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Mirassol comemora parceria com SP por L.Araújo, mesmo diminuindo percentual
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Alexandre Praetzel

O Mirassol, parceiro do São Paulo nos direitos econômicos de Luiz Araújo, se posicionou sobre sua participação na venda do atacante para o Lille da França. O clube do interior tinha 30%, mas abriu mão de um percentual, para facilitar o fechamento do negócio. Segundo o São Paulo, Luiz Araújo saiu por R$ 38 milhões. Em entrevista exclusiva ao blog, o presidente do Mirassol, Edson Ermegildo, revelou todos os detalhes da negociação.

“Fechamos um acordo comercial com o São Paulo, independentemente do percentual, de 2 milhões de euros (R$ 7,4 mi) na negociação. Pelo contrato, nós teríamos 30%, mas para facilitar a transação, nós resolvemos diminuir o nosso percentual. Estou completando 23 anos como presidente do Mirassol e esta negociação foi a mais substancial da história do clube e nos possibilitará construir um CT para as categorias de base e até para o profissional, por que não? Vai sanear nossa situação financeira”, afirmou.

Edson ainda defendeu a parceria com o tricolor para o futuro. “Os valores serão pagos  em duas parcelas: 60% agora e 40% em julho de 2018. Foi uma conversa amistosa e amigável com o São Paulo e esperamos fazer outras negociações deste tipo. De nossa parte, ainda temos um contrato antigo com o ex-jogador Edmilson, onde nós temos que repassar 20% da nossa parte a ele (400 mil euros). É um contrato antigo, onde na época se podia compartilhar direitos econômicos de atletas de futebol. Edmílson trouxe o Luiz Araújo para o Mirassol. Depois, Luiz Araújo foi transferido ao São Paulo por R$ 700 mil em duas parcelas, em 2013”, revelou.

O dirigente também garantiu que o Mirassol só foi comunicado pela diretoria são-paulina, no término das conversas com os franceses. “O  valor bruto da negociação foi de 10 milhões de euros (R$ 36,8 mi), mas você tem as comissões dos intermediários brasileiros e estrangeiros. Não pudemos acompanhar a negociação porque os direitos federativos pertencem ao São Paulo. Fizemos um acordo comercial. O quanto o São Paulo lucrará, não temos essa informação”, concluiu.

Mirassol e São Paulo também têm parceria no goleiro Dênis, das categorias de base tricolor.

 


Corinthians é superior ao SP, também pelo seu treinador
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Alexandre Praetzel

A principal diferença entre Corinthians e São Paulo está no comando do time. Treinadores efetivos iniciantes e com a mesma idade, mas com estilos distintos. Fábio Carille tem mais experiência em comissões técnicas, iniciando como auxiliar, em 2009, no Corinthians. Rogério Ceni começou direto no profissional do São Paulo e ficou no campo, até 2015, com uma carreira muito superior como atleta. Carille parece bem mais simples na tomada das decisões. Rogério demonstra mais dúvidas na continuidade do trabalho. Ontem, o Corinthians venceu o tricolor de novo. São quatro clássicos entre os dois, com duas vitórias de Carille e dois empates. Avaliando os desempenhos, notamos algumas diferenças.

– Carille tem uma formação definida e um padrão de jogo. Rogério Ceni muda a escalação, de acordo com o adversário;

– Carille acertou primeiro a defesa, para alterar o estilo de jogo, aos poucos. Rogério Ceni priorizou o ataque e ainda      não consolidou o sistema defensivo. A escolha de Douglas parece equivocada;

– Carille não escala formações com pouco tempo de treino. Rogério Ceni arrisca mais. Contra o Palmeiras, funcionou. Ontem, não;

– Os substitutos do Corinthians mantêm a mesma forma de atuar. No São Paulo, isso ainda não acontece;

– Carille só faz treinos abertos e todos sabem como o time atua e, mesmo assim, o Corinthians é líder. Ponto para o técnico. Rogério Ceni fecha todos os treinos, mas apresenta pouquíssimas novidades nos jogos. Isso é fato;

– No início do ano, o Corinthians parecia ter menos elenco que o São Paulo. Hoje, isso mudou, em termos de aproveitamento. Carille conseguiu extrair mais do grupo do que Rogério Ceni.

Claro que são pequenas comparações do que eu vejo como futebol, na minha opinião. Isso não significa que Carille será um treinador espetacular e que Rogério Ceni não vingará na função. Nada disso. Acredito que Carille entenda mais onde tem que acertar e corrigir os erros que aparecem, ao contrário de Rogério Ceni. Mas Rogério mostra também que pode se tornar um ótimo profissional, na beira do campo. Tudo ao seu tempo. Hoje, Carille é superior.


Diretor do SP nega desmanche e promete reforços à altura do clube
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Alexandre Praetzel

Depois da saída de Luiz Araújo para o Lille da França, o São Paulo pode negociar mais atletas com clubes do exterior. Os zagueiros Maicon e Rodrigo Caio podem ir para a Turquia e Itália. O volante Thiago Mendes interessa ao Lille. Se mais três titulares saírem, o tricolor terá que passar por uma reestruturação na equipe, em meio ao Campeonato Brasileiro. O blog entrevistou o diretor de futebol, Vinicius Pinotti, sobre essas possibilidades. Confira.

O São Paulo pode passar por um novo desmanche na próxima janela europeia?

“Não tem chance de desmanche. O que tem chance é de idas e vindas. Com o São Paulo não é diferente. Aliás, o São Paulo é o grande vendedor do futebol brasileiro. Produz muito talento. Se a gente perder, a gente vai repor à altura ou mais ainda. Nós estamos muito focados em voltar a ganhar, esse é o nosso objetivo. Então, não vai haver desmanche e se houver alguma saída, ela será reposta, se é que a gente não traga (alguém) antes de vender. Dentro do planejamento, infelizmente, a nossa situação frente à Europa, tem que estar contando que a gente vá perder jogador. Não tem jeito. Aí, vem uma proposta interessante e para o jogador, a gente não tem como fugir. Mas repito, não haverá desmanche”.

O São Paulo vai negociar o Thiago Mendes com o Lille da França?

“Não existe jogador inegociável, é mercado. Mas, por enquanto, não tem nada com o Thiago Mendes, de forma alguma. Publicaram que ele estava vendido, mas é uma grande mentira, não está vendido nada”.

Por que contrataram o atacante Denilson do Avaí?

“Um garoto promissor, tem muito potencial. Não vem para resolver de curto prazo, mas eu acho que ele tem um grande futuro. Jogador de lado de campo, que a gente está precisando. Então, é por aí. É para compor o elenco”.

A política de futebol é trazer reforços que possam ter benefício técnico e financeiro a curto prazo?

“A gente está em duas frentes. Uma é o ganho esportivo, que a gente precisa de curto prazo. Traremos jogadores que também não darão retorno financeiro e sim esportivo. Obviamente que estamos olhando também no mercado, casos como o Denílson, são jogadores com potencial de investimento para uma venda futura. Isso é mesclado”.

A chegada do Maicosuel te dá ganho técnico, mas não financeiro. É por aí?

“É por aí. Não temos expectativa de vender o Maicosuel. Pode até acontecer no futuro, mas não é o mais esperado. Trouxemos ele porque a gente acha que é uma carência do time e vem para resolver nosso problema de curto prazo. É um grande jogador que está precisando de confiança e regularidade de atuação”.

Maicosuel estreou contra o Vitória, quinta-feira. Denílson ainda não foi apresentado. O São Paulo busca um zagueiro, um volante, um meia e mais um atacante no mercado.

 

 

 

 


São Paulo mantém o tabu com jogo coletivo superior ao Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O São Paulo manteve o tabu de 15 anos sem derrotas para o Palmeiras, no Morumbi, com justiça. Após um primeiro tempo equilibrado, o tricolor voltou para a segunda etapa com jogo coletivo superior e venceu por 2 a 0, com gols dos destaques da partida: Lucas Pratto e Luiz Araújo.

Rogério Ceni escalou o time no 3-4-3, com Lucão na zaga e Marcinho de ala-direito. O ex-atacante do São Bernardo cumpriu a função sem sustos e ainda deu o passe para Pratto abrir o placar em falha de Fernando Prass. O Palmeiras surgiu com uma formação inédita, acreditando na qualidade individual dos atletas. Teve minutos com mais posse de bola e a chance do empate em pênalti duvidoso de Jucilei sobre Jean, com o próprio Jean desperdiçando a cobrança. Depois deste lance, o Palmeiras caiu demais e o São Paulo mandou no clássico com Pratto como assistente para Luiz Araújo fechar o placar em novo erro de Prass. O goleiro assumiu que as bolas eram defensáveis.

No geral, o São Paulo pareceu mais equilibrado em campo, com os jogadores se dedicando mais nas divididas e Rogério Ceni levando vantagem diante de Cuca, nas substituições. Cueva foi sacado com justiça, com outra atuação ruim. Guerra era o principal armador palmeirense, mas foi substituído de maneira equivocada. O treinador do Verdão estreou Mayke, com desempenho discreto e parecendo sem ritmo de jogo. O clássico terminou com uma equipe organizada frente a outra desnorteada. O mérito são-paulino foi brecar as qualidades do adversário e conseguir chegar com mais eficiência à área palmeirense.

Ganhou o melhor nos 93 minutos. O São Paulo tirou um peso das costas contra o Avaí e evoluiu no jogo seguinte. Passará uma semana leve, apenas treinando e, quem sabe, virando líder domingo que vem, se derrotar a Ponte Preta, em Campinas. O Palmeiras tem Inter pela Copa do Brasil e Galo pelo Brasileiro. Outra semana duríssima. O futebol é muito dinâmico, realmente.


Palmeiras tem mais elenco e chega favorito ao Morumbi
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Alexandre Praetzel

São Paulo e Palmeiras fazem mais um Choque-Rei, neste sábado, as 19h, no Morumbi. O clássico ganhou atrativos porque o São Paulo não perde para o rival, desde 2002, na sua casa. São 23 jogos com 14 vitórias e nove empates. O tabu incomoda o Palmeiras, que chega favorito à partida, depois de anos atrás do tricolor.

Time por time, vejo o Palmeiras superior e com mais opções no elenco. Talvez seja o melhor momento para acabar com a marca negativa dos últimos 15 anos. Gosto de comparar os jogadores e coloco minha opinião abaixo, sobre as duas prováveis escalações para o confronto.

Fernando Prass x Renan Ribeiro

Jean x Buffarini

Mina x Maicon

Edu Dracena x Rodrigo Caio

Zé Roberto x Júnior Tavares

Felipe Melo x Jucilei

Tchê Tchê x João Schimit

Guerra x Cícero

Dudu x Cueva

Willian x Luiz Araújo

Borja x Pratto

Pelas minhas escolhas, o Palmeiras tem 8 a 3 entre os atletas. Claro que isso não indica que o Palmeiras vencerá, mas mostra que tem mais equipe, atualmente. Entre os técnicos, Cuca está consolidado contra um Rogério Ceni em avaliação, até mesmo por parte da torcida são-paulina.

Tomara que seja um grande jogo. Bem jogado, dinâmico, com qualidade e sem interferências da arbitragem.


São Paulo aumenta valores e deve anunciar volante Fernando Bob
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Alexandre Praetzel

O São Paulo está próximo de anunciar a contratação do volante Fernando Bob. A diretoria tricolor aumentou a proposta de dois para três milhões de reais por 50% dos direitos econômicos ao Internacional. Fernando Bob está emprestado para a Ponte Preta, até dezembro, mas a diretoria campineira não pretende cobrir os valores. Assim, Fernando Bob será negociado com o São Paulo.

O empresário de Fernando Bob, Nelsinho Baptista Jr., confirmou ao blog que a transação está em andamento, com grandes possibilidades de conclusão. “Os valores são esses. Falta alinharmos algumas pendências”, ressaltou.

Fernando Bob está na sua segunda passagem pela Ponte Preta. Disputou 126 jogos e marcou cinco gols. No Inter, chegou como grande reforço em 2016, mas ficou marcado pelo rebaixamento e por atuações irregulares.


Cícero elogia o Palmeiras: “Se bobear, dá até três times por lá”
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Alexandre Praetzel

O São Paulo tirou um peso das costas com a vitória de 2 a 0 sobre o Avaí e agora projeta um desempenho melhor e mais solto do time para enfrentar o Palmeiras, sábado, no Morumbi. O tricolor não perde para o Verdão desde 2002, na sua casa e todo clássico gera expectativas e repercussões. O blog entrevistou o meia Cícero, a respeito do momento da equipe, o tabu diante do rival e o momento de Cueva, em queda técnica e mal fisicamente. Confira.

Jogo contra o Palmeiras

“Dentro do Morumbi, diante do nosso torcedor, a gente tem que, independentemente do jogo que a gente pega, a gente tem que olhar sempre a vitória. A gente sabe que a equipe do Palmeiras é uma grande equipe, mas a gente tem que se impor como no primeiro tempo contra o Avaí, para tentar o resultado porque são dois times grandes e um jogo que é decidido em detalhe. Espero que a gente possa sair feliz no sábado”.

Equipe será praticamente a mesma para o clássico?

“Depende muito, depende de como o adversário joga também. Então, você tem que tentar ter esse encaixe, é isso o que o Rogério está tentando fazer e a gente está tentando assimilar isso aí da melhor maneira possível. A gente enfrentou o Avaí com uma formação que estávamos um pouco acostumados, mas é lógico que ele treina outras formações, caso precise, porque as vezes você tem que mudar uma situação de jogo para você ir atrás de um resultado ou segurar também. O mais importante é que todo mundo está ciente nesse quesito para que a gente consiga ter bons resultados, daqui para a frente”.

Palmeiras tem mesmo o melhor elenco do Brasil?

“Olha, é o time que mais investiu. A gente sabe que tem muitos bons jogadores lá. Se você for ver, se bobear, dá até três times lá no Palmeiras. Só que quando você entra para jogar, são 11 contra 11 e eu acho que, para ser sincero com você, o Campeonato Brasileiro é muito nivelado. Lógico que a gente sabe que o Palmeiras é o time que mais investiu, mas eu não consigo ver um time que seja melhor do que aquele e melhor do que esse. É um campeonato que vai ser muito equilibrado porque todos os times têm um nível de equilíbrio muito grande”.

São Paulo não perde para o Palmeiras no Morumbi, desde 2002. É uma questão de honra manter esse tabu?

“Espero que esse tabu continue, né. É jogo difícil, um clássico. Como a gente vai estar dentro dos nossos domínios, a gente tem tudo para fazer um bom jogo. Conseguimos uma vitória diante do Avaí para nos dar uma confiança maior e espero que essa sina continue porque que será muito bom para a gente”.

Como você analisa o momento do Cueva, após ele ser vaiado por parte da torcida?

“Olha, o Cueva, desde que eu cheguei aqui no São Paulo, eu vi que é um jogador acima da média. Eu sei das qualidades dele, até costumo brincar muito com ele, durante os treinamentos, as vezes até antes dos jogos. Falo, vamos lá e tal, porque a gente sabe da qualidade dele. Eu vou falar sem sombras de dúvidas para mim: hoje, o Cueva é o melhor meia na atualidade no futebol brasileiro. Isso eu falo pelo que eu entendo de futebol. Mas a gente sabe que as vezes, jogadores passam momentos que as coisas não dão muito certo em determinadas situações, mas o o Cueva, pela qualidade que ele tem, a gente sabe que a qualquer momento, ele pode desequilibrar e deslanchar num jogo e vai nos ajudar. Tenho certeza que ele é uma peça fundamental para a gente também neste time que a gente tem hoje”.

Cícero voltou para o São Paulo a pedido de Rogério Ceni. É titular e homem de confiança do treinador. O São Paulo defende uma marca de 12 partidas sem derrotas para o Palmeiras, desde 2002, no Morumbi. São sete vitórias e cinco empates.


“Neilton não é o problema. São Paulo está um pouco perdido”, diz empresário
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Alexandre Praetzel

O atacante Neílton durante treino do São Paulo (Crédito: Julia Chequer/Folhapress)

O atacante Neilton virou assunto no São Paulo. De titular contra o Defensa Y Justice, na Copa Sul-Americana, à ausência da relação dos atletas, no confronto diante do Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Assim, Neilton se tornou um nome “negociável” em apenas três dias. O blog entrevistou o empresário do jogador, Hamilton Bernard, sobre essa situação. Acompanhem abaixo.

A situação de Neilton incomoda o senhor?

“Na verdade, eu acho assim que o momento do Neilton não é um problema. Eu vejo um São Paulo um pouco perdido, está tentando se achar. Se a gente for analisar a fundo, no último jogo, o Neilton não estava em campo e o São Paulo estava perdido. O São Paulo nunca me procurou para falar do Neilton, como a imprensa vem falando. Que o São Paulo o dispensou e voltou para o Cruzeiro. Não existe nada. Está treinando e está nos planos do São Paulo. Criou-se um problema e não existe nada disso. Eu estava no Cruzeiro ontem acertando pendências, mas não tem nada a ver dele retornar para lá. Com este entorno de algumas pessoas da imprensa sobre o Neilton, vários clubes me ligam interessados no jogador. O São Paulo não me falou nada”.

Neilton irá permanecer no São Paulo?

“Sete clubes do Brasil e dois do exterior estão interessados. Não sei o que vai acontecer no São Paulo, hoje. Alguns nomes podem ser emprestados. Em alguns momentos, Rogério Ceni fala muito bem do Neilton, mas  vou esperar os próximos jogos”.

O que achaste dele ser escalado como titular na quinta-feira e fora da lista dos relacionados, domingo?

“Foi algo normal, porque Rogério Ceni não gostou do time na quinta-feira e queria mudar o time para domingo. Acho que o Rogério Ceni está tentando achar o time ideal, uma cara para a equipe, um esquema tático. Individualmente, o time é muito bom. Acho que o Rogério Ceni também está tentando se encontrar. Opção dele, achei normal”.

Neilton está emprestado ao São Paulo, até o final do ano. Ele tem contrato vinculado com o Cruzeiro, até dezembro de 2018.

 


Vasco atravessa e deve tirar Breno do Atlético-GO
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Alexandre Praetzel

O zagueiro Breno estava apalavrado com o Atlético-GO, mas deve parar no Vasco. O blog apurou, após a derrota de 4 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque, que a diretoria foi vasculhar o mercado atrás de um defensor. Paulão do Inter já está encaminhado. O nome de Breno surgiu porque o atleta ainda não tinha assinado com o clube goianiense. Contatado, Breno gostou da oferta vascaína e manifestou o desejo de ir para a Colina. A negociação deve ser confirmada nas próximas horas, por empréstimo até o final do ano.

Breno pediu para ser emprestado a Rogério Ceni porque não vinha tendo muitas oportunidades no tricolor. Desde que voltou ao futebol, depois de um processo judicial na Alemanha, Breno não recuperou a sua grande forma anterior, algo normal para muitos profissionais ausentes do esporte por vários anos.

No retorno ao São Paulo, Breno atuou poucas vezes e sofreu com lesões musculares. O zagueiro está com 27 anos.


Qual o momento de dispensar um técnico?
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Alexandre Praetzel

Rogério Ceni é idolatrado pela torcida do São Paulo por tudo que conquistou como goleiro do clube, com mais de mil jogos e 100 gols. Foi anunciado como treinador, no seu primeiro desafio na boca do túnel, e reverenciado pelos tricolores. Ponto.

Passados cinco meses de trabalho, a euforia e o amor acabaram. Ontem, após a eliminação vexatória na Copa Sul-Americana, são-paulinos perderam a paciência e pediram a saída do ídolo, nas redes sociais. Palavras como despreparado, sem humildade e com prazo de validade vencido foram rotineiras num intervalo de 30 minutos, depois da partida. A diretoria banca a permanência de Rogério Ceni, mesmo sem avanços da equipe dentro de campo e três quedas consecutivas em torneios importantes. Agora, fica a pergunta. Qual o momento de dispensar um técnico?

Sou defensor de 120 dias de trabalho para se iniciarem as cobranças, no imediatismo brasileiro. Rogério Ceni teve esse tempo com promessas inovadoras, mas nunca vimos evolução, apesar dele despejar números positivos a cada entrevista coletiva. Uma mudança pode ocorrer quando:

– Não houver crescimento do time e dos jogadores. O trabalho é considerado bom no dia-a-dia, mas os resultados e os desempenhos são regulares ou ruins. Eduardo Baptista caiu por isso no Palmeiras;

-Atletas perderem a confiança no treinador com críticas públicas e falta de comprometimento. Isso não é visto no São Paulo, apesar de Thiago Mendes ter dito que o grupo está se adaptando ao treinador, algo normal numa nova filosofia;

– Derrotas consecutivas. Rogério Ceni só não foi demitido porque é o Mito Rogério. Qualquer outro nome, já estaria fora. Agora, a voz das arquibancadas pode influenciar nos gabinetes do Morumbi;

-Mau relacionamento interno. Acredito que isso não existe, mesmo depois da polêmica do fair-play de Rodrigo Caio no jogo contra o Corinthians e o desconforto no vestiário.

Se eu fosse dirigente são-paulino, não trocaria. O time não é fraco, mas precisa de reforços e de uma revisão do trabalho do treinador. Pode haver uma conversa para expor os erros e tentar ajustar a equipe para um Brasileiro dificílimo, melhorando o coletivo. O São Paulo é espaçado demais e não tem compactação. Ainda dá para segurar por cinco partidas. Agora, se as vitórias não vierem, a situação ficará insustentável. Como já aconteceu em outros casos no futebol mundial.