias recentes ruins, mas com três brasileiros e uma Copa do Brasil, de 2013 a 2016. Nessa, os currículos falaram mais alto, mas Cuca recusou e Marcelo pediu um salário fora da realidade botafoguense. Cuca indicou Alberto Valentim, ex-auxiliar do Palmeiras. Valentim é um pouco mais experiente do que Felipe. Será que vão apostar em outro auxiliar? Soaria bem incoerente, aos olhos da torcida.

E nessas horas, o torcedor tem muita influência nas decisões diretivas. Alguns jogam nomes na rede social para ver a repercussão. Dependendo do barulho, positivo ou negativo, contatos avançam ou não. O mercado oferece todo tipo de treinador. Adilson Batista, Vanderlei Luxemburgo, Jorginho, Dunga, Celso Roth, Felipão, Milton Mendes, Cuca, Marcelo Oliveira, Falcão, Jorginho “Cantinflas” e outros, estão à espera de propostas. A maioria já passou por vários clubes e querem grandes salários e garantias de trabalho.

Quantos desses nomes, a galera aprovaria? Alguns têm história, títulos e competência, mas esqueceram do trabalho. Outros trabalham muito, mas não conseguem resultados. Então, a escolha do técnico depende muito hoje da simpatia dos torcedores, uma certa identificação com o Clube e muito mais resultados do que trabalhos. É assim que eu vejo.

Se não houver nenhuma opção livre, vai da intuição do presidente ou do valor que ele pode pagar. Carille e Jair Ventura surgiram assim, com paciência e respaldo. Sem isso, podem colocar qualquer um, que permanecerá se vencer ou será mais um na conta dos demitidos, se acumular derrotas. Esse é o Brasil.


Oswaldo caiu por soberba. Preferiu brigar com um repórter
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Alexandre Praetzel

Oswaldo de Oliveira foi dispensado pelo Atlético-MG. Deixa o Clube com 55% de aproveitamento, desde o ano passado. Assumiu o Galo, depois da queda de Rogério Micale. Deu um sopro de esperança no início, melhorou o desempenho do time, mas não conseguiu a vaga para a Libertadores, com um elenco cheio de jogadores renomados.

Foi mantido pelo trabalho, imagino. Em 2018, o Atlético mudou a diretoria e Oswaldo ganhou novos reforços, ainda que tenha perdido Robinho e Fred. É um grupo e equipe diferentes, mas poderia estar jogando mais. As atuações comuns no Estadual e o empate diante do Atlético-AC(Série C do Brasileiro), correndo risco de eliminação na Copa do Brasil, mas classificado para a segunda fase, revelaram um cenário preocupante.

Mas Oswaldo preferiu o caminho da soberba. Treinadores têm dificuldades enormes ou má vontade mesmo de falar ou explicar pouco futebol dos seus comandados. Muitas vezes, a responsabilidade é do técnico. Oswaldo foi questionado pelo repórter Léo Gomide, da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, por que o Galo não vinha bem, com dificuldades coletivas e claras dentro de campo, diante de adversários bem menores. Ao invés de responder, foi para o combate agressivo e inexplicável. Respondeu com justificativas de perseguição por parte do jornalista e partiu para bater em Gomide. O assunto foi notícia no Brasil inteiro. O Clube, muito exposto. Se tivesse analisado o momento fraco de todos, seria compreendido e a vida seguiria.

O desgaste com o mau desempenho do Atlético, aliado ao destempero com o repórter, minaram os últimos minutos de tolerância por parte dos novos dirigentes. Oswaldo caiu por falta de humildade. É um cara inteligente e preparado, mas faltou auto-crítica, o que falta para muitos técnicos Brasil afora.


Marcos Rocha vibra com posição no Palmeiras e nega ser bom só no ataque
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Alexandre Praetzel

Marcos Rocha foi um dos reforços contratados pelo Palmeiras, para a temporada de 2018. Indicação de Roger Machado, com quem trabalhou no Atlético-MG. Em Belo Horizonte, foi destaque por alguns anos e campeão da Libertadores e Copa do Brasil, como titular absoluto. Em 2017, não teve a mesma eficiência, mas recebeu o crédito do treinador palmeirense. Em entrevista exclusiva ao blog, Marcos Rocha se considera um marcador tão bom, quanto apoiador, e comemora a chance de vestir a camisa do Verdão. Confira.

Você tem um rótulo de ser não tão bom na parte defensiva como no setor ofensivo. Esse tipo de análise te incomoda?

Ah, eu não concordo. Hoje, pela experiência, já consigo apoiar bem e defender também. É só pegarem meus números de desarmes. Eu sou um dos jogadores que mais rouba a bola, durante as partidas. Mas, como você disse, já colocaram um rótulo, que fique por parte da imprensa. Eu, dentro de campo, tenho a consciência que na parte defensiva e ofensiva, eu venho fazendo um grande trabalho.

Você vem de um elenco forte no Atlético-MG e encontrou o mesmo no Palmeiras. Te surpreenderam cinco vitórias em cinco jogos ou estão dentro do esperado pela qualidade técnica?

Pela qualidade, acho que pelo trabalho que está sendo apresentado. Adaptação de todos ao estilo do Roger. Isso está facilitando nosso trabalho. Então, é só agradecer mesmo ao Palmeiras pela oportunidade de ter chegado ao clube num elenco tão qualificado. Isso só favorece para que a gente possa dentro de campo fazer o nosso melhor e buscar sempre a vitória.

O jogo contra o Santos foi o teu melhor pelo Palmeiras?

Acho que para toda a equipe, né. A gente vem trabalhando, evoluindo a cada dia, parte física, e você vai encontrando a parte técnica com o decorrer dos jogos, o entrosamento com a equipe. Então, acho que está todo mundo de parabéns pela dedicação, pela vitória e eu vou tentando evoluir a cada partida. Joguei quatro jogos e estou bastante feliz pelo que eu venho apresentando.

Revelado pelo Atlético-MG, Marcos Rocha foi emprestado ao América-MG e teve bons desempenhos em 2010 e 2011. No Galo, foi titular em 2009 e de 2012 a 2017, com 299 partidas e 13 gols marcados.

No Palmeiras, tem contrato até dezembro, em uma troca por Róger Guedes.


Fred é mais goleador. Guerrero participa mais dos jogos
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Alexandre Praetzel

O Flamengo quer contratar Fred e tem Guerrero no elenco, mesmo que o peruano esteja suspenso por seis meses do futebol, por uso de substância proibida. Numa comparação entre os dois, a certeza de que jogariam em qualquer clube do Brasil, com 34 anos.

Fred chamou a atenção no América-MG, em 2003, quando marcou 33 gols em 51 jogos. Foi para o Cruzeiro, onde fez 56 gols em 71 partidas. Negociado com o Lyon da França, anotou 42 gols em 122 confrontos, por quatro temporadas. Retornou ao Brasil como um grande reforço para o Fluminense. Ajudou a livrar o time do rebaixamento na Série A, em 2009, e fechou um ciclo de seis anos e meio com dois Brasileiros e 172 gols em 287 jogos.

Fred foi para o Atlético-MG e teve que dividir a artilharia com Lucas Pratto. Não havia espaços para os dois e Pratto saiu. Em um ano e meio no Galo, foram 42 gols em 83 jogos. Ainda que tenha se machucado bastante, Fred tem mostrado um custo-benefício aceitável na sua principal característica: fazer gols. Não é um jogador muito participativo e atua mais posicionado dentro da área, mas demonstra enorme facilidade para colocar a bola para dentro do gol. Foi escorraçado depois da Copa do Mundo de 2014, injustamente classificado como um “cone”. Respondeu em campo. Se vale R$ 1 milhão mensais, isso é problema do Flamengo. Só acho que Fred ainda tem bola para jogar fácil, fácil, no futebol brasileiro.

Guerrero fará 34 anos, no primeiro dia de 2018. Desembarcou no Corinthians, em 2012, após ser observado na Copa América de 2011, na Argentina. Lembro que chegou com desconfiança geral, mesmo que tivesse atuado nove temporadas e meia na Alemanha, em times como Bayern Munique e Hamburgo. Em dezembro, fez o gol do título mundial pelo Corinthians. Isso já valeu a passagem dele pelo clube. Em três anos, foram 126 jogos e 52 gols. Saiu para o Flamengo, depois de ter afirmado que só jogaria no Corinthians, em solo brasileiro.

No Flamengo, são dois anos e meio, com 105 partidas e 42 gols computados. É um dos mais caros do grupo, mas também vestiria qualquer camisa no Brasil. Entendo que seja mais tático que Fred. Se desloca mais pelos lados do campo e recompõe na marcação. Não podemos esquecer da sua importância na Seleção do Peru, onde contribuiu bastante para o retorno do país à disputa do Mundial.

No Praetzel FC, os dois teriam lugares assegurados. Agora, se tivesse que escolher um, ficaria com Fred, por ainda ser um 9 de carteirinha. Pode ser romantismo, mas gosto de centroavantes “raiz”, aproveitando a nomenclatura atual.


São Paulo disputa Rithely com Inter e Atlético-MG, diz empresário
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Alexandre Praetzel

O São Paulo tenta a contratação do volante Rithely do Sport. O tricolor está em negociação com os dirigentes do clube pernambucano e tem a concorrência de Inter e Atlético-MG. O interesse dos três times foi confirmado ao blog, pelo empresário de Rithely, Roberto Faustim.

“Tudo que eu te disser sobre São Paulo, Inter e Atlético-MG, não pode ser definitivo. As conversas são de clube para clube. Depois que houver o acerto com o Sport, eu resolvo a parte do jogador. Posso afirmar que Rithely dificilmente irá permanecer no Sport”, afirmou.

Faustim não quis colocar nenhum time em vantagem nas negociações. “Semana passada, ele estava muito próximo do Inter, mas na última hora, não houve acerto. O Rithely desperta o interesse de outras equipes, desde 2014, com bons números a cada temporada”, ressaltou.

Rithely está com 26 anos. Desde 2011, disputou 332 jogos e marcou 29 gols pelo Sport. Tem contrato até 2022.

No caso do São Paulo, o Sport deve R$ 4 milhões ao tricolor pela contratação do atacante Rogério, em 2016. A dívida poderia ser abatida com a ida de Rithely para o Morumbi, mais uma quantia em dinheiro.

O blog tentou contato com Raí, diretor-executivo do São Paulo. Ele atendeu o telefone, mas rapidamente disse que não poderia falar, desligando em seguida.


O fiasco do Galo em 2017
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Alexandre Praetzel

O Atlético-MG é uma das maiores decepções da temporada. No início do ano, o Galo foi cotado como favorito para a Libertadores da América e candidato ao título do Campeonato Brasileiro. Roger Machado chegou com grande cartaz e teve um grupo qualificado à disposição. Ganhou o Mineiro, mas o time nunca convenceu nas competições mais importantes.

Roger alegava desgaste pelo calendário e os jogadores reclamavam da maratona de partidas, esquecendo que todo mundo estava passando pelo mesmo problema. Roger foi demitido dia 20 de julho, após a derrota para o Jorge Wilsterman-BOL, no primeiro confronto das oitavas-de-final. Foi a quarta vítima do presidente Daniel Nepomuceno, degolador de técnicos, desde o começo da sua gestão, em janeiro de 2015. Antes caíram Levir Culpi, Diego Aguirre e Marcelo Oliveira.

Rogério Micale assumiu dia 24 de julho e caiu dois meses depois. Foi eliminado da Libertadores e não conseguiu boa sequência na Série A. Não aguentou a pressão de comandar uma equipe principal e também sucumbiu como o quinto dispensado por Nepomuceno. Veio Oswaldo de Oliveira para fechar o ano e segurar o Galo na primeira divisão. Estreou com vitória fora de casa, mas perdeu o título da Primeira Liga para o Londrina, 10º colocado na Série B do Brasileiro. Mais um vexame de um elenco com ares de descomprometimento.

Não venham dizer que a Primeira Liga não importava. Oswaldo escalou força máxima e não conseguiu vencer nos 90 minutos. Uma formação com Victor; Alex Silva, Gabriel, Fellipe Santana e Fábio Santos; Adilson, Elias, Cazares(Marlone) e Valdívia(Clayton); Robinho e Fred(Rafael Moura) deve e pode jogar mais, mas parece que o ano terminou e os atletas estão cumprindo meras formalidades. Um fiasco para um time caro e desinteressado.

Depois de Alexandre Kalil, seu discípulo e sucessor não deixará saudades. Tanto que não irá concorrer à reeleição. A torcida do Galo merece ver mais gestão, organização, trabalho e competitividade. Provavelmente, o Atlético mudará bastante em 2018.