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Fagner lamenta saída de Rodriguinho e garante foco no Corinthians
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Alexandre Praetzel

Rodriguinho foi negociado com o Pyramids do Egito e é mais um titular a deixar o time, em meio à temporada. Além dele, já saíram Balbuena, Sidcley e Maycon. Fagner pode ser o próximo, depois da sua participação razoável na Copa do Mundo. O blog conversou com o lateral sobre como fica o projeto do Corinthians para o restante da temporada, com a perda de nomes importantes, a possibilidade de ir embora e o momento corintiano, na oitava posição do Brasileiro com 19 pontos, onze atrás do líder Flamengo. Acompanhem.

A saída do Rodriguinho atrapalha um pouco o projeto para a temporada?

É difícil, né, a gente sabe. É um jogador de qualidade, viveu um grande momento. A gente sabia que mais cedo ou mais tarde, isso poderia acontecer, pelos momentos decisivos que passou, por tudo aquilo que representava dentro de campo, mas a gente sabe que o futebol é muito dinâmico. Quando um jogador se destaca num clube grande, a probabilidade dele sair é grande. Então, a gente espera que ele seja feliz e a gente possa seguir sem ele. Sentiremos falta do Rodriguinho, como pessoa, não só como atleta, mas que ele seja feliz. Esse é o desejo de todos.

Tua participação na Copa pode te levar para o futebol europeu?

Ah, cara, eu estou focado muito no Corinthians. Claro que, as vezes as situações acontecem da noite para o dia, que você não consegue prever. É como eu falei. Você está em evidência, num clube grande, disputando títulos e até mesmo a Copa do Mundo, a gente não sabe o que pode acontecer. Mas, eu estou focado aqui no clube, cabeça aqui no Corinthians, procurando ajudar da melhor maneira possível.

Mudou muita coisa do Carille para o Loss?

Não, cara. Assim, cada um tem um pouco das suas ideias. Acho que o Loss está tentando colocar aquilo que ele acha da melhor maneira possível e a gente está tentando ajudá-lo. Acredito que jogo a jogo, as coisas tendem a melhorar.

Aquele primeiro turno do ano passado não vai se repetir. Você ainda vê o Corinthians brigando pelo título brasileiro?

Eu acredito que a gente tem que pensar jogo a jogo. Não adianta a gente começar a falar muito lá na frente. A gente sabe que o Brasileiro, muitas vezes, se decide da 30ª rodada para a frente. Então, pensar jogo a jogo, quem sabe pegamos uma sequência boa de vitórias. Isso vai nos credenciando a brigar lá em cima. O mais importante agora é pensar jogo após jogo, vitória após vitória, para que a gente consiga consolidar tudo aquilo que a gente tem de ideia, para que a gente possa estar brigando  lá em cima.

O Corinthians enfrenta Cruzeiro e Vasco, nas duas próximas rodadas da Série A, antes do primeiro jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil, diante da Chapecoense.

 


Rodriguinho iluminado. Fator local também pesa para o Corinthians
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Alexandre Praetzel

Trabalhei em Corinthians e Fluminense, na primeira rodada do Brasileiro. Um jogo com dois tempos distintos. Na primeira etapa, confronto de muita marcação, com o Fluminense recuado e tirando espaços do Corinthians. Os donos da casa não conseguiam criar chances de gols. Houve duas finalizações com Renê Jr. para o Corinthians e Richard para o Flu.

Aí, surgiu o gol de Rodriguinho. Cruzamento de Romero e Rodriguinho concluiu de cabeça, mais uma vez, com ótimo posicionamento, repetindo o gol que marcou diante do São Paulo, nas semifinais do Paulista. Os times foram para os vestiários e a impressão que o gol corintiano iria deixar o Corinthians ainda mais favorito para vencer.

No início do segundo tempo, o Flu empatou com Richard, após arremesso lateral e passe dentro da área. O Fluminense se animou e foi para cima do Corinthians. Chegou outras vezes ao ataque, e obrigou Cássio a uma ou duas defesas. O Corinthians parecia acuado, mas a equipe atua com muita confiança, em Itaquera. As entradas de Maycon e Emerson Sheik deram dinâmica maior e troca de passes e foi num ataque assim, que saiu o gol da vitória.

Maycon esticou uma bola na ponta esquerda e Sheik dava a impressão de não chegar, mas conseguiu alcançá-la e cruzou para trás, onde Rodriguinho bateu de primeira no contrapé de Júlio César. Rodriguinho está iluminado. Ele praticamente não tocou na bola em outros momentos da partida, mas decidiu com dois gols.

O Corinthians somou seus primeiros três pontos e apenas confirma que é difícil perder em casa. São apenas 11 derrotas em mais de 100 partidas. Isso pode pesar nos pontos corridos, como funcionou em 2017. Ainda mais com a fase de Rodriguinho. Não é um craque e não será. Mas seu poder de decisão e finalização está deixando os adversários preocupados. Isso é fato.


Rodriguinho admite bom jogo do Palmeiras, mas vê decisão do Paulista aberta
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Alexandre Praetzel

O Corinthians terá a semana livre para treinar e descansar, preparando-se para a decisão do Paulista, domingo, no Allianz Parque. O time se desgastou bastante contra São Paulo e Palmeiras e precisará correr mais para manter a chance de conquistar o bicampeonato Paulista. O blog entrevistou Rodriguinho, muito marcado no primeiro confronto. O meia corintiano admitiu a estratégia correta do adversário, mas ressaltou que o Corinthians tem condições de devolver o resultado, fora de casa. Confira o bate-papo.

Palmeiras conseguiu te marcar bem? Dá para definir desta maneira?

Eu acho que não só eu, mas como nosso time. Eles tiveram uma proposta bem definida de marcar bastante, conseguiram. Estão de parabéns pelo jogo que fizeram. Conseguiram achar o gol ali e depois se defenderam muito. E dificultaram muito nossa vida.

Com Romero e Pedrinho abertos, o esquema não te deixou muito sozinho na armação?

Não, eu acho que eles povoaram bem o meio. Por isso, que estava complicado mesmo de construir alguma coisa pelo meio. Então, a gente tinha que explorar os lados. Como eu falei, tem que dar méritos para a equipe deles, que conseguiu marcar bem. Mas, ainda está em aberto. Por enquanto, quando houver esperança, e é um jogo que se a gente fizer um gol, é outra história completamente diferente.

Na confusão entre os jogadores, você ficou distante e ainda conversou com o Roger. Você lembra o que ele disse?

Ele só falou para eu segurar meus companheiros e eu fiquei de longe porque estava muito concentrado no jogo, não queria me envolver em nenhuma confusão para não correr o risco de ser expulso e prejudicar minha equipe.

Ter uma semana livre, é uma vantagem ou um exagero dizer isso?

Mais ou menos, né. Bom que a gente vai poder se recuperar porque teve um jogo muito desgastante contra o São Paulo, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Esse jogo agora, a gente teve pouco tempo de descanso, mas conseguimos correr bem ainda, a gente se doou bastante. Agora, é focar nesta semana, porque ainda está aberto, nós estamos confiantes, vamos trabalhar muito para que a gente possa correr bastante e conseguir nosso resultado.

Rodriguinho é o melhor meia do Paulista. Nesta temporada, fez 15 jogos e marcou três gols. O Corinthians precisa vencer por um gol para levar a decisão para os pênaltis. Se conseguir um placar por dois ou mais gols, será bicampeão. O empate é do Palmeiras.

 

 


Rodriguinho agradece reconhecimento e ainda sonha com Copa do Mundo
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Alexandre Praetzel

Rodriguinho se firmou no Corinthians. De jogador contestado até 2015, o meia conseguiu apresentar boas atuações nos últimos dois anos e ganhou a confiança de todos. Nos clássicos diante de Palmeiras e Santos, foi bem mais uma vez. Definido como um meia inferior à maioria, Rodriguinho evoluiu, manteve o foco nos treinamentos e foi fundamental nos títulos Paulista e Brasileiro, em 2017. Agora, sabe que o desafio é manter o bom desempenho para ainda sonhar com uma convocação para a Seleção Brasileira, às portas da Copa do Mundo da Rússia. Numa conversa exclusiva com o blog, Rodriguinho agradeceu o reconhecimento atual e espera que Tite esteja acompanhando suas atuações. Confira.

Você acha que deveria ser mais valorizado por todos, pelo teu desempenho atual?

Eu acho assim, que eu sou muito feliz aqui no Corinthians. Tenho carinho enorme por esse time. Fico feliz aí pelas suas palavras. Acho que o reconhecimento vem na hora certa, o merecimento né. Acho que isso pode acontecer em breve.

Por que você cresceu tanto no Corinthians? Você tem quase 30 anos e explodiu tarde. 

Primeiro, isso é uma coisa bem complicada. Eu venho do Nordeste, não é um grande centro. Então, até conseguir chegar no Corinthians, a batalha foi muito grande. Até conseguir meu espaço aqui, porque jogar num time como o Corinthians, com a expressão que tem, é muito difícil. Aos poucos, fui cavando meu espaço. Agora, estou muito feliz de estar tendo esse reconhecimento de todos. Eu espero poder evoluir mais ainda, porque eu tenho muito futebol pela frente.

Tite comentou contigo que você ainda está nos planos dele?

Não, mas eu já vi outras entrevistas dele. Falou que ele monitora vários outros jogadores também. Como eu já tive oportunidade outras vezes, então creio que ele deve estar observando, assim como ele vê muitos jogos. Eu estou esperançoso que as coisas possam acontecer. Estou trabalhando e me dedicando bastante para que esse ápice possa chegar.

Pelo teu futebol atual, é possível uma convocação para a Copa do Mundo?

Na minha opinião, sim. Eu tenho que estar esperançoso, trabalhando bastante para que isso possa acontecer. Espero que ele possa estar vendo e que eu possa cavar meu lugar lá.

Rodriguinho fará 30 anos no dia 27 de março. Em quatro temporadas e meia no Corinthians, fez 141 jogos e marcou 25 gols. Teve uma convocação para a Seleção Brasileira de Tite.


Júnior Tavares reclama de falta de Rodriguinho e arbitragem no clássico
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Alexandre Praetzel

O empate entre São Paulo e Corinthians teve o segundo gol do São Paulo anulado por falta de Pratto em Cássio e um debate sobre o gol corintiano. Júnior Tavares protegeu a bola até a linha de fundo, mas Rodriguinho o desarmou, fez o cruzamento e no bate e rebate, Clayson chutou e marcou. Júnior Tavares reclamou muito de uma falta de Rodriguinho. O blog conversou com ele. Acompanhem.

Você acha que poderia ter jogado a bola para fora ou o Rodriguinho fez falta em você?

O lance quem decide sou eu. Eu estou ali dentro e estava com a bola controlada, ele acaba deslocando meu ombro e eu caio para fora do campo. Um árbitro que está ali na frente olhando o lance, não deu nada. Aí, fomos falar com ele e ele falou que não viu. Então, não sei porque esses árbitros de fora ficam ali para aconselhar, se eles estão no lance, falam que não vêem, mas como eu falei, é difícil ficar falando de árbitro, temos que fazer nosso trabalho.

Você é jovem. Esse momento serve para você simplicar em lances iguais, futuramente?

Não, cara. Como eu falei. Foi uma escolha minha. Eu poderia muito bem ter jogado a bola para fora, como o árbitro poderia ter olhado o lance também. A gente acabou falando com ele e ele disse que não olhou. Então, não sei o que ele está fazendo ali porque ele tem que cuidar do jogo. Posso até pegar um gancho se eu ficar falando de árbitro, é complicado.

Essa luta do São Paulo vai até o final?

A gente mostrou um time aguerrido, controlou a partida do início ao fim. A gente está botando uma nova cara de novo, as equipes estão respeitando o São Paulo de novo, a torcida vem nos ajudando. Então, é isso aí. Vamos melhorar bastante para sair dessa situação.

Júnior Tavares recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão contra o Sport, no próximo domingo, no Morumbi.


O jogador de “Seleção” no Brasil
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Alexandre Praetzel

Os Campeonatos Estaduais terminaram no Brasil e reconhecemos que alguns jogadores acabaram se destacando. Mesmo enfrentando times com estruturas e qualificações menores. nomes de grandes clubes ganharam espaço na mídia e apoio nas redes sociais. Aí, começam a chegar pedidos públicos por convocações à Seleção Brasileira.

Por isso, pergunto. Como um jogador vira nome para a Seleção, no território nacional? A bola da vez é Rodriguinho. Ironizado como “Podriguinho” e “Ruindriguinho” pelos próprios corintianos, em 2015 e 2016, Rodriguinho foi destaque no Paulista e agora virou um jogador maravilhoso, pela maioria. Realmente, teve atuações de destaque, com gols e jogadas muito bonitas, como o ótimo lance na vitória de 2 a 1 sobre a Universidad do Chile, pela Copa Sul-Americana.

Mas qual o critério para se convocar para a Seleção? Será que um Paulista serve de parâmetro para determinar um chamado? Ou muitas vezes isso acontece, pela política ou embalo da opinião pública sobre um atleta ou pura preferência pessoal do treinador? Em 2001, Emerson Leão chamou o volante Leomar, que não era mau jogador, mas que não tinha bola para passar perto da Seleção.

Quando Dudu foi convocado por Tite, achei um exagero. Não pelos desempenhos do palmeirense, mas porque havia outros nomes bem melhores, à frente de Dudu. Me posicionei da mesma maneira sobre Diego Souza. Acredito que existem camisas 9 superiores ao protagonista do Sport. Então, o critério é o mesmo para Rodriguinho. Pode ser o principal corintiano do momento, mas não tem bola para a Seleção, pelo simples fato de termos vários meias superiores a ele. Se a Seleção é o conjunto dos melhores, Rodriguinho e Dudu não têm vez, na minha opinião. Vale o mesmo para Jô, participante do grupo do Mundial 2014.

E acredito que o futebol brasileiro nota 6 perdeu muito espaço para colocar alguém de destaque entre os convocados. É um bom assunto para debater.


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