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Corinthians competitivo merece registro. Santos foi mal e decepciona
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Alexandre Praetzel

O Corinthians ganhou o segundo clássico no ano, novamente por 1 a 0. É justo destacar que o time de Fábio Carille foi superior ao Santos, na maior parte do jogo. Pressionou desde o início e obrigou o goleiro santista Vladimir a ser o melhor nome do primeiro tempo, com três defesas importantes.

Jadson começou como titular e mostrou que ainda precisa da forma física ideal. Maycon vai se firmando como uma realidade entre os titulares, jogando e marcando com qualidade. Na técnica, o Corinthians não arranca suspiros, nem entusiasma, mas a entrega e o comprometimento dos atletas, merecem registro. O Corinthians luta em todos os lances e corre mais de 90 minutos.

Ninguém imaginava que o Corinthians tivesse a melhor campanha do Paulista, após sete rodadas. Talvez, este nível sirva para brigar pelo título estadual, mas só esforço e raça não bastam para grandes conquistas, imagino. Destaco que o Corinthians foi inferior ao Palmeiras e venceu, mesmo com um homem a menos. Foi bem melhor do que o Santos e ganhou novamente. No resumo contra dois rivais, duas vitórias. Isso pode servir para Carille se firmar, num trabalho simples e dedicado.

No lado do Santos, pura decepção. Sempre gostei de ver o Santos jogar. Só que não dá para depender apenas de Renato, Lucas Lima e Ricardo Oliveira. É preciso saber competir sem os três. Com essas ausências, o Santos vira um time comum e foi muito mal contra o Corinthians. Não adianta encher o campo de atacantes e ficar sem criação. O Santos recheou o elenco, mas sofre sem jogo coletivo. Hoje estaria fora das quartas-de-final do Paulista. Sem dúvida, a grande decepção do futebol brasileiro, até o momento.

Agora, Dorival Jr. merece crédito. Precisa achar formações mais equilibradas, quando não tiver seus principais protagonistas. A semana será fundamental.


Dorival admite oscilada com saída de diretor e aposta em “fico” de L. Lima
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Alexandre Praetzel

O Santos é considerado um dos bons times do futebol brasileiro e favorito a vencer um título de expressão em 2017. No entanto, o início irregular no Campeonato Paulista abriu um debate se a equipe pode manter esta imagem consolidada, após um bom ano, em 2016.

Depois de cinco rodadas, o Santos é o terceiro colocado do Grupo D, com sete pontos. Está a seis de Mirassol e a um da Ponte Preta, sendo que apenas os dois primeiros se classificam para as quartas de final. O blog entrevistou o técnico Dorival Jr., confiante numa recuperação rápida, apostando na força do elenco com todos os nomes à disposição e garantindo a presença de Lucas Lima, até o final do ano. Leia abaixo.

Início difícil do Santos te surpreendeu?

“De um modo geral, não surpreendeu. Porém, eu não vejo assim que foram resultados tão negativos quanto todo mundo vêm falando. Eu acho que o Santos está tentando jogar. Em 20 dias, nós tivemos praticamente muitos jogadores que ficaram afastados e isso já aconteceu após a primeira partida, sendo que na primeira partida, nós tivemos dez jogadores do ano anterior e apenas o Lucas Veríssimo não vinha sendo titular. O rendimento da equipe foi muito bom. A partir da segunda partida, nós já começamos a perder vários jogadores. Por incrível que pareça, nós continuamos perdendo. Hoje, nós estamos com dez jogadores fora de condições, no departamento médico. Isso tudo tem um peso muito grande. Acho que o jogo com o São Paulo foi disputado, bonito de se ver, decidido numa saída de bola nossa, errada, fato esse que pode acontecer a favor ou contra. Não vejo esse problema todo. Acho que a equipe vai continuar equilibrada, vai buscar uma recuperação e eu não tenho dúvidas que ainda faremos um grande campeonato”.

As três últimas atuações do time têm relação com a demissão do ex-gerente Sérgio Dimas?

“O Dimas foi um dos grandes profissionais com quem eu trabalhei. Realmente, é um excelente profissional, um excelente ser humano. Jogadores sentiram bastante a saída dele. É um fato normal, você perde um companheiro de trabalho num momento que ninguém espera. Houve sim, deu uma oscilada em razão dessa condição. Porém, eu acho que nós temos que olhar para a frente, mesmo respeitando a história e o passado do Dimas como profissional. Na torcida para que ele encontre um novo caminho. Não tenho dúvidas que acontecerá. O Santos trabalhando seriamente e muito mais focado para que as coisas voltem a acontecer de uma maneira mais natural. De um modo geral, a equipe voltará a produzir. Estamos recebendo novamente alguns jogadores de volta, talvez não para esta partida contra o Botafogo, mas na partida seguinte, teremos a equipe um pouco mais composta e não tenho dúvidas que encontraremos nosso caminho”.

Como recuperar o futebol vistoso e alegre de 2016?

“Tudo é uma questão de tempo. Eu acho que a equipe vai encontrar este novo momento, repetindo aquilo que já produziu em 2016 e sendo ainda melhor. Assim que as coisas estiverem normalizadas, todos os jogadores em condições trabalhando, o Santos se tornará muito forte. Não tenho dúvidas que teremos uma condição ampliada e podemos recuperar e ainda ficando melhores até do que no ano anterior”.

Existem alguém de fora criando situações para tumultuar o ambiente?

“Olha, nós deixamos que nada de fora entre no CT. É um ano político, eu entendo isso. Não participamos de tudo isso. Nós ficamos à parte. Nossa preocupação é com o trabalho do dia a dia, recuperação dos jogadores, da equipe. Interferência ela tem, todo ano político interfere diretamente na vida de um clube, mas aqui dentro, as coisas não entram, graças a Deus. Nós procuramos uma concentração total em cima do nosso trabalho”.

Time está pronto para estrear na Libertadores da América?

“Eu acredito muito nesta equipe. Eu acho que nós temos grandes jogadores aqui dentro, Uma equipe, eu vejo, preparada. Volto a dizer. Quando todos os jogadores estiverem em condições, recuperados e fisicamente bem, a equipe do Santos voltará a ser uma grande equipe. Alguns jogadores, estamos tendo que antecipar, inclusive as estréias, em razão de tudo o que aconteceu nestes 20 dias. E essa precipitação é natural. De repente, até comprometa um atleta ou outro, mas pela necessidade nós tivemos que fazê-lo. Mesmo assim, existe uma confiança muito grande pela qualificação desse grupo e agora fortalecido com alguns jogadores que chegaram, porém, sem aquele tempo de adaptação necessária, para que estejam nas suas melhores condições”.

Lucas Lima pode deixar o Santos?

“Eu não vejo possibilidade nenhuma. Lucas nunca se posicionou diferente dessa colocação que eu fiz. Ele disse que finalizaria o ano aqui com o Santos e eu confio muito no jogador e eu tenho certeza que ele fará a diferença em 2017”.

O Santos enfrenta o Botafogo, neste sábado, na Vila Belmiro. Uma semana depois, encara o Corinthians, em Itaquera, antes da estreia na Libertadores da América, dia 9 de março, contra o Sporting Cristal do Peru.


Gosto de ver o Santos jogar. Forte candidato ao tri paulista
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Alexandre Praetzel

Os campeonatos estaduais perderam valor e prioridade nos últimos tempos. Foram tratados como meras pré-temporadas, projetando Libertadores da América e Brasileiro. Agora, com a Libertadores alongada até novembro, os grandes times darão mais atenção às disputas internas. No Paulista, forças máximas em campo.

O Santos foi o primeiro a entrar em campo. Jogou com velocidade, deslocamentos constantes, passes certos e criações de jogadas, fazendo seis gols no Linense, ao natural. Gosto de ver o Santos jogar. Manteve o elenco e deu uma reforçada superior a anos anteriores. Dorival Jr. está cumprindo o contrato e mantendo uma forma de atuar bastante ofensiva. Óbvio que a superioridade técnica existe, mas o Santos pegou um adversário inferior e passou por cima. Penso desta maneira quando uma equipe é bem mais qualificada do que a outra.

Diga à algum santista que não será importante o Santos ser tricampeão paulista novamente, nesta década? Por isso, time grande tem que ganhar sempre. Se o estadual é o campeonato da vez, joga-se para conquistá-lo. E o Santos sabe disso.

Ontem, também vi o Corinthians. Carille escalou o que tem de melhor. Confronto duro diante do São Bento, em Sorocaba. Partida prejudicada pelo gramado encharcado do primeiro tempo. Depois, os dois times conseguiram jogar e o Corinthians venceu com gol de pênalti discutível em Jô. Para mim, foi. E não analisei o lance 50 vezes como a maioria faz. Apenas minha opinião. O empate seria mais justo porque o Corinthians cansou e o São Bento perdeu boas oportunidades. Valeu o resultado.

Corinthians é inferior ao Santos. O Paulista será um bom tira-teima. Nunca foi tão valorizado como agora. E a mídia deve reconhecer isso também.

 


Vale a pena repatriar jogadores que foram vencedores na primeira passagem?
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Alexandre Praetzel

O Corinthians repatriou Jadson, um ano depois da saída para o futebol chinês. Com dois anos de contrato e aprovado pela torcida, Jadson retorna para ser o principal jogador do time. Os corintianos esperam que o meia tenha o mesmo desempenho de 2015, quando foi um dos destaques da equipe, na conquista do título brasileiro. Será que vale a tentativa? O blog lista abaixo situações que deram certo e outras não. Acompanhe.

Robinho – Santos. 2010 e 2014/15

Deu muito certo. Foi campeão paulista e da Copa do Brasil e depois repetiu o título estadual, no segundo retorno. Talvez o exemplo mais positivo de uma repatriação num time brasileiro.

Kaká – São Paulo. 2014

Foi bem, apesar de ter ficado apenas cinco meses. Elogiado pelo técnico Muricy Ramalho e companheiros, Kaká ajudou bastante no vice-campeonato brasileiro e na conquista da vaga para a Libertadores da América, em 2015. Fez 24 jogos e três gols.

Valdívia – Palmeiras. 2010

Não foi bem na segunda passagem. Em cinco anos, ganhou a Copa do Brasil, mas sucumbiu com o time, no rebaixamento para a Série B, em 2012. Tinha admiração de muitos torcedores, mas as constantes lesões e demoras nas recuperações, minaram a confiança dos palmeirenses. Em 2015, saiu de graça, sem deixar saudades, após 148 jogos e 17 gols.

Alex – Inter. 2013

Foi tricampeão gaúcho, quando voltou para o Inter, mas terminou com a trajetória manchada, depois de muitos altos e baixos, em 2015 e 2016, culminando com inédito rebaixamento do time para a Série B do Brasileiro. Foi liberado pela diretoria e saiu com a imagem arranhada.

Elias – Corinthians. 2014

Participou do título brasileiro como titular absoluto, em 2015. Em 2014, não foi bem, repetindo a irregularidade em 2016, quando saiu para o Sporting. Fez 99 partidas e 17 gols.

Conca – Fluminense. 2014

Segunda passagem sem brilho. Alternou entre boas e más atuações. Veio da China por altos valores. Pelo custo-benefício, foi mal. Atuou em 62 partidas com 16 gols.

Lugano – São Paulo. 2016

Tem o nome gritado pela torcida, mas não contribuiu muito com o time, em 2016. Foi mais um líder de vestiário do que jogador de futebol. Voltou pelo currículo e história no clube. Em 2016, fez 26 jogos e dois gols.

Lucas Silva – Cruzeiro. 2017

Vendido para o Real Madrid por grandes valores, em 2015. Nunca se firmou e foi emprestado para o Olympique de Marselha. Disputou 33 jogos e agora retorna emprestado pelo Real ao Cruzeiro, por 18 meses. Voltou rapidamente. Tem apenas 23 anos.

São alguns exemplos de nomes com ótimos currículos e títulos conquistados, geralmente na primeira passagem pelos clubes. Nem sempre, estes jogadores serão os mesmos de antes, mas dirigentes, torcedores e parte da imprensa, acreditam que sim. Retornam mais velhos e resolvidos financeiramente. Uns assumem a identificação com time e instituição. Outros ficam apenas de passagem mesmo, vivendo das glórias e vitórias anteriores. A conferir quem dará certo novamente.


Estaduais vão começar. Os favoritos do blog
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Alexandre Praetzel

Os Campeonatos Estaduais começam neste fim de semana e mais uma vez servirão como pré-temporada para muitas equipes. Alguns serão mais valorizados porque a Libertadores da América foi estendida e não vai colidir datas de mata-mata com as fases decisivas. O blog lista seus favoritos aos títulos, respeitando todas as opiniões.

Paulista

Palmeiras e Santos são mais times que Corinthians e São Paulo. Santos ganhou sete títulos de 2006 a 2016 e chegou às últimas oito decisões. Começa fortalecido novamente. A mudança de regra com dois jogos a partir das quartas-de-final deve impedir os surgimentos de zebras, como Ituano e Audax. Fico com Palmeiras ou Santos.

Carioca

Flamengo é o favorito. Resta saber se a diretoria vai levar o Estadual a sério. No papel, possui equipe e elenco superiores aos rivais. Botafogo me parece ser o principal adversário, apesar de ter perdido para o Madureira. Fluminense está em transição e Vasco ainda está indefinido, buscando reforços. Contratação do meia Wagner foi boa.

Gaúcho

Grêmio nunca foi tão favorito como agora. Deve quebrar a hegemonia colorada dos últimos seis anos, tranquilamente. Tem um time mais arrumado e pegará o rival na Série B do Brasileiro. Se não ganhar o Gauchão, será um vexame. Brasil de Pelotas pode incomodar um pouquinho.

Mineiro

Depois do título do América, em 2016, Cruzeiro e Atlético se mexeram. Vejo um equilíbrio entre os dois times, mas não ficarei em cima do muro. Acho que dá Cruzeiro, priorizando mais o torneio em relação ao Galo. Apenas palpite.

Paranaense

Atlético se reforçou muito bem, mas tem o mata-mata da Libertadores no início do calendário. É o melhor time do Estado. Coritiba será o principal adversário, com o Londrina ficando como terceira força. Acho que o Paraná Clube será coadjuvante mais uma vez.

Catarinense

Talvez o Estadual mais equilibrado. Temos Criciúma, Figueirense e Avaí bem parelhos e Joinville e Chapecoense se reformulando. Chape será a fiel da balança, para o bem ou mal. A tendência é que sofra num primeiro momento. Sem muro, aposto no Avaí.

É isso. Novos jogadores vão aparecer, times do interior aprontarão para cima dos grandes, treinadores serão dispensados e teremos as velhas discussões sobre quem manda no Estado. Competições históricas, mas que precisam ser remodeladas, com disputas maiores entre os clubes do interior, classificações para torneios nacionais e fases decisivas mais curtas, envolvendo os melhores.


Dorival elogia Donizete e veta saída de Rodrigão, sem reforço para o ataque
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Alexandre Praetzel

O volante Leandro Donizete é o novo reforço do Santos. O jogador chega do Atlético-MG para um contrato de três anos. A indicação foi do técnico Dorival Jr.

O blog entrou em contato com o treinador a respeito da nova contratação santista.

“Foi um jogador que eu trouxe da Ferroviária para o Coritiba, em 2008. Eu o conheço bem e já tinha tentado levá-lo para outras equipes. Leandro é mais segundo volante, mas também pode atuar como primeiro. Gosto pela combatividade”, afirmou Dorival Jr.

Além de Leandro Donizete, o Santos já tinha fechado com o lateral Mateus Ribeiro, o zagueiro Cléber e o meia colombiano Vladimir Hernandez. Dorival quer mais dois reforços e veta a saída de Rodrigão, se não vier mais ninguém para o setor ofensivo.

“Não libero, até porque não conseguimos contratar para o ataque”, ressaltou. O quadro pode mudar, se mais gente desembarcar na Vila Belmiro.


Zé Love vê Marinho no exterior, elogia Argel e não sabe se fica no Vitória
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Alexandre Praetzel

O Vitória garantiu presença na Série A do Brasileiro, após uma disputa intensa com Inter e Sport, até as últimas rodadas. Um dos personagens da campanha foi o atacante Zé Love. Mesmo chegando em agosto, o jogador ajudou o Vitória a ser o quinto ataque mais positivo da competição. Em conversa exclusiva com o blog, Zé Love analisa seu futuro e fala do companheiro Marinho, grande nome da campanha da equipe. Acompanhem abaixo.

Permanência no Vitória

“Ainda não sei porque meu contrato acabou no dia 15 de dezembro. Tem já uma conversa com o Vitória de renovação e eu fui muito feliz ali. Eu estava no mundo árabe e acabei chegando mais para o fim do campeonato e é difícil porque o futebol no mundo árabe não é dinâmico e você chega no Brasil, um futebol de força, tem que se recuperar totalmente. Graças a Deus, fui feliz, fiz gols e ajudei o Vitória a ficar na Série A. Estou esperando. Têm mais clubes interessados no meu trabalho e agora é esperar o final do ano”.

Clubes interessados

“Vou citar o Vitória no momento, até pelo fato do meu carinho e respeito pelo Vitória e também de tudo o que o Vitória fez por mim. Dos outros, ainda não é nada oficial, mais conversas. E estou muito feliz com meu desempenho nesse retorno e agora é esperar mesmo e deixar o meu futuro nas mãos de Deus”.

Vitória mereceu ficar na Série A

“Tenho certeza que sim. Pouca gente sabe, mas o Vitória foi o quinto ataque do Brasileiro. É difícil você pegar o quinto ataque do Brasileiro e lutar para não cair. Lógico que têm erros de planejamento, que às vezes acabam fazendo coisas erradas, mas isso faz parte do futebol. Creio que o Vitória lutou, brigou bastante e tenho certeza que a gente mereceu sim ficar na Série A”.

Argel renovou contrato

“Ótimo treinador. É um cara que levanta astral, motivador, que hoje no futebol isso é importante, dá muita confiança. Um cara que torcida e grupo abraçaram e tenho certeza que tem tudo para fazer um grande ano em 2017”.

Marinho

“Eu falo sempre com o Marinho. Nas redes sociais, fico brincando. É um personagem, um cara que tem um coração muito bom, moleque humilde, um grande jogador. Ele está tendo a oportunidade de ir para fora do país, ter um contrato melhor. Às vezes a gente não pode julgar o jogador por isso, a carreira é muito curta. Tenho certeza que ele pensa em fazer carreira fora, como todos pensam, mas ele tem contrato com o Vitória. Assumiu uma nova diretoria agora, eu não sei como vai ser. Converso sempre com ele, sempre de astral legal. Torço para ele seguir um caminho e ser muito feliz”.

Time de críquete

“Antes do jogo contra o Coritiba(penúltima rodada do Brasileiro), o Argel passou um vídeo para a gente de uns jornalistas gaúchos dizendo que o Barradão era um lixo e que o Vitória era um time de críquete, um time do Nordeste sem torcida, acabando com o clube e torcedor. Isso aí foi ótimo porque serviu de motivação para todo mundo e serviu também para eles respeitarem um clube como o Vitória, com história, estrutura. Um time que não deve nada a ninguém, paga rigorosamente em dia. Então, serviu um pouco de lição para não falar bobagem em hora errada”.

Santos de 2010 o colocou no mercado

“Sou um cara eternamente grato ao Santos. Quando eu era criança, era torcedor santista. Depois, fiquei mais ainda porque foi um time que me deu totalmente o meu nome no futebol. Devo tudo ao Santos e hoje sou o Zé Love por causa do Santos. Falo direto com o Neymar, a gente criou uma família ali dentro e graças a Deus, sempre estamos juntos”.

Zé Love está com 28 anos. Começou na base do Palmeiras, mas chamou atenção como um 12º jogador do time do Santos de 2010, com Neymar, Ganso e Robinho. Em 2011, foi campeão da Libertadores da América como titular, ao lado de Neymar.


“Damião atuava no Santos com grave lesão no púbis”, afirma empresário
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Alexandre Praetzel

Leandro Damião entrou no radar do Corinthians para ser o novo centroavante do time, em 2017. A indicação partiu do técnico Oswaldo de Oliveira, comandante de Damião, no Santos, em 2014. O blog conversou com o empresário do jogador, Vinícius Prates, que ainda revelou que Damião jogava machucado no Santos, onde teve passagem polêmica pelos altos valores da sua contratação e desempenho irregular. Leia abaixo.

Chances de jogar no Corinthians

“Leandro tem contrato até o meio do ano com o Flamengo. Pertence ao Santos e temos o desejo de prorrogar o contrato de empréstimo até o final de 2017, pois o jogador quer estabilidade para trabalhar. Contrato até o meio do ano o impossibilitaria de atuar por outra equipe no Brasileiro”.

Proposta do Corinthians

“Não fui comunicado”.

Ideia do jogador

“Quer jogar. Precisa de ritmo. Leandro tem este histórico, precisa de sequência para ter resposta. Foi assim no Inter, Cruzeiro e no início de Flamengo, apesar de não ter feito pré-temporada este ano”.

Recuperou o futebol, após dois anos difíceis

“Ninguém desaprende a jogar ou fazer gols. Leandro, fazendo a pré-temporada ano que vem e tendo sequência, certamente dará a resposta que todos esperam. Foi assim nos clubes que passou. Exceto o Santos, onde jogava com um grave problema no púbis, o que prejudicava sua principal característica, a força. No Cruzeiro, foi o artilheiro da equipe no ano. No Inter, um dos maiores goleadores da história do clube. Na Seleção, por exemplo, goleador da equipe na Olimpíada de Londres. Tem um currículo de respeito. Por isso, tenho certeza que tendo sequência, terá sucesso no ano que vem”.

Leandro Damião viveu ótima fase no Inter de 2010 a 2013, quando foi convocado para a Copa das Confederações e acabou cortado por lesão. Depois, passou por Santos, Cruzeiro e Betis de Sevilha, antes de chegar ao Flamengo. No rubro-negro, disputou 15 partidas e marcou três gols, até o momento.

No Santos, fez 11 gols em 44 jogos e foi vice-campeão paulista. Procurada, a assessoria de imprensa enviou a posição do clube sobre Leandro Damião, depois da declaração do empresário.

“O departamento médico do Santos FC informa que o atleta Leandro Damião realizou todos os exames e teve sua condição clínica aprovada antes de ser contratado pelo clube.

Porém, durante a temporada de 2014, o jogador foi diagnosticado com um quadro de pubalgia e iniciou o tratamento médico necessário desde o primeiro momento em que o atleta procurou os profissionais do Clube, relatando dores na região.

Reforçamos que em nenhuma oportunidade, o Santos FC forçou sua participação nas partidas ou Damião entrou em campo em condições clínicas desfavoráveis”.


Palmeiras e Santos. Elenco e time
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras será campeão brasileiro de 2016. Não tenho e nunca tive dúvidas sobre isso. É o elenco mais consistente do país. Os reservas com Vágner; Fabiano, Edu Dracena, Tiago Martins e Egídio; Arouca, Gabriel, Cleiton Xavier e Allione; Rafael Marques e Barrios vestiriam várias camisas de outros times brasileiros.

Entre os titulares, Mina, Vitor Hugo, Moisés, Tchê Tchê e Gabriel Jesus são candidatos à seleção do campeonato.

Agora, destaco também a formação principal do Santos. Completo, vejo o Santos como um TIME muito bom do torneio. Vanderlei; Victor Ferraz, Gustavo Henrique(machucado), Luiz Felipe(machucado) e Zeca; Thiago Maia, Renato, Vitor Bueno e Lucas Lima; Copete e Ricardo Oliveira. Gabriel Barbosa ainda foi embora no meio do ano e foi bem substituído por Copete. O Santos fez quatro pontos contra o Palmeiras, em dois confrontos.

Então, desde 2003, quando o Cruzeiro conquistou o primeiro Brasileiro de pontos corridos com várias opções no grupo, a regra é essa. Talvez, o Flamengo de 2009 tenha sido uma exceção. No mais, quem consegue sustentar e manter um elenco com 26 jogadores de bom nível, sem perda de conjunto e qualidade, conseguindo administrar o vestiário, vai bater campeão no final da temporada. Não precisa ser o melhor tecnicamente. Pode ser o mais competitivo.

Palmeiras tem um elenco com bons nomes. Santos ficou só com um time. Uma menção honrosa ao Flamengo e Atlético-MG, que perderam rendimento nas últimas rodadas.


Dorival: “Modelo de gestão brasileiro está falido”
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Alexandre Praetzel

Dorival Jr. irá permanecer no Santos, no próximo ano. O treinador está feliz no clube e tem convicção de que vai cumprir seu contrato, até dezembro de 2017. Dorival conversou de forma exclusiva com o blog. Quer a permanência do elenco santista, acredita no título brasileiro e vê a falência no modelo de gestão do futebol brasileiro. Acompanhem abaixo.

Santos com possibilidade de título

“Eu sempre vou acreditar e confiando também na rodada seguinte, como vem sendo nestas últimas, quando temos por obrigação alcançarmos o resultado e as coisas têm acontecido. Naturalmente, eu tenho a consciência da distância que nos separa neste momento do líder do campeonato, mas eu ainda confio e acredito muito que poderemos ter coisas positivas até o final”.

O que falta para o Santos ser protagonista em um torneio nacional ou internacional

“Primeiro nós estamos começando a consolidar um elenco. Eu acho que isso é um fator importante. Não temos ainda um elenco totalmente formado. Tivemos uma quebra muito grande ao longo de toda a temporada, mesmo nos jogos finais do ano passado, quando a seleção nos tirou cinco jogadores. Importante para o clube, porém, é uma dificuldade muito grande para nós que dirigimos e que estamos finalizando competições. Gera uma dificuldade grande, porém é um fato que nós temos que enaltecer e não contestarmos. Até porque, há muito tempo que não tínhamos vários jogadores em uma seleção, como tem acontecido, neste momento da equipe”.

Relação com Modesto e quebra na regra de cumprir dois anos e meio de contrato

“Meu objetivo é esse. Eu vim para o Santos para que eu pudesse finalizar um trabalho que foi iniciado, em 2010. Espero que eu possa ter essa possibilidade. É muito difícil você falar em manutenção dentro do nosso país, mas eu acredito na palavra dada e acima de tudo, de minha parte, vou tentar cumprir o acordo até o último momento”.

Gostaria de contar com Robinho em 2017

“Eu acho que todo grande jogador, ele seria muito bem vindo. Robinho está num grande clube, fazendo um belo ano e eu sei que teríamos dificuldades em tê-lo no nosso elenco, neste momento. Porém, sempre gera uma expectativa e é natural que todo o treinador gostaria de ter um atleta deste nível, deste porte. Ainda mais, já tendo trabalhado com ele e conhecendo um pouco daquilo que o Robinho possa continuar realizando, ao longo da brilhante carreira que tem”.

Fotografia do time vai mudar para 2017

“Eu espero que não. Talvez uma ou outra natural alteração da equipe e uma contratação ou outra. Espero que o Santos possa manter este elenco, buscarmos alguns reforços pontuais que reforçarão consideravelmente a equipe, para que nós finalizemos a montagem do elenco. Ainda não vejo o elenco do Santos completo. Eu acho que isso daí é uma necessidade e a partir do momento que nós consigamos a manutenção da maioria destes jogadores e possivelmente com a chegada de mais alguns elementos, aí sim eu acredito que daremos um passo um pouco diferente em relação à grande maioria das equipes do Brasil. Eu acho que o Santos ainda está caminhando para isso e precisa se preocupar em manter o máximo possível deste elenco”.

Elano como auxiliar técnico

“Eu acho que é um grande profissional, tem uma bela história. Deixou uma marca muito grande dentro do próprio Santos. Está se preparando para um novo momento, essa transição é difícil, só ele mesmo para poder definir e determinar aquilo que pense para a carreira. Mas seria muito bem vindo dentro do nosso grupo de trabalho”.

Atrito com Marcelo Fernandes

“Assim, uma situação interna que foi conversada com a diretoria. Respeito muito o Marcelo, como profissional que é. Apenas, um desencontro numa situação natural, normal. Mas o respeito continua. Ele vai seguir a vida dele dentro do próprio Santos. Porém, neste momento, ele não faz mais parte da nossa equipe técnica e é natural que teríamos que ter uma mudança, naquele instante, em razão do próprio acontecido. Se fez necessário e eu espero que o Santos continue buscando boas condições de trabalho e os melhores resultados possíveis. Desejo muita sorte a ele e na sua vida profissional”.

Momento dos técnicos brasileiros incomoda

“Incomoda porque eu vejo o que muito pouco foi feito. Nós ainda precisamos de uma mudança considerável em todos os sentidos para que tenhamos primeiro a profissão regulamentada, o que isso ainda não acontece no nosso país. A grande maioria dos profissionais que trabalham no interior do Brasil ainda não possui nenhuma carteira de trabalho assinada. Isso gera uma dificuldade muito grande. Então, para um lugar onde nós não temos o principal, estamos ainda engatinhando no sentido de estabilizarmos a profissão e acima de tudo, que possamos fornecer conhecimento e condições para que um profissional possa estar crescendo e melhorando na sua profissão”.

Mágoa do Palmeiras em 2014

“De maneira nenhuma. Página virada. Eu tenho respeito muito grande pela entidade, pelas pessoas que dirigem o Palmeiras. Houve sim um desencontro, em razão de uma promessa feita, porém não tenho problema nenhum, situação nenhuma. O que passou, passou. Continuo minha vida profissional, tentando fazer o melhor pelo Santos e respeitando muito tudo o que tem acontecido na vida do Palmeiras”.

Modelo de gestão brasileiro se esgotou

“Eu sou totalmente contrário. Acho que é um modelo falido, completamente. Isso prejudica em demasia os clubes. Compromete a própria política interna, que ela se faz muito importante e necessária do que seria mais plausível dentro de um clube, de um trabalho. Eu acho que é desnecessário você falar que pessoas que torcem pela mesma entidade brigam entre si para que estejam no comando dos clubes. Isso daí é inaceitável e inconcebível que continue acontecendo. Os clubes perdem muito espaço com tudo isso. A cada dois anos, estão muito preocupados em brigar por um poder eleitoral do que propriamente por uma condição de administração e gestão dentro dos próprios. Então é um modelo que, sinceramente, não traz mais nada de bom e faz com que os clubes fiquem vulneráveis e sempre na dependência do próximo presidente, da próxima equipe de diretores que entrará na entidade e que também daqui a um ano também estarão brigando por uma nova condição. Isso acaba dificultando a vida do clube e a política passa a ser muito mais importante do que a própria entidade”.

Vitor Bueno é a revelação do Brasileiro

“Eu acho que é um dos grandes jogadores que apareceram, assim como outros, mas o Vitor já vem se consolidando como uma grande promessa. Um garoto que passa de uma grande promessa para uma realidade. Começa a se confirmar como profissional. Eu fico muito feliz com o crescimento desse garoto. Espero que ele continue melhorando a cada momento”.

Conselhos e sugestões para treinadores

“Primeiro que se preparem muito. É uma profissão difícil, muito complicada no nosso país. Muito combatida. Poucos profissionais conseguem chegar num nível aceitável. Não é fácil. Para quem já esteve dentro de um vestiário, as coisas já são bem complicadas. Eu fico imaginando para quem nunca esteve, nunca participou de um vestiário, com certeza, terá muitas dificuldades. Por isso, essa preparação inicial passa a ser fundamental. Hoje, nós estamos vivendo um novo momento. Eu espero que esses profissionais que cheguem, cheguem muito mais preparados do que a nossa geração. Nós estamos trabalhando também para que continuemos desenvolvendo nossas carreiras, porém, sabendo que precisamos de uma mudança geral em todos os sentidos, do próprio treinador, da maneira de como ele se conduz perante um grupo. Do enfrentamento que ele terá que ter a partir deste momento. Da forma de gestão dele como profissional. Da maneira como ele passará a administrar seres humanos. E a própria preparação técnica e tática do profissional, terá que ter uma mudança considerável e vem acontecendo. Bons profissionais têm aparecido no nosso mercado. Espero que continuemos assim, mas que, acima de tudo, possamos proporcionar ao profissional a possibilidade dele poder aprender, desenvolver, adquirir conhecimento. Neste sentido, nós estamos ainda muito aquém e distantes para que tenhamos no país a nossa profissão primeiramente reconhecida e posterior a isso, que possamos ter profissionais preparados para que possam preparar novos profissionais na área. Isso será fundamental para que tenhamos crescimento na função”.

Dorival Jr. está na sua segunda passagem pelo Santos. Em 2010, foi campeão paulista e da Copa do Brasil, com um time que encantou o país com Neymar, Ganso e Robinho. Retornou em julho de 2015 e foi vice-campeão da Copa do Brasil. Em 2016, conquistou o Paulista e é terceiro colocado no Brasileiro com 61 pontos, seis atrás do líder Palmeiras, faltando cinco rodadas para o término da competição.