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Arquivo : Jair Ventura

Direção do Santos perdeu 40 dias para dispensar Jair. Trabalho não foi bom
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Alexandre Praetzel

O Santos dispensou Jair Ventura. Em sete meses de trabalho, o treinador teve aproveitamento de 44,4%. Foram 39 jogos, com 14 vitórias, dez empates e 15 derrotas. O trabalho não foi bom. Em nenhum momento, o Santos teve padrão de jogo e boas atuações. Jair insistiu num esquema com três, ou até quatro atacantes, sem um meio-campo que funcionava. O discurso de que não tinha um armador no elenco, sempre foi uma desculpa esfarrapada, porque é obrigação do treinador encontrar outras opções táticas. O Santos poderia atuar com três zagueiros, com bons nomes no grupo. Foi até o fim com suas convicções, com desempenhos bem modestos. Em entrevistas pós-jogos, via outros jogos, em relação ao que acontecia. Isso também incomodava muita gente no clube.

Eu sempre sou a favor do trabalho e da continuidade, mas desta vez, o Santos acertou, apesar de perder 40 dias, na parada da Copa do Mundo. Antes do Mundial, o Santos já vinha mal, mesmo classificado para as quartas-de-final da Copa do Brasil e oitavas da Libertadores da América. No Brasileiro, flerta com a zona de rebaixamento, desde que o campeonato começou, há 14 rodadas. Já era para ter trocado, dia 13 de junho. O planejamento foi equivocado mais uma vez.

Agora, o Santos está no mercado. Zé Ricardo, Dorival Jr. e Cristóvão Borges, são nomes comentados. O certo é que o Santos pode jogar e render mais, com qualquer técnico. O elenco é bom, para a realidade brasileira.


Santos precisa dos estrangeiros para ontem. Jogo contra a Chape foi fraco
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Alexandre Praetzel

Santos e Chapecoense fizeram um jogo fraquíssimo, tecnicamente, e ainda estão na parte de baixo da classificação. O futebol foi pobre e preocupante e o Santos não evolui.

Mais uma vez, Jair Ventura manteve a formação com três homens no meio-campo e três atacantes. A bola chegou pouco ao setor ofensivo e o Santos criou pouco, novamente. Parece que os jogadores não estão em sintonia com o treinador. Além disso, faltou gana para vencer a Chape, inferior como equipe, mas com muito mais vontade na busca pela vitória.

As estreias dos reforços estrangeiros, Ruiz, Sanchez e Derlís Gonzales, serão apressadas pela necessidade. Claro que o time vai melhorar, mas Jair precisa ajudar. Hoje, o Santos tem bons nomes, mas não tem padrão. Isso é visível. Se não houver a melhora imediata, vai estourar no treinador.

Em sete meses, Jair Ventura não conseguiu dar uma cara ao Santos. Isso é fato e ele não pode reclamar porque teve tempo para trabalhar, na parada da Copa. Fim das desculpas e justificativas.


Corinthians ganhou um ponto. Santos “perdeu” dois. Gabigol não matou o jogo
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Alexandre Praetzel

Corinthians e Santos empataram em 1 a 1, na Arena corintiana. O resultado foi injusto para o Santos, pelo desempenho das duas equipes. Gabriel Barbosa, o Gabigol, perdeu dois gols incríveis, que certamente, dariam a vitória ao Santos. Walter ainda fez boas defesas contra Rodrygo e Vanderlei pegou um bom chute de Pedrinho. Resumindo, o Corinthians ganhou um ponto e o Santos “perdeu” dois, pelas circunstâncias do clássico.

Se antes do jogo, avaliávamos a pressão maior em cima de Jair Ventura, parece que Loss equilibrou esse nível, depois da partida. O Corinthians começou com uma formação mais ofensiva, com a volta de Romero, Pedrinho aberto e a presença de Roger como referência na área. O Santos manteve sua escalação, com três atacantes. O primeiro tempo foi nivelado e o Santos teve a grande chance com Gabriel, ao desviar a bola por cima da meta, quase na risca do gol. Uma oportunidade absurdamente perdida.

No segundo tempo, logo no início, Gabriel ficou cara a cara com Walter e bateu para fora, desperdiçando mais uma chance imperdível. Como quem não faz, leva, o Corinthians abriu o placar com Roger, em bola tocada por baixo, após vencer a marcação de Lucas Veríssimo. O Corinthians a la Corinthians, superando dificuldades e a superioridade do adversário. Só que o time cansou de novo e o Santos partiu para o empate. Rodrygo cresceu, criando jogadas perigosas e atormentando a vida de Balbuena e Mantuan.

De tanto insistir, Rodrygo cruzou e Victor Ferraz igualou o escore, de cabeça, nas costas de Rodriguinho, que fazia a cobertura na grande área. Empate justo pela atuação santista. Depois, o Santos ainda pressionou e terminou o jogo mais perigoso. Loss sacou Pedrinho, novamente, mas Rodriguinho poderia ter saído antes. O meia parece bastante desgastado.

Em linhas gerais, Jair Ventura respira mais no cargo, com o Santos melhor do que o adversário. Loss marca passo em termos de resultados com uma vitória, um empate e três derrotas. É preciso tranquilidade porque não seria fácil para ninguém substituir Fábio Carille.


Jair Ventura parece que chegou no seu limite. Santos piorou muito
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Alexandre Praetzel

O Santos completou cinco jogos sem vitórias, incluindo Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores da América. Levou 2 a 0 do Atlético-PR, em Curitiba, e foi mal mais uma vez, entrando na zona de rebaixamento da Série A. São seis pontos em 21 disputados. E as boas atuações não acontecem, desde o Campeonato Paulista.

Jair Ventura insistiu no esquema com três atacantes e um meio-campo leve e cheio de espaços. Contra um adversário que roda bastante a bola e ocupa os vazios do campo, o Santos foi dominado outra vez. Levou um gol de cabeça de Thiago Heleno, sozinho na primeira trave. No início do segundo tempo, Vanderlei bateu roupa em chute de Carleto e Guilherme conferiu para o gol.

Aí, Jair foi para o desespero. Deixou o time com quatro atacantes, um volante e um meia. Teoricamente, seria uma formação ofensiva, mas não foi, porque o Santos não tem meio-campo. Não adianta encher a equipe de atacantes, se a bola não chega. Houve mais espaços para o Atlético-PR pressionar e obrigar Vanderlei a quatro defesas, evitando uma goleada.

Parece que Jair Ventura chegou ao seu limite. Não consegue extrair o melhor de cada um e ainda escala mal e mexe mal. O treinador não conseguiu dar padrão de jogo a um elenco que tem bons nomes, individualmente. O Santos poderia jogar mais e se preservar mais, aproveitando os bons zagueiros e laterais que possui. Mas Jair não muda. Só a desculpa de não ter um meia diferenciado, não cola. Há outros times piores, bem mais organizados.

Jair trouxe para o Santos, a cultura de jogo implantada no seu Botafogo. Esqueceu que a mentalidade santista é bem diferente e ainda conta com um elenco melhor que o Botafogo de 2017. Só piora. Não há mais desculpas.

 


Santos classificado em primeiro, mas com futebol constrangedor
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Alexandre Praetzel

O Santos terminou em primeiro lugar no seu grupo da Libertadores da América. Somou dez pontos em 18 disputados, com um empate melancólico diante do fraco Real Garcilaso-PER. É o pior líder, entre os oito classificados. O placar de 0 a 0 mostrou que o Santos é um time que atua com três atacantes, mas finaliza muito pouco. A questão não é mais se o Santos perdeu o DNA ofensivo, e sim como retomá-lo num esquema de jogo sem criação. Não adianta ter jogadores com perfil de ataque, se a bola não chega quase nunca na frente. Já vi times com quatro volantes e dois velocistas empurrarem os adversários para trás. O Santos é um time confuso e não é de hoje.

Verdade que está nas oitavas da Libertadores e quartas-de-final da Copa do Brasil. O problema é o nível de desempenho do elenco e do técnico Jair Ventura. O Santos joga feio e não evolui. Vive de erros dos adversários mais fortes e torce para oponentes menores darem espaços. Se isso não acontecer, o zero no escore vira uma realidade. E o Santos tem bons nomes individuais, mas o coletivo inexiste. Perder para o Luverdense e empatar com o Garcilaso, não pode ser visto como normalidade.

Jair costuma valorizar tempo de posse de bola, para justificar o trabalho atual. O Santos teve 75% contra 25% e isso não resultou em nada. Já passou da hora de Jair buscar uma forma diferente de jogar. Se não, sua saída é questão de tempo. Domingo, contra o Cruzeiro, a tendência é que não vença de novo. Assim, Jair não vai aguentar. E pode cair por teimosia e insistência nos equívocos, apesar de ser defendido pelo presidente Peres e pelo gerente de futebol, William Machado.

Ah, a Vila Belmiro recebeu 5.016 torcedores. Parece que os santistas desistiram do atual modelo.


William: “Santos não perdeu DNA ofensivo. Realidade financeira é difícil”
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Alexandre Praetzel

O Santos enfrenta o Real Garcilaso-PER, nesta quinta-feira, fechando a fase de grupos da Libertadores da América. Uma vitória confirma a primeira colocação da chave. O técnico Jair Ventura, que vem sendo alvo de críticas por parte da torcida, recebeu o apoio do presidente José Carlos Peres em entrevista na última quarta-feira. O blog entrevistou o gerente de futebol do clube, William Machado. No papo exclusivo, William admitiu a situação financeira difícil, valorizou o trabalho de Jair e espera por uma evolução do time para brigar pelos títulos que a equipe ainda disputa nesta temporada (Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro).

Confira a entrevista com William:

Como avalias o trabalho do Jair Ventura?

Eu avalio o trabalho positivamente. Nesta temporada, Santos enfrenta situações que são raras de acontecer, simultaneamente. Uma mudança de gestão, de comando técnico, uma reformulação gigantesca no elenco profissional, e, juntamente com isso, um calendário muito apertado, devido a ser ano de Copa. Pré-temporada com menos tempo para treinar, ou seja, menos tempo para você passar suas ideias de modelo de jogo para seus atletas. Quando começam as competições, você tem menos tempo para fazer as correções, já que você tem muitos jogos em períodos curtos de tempo. Então, tem que se trabalhar, e ao mesmo tempo, prezar pelo descanso para eles estarem aptos para a próxima partida. Então, eu vejo que o trabalho tem sido construído com muita dificuldade, mas ao mesmo tempo, tem muita dedicação de todos os profissionais e isso é muito importante. Se não fosse assim, o Santos não teria feito uma participação razoável para boa no Paulista e não teria conseguido as classificações, tanto na Libertadores, quanto na Copa do Brasil, com relativa folga.

Está difícil tocar sozinho o departamento de futebol?

Não toco o departamento de futebol sozinho. Quando eu cheguei, tinha o Gustavo, Diogo e o presidente, trabalhando conjuntamente conosco. Com a saída do Gustavo, ficamos eu o Diogo e o presidente. Agora, tivemos a chegada do Sérgio Dimas, para nos ajudar e o presidente ainda tem a ideia de trazer um executivo, para nos auxiliar. Só que não é fácil achar um profissional com o perfil que o Santos busca, dentro da condição financeira que o clube pode pagar hoje. Essa procura existe, e enquanto a gente não encontrar esse profissional, a gente vai tocando com muito afinco e seriedade, para fazer o melhor para o Santos.

Santos perdeu o DNA ofensivo?

Santos não perdeu o DNA ofensivo. Implementar um modelo de jogo, uma forma de jogar que o técnico acredita ser o melhor para o elenco, que aqui está, e conseguir os resultados, ao mesmo tempo, não é uma tarefa fácil, da noite para o dia. A busca é sempre por vitórias, com gols, mas a gente sabe que todo o trabalho também é respaldado pelos resultados, e por isso, não dá para abrir mão de fazer muitos gols e ao mesmo tempo ser um time bagunçado, desorganizado, sem padrão tático. Isso o Jair conseguiu dar, até com muita rapidez a essa equipe do Santos.

Reforços chegarão na parada da Copa do Mundo?

Sobre reforços, temos conversado com o presidente, comissão técnica. Óbvio que toda equipe pensa em se reforçar, e a gente também pensa. Estamos correndo atrás disso, dentro da realidade financeira que o clube pode pagar. Uma realidade financeira muito difícil, mas que o presidente tem feito de tudo, juntamente com sua diretoria e comitê de gestão, para honrar os compromissos e tem feito isso. Salários em dia, dívidas de gestões anteriores, assumidas e honradas. Isso faz com que o clube volte a ter credibilidade no mercado e eu acredito que as peças que a gente conseguir trazer, chegarão muito satisfeitas e tranquilas, que tudo for combinado com elas, será cumprido.

Clube vai negociar atletas? Léo Citadini renova?

Janela de Europa, janelas abrindo no mundo todo, então a gente não estará imune a nenhum tipo de negociação. Essa parte fica a cargo do presidente e ele é quem toca, tanto as chegadas de atletas, quanto às possíveis saídas. Citadini tem conversado com a diretoria, com seus representantes e a diretoria. Estão em processo de negociação.

Santos tem time para ganhar Libertadores ou Copa do Brasil?

Pela minha experiência como vice-campeão da Libertadores, campeão da Copa do Brasil, eu aprendi que o time se forma campeão durante a competição, na medida em que ele vai vencendo e transpondo obstáculos. Vai ficando mais forte, vai ficando mais resiliente. Então, eu vejo que a equipe não começa a competição campeã. Ela vai se tornando campeã e eu vejo a gente com uma margem de crescimento ainda muito boa. Uma evolução muito boa. Eu tenho uma expectativa muito grande de que essa evolução acontecendo, a gente estará apto para brigar pelos dois títulos.

Na Copa do Brasil, o Santos está nas quartas-de-final. O sorteio será no dia 30, na sede da CBF. No Brasileiro, o Santos é 15º colocado com seis pontos em 15 disputados.


Jair Ventura e Odair Hellmann merecem críticas. Trabalhos são fracos
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Alexandre Praetzel

A cultura de dispensar treinadores voltou a ser debate neste momento. No futebol brasileiro resultadista, basta uma sequência ruim para as atenções voltarem aos técnicos. Particularmente, avalio trabalho e resultado e os dois devem caminhar juntos. Após o último domingo, dois nomes ficaram na berlinda: Jair Ventura e Odair Hellmann.

O Santos foi goleado impiedosamente pelo Grêmio, escancarando sua deficiência tática e a insistência equivocada de Jair, num esquema de jogo sem padrão e cheio de buracos, facilitando para os adversários. Jair insiste em três atacantes, com um meio-campo aberto e apenas um marcador de ofício. Tem um bom goleiro e boa defesa, que sucumbem com tanta pressão do outro lado. O Santos lidera seu grupo na Libertadores, é verdade, mas não teve nenhuma grande atuação. Está vivendo de brilhantismos individuais, com o menino Rodrygo resolvendo em alguns lances. Coletivamente, o Santos não funciona. Acho que não é a hora de demitir Jair Ventura, mas ele precisa rever conceitos e deixar claro que gosta de times defensivos, sem querer agradar a torcida, distante das suas convicções. Até agora, não soube armar a equipe de forma compacta e competitiva. Já pode ser cobrado, sim

Em Porto Alegre, o Inter apostou em Odair Hellmann, funcionário do clube e auxiliar fixo. Assumiu no final da Série B do Brasileiro, em 2017. Em 2018, foi sexto colocado no Campeonato Gaúcho, caiu para o Vitória na quarta fase da Copa do Brasil e tem início fraco na Série A. São quatro pontos em 12 disputados e desempenhos apenas razoáveis. Contra o Grêmio, foi facilmente batido em dois clássicos e venceu um, quando o Grêmio tinha vantagem de três gols. Pouco. O Inter tem uma folha salarial altíssima, fez várias contratações e não tem um time formado. Dentro de campo, é uma equipe de cabeça baixa e preocupada só em não perder. Quando isso acontece, olha-se para o comando técnico. Odair é bem intencionado, mas suas observações pós-jogos, muitas vezes não condizem com a realidade. Teve dias livres de trabalhos e o Inter não apresentou nada de novo. Acredito que o Inter precisa de alguém mais experiente para convencer e controlar um vestiário recheado de nomes experientes e resistentes a novidades. A tendência é o Inter lutar para não cair e ser derrotado facilmente pelo Grêmio, no próximo sábado. Aí, Odair não resistirá.

Antes que alguém venha dizer que Fábio Carille não ganha há quatro jogos com o Corinthians, ele é o técnico campeão brasileiro e bi paulista. Não dá para comparar as situações.

 


Grêmio expôs a diferença gritante para o Santos. Jair parece perdido
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Alexandre Praetzel

Escrevi no blog, neste domingo pela manhã, que o Santos corria risco de levar uma goleada do Grêmio, em Porto Alegre. Apenas fiz menção ao que eu vejo hoje, comparando as duas equipes. Em nenhum momento, desrespeitei o Santos e seus jogadores. Só coloquei que, atualmente, o Grêmio é um time de futebol de qualidade, bem preparado, com esquema definido e conjunto entrosado. Historicamente, Grêmio e Santos sempre fizeram confrontos equilibrados. Agora, a diferença gritante ficou escancarada.

O Grêmio fez 5 a 1 contra um Santos espalhado, confuso e perdido. O Santos até empatou num chute que Jean Mota errou, mas a bola desviou em Kannemann e enganou Marcelo Grohe. Depois, o Grêmio tomou conta do jogo novamente e chegou à goleada, sem dificuldades.

Jair Ventura quer provar aos santistas que é um técnico ofensivista, mas não dá padrão à equipe. Não adianta escalar três atacantes, sem meio-campo criativo. Há um deserto no meio e isso facilita para os adversários. Como o Grêmio tem o seu melhor, neste setor, a goleada poderia ser prevista.

Reparem que Rodrygo, Gabriel e Sasha foram espectadores e só ficaram correndo atrás dos gremistas. Os laterais não puderam apoiar e o Santos foi batido facilmente.

Ou Jair Ventura retranca o time do jeito que ele gosta ou novas derrotas surgirão. Com esse esquema, a tendência é o fracasso ali na frente. Na Libertadores, pode dar certo no mata-mata, quando é possível jogar por uma bola. O problema é que os jogadores não parecem querer comprar as ideias do treinador.


Santos empresta lateral que assinou por cinco anos e disputou dois jogos
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Alexandre Praetzel

O Santos está emprestando o lateral-esquerdo Romário para o Ceará, até o final do ano. A negociação foi fechada nesta sexta-feira e o jogador deve desembarcar em Fortaleza, na próxima semana. O Santos deve pagar 50% dos salários do atleta.

Romário foi contratado pelo Santos na gestão de Modesto Roma Jr., em outubro de 2017. Ele estava no próprio Ceará e assinou um pré-contrato de cinco anos, na ocasião. Em dezembro, Modesto perdeu a eleição à presidência para José Carlos Peres, que manteve o acordo estabelecido pelo ex-mandatário.

Romário foi escalado como titular por Jair Ventura, nas duas primeiras partidas da temporada. Não agradou ao treinador e ficou fora dos planos, atrás de Caju e Dodô, contratado recentemente.

Coritiba e Ponte Preta também sondaram o Santos, mas Romário preferiu retornar ao Ceará, onde foi titular durante todo o ano de 2017. Ele fará 26 anos no dia 13 de março.


Jair tem que manter a molecada entre os titulares do Santos
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Alexandre Praetzel

O Santos fez um segundo tempo muito bom contra o Corinthians, aproveitando a velocidade e qualidade da molecada santista. Arthur Gomes e Diogo Vitor entraram muito bem. Léo Citadini fez uma partida regular e Rodrygo mostrou que tem potencial para evoluir muito. Ainda tem Lucas Veríssimo, Daniel Guedes e Alison afirmados e Gustavo Henrique como opção. Sem falar em Gabriel Calabres, outra promessa para o meio-campo.

A base santista já resolveu inúmeros problemas de elenco, recentemente. Jair Ventura tem ressaltado que o Santos tem relacionado vários nomes. Agora, é hora de colocá-los para jogar como titulares. Victor Ferraz, Renato, Vecchio e Copete estão na berlinda. Leandro Donizete foi liberado e o lateral Romário será emprestado, depois de duas partidas.

Com o retorno de Bruno Henrique e Gabriel como referência de ataque, o Santos hoje pode atuar normalmente com Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô(será o titular); Alison, Léo Citadini e Vitor Bueno; Bruno Henrique(Arthur Gomes), Gabriel e Eduardo Sasha(Rodrygo).

Sem dinheiro para grandes investimentos, parece óbvio e claro que a garotada merece espaço. No Brasil, não existe nenhuma torcida tão paciente com jovens, como a santista. Cabe ao treinador saber escalá-los e dar tranquilidade para eles desenvolverem seu futebol. Simples assim.