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Clemer vê queda do Inter como anunciada e quer D’Alessandro de volta
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Alexandre Praetzel

O ex-goleiro Clemer foi ídolo do Internacional de 2002 a 2009. Ganhou seis campeonatos gaúchos, Libertadores da América, Mundial de Clubes, Recopa Sul-Americana e Copa Sul-Americana. Trabalhou com vários técnicos e depois tornou-se funcionário do clube, treinando times da base. Clemer lamentou demais o rebaixamento colorado e comentou as causas do insucesso, fazendo também uma projeção para o retorno à elite, em conversa exclusiva com o blog. Leia abaixo.

Rebaixamento do Inter

''Vejo com muita tristeza, mas uma morte anunciada. Todos nós, praticamente com o decorrer do ano, das coisas que estavam acontecendo, a gente já previa uma situação ruim no final de ano. Isso nos deixa tristes, mas sempre com a esperança, com essa nova diretoria, o time voltar à primeira divisão. Fazer um grande trabalho e voltar tudo. Eu acho que o clube vai se fortalecer mais, o torcedor vai abraçar ainda mais o clube porque sabe que esse clube é de uma grandeza que não pode estar nesse tipo de situação, não pode passar por isso. A gente só fica triste por tudo que foi feito, por tudo que foi avisado e parecia assim que as pessoas achavam que isso não iria acontecer. Infelizmente, aconteceu. Agora, é levantar a cabeça, os dirigentes que assumirem, o torcedor abraçar, que eu sei que sempre vai estar junto e a gente fazer de tudo para que o Inter possa voltar para a primeira divisão e buscar títulos importantes''.

Soberba da diretoria

''Não sei se a palavra certa seria soberba, mas eu acho que as apostas, as convicções, foram muito erradas dentro do planejamento do Inter. Eu acho que houve muita demora para que essa percepção pudesse acontecer. Deixaram para as últimas rodadas do campeonato, coisas que tinham sido avisadas há muito tempo. Todo mundo comentava, todo mundo falava. Mas não conseguiram assimilar esse tipo de situação que poderia acontecer. Isso ocasionou nessa situação do Internacional''.

Inter terá dificuldades na Série B

''Só história, estrutura e camisa não bastam não. O Inter terá que fazer um time muito competitivo, principalmente, estudar bastante as contratações que irão fazer. Jogadores tecnicamente bons e que tenham muita experiência nesse tipo de situação porque todo mundo sabe que não é fácil, haja vista o Vasco, que já vem pedalando há muito tempo, quase não classifica na última rodada onde tinha uma vantagem muito grande e essa gordura foi sendo tirada no final da competição. O Inter tem que se estruturar bastante, ter bastante informação sobre esse tipo de competição, que é uma coisa nova para o Inter. Eu acredito que com esse pensamento, o Inter possa sair dessa situação incômoda que está hoje''.

Ídolos deveriam ser chamados

''É difícil para eu falar em meu nome. As pessoas que tenham muito conhecimento nesse tipo de competição. Não adianta o Inter fazer um time de primeira divisão para jogar uma segunda, que é uma situação diferente. Eu acho que a característica do time, jogadores, elas têm que ser diferentes, de acordo com a segunda divisão, apesar do Inter ser grande, não ser um time de segunda divisão, mas que tenha que brigar com um time competitivo, com jogadores que saibam jogar a segunda divisão para que isso possa fazer a diferença para subir. Esse é o meu tipo de pensamento. Não adianta contratar jogadores que são tops da primeira divisão, que é uma competição totalmente diferente, são viagens desgastantes. Tem que ter jogadores cascudos que já tenham essa característica de ter jogado e vencido essa competição. É por aí que o Inter tem que começar''.

D'Alessandro é o nome certo para liderar o Inter

''D'Alessandro é o nome certo porque primeiro, é um atleta que é ídolo, você não está buscando um jogador diferente de uma outra situação. D'Alessandro é do clube. Ele é um ídolo e tem liderança. Já começa por aí. Ah, se o D'alessandro jogar 45 minutos, 60 minutos, tenho certeza que ele vai fazer a diferença''.

Carreira como técnico

''Meu último clube foi o Sergipe, onde nós fomos campeões. Fizemos um trabalho muito bom lá. Hoje, estou com uma comissão técnica, eu, o Rubens Cardoso e a gente está sempre se atualizando e esperando uma oportunidade para gente trabalhar de novo''.

O Inter terá nova diretoria, a partir de janeiro. Marcelo Medeiros foi o presidente eleito com 94% dos votos de sócios do clube. Roberto Mello será o diretor de futebol e Antonio Carlos Zago, o novo treinador.


Produtividade funciona bem no Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Os contratos de produtividade fizeram sucesso no Palmeiras. Durante quase toda a temporada, o clube conviveu com um ambiente competitivo e comprometido com metas e objetivos. A campanha vitoriosa no Brasileiro demonstra isso.

O Palmeiras teve mais vitórias, melhor ataque, melhor defesa e nenhum jogador expulso. Quem recebe cartão vermelho, sente no bolso. A disciplina imperou. O departamento médico esteve praticamente vazio, salvo algumas lesões de jogo. As dores musculares, tão rotineiras em anos anteriores, sumiram do vestiário.

Cuca conseguiu deixar o grupo focado, mesmo com vários nomes experientes e atuando pouco. Ainda assim, o Palmeiras nunca remunerou tão bem seus profissionais como neste ano. A ideia de Paulo Nobre, tão combatida no início de gestão, funcionou demais em 2016. Atletas entenderam que quanto mais estivessem à disposição, mais teriam chances de encorpar o salário, sem reclamações e picuinhas.

Claro que o modelo agrada e funciona bem, quando o time conquista títulos. Mas, num meio cada vez maior de jogadores acomodados em longos contratos, a produtividade se faz necessária, com o apoio e convicção da comissão técnica e dirigentes do futebol. O Palmeiras virou exemplo. O modelo seguirá com Maurício Galiotte.


Inter rebaixado merecidamente
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Alexandre Praetzel

Estou há 25 anos no jornalismo esportivo e acompanho o dia-a-dia do Inter desde 1993. Quem interagiu comigo nos meus espaços jornalísticos e ouviu minhas opiniões, sabe que eu sempre falei sobre a fragilidade diretiva e técnica da equipe colorada.

A diretoria sempre foi arrogante e soberba, com decisões e atitudes absurdas. Gastou fortunas em jogadores médios e pecou no planejamento, ainda no início do ano. Achou que o hexacampeonato gaúcho seria parâmetro para o Brasileiro. Apostou num time jovem e deu de ombros a críticas e observações porque o Inter foi líder por oito rodadas da competição. Trocou treinadores com perfis diferentes e reconduziu Fernando Carvalho ao clube pelas conquistas do passado, com plenos poderes. Nunca reconheceram erros e falhas e se agarraram sempre ao imponderável contra a realidade.

O Inter caiu porque não se brinca com o futebol. Grandes títulos duram 90 minutos. Depois, é preciso renovar sempre, buscando crescimento e novas ideias. Dirigentes ''ganhadores'' têm prazo de validade no Brasil. Amadores não cabem mais. É preciso modernizar e profissionalizar, com cobranças por metas e objetivos para todo mundo.

Com 100 mil sócios e um orçamento de R$ 300 milhões, o Inter tem a obrigação de voltar à Série A, em 2018. Agora, precisa de humildade e trabalho. Só com a história, não vai adiantar.


Grohe não esquece de Roger e prevê novas conquistas para o Grêmio em 2017
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Alexandre Praetzel

Marcelo Grohe é cria da base do Grêmio. Subiu ao profissional em 2005 e viveu o jejum de títulos nacionais, ora como titular, ora como integrante do grupo. Foi bicampeão gaúcho em 2006 e 2007 e campeão em 2010. Aos 29 anos, Marcelo curte a conquista da Copa do Brasil e acredita na volta natural dos grandes momentos tricolores, a partir de 2017. O goleiro conversou com o blog, com exclusividade. Acompanhem.

Significado do título da Copa do Brasil depois de 15 anos

''A ficha ainda está caindo! O jogo foi quarta-feira, então está tudo muito recente. O torcedor vinha machucado, queria uma conquista de expressão. Com certeza, significa muito. Isso já era possível dizer e sentir assim que o juiz apitou o final da partida. O Grêmio precisava dessa conquista por tudo o que representa para a sequência do trabalho''.

Conquista especial por sempre ter jogado no Grêmio

''Acho que tem um significado especial pelo momento que o clube atravessava. Tínhamos que retomar esse caminho das conquistas. Como eu estou no Grêmio há bastante tempo, vi de perto esse período sem títulos. Então, eu sei o que representa para o torcedor que vinha querendo isso. Venho atuando como titular desde 2014 e fiquei muito feliz com essa conquista''.

Volta natural aos grandes títulos

''Eu espero por isso. Nosso grupo está maduro e preparado para manter o nível de atuação que apresentamos nas fases decisivas da Copa do Brasil. Nossos enfrentamentos com Palmeiras, Cruzeiro e Atlético-MG mostram que temos condições de pensar em resultados positivos no futuro. Claro que é preciso ajustar algumas coisas, mas temos uma base que nos deixa confiantes''.

Permanência e projeção para 2017

''Espero um 2017 muito bom. Que a gente consiga manter esse ambiente positivo entre os gremistas. Meu contrato com o Grêmio vai até 2020 e agora quero curtir essa conquista importante em 2016. Espero que isso sirva de impulso para 2017''.

Importância de Renato na conquista

''Renato é um treinador que mantém o ambiente sempre muito positivo e com muita confiança. Acho que ele tem um peso importante, pela mobilização que trouxe em tão curto espaço de tempo e pela rapidez como transmitiu suas ideias táticas. Mas não podemos deixar de citar o bom trabalho que o Roger vinha desempenhando''.

Momento para destacar no título

''Eu cito dois momentos especiais para mim: a decisão por pênaltis contra o Atlético-PR e a defesa no primeiro tempo do jogo de ida da final, lá no Mineirão. Foram situações que poderiam ter mudado nossa trajetória na competição''.

Gol de Cazares na Arena

''Foi um belo gol. Eu cobrei a falta e estava voltando para o gol, mas o contra-ataque foi muito rápido. Aí entrou em cena a qualidade do Cazares, que pegou muito bem na bola e fez aquele golaço''.

Rebaixamento do Inter ajuda o Grêmio

''Esse é um tema delicado porque a rivalidade aqui no Rio Grande do Sul é muito grande. Posso falar da nossa conquista porque ela sim traz uma tranquilidade maior para todos''.

Marcelo Grohe tem mais de 300 jogos disputados pelo Grêmio.


Sem mágoa do Cruzeiro, Deivid chega ao Criciúma pensando em Série A em 2018
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Alexandre Praetzel

Deivid assumiu o comando do Criciuma. O ex-atacante e técnico do Cruzeiro acertou por uma temporada e espera levar o time catarinense à Série A, em 2018. Após bom aproveitamento no clube mineiro, Deivid volta ao trabalho no seu segundo projeto como treinador. O blog conversou com ele com exclusividade. Leia abaixo.

Acerto com o Criciúma

''Foi muito rápido o acerto. No último sábado, viajei para Criciúma, coloquei meus conceitos e mostrei a minha metodologia para o presidente. Ele se identificou e ficou de pensar. Depois, me ligou e disse que estava certo, que tinha gostado. Agora, é pensar em fazer um grande trabalho''.

Ideia da diretoria para 2017

''É conquistar o Estadual e subir o time para a Série A. Eu coloquei isso também ao presidente. Acho que a estrutura que o Criciúma tem, não é para ficar em Série B, é para fazer parte da elite e disputar os principais campeonatos. Vamos em busca disso''.

Trabalho no Cruzeiro foi referência para acerto

''Eu acredito que sim. Acredito que meu trabalho dentro do Cruzeiro foi uma referência para me contratar. Perdi apenas um jogo no Campeonato Mineiro e um jogo na Primeira Liga. Saí com 72% de aproveitamento. Infelizmente, eu não conquistei o Estadual, mas eu acredito que esse ponto foi fundamental''.

Modelo de jogo

''Eu gosto de trabalhar num 4-3-3 que você consegue variar para um 4-2-3-1, 4-1-4-1, 3-4-3, dependendo da situação do jogo''.

Faltou paciência para o Cruzeiro mantê-lo

''É difícil falar se faltou paciência. Eu saí com minha cabeça erguida, sabendo que eu fiz o melhor. Que eu consegui 72% de aproveitamento, perdendo um jogo na semifinal do Mineiro. Foi um aprendizado. Agradeço ao presidente Gilvan, Bruno Vicintin e Thiago Scuro, pessoas que me deram a oportunidade de mostrar meu trabalho e acredito que foi um trabalho bem feito. Pena que eu não conquistei o título''.

Diferença entre ex-jogador ou não como técnico

''Acho que o fato de eu ter sido ex-jogador ajuda muito nesse processo, nessa convivência com os atletas dentro do vestiário, no campo. A gente fala a língua deles. Isso me ajudou muito no Cruzeiro. Durante quatro meses, não tive nenhum problema, sempre sendo sincero. Isso ficou muito bacana, muito legal. Eu acho que pelo fato de ser ex-jogador, ajuda muito''.

Ausência de bons atacantes no mercado brasileiro

''Olha, pelo fato do sistema de jogo ter mudado para o 4-3-3, 4-2-3-1, eu acredito que acabou com o número dez e o nove de referência. No futebol atual, estão querendo muitos jogadores que consigam jogar como falso nove. O futebol pede muito isso pelo fato de ter dois jogadores de beiradas''.

Deivid está com 37 anos. Como técnico, dirigiu o Cruzeiro em 18 partidas, no início de 2016.


Palmeiras renova contratos de Mattos e Zé Roberto
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras renovou os contratos de Alexandre Mattos e Zé Roberto.

O dirigente acertou sua permanência por mais dois anos. Zé Roberto ficará mais um ano no Verdão. O jogador completará 43 anos em julho de 2017.

A negociação de Mattos, que ganhará um aumento salarial no novo contrato fechado, sempre foi tida como prioridade no Palmeiras. Conforme antecipado pelo UOL Esporte, as conversas estavam perto de um desfecho positivo para as duas partes.

Com o acerto feito com o dirigente, agora a diretoria palmeirense irá focar suas atenções nas tratativas para a contratação do substituto de Cuca no comando técnico.

O nome de Eduardo Baptista já está bem encaminhado e Mattos será o responsável para finalizar a proposta ao técnico, que deve assinar até dezembro de 2018. Baptista se despediu da Ponte Preta antes mesmo da última rodada do Campeonato Brasileiro.

 


Diretor do Vitória: “Protesto do Inter não cabe mais. Não temos receio”
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Alexandre Praetzel

O Vitória se mantém tranquilo sobre a utilização do zagueiro Victor Ramos. O clube foi acusados pelo Inter de má-fé, na inscrição do jogador, após empréstimo do Monterrey do México. A alegação dos gaúchos é que Victor Ramos não poderia ser inscrito numa transferência internacional, fora dos prazos determinados pela Fifa. O Vitória se defende, alegando correção na regularização do atleta, com concordância da CBF.

Nesta quinta-feira, o Inter obteve uma derrota no caso. A Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu não acolher o pedido dos colorados da perda de pontos do Vitória nas 26 partidas com a participação do zagueiro Victor Ramos. O time gaúcho ainda pode entrar com novo recurso. O blog conversou com o diretor de futebol do Vitória, Anderson Barros, a respeito do assunto. Leia abaixo.

Protesto do Inter

''O futebol não merece ter mais uma vez um campeonato indo para o tapetão. Esse assunto já foi discutido e julgado no início do ano. Já se sabe o posicionamento da CBF e da FIFA. Todos já se posicionaram há um bom tempo. O Campeonato Brasileiro foi todo disputado sem reclamações por parte do Internacional, que buscou essa questão, já resolvida, no fim da competição. Isso não cabe mais no futebol. Todos, inclusive a imprensa, deveriam ser contra''.

Risco de punição

''A CBF e a FIFA já se posicionaram sobre o assunto. Como teremos receio? Não há temor de nossa parte''.

Vitória errou em algum momento

''O Vitória sempre foi transparente. Nós buscamos a regularidade do jogador em todas as entidades. Tudo foi feito de forma correta''.

O Vitória tem 45 pontos, na 15ª colocação do Brasileiro. Está três à frente do Inter, 17º colocado. Um empate contra o Palmeiras, em Salvador, garante os baianos na Série A, sem depender de outros resultados.


“Damião atuava no Santos com grave lesão no púbis”, afirma empresário
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Alexandre Praetzel

Leandro Damião entrou no radar do Corinthians para ser o novo centroavante do time, em 2017. A indicação partiu do técnico Oswaldo de Oliveira, comandante de Damião, no Santos, em 2014. O blog conversou com o empresário do jogador, Vinícius Prates, que ainda revelou que Damião jogava machucado no Santos, onde teve passagem polêmica pelos altos valores da sua contratação e desempenho irregular. Leia abaixo.

Chances de jogar no Corinthians

''Leandro tem contrato até o meio do ano com o Flamengo. Pertence ao Santos e temos o desejo de prorrogar o contrato de empréstimo até o final de 2017, pois o jogador quer estabilidade para trabalhar. Contrato até o meio do ano o impossibilitaria de atuar por outra equipe no Brasileiro''.

Proposta do Corinthians

''Não fui comunicado''.

Ideia do jogador

''Quer jogar. Precisa de ritmo. Leandro tem este histórico, precisa de sequência para ter resposta. Foi assim no Inter, Cruzeiro e no início de Flamengo, apesar de não ter feito pré-temporada este ano''.

Recuperou o futebol, após dois anos difíceis

''Ninguém desaprende a jogar ou fazer gols. Leandro, fazendo a pré-temporada ano que vem e tendo sequência, certamente dará a resposta que todos esperam. Foi assim nos clubes que passou. Exceto o Santos, onde jogava com um grave problema no púbis, o que prejudicava sua principal característica, a força. No Cruzeiro, foi o artilheiro da equipe no ano. No Inter, um dos maiores goleadores da história do clube. Na Seleção, por exemplo, goleador da equipe na Olimpíada de Londres. Tem um currículo de respeito. Por isso, tenho certeza que tendo sequência, terá sucesso no ano que vem''.

Leandro Damião viveu ótima fase no Inter de 2010 a 2013, quando foi convocado para a Copa das Confederações e acabou cortado por lesão. Depois, passou por Santos, Cruzeiro e Betis de Sevilha, antes de chegar ao Flamengo. No rubro-negro, disputou 15 partidas e marcou três gols, até o momento.

No Santos, fez 11 gols em 44 jogos e foi vice-campeão paulista. Procurada, a assessoria de imprensa enviou a posição do clube sobre Leandro Damião, depois da declaração do empresário.

''O departamento médico do Santos FC informa que o atleta Leandro Damião realizou todos os exames e teve sua condição clínica aprovada antes de ser contratado pelo clube.

Porém, durante a temporada de 2014, o jogador foi diagnosticado com um quadro de pubalgia e iniciou o tratamento médico necessário desde o primeiro momento em que o atleta procurou os profissionais do Clube, relatando dores na região.

Reforçamos que em nenhuma oportunidade, o Santos FC forçou sua participação nas partidas ou Damião entrou em campo em condições clínicas desfavoráveis''.


Gremista minimiza troca de técnico no Atlético-MG: “não altera em nada”
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Alexandre Praetzel

O Grêmio está muito próximo de conquistar a Copa do Brasil, pela quinta vez, após 15 anos sem títulos nacionais. Um dos símbolos da dedicação e comprometimento tricolor é Marcelo Oliveira. Aos 29 anos, o lateral esquerdo vive a expectativa de entrar para a história gremista, conquistando mais um grande troféu para o clube. Acompanhem.

Tragédia da Chape em meio à decisão

''Estávamos concentrados para o jogo, quando ficamos sabendo. Depois disso, ficamos na concentração até o horário do almoço e fomos liberados para ficarmos com as nossas famílias. É um momento muito triste. Todos nós tínhamos amigos lá, atletas que trabalhamos juntos e de convivência grande. Passamos por isso o ano todo, viajando, longe das nossas famílias, dos amigos, e ver companheiros de profissão, de imprensa, indo embora, é muito triste. Estamos orando por eles e tentando, ao máximo, dar algum conforto aos seus familiares. Esperamos fazer um jogo digno da grandeza de todos eles, que foram disputar uma final importante, a maior da história do clube''.

Contratação de Roger pelo Galo interfere na decisão

''Não interfere, pois ele só vai começar a trabalhar em 2017. É um grande treinador e desejamos sorte a ele''.

Mudança de técnico do Galo surpreendeu

''Pegou a todos de surpresa por não ser normal uma mudança assim entre uma decisão e outra. Mas não sabemos o que acontece lá. Temos de fazer o nosso trabalho, pois não altera em nada. Temos de ter mais atenção ainda, pois só acompanhamos a notícia. Eles vão seguir motivados, pois numa decisão todos trabalham pelo título e a grande chance é a final. Eles vão vir fortes, mas nós também. Temos o fator casa, que é importante, e nada vai tirar o nosso foco ou vai nos fazer relaxar. Não vamos pensar nunca que eles não vão vir fortes, pois já mostraram qualidade independentemente de qualquer acontecimento''.

Diferenças entre Roger e Renato

''Cada um, com sua qualidade, agregou muito para o grupo. Colocaram sua maneira de trabalhar, o que fez com que o grupo evoluísse em cada ponto durante a competição, fazendo com que chegássemos onde chegamos''.

Chegada à final foi surpresa pela troca de técnico no meio do torneio

''No começo do ano tínhamos muita confiança de conquistar um título. Por tudo que foi feito ano passado, sabíamos que este ano iríamos colher os frutos. No primeiro semestre não conseguimos, começamos bem o Brasileiro, oscilamos um pouco e acabou vindo a troca de treinador. Continuamos acreditando de que conseguiríamos algo, o Renato chegou, passou confiança e as coisas aconteceram. Agora, temos a possibilidade de concretizar a expectativa lá do começo, que era de um título no Grêmio este ano''.

Grêmio como clube, após 15 anos sem títulos nacionais

''Vejo o Grêmio no caminho certo. Desde que cheguei, é um trabalho muito sério e de voltar a conquistar um título grande. Ano passado não era um ano de muita expectativa para títulos, mas fizemos uma campanha, até certo ponto surpreendente. O trabalho foi em cima de voltar a ter conquistas e agora estamos muito perto disso. Vamos fazer de tudo para que ela aconteça, por todo o trabalho e por tudo que vivemos até agora aqui''.

Grêmio travou o Cruzeiro. Repetirá a mesma postura contra o Galo

''A vantagem agora é muito boa e com o Cruzeiro foi parecido. Mas sabemos que eles vão vir para cima, tentando um gol para entrar no jogo, mas sabem que se levarem também pode complicar. Vamos para marcar forte, mas também procurando o gol, para manter essa vantagem. Vamos com toda a atenção e concentração. Aposto em um jogo como lá, com as duas equipes jogando, e aqui não será diferente. Um jogo bonito, pegado, e mais uma partida especial, com atenção 100%''.

Projeção para o futuro com a conquista do título

''Quando os títulos de expressão chegam, como temos essa possibilidade, a expectativa é de sempre querer mais. É assim que começa uma história, com título nacional, depois outro mais importante e por aí vai. A responsabilidade aumenta e estamos buscando isso para as nossas vidas. O pensamento passa a ser cada vez maior e para anos melhores para o Grêmio, com certeza''.

Jovens jogadores e a mescla na equipe

''Essa mescla foi muito importante. Desde o ano passado, quando cheguei, tínhamos muitos garotos. Depois, foram chegando outros mais experientes e isso nos ajudou. Isso é sempre bom, vão acostumando, todos escutam e isso é determinante. Eu aprendi muito na minha carreira ouvindo e vendo todos os conselhos e cobranças que me deram. Agora, fazemos assim com eles também e todos têm dado conta do recado. Quem ganha com isso é o Grêmio e ficamos muito felizes''.

Estás realizado no Grêmio

''Estou muito feliz no Grêmio. Desde que cheguei fui muito bem recebido por todos. Quando você tem este carinho de todos e é bem acolhido, feliz no ambiente de trabalho, isso é muito bom e só faz com que as coisas aconteçam dentro de campo. Pude completar mais de 100 jogos este ano, agora a possibilidade de um título e a história está ficando bonita. E experiência ajuda, mas tem sempre de ter muito trabalho. Não adianta nada se você não se entrega em campo nos treinos e nos jogos e isso que tenho procurado fazer para que as coisas continuem dando certo''.

Inter rebaixado diminui a pressão tricolor

''A gente sabe que a rivalidade é muito grande, a repercussão é muito grande em cima de tudo que acontece entre os clubes. Acho que não adianta nada acontecer um eventual rebaixamento do Inter e a gente não conquistar um título. O nosso objetivo é o título e temos de pensar nisso. Temos de deixar as provocações e as brincadeiras para a torcida, com nosso pensamento 100% na final. Para podermos dar esse título a todos, dar alegria para a nossa torcida, ficando feliz pelo que nós estamos fazendo pelo Grêmio, e não pelo que acontece com o rival''.

Momento da campanha para destacar

''Entramos na competição com troca de treinador, oscilação, mas entramos focados. Teve os pênaltis contra o Atlético-PR que eles poderiam ganhar, mas o Marcelo fez a defesa e na sequência passamos. Contra o Palmeiras vencemos em casa, buscamos um grande empate fora. Cruzeiro fizemos um excelente jogo fora de casa, com uma grande equipe e depois passamos com a vantagem. Agora um bom jogo contra o Atlético-MG, mas de nada adianta se não conseguirmos manter tudo que foi feito. Foram jogos marcantes, estão sendo, e vamos em busca de coroar isso com título, ficando marcado na história do clube e de todos os jogadores que aqui estão''.

Marcelo Oliveira começou no Corinthians e passou também por Cruzeiro e Palmeiras. Chegou ao Grêmio, no início de 2015, indicado pelo técnico Luiz Felipe Scolari.


Abel Braga quer Flu forte e vibrante e aponta o Fla como modelo financeiro
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Alexandre Praetzel

Abel Braga voltou ao Fluminense para um novo compromisso de dois anos, na gestão do presidente eleito, Pedro Abad. O técnico campeão brasileiro pelo Flu, em 2012, quer um grupo comprometido, com vibração e entrega, para brigar por títulos, em 2017. Em rápida conversa com o blog, antes de uma reunião com a diretoria, Abel fez a projeção para o ano que vem e apontou o Flamengo como referência de recuperação financeira. Leia abaixo.

Projeção para 2017

''De otimismo, confiança. Obviamente, se nós todos do clube, atletas, comissão, direção, funcionários, pensarmos em unidade, tudo ficará mais fácil. Não havendo curvas assim no futebol, as coisas tendem a correr dentro de uma forma bem razoável. Existem bons jogadores, não existe grande time. Fluminense sempre esteve brigando por G4 e quando chegou a encostar no G6, ficou nove jogos sem vencer. Isso precisa ser estudado. Ficou claro que é uma equipe sem brilho, vibração, alma. Muito estranho. Liguei para o Levir (Culpi) e conversei muito com ele para me ajudar nesta investigação. Não justifica. Clube centenário, com um CT que parece uma vila maravilhosa, um prédio fantástico. Quem entra aqui tem que saber que estará de corpo e alma''.

Gustavo Scarpa

''Acredito que ficará conosco. Foi feita uma prorrogação de contrato para aumentar o valor da multa. É um jogador importante. Esse aspecto será discutido. Não existe essa possibilidade agora. Mas o mercado é complicado. Abre a janela na Europa e complica''.

Reforços

''Ainda estamos discutindo, mas já estamos pensando em dois ou três nomes''.

Situação financeira

''Está na mesma situação que estava o Flamengo. Peter Siensem tentou fazer o clube andar com as próprias pernas, depois da saída da Unimed. Está se estruturando para bons anos pela frente. Quer caminhar com o que tem, investindo em estrutura e categorias de base. Isso é muito bom. O grande exemplo é o Flamengo, co-irmão. Tudo zerado. Aqui no Fluminense, está tudo em dia. Pelo menos, o Fluminense vai ter uma equipe forte, comprometida, sem dúvida''.

Fluminense X Inter

''Ainda bem que não estarei no Brasil. Claro que é um jogo importante, mas difícil para mim. Por tudo que o Inter representou. É difícil. Não tenho muito o que falar. O Inter ser rebaixado, é duro, mas fazer o quê? Futebol é assim. Difícil''.

Abel voltou ao futebol, após um período de descanso, depois de retornar do Al-Jazhera dos Emirados Árabes. O técnico sempre deixou claro que pretende começar um novo trabalho, ao invés de assumir um time no meio de uma temporada. O Fluminense encerra sua participação no Brasileiro, domingo, contra o Inter. Doze atletas já foram liberados para as férias.