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Arquivo : Lucas Lima

Hyoran pede passagem no Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Hyoran caiu nas graças de Roger Machado. O meia apresentou bom futebol, quando recebeu oportunidades do treinador. Nos últimos quatro jogos, Hyoran entrou em todos, com 90 minutos de participação e um bonito gol marcado contra o Sport, no Allianz Parque.

O blog apurou que isso mexeu com a cabeça de Roger e Hyoran tem tudo para ser titular diante do Cruzeiro, nesta quarta-feira, em Belo Horizonte. O garoto está pedindo passagem, na avaliação de muita gente, internamente. Antes, já tinha ido bem nas vitórias sobre Boca Juniors e Atlético-PR, contribuindo bastante, mesmo com apenas 29 minutos jogados nas duas partidas. Diante do Alianza Lima, atuou os 90 minutos e fez um gol, na Libertadores da América.

Em 2017, esteve apenas em seis jogos e marcou um gol. Foi procurado por outros times e quase foi emprestado para a Chapecoense, mas preferiu permanecer no Palmeiras. Agora, o aproveitamento aumentou e Hyoran aproveitou. Sua entrada deve determinar a saída de Lucas Lima. O principal reforço de 2018 ainda não deslanchou. Lucas parece ter dificuldade para manter um ritmo intenso, durante o jogo. Tem atuado mais pelos lados, do que um verdadeiro meia.

Acredito que uma formação interessante seria um meio-campo com Felipe Melo, Bruno Henrique, Hyoran e Guerra(Moisés). Keno e Willian na frente, com a ausência de Borja. Dudu e Lucas Lima poderiam ficar na reserva. Seria uma forma diferente de atuar, variando um pouco o esquema de jogo.

Vamos ver. Mas que Hyoran merece uma sequência, isso é fato. Já está com 25 anos e pode suportar a pressão de ser titular.


Palmeiras foi gigante na Bombonera. Do time ao resultado
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras volta de Buenos Aires com uma vitória espetacular sobre o Boca Juniors, em La Bombonera. Ontem, aqui mesmo no blog, escrevi que o jogo poderia ser um “divisor de águas” para o time e acho que pode ser mesmo, depois da conquista dos três pontos e a classificação antecipada para as oitavas-de-final da Libertadores da América.

O Palmeiras competiu bastante, dividiu todas as jogadas e teve uma postura digna de um confronto deste tamanho. Já trabalhei quatro vezes na Bombonera. A pressão é enorme, desde a chegada ao estádio até o desenrolar do jogo. Ganhar por 2 a 0 e da maneira que foi, é digno de elogios e de uma cobrança positiva, a partir de agora.

Os palmeirenses reclamavam de uma certa indolência e desânimo dentro de campo, algo visto após a perda do Paulista. Ontem, os jogadores deram a resposta com atitude e bola, porque o Palmeiras jogou futebol e atacou o Boca na sua casa. Óbvio que sofreu e poderia ter levado um ou dois gols, se não fosse Jaílson. Mas isso faz parte do jogo. Do outro lado, estava o virtual campeão argentino e a melhor equipe do país. Mais do que a vitória, o Palmeiras deixou o Boca sob pressão, correndo riscos de eliminação na primeira fase.

Não sei se o Palmeiras ganhará algum título em 2018, mas o elenco precisa justificar tamanho, nome e qualidade em partidas assim. Nos jogos grandes, surgem as provas de que é possível encarar qualquer adversário. E o Palmeiras deu um recado. Resta saber se manterá esse ritmo e pegada para o que vem pela frente. A maratona é grande, cheia de duelos importantes.

Cabe ao elenco e ao técnico Roger Machado. Ontem, todos foram muito bem, do goleiro à última substituição. Lucas Lima fez o que se espera, participando, se aproximando da área e marcando um gol de qualidade técnica. Até Hyoran apareceu, sem sentir o jogo. Resultado e postura indiscutíveis de um time que estava merecendo as críticas e que pode manter esse padrão e ainda entregar mais ao seu torcedor.


Lucas Lima ainda não brilhou no Palmeiras. Time também pode jogar mais
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Alexandre Praetzel

Após o jogo do Palmeiras contra o Boca Juniors, com o empate em 1 a 1, os resultadistas devem estar debatendo que o time somou um ponto e manteve a liderança do grupo com sete pontos em nove disputados, dois à frente do próprio Boca. Numa análise fria, a campanha é boa na Libertadores, pelos números. Mas o Palmeiras pode e deve jogar mais.

Ontem, o Palmeiras não obrigou o goleiro Rossi a nenhuma defesa. E aconteceu a mesma coisa com Cássio. Foi quase inofensivo, ofensivamente. Keno parece um solitário, Dudu corre para todos os lados e Borja decresceu. O meio-campo não tem transição rápida e cria pouco. E aí entra um capítulo especial para Lucas Lima.

O ex-santista foi contratado como a estrela da companhia. Cinco anos de contrato e status de grande reforço. Já disputou 19 jogos e marcou apenas um gol. Pouco para quem tem potencial bem maior. Os torcedores, provavelmente, estavam esperando o Lucas Lima de 2014 e 2015, com ótimos desempenhos pelo Santos. Começou a cair em 2016, e foi muito mal, em 2017. Parece que Lucas Lima cumpre meras formalidades dentro de campo e não vibra, como o esperado. Muitas vezes, se entrega à marcação e não dá ritmo à equipe. Teve uma chance clara contra o Boca, mas a conclusão foi como se fosse um treino de chute a gol. Até agora, não brilhou e teve apenas uma boa atuação, diante do Corinthians, na primeira partida da decisão do Paulista. A continuar assim, perderá a posição para Guerra, sem contar Gustavo Scarpa, que jogou menos e marcou dois gols. Uma ausência na Seleção Brasileira não pode influenciar tanto no rendimento.

Lucas Lima não pode ter lugar cativo. Roger Machado pode ser menos previsível e alternar variações de esquemas. Tem elenco para preencher mais o meio-campo e deixar o time mais competitivo e veloz. Na defesa, Edu Dracena precisa jogar e Emerson Santos virou um mistério. Será que ele não serve, num setor com Antonio Carlos e Thiago Martins?

Há quem diga que Roger trabalha bem no dia a dia. Nos jogos, não vemos evolução. Nos últimos seis confrontos, juntando Paulista e Libertadores, houve um tempo razoável contra o Santos, um bom jogo frente ao Corinthians e uma vitória convincente diante do Alianza Lima.

Agora, tem o Brasileiro. O Palmeiras é um dos quatro melhores, mas precisa provar em campo, para não repetir 2017.


Na bola, Lucas Lima é ótimo reforço
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Alexandre Praetzel

Lucas Lima é jogador do Palmeiras. Particularmente, acho um reforço muito bom para a realidade técnica do futebol brasileiro. Lucas apareceu bem no Inter, mas foi pouco aproveitado, sendo emprestado para o Sport. Disputou uma Série B e chamou a atenção do Santos.

Em 2014, era reserva do time de Oswaldo de Oliveira, mas sua qualidade em campo era superior e acabou a temporada como titular.

Em 2015, fez um ano muito bom, como um dos destaques da temporada e convocado para a Seleção Brasileira.

Em 2016, caiu um pouco de rendimento como todo o Santos e, ainda assim, foi campeão paulista.

Em 2017, a queda geral com o elenco santista. Dá para contar nos dedos, as boas atuações de Lucas Lima. Do meio da temporada até dezembro, pareceu distante e dispersivo, deixando os torcedores revoltados. Seu silêncio já indicava que não renovaria com o Santos.

Agora, como atleta palmeirense, não tenho dúvida que Lucas Lima será um acréscimo. Dará ritmo e fará os companheiros jogarem. Vai se integrar a um meio-campo com Felipe Melo, Tchê Tchê, Moisés e Guerra. As birras com o Palmeiras e sua torcida ficarão para trás com sequência de bons desempenhos. Certamente, será cobrado pela bola e comprometimento e tem condições de responder à altura. Não acredito em boicote de alguém do grupo. É só ser profissional, na acepção da palavra.

Não sou analista de comportamento, nem financeiro. O que me interessa é a produção como jogador. Óbvio que o custo-benefício será comentado, se Lucas Lima não entregar o que se espera dele. A expectativa é boa. O elenco que ele irá encontrar, também. Então, a projeção é de sucesso. Só depende dele.

E, se Lucas Lima for negociado no primeiro ano dos cinco anos de contrato, o Palmeiras irá receber 15 milhões de euros, estipulados num acordo com o clube.

Ótima contratação.


Lucas Lima e a fragilidade dos clubes com a Lei Pelé
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Alexandre Praetzel

Lucas Lima deixará o Santos de graça. Em 2017, o meia foi mais comentado sobre seu futuro do que pelo  desempenho. Cada vez que se falava em Lucas Lima, as questões eram as seguintes: Para onde ele vai? Será que ele vai renovar com o Santos? Já tem tudo acertado com outro time?

Acho que Lucas Lima é mais um caso da fragilidade dos clubes brasileiros. Não se uniram para tentar mudar a Lei Pelé. O jogador é uma empresa que presta serviços. Ele tem empresário, assessoria de imprensa e auxiliares. Vira um parceiro das instituições. Mas se aproximando da hora de renovar contrato, ele decide não permanecer, vai embora e o clube fica de mãos abanando. Acho isso errado. A Lei só protege o atleta. Próximo do fim do contrato, o cara pode se encostar, se tiver a possibilidade de se transferir e ganhar mais em outro rival ou adversário. E já vimos casos assim, recentemente. E não há nada de escravidão nisso.

Claro que o Santos trabalhou mal a situação. Como só ficou com 10% dos direitos econômicos, atolado pelo mau momento financeiro, não quis negociá-lo. O empresário de Lucas, Wagner Ribeiro, surgia com ofertas astronômicas, mas sempre lembrava que Lucas Lima ficaria livre em seguida. Ou seja, não havia pressa. Agora, Lucas Lima vai fechar com o Palmeiras por cinco anos e receberá R$ 11 milhões de luvas, na assinatura do contrato, e R$ 800 mil mensais. E o Santos fica chupando o dedo. Como outros já viveram a mesma coisa.

Por que o jogador não pode avisar os dirigentes, seis meses antes, se vai renovar ou não? Se não renovar, indeniza o clube em cinco ou dez por cento do valor total do contrato anterior. Os clubes iriam diminuir seu prejuízo, pelo menos. Lucas Lima sai do Santos com a imagem arranhada e visto como sem comprometimento, tanto que foi liberado dos dois jogos finais da temporada. Suas atuações caíram bastante, com a proximidade do fim do contrato. A torcida reclamou bastante, mas ele ficou preocupado? Óbvio que não. Já está empregado novamente. E continuaremos assistindo casos parecidos nos próximos anos.

Ah, lembrando também que se o clube quiser romper o contrato com o atleta, no meio do vínculo, é obrigado a indenizá-lo com o valor total do acordo. Correto. Não era assim, mas isso foi mudado para proteger o trabalhador. Por que não fazer o mesmo com essa relação na hora de ir embora? Falta inteligência e união aos “dirigentes” brasileiros. E todos seguem com o pires na mão.


Luan e Lucas Lima. Jogadores à vontade, clubes desesperados
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Alexandre Praetzel

Tenho acompanhado as novelas sobre as renovações de contrato de Luan e Lucas Lima. O Grêmio corre contra o tempo para tentar negociá-lo e não vê-lo sair de graça.. O presidente Romildo Bolzan Jr. está preocupado com a situação, para Luan não virar um novo Ronaldinho Gaúcho.

Em fevereiro de 2001, acompanhei todo o processo envolvendo a conturbada negociação para Ronaldinho Gaúcho permanecer no Grêmio. Na época, RG recusou as ofertas tricolores e assinou um pré-contrato com o Paris Saint Germain, em segredo. O ex-presidente José Alberto Guerreiro apostava na Justiça Desportiva, mas o Grêmio perdeu o processo, e Ronaldinho saiu livre, sem nenhuma compensação financeira. Um prejuízo histórico e irreparável para o Grêmio.

Luan é a maior revelação gremista, desde Ronaldinho Gaúcho. Tem compromisso até 17 de setembro de 2018. Recusou o Spartak Moscou e ainda não entrou em acordo com o Grêmio. Seu empresário, Jair Peixoto, não tem boa relação com os dirigentes. A discussão se arrasta. Em março de 2018, Luan poderá assinar um pré-contrato e sair livre do Grêmio, em setembro. Este é o grande temor de Bolzan Jr. O Grêmio detém 60% dos direitos econômicos de Luan.

Lucas Lima terminará sua passagem pelo Santos, no final do ano, caso decida não ficar na Baixada. O Santos já entregou uma gorda proposta de renovação, mas ainda não obteve resposta. Lucas Lima está com a faca e o queijo na mão. Vai esperar até o último minuto por quantias do exterior, para definir seu futuro. Se não surgir nada, Lucas vai se decidir sobre o Santos. O clube tem 10% dos direitos econômicos do meia.

Presidentes reclamam da Lei Pelé, mas não conseguem se proteger, pela falência financeira das instituições. Sou a favor de uma indenização de 10 a 15% ao clube, caso o atleta não aceite renovar contrato. Por exemplo, sete meses antes do final, o atleta avisa o clube se irá renovar ou não. Ele indeniza o clube em 10 ou 15% do valor total gasto com ele, em luvas e salários. Pode ser uma merreca, mas pelo menos, haverá alguma compensação. Do jeito que está, o jogador leva muita vantagem. A tal escravidão virou balela, há muito tempo. Hoje, se o clube quiser rescindir com o atleta, antes do prazo final do contrato, tem que pagar o valor integral. A disparidade ficou muito grande e gerou muito comodismo por parte da categoria. O cara assina por cinco anos e pode se encostar, tranquilamente.

Mexam-se dirigentes, ao invés de reclamarem dos jogadores. A Lei está com eles. O prejuízo, com vocês.


Santos merece mais destaque do que vem recebendo
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Alexandre Praetzel

O Santos é o único time brasileiro invicto na Libertadores da América com nove pontos em cinco jogos. Tem duas vitórias e três empates, com 60% de aproveitamento, classificado para as oitavas-de-final. Não é uma campanha brilhante, mas o Santos merece mais destaque do que vem recebendo.

Sempre gostei da forma de jogar do Santos. Equipe ofensiva, com qualidade técnica e bons nomes. Achava o Santos o melhor do Brasil, do um ao onze. Em 2016, campeão paulista e vice brasileiro para o Palmeiras de Cuca. Em 2017,  naturalmente, se projetava um Santos envolvente e favorito no Estadual, mas o desempenho caiu. Ricardo Oliveira sofre com lesões e Renato não repete as atuações do ano passado. O setor defensivo também teve queda, com indefinições na zaga e lateral-esquerda, com a perda momentânea de Zeca. A eliminação para a Ponte Preta confirmou o mau momento.

Agora, parece que o Santos volta a mostrar competitividade e crescimento. Lucas Lima voltou a jogar bola e Bruno Henrique parece consolidado como titular do ataque. Contra o Strongest, o Santos foi mais guerreiro e lutou até o fim, longe da acomodação do início da temporada. É verdade que estreou com derrota no Brasileiro, num torneio que cabe recuperação. Não fez jogo ruim diante do Fluminense.

Não concordo com a contestação diária que parte da torcida tem com Dorival Jr. O treinador faz bom trabalho e pode sim extrair mais do grupo e apresentar melhores resultados. No entanto, penso que Dorival tem condições de levar o Santos a uma grande conquista. Já está nas quartas-de-final da Copa do Brasil e pode pensar em algo maior na Libertadores. Tem time e elenco. Vou aguardar.


Dorival admite oscilada com saída de diretor e aposta em “fico” de L. Lima
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Alexandre Praetzel

O Santos é considerado um dos bons times do futebol brasileiro e favorito a vencer um título de expressão em 2017. No entanto, o início irregular no Campeonato Paulista abriu um debate se a equipe pode manter esta imagem consolidada, após um bom ano, em 2016.

Depois de cinco rodadas, o Santos é o terceiro colocado do Grupo D, com sete pontos. Está a seis de Mirassol e a um da Ponte Preta, sendo que apenas os dois primeiros se classificam para as quartas de final. O blog entrevistou o técnico Dorival Jr., confiante numa recuperação rápida, apostando na força do elenco com todos os nomes à disposição e garantindo a presença de Lucas Lima, até o final do ano. Leia abaixo.

Início difícil do Santos te surpreendeu?

“De um modo geral, não surpreendeu. Porém, eu não vejo assim que foram resultados tão negativos quanto todo mundo vêm falando. Eu acho que o Santos está tentando jogar. Em 20 dias, nós tivemos praticamente muitos jogadores que ficaram afastados e isso já aconteceu após a primeira partida, sendo que na primeira partida, nós tivemos dez jogadores do ano anterior e apenas o Lucas Veríssimo não vinha sendo titular. O rendimento da equipe foi muito bom. A partir da segunda partida, nós já começamos a perder vários jogadores. Por incrível que pareça, nós continuamos perdendo. Hoje, nós estamos com dez jogadores fora de condições, no departamento médico. Isso tudo tem um peso muito grande. Acho que o jogo com o São Paulo foi disputado, bonito de se ver, decidido numa saída de bola nossa, errada, fato esse que pode acontecer a favor ou contra. Não vejo esse problema todo. Acho que a equipe vai continuar equilibrada, vai buscar uma recuperação e eu não tenho dúvidas que ainda faremos um grande campeonato”.

As três últimas atuações do time têm relação com a demissão do ex-gerente Sérgio Dimas?

“O Dimas foi um dos grandes profissionais com quem eu trabalhei. Realmente, é um excelente profissional, um excelente ser humano. Jogadores sentiram bastante a saída dele. É um fato normal, você perde um companheiro de trabalho num momento que ninguém espera. Houve sim, deu uma oscilada em razão dessa condição. Porém, eu acho que nós temos que olhar para a frente, mesmo respeitando a história e o passado do Dimas como profissional. Na torcida para que ele encontre um novo caminho. Não tenho dúvidas que acontecerá. O Santos trabalhando seriamente e muito mais focado para que as coisas voltem a acontecer de uma maneira mais natural. De um modo geral, a equipe voltará a produzir. Estamos recebendo novamente alguns jogadores de volta, talvez não para esta partida contra o Botafogo, mas na partida seguinte, teremos a equipe um pouco mais composta e não tenho dúvidas que encontraremos nosso caminho”.

Como recuperar o futebol vistoso e alegre de 2016?

“Tudo é uma questão de tempo. Eu acho que a equipe vai encontrar este novo momento, repetindo aquilo que já produziu em 2016 e sendo ainda melhor. Assim que as coisas estiverem normalizadas, todos os jogadores em condições trabalhando, o Santos se tornará muito forte. Não tenho dúvidas que teremos uma condição ampliada e podemos recuperar e ainda ficando melhores até do que no ano anterior”.

Existem alguém de fora criando situações para tumultuar o ambiente?

“Olha, nós deixamos que nada de fora entre no CT. É um ano político, eu entendo isso. Não participamos de tudo isso. Nós ficamos à parte. Nossa preocupação é com o trabalho do dia a dia, recuperação dos jogadores, da equipe. Interferência ela tem, todo ano político interfere diretamente na vida de um clube, mas aqui dentro, as coisas não entram, graças a Deus. Nós procuramos uma concentração total em cima do nosso trabalho”.

Time está pronto para estrear na Libertadores da América?

“Eu acredito muito nesta equipe. Eu acho que nós temos grandes jogadores aqui dentro, Uma equipe, eu vejo, preparada. Volto a dizer. Quando todos os jogadores estiverem em condições, recuperados e fisicamente bem, a equipe do Santos voltará a ser uma grande equipe. Alguns jogadores, estamos tendo que antecipar, inclusive as estréias, em razão de tudo o que aconteceu nestes 20 dias. E essa precipitação é natural. De repente, até comprometa um atleta ou outro, mas pela necessidade nós tivemos que fazê-lo. Mesmo assim, existe uma confiança muito grande pela qualificação desse grupo e agora fortalecido com alguns jogadores que chegaram, porém, sem aquele tempo de adaptação necessária, para que estejam nas suas melhores condições”.

Lucas Lima pode deixar o Santos?

“Eu não vejo possibilidade nenhuma. Lucas nunca se posicionou diferente dessa colocação que eu fiz. Ele disse que finalizaria o ano aqui com o Santos e eu confio muito no jogador e eu tenho certeza que ele fará a diferença em 2017”.

O Santos enfrenta o Botafogo, neste sábado, na Vila Belmiro. Uma semana depois, encara o Corinthians, em Itaquera, antes da estreia na Libertadores da América, dia 9 de março, contra o Sporting Cristal do Peru.


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