Blog do Praetzel

Arquivo : Jair Ventura

Corinthians é mais time que o Santos. Jair poderia rejuvenescer a equipe
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Neste domingo, estarei em Santos e Corinthians, no Pacaembu. Santos como mandante e recebendo grande apoio da sua torcida, no confronto com seu principal rival. Corinthians de Carille, o “Rei dos Clássicos”, com nove vitórias, três empates e uma derrota, para o próprio Santos, no Brasileiro de 2017, na Vila Belmiro.

Acho que o Corinthians é favorito, mesmo com tudo contra. O time tem uma forma definida de jogar, um elenco mais variado e com opções diversas, além de um nível melhor, dentro de campo. O Santos tenta se refazer, sem muitos investimentos e com a perda de nomes importantes. As reposições são inferiores e Jair Ventura parece que ainda não conseguiu definir se vai adotar uma postura defensiva ou buscará um esquema mais ofensivo. Até agora, o Santos não teve nenhuma ótima atuação, mesmo que tenha uma campanha melhor que o Corinthians, no Estadual.

O blog comparou as duas prováveis escalações e elegeu suas preferências, no momento.

Vanderlei  X  Cássio

Daniel Guedes  X  Fagner

Lucas Veríssimo  X  Henrique

David Braz  X  Balbuena

Jean Mota  X  Maycon

Alison  X  Gabriel

Renato  X  Renê Jr.

Vecchio  X  Rodriguinho

Arthur Gomes  X  Jadson

Eduardo Sasha  X  Romero

Copete  X  Clayson

Jair Ventura  X  Fábio Carille

10×2 para o Corinthians, na análise do blog. Óbvio que isso não significa nada para o que vai acontecer na partida. Mas, em anos anteriores, a diferença pró-Corinthians nunca foi tão grande assim. Enquanto um lado tem organização e sabe o que quer, o outro ainda é um ponto de interrogação. Ah, mas o Santos está na frente do Corinthians em pontos. É verdade, só que os resultados são muito melhores do que o desempenho. Jair precisa apresentar algo diferente. Quem sabe mais velocidade, com o menino Rodrygo? E um meio-campo mais equilibrado, com Léo Citadini?

Vamos ver. O blog aposta em Santos 0x1 Corinthians. Apenas palpite. Que seja um grande jogo.


São Paulo e Santos tentam convencer no clássico. Times são parelhos
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Estarei no Morumbi para trabalhar em São Paulo e Santos. Será o segundo clássico do ano para os dois. O São Paulo perdeu para o Corinthians e o Santos parou diante do Palmeiras. Esses confrontos ficam maiores do que o próprio Campeonato Paulista, por darem um parâmetro do que pode acontecer no mata-mata, a partir das quartas-de-final. É muito difícil que um dos grandes não se classifique para a próxima fase. O São Paulo tem dez pontos em 18 disputados, enquanto o Santos somou 11 em 21.

O São Paulo vem de quatro vitórias consecutivas, incluindo dois jogos pela Copa do Brasil. O tricolor tem a melhor defesa do Estadual, mas um ataque que marca poucos gols. Dorival Jr. não agrada à maioria da torcida e tem razão quando lembra que poucas equipes estão mostrando um futebol vistoso. Agora, o São Paulo poderia estar melhor. Tem jogadores bons individualmente com pouco padrão coletivo. O primeiro tempo diante do CSA-AL foi preocupante e a repetição daquele desempenho pode determinar um prejuízo contra o Santos. O treinador terá que resolver a lentidão do meio-campo e o espaçamento no setor, facilitando as jogadas adversárias. Vamos conferir.

O Santos ainda tenta entender qual o modelo de jogo que Jair Ventura pretende consolidar. No Botafogo, ele priorizava a defesa, pelo material humano à disposição. No Santos, as opções são maiores, mas Jair parece que não consegue acertar a marcação. Atua apenas com um volante, Renato mais lento e três atacantes. Também tem perdido o meio-campo, várias vezes durante as partidas. Parece que Jair não quer ser rotulado como um técnico defensivista num clube que joga para a frente, historicamente. Mas é possível equilibrar mais os setores, sem deixar a defesa tão exposta. Bruno Henrique, obviamente, faz muita falta. Na lateral-esquerda, ainda apostaria em Romário, melhor marcador do que Caju.

Time por time, existe um equilíbrio. O blog faz sua comparação de sempre, em grandes duelos.

Sidão  X  Vanderlei

Militão  X  Daniel Guedes

Bruno Alves  X  Lucas Veríssimo

Anderson Martins  X  Gustavo Henrique

Reinaldo  X  Caju

Jucilei  X  Alison

Petros  X  Renato

Nenê  X  Vecchio

Cueva  X  Copete

Marcos Guilherme  X  Eduardo Sasha

Diego Souza  X  Gabriel

Dorival Jr.  X  Jair Ventura

7 a 5 para o São Paulo, na comparação do blog. Tomara que seja um jogo movimentado e com jogadas ofensivas, durante todo o tempo.

Palpite do blog: São Paulo 2×1.


Santos sem stress na abertura do Paulista
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Acompanhei atentamente a estreia do Santos no Campeonato Paulista. Queria ver como Jair Ventura posicionaria o time em campo. E gostei do que vi. Óbvio que é apenas a primeira partida do ano e o Santos também venceu o mesmo Linense, em 2017. Mas, com uma nova diretoria e um novo trabalho, cercado por uma certa desconfiança pela falta de contratações, o Santos passou tranquilo com uma vitória por 3 a 0.

Jair não inventou nada e escalou os melhores jogadores à disposição. Simples. O Santos tem uma defesa titular qualificada com Vanderlei, Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Romário(atuou com naturalidade). As opções para o setor também são interessantes.

Agora, do meio para a frente, o treinador sabe que precisa reforçar. Um meia é fundamental. Hoje, apenas Vecchio cumpre essa função. No ataque, Bruno Henrique e Copete são titulares, e Gabriel Barbosa é uma obsessão para completar a formação. O garoto Arthur Gomes fez dois gols com oportunismo e posicionamento e pode se firmar durante o Estadual. Rodrigão é reserva, mas ajudou muito com um bonito gol, num chute de fora da área. Ainda tem Eduardo Sasha para estrear.

Particularmente, esperava mais dificuldades para o Santos. No aspecto físico, combateu bem e não passou dificuldades. Tática e tecnicamente, foi superior o jogo todo, sem stress. Haverá mais 11 partidas na primeira fase e o Santos espera sofrer menos que em 2017, quando passou em primeiro lugar no grupo, com desempenho regular, e caiu para a Ponte Preta, nas quartas-de-final. Para Jair, a vitória foi muito importante. Para o Santos, uma tranquilidade maior, mas sem acomodação e uma certeza: o elenco ainda precisa de reforços. E eles virão.


Eduardo Sasha pode ser útil para o Santos, mesmo sem o DNA do clube
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Eduardo Sasha será anunciado oficialmente como reforço do Santos, na próxima semana. O atacante foi liberado pelo Inter para empréstimo até dezembro. Sasha foi um pedido de Jair Ventura, novo técnico santista. Bastou a informação ser divulgada e vários torcedores do Santos começaram a detonar o jogador, nas redes sociais.

Não acho Sasha um grande nome, longe disso. Agora, no futebol nota 6 que se joga no Brasil, ele é um jogador útil. Está bem distante de Ricardo Oliveira, mas pode compor bem o ataque com Bruno Henrique e Copete. É competitivo, tem boa composição tática e marca seus gols, ainda que não tenha muita qualidade técnica. Tem características parecidas com o paraguaio Romero, do Corinthians. No Santos, poderá fazer a mesma função que Rodrigo Pimpão fazia com Jair, no setor ofensivo do Botafogo.

Sasha fará 26 anos em fevereiro. Nas últimas quatro temporadas, fez 144 jogos e marcou 30 gols, mesmo sofrendo com algumas lesões. Ficou marcado como muitos atletas pelo rebaixamento à Série B, em 2016. No ano passado, foi titular em algumas partidas com Guto Ferreira como técnico. Agora, quase entrou na negociação com o Fluminense, numa troca por Wellington Silva. Antes, se recusou a seguir para o Sport, na tentativa de contratação do volante Rithely. Claramente, a diretoria queria sua saída do Beira-Rio.

Sasha já poderia ter vestido a camisa do Santos, quando Dorival Jr. era o técnico. Dorival sempre foi admirador do seu futebol e havia o indicado, anteriormente para o time. Na ocasião, não houve acordo com o Inter.


Santos será a 4ª força, em 2018?
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O termo 4ª força do futebol paulista, utilizado por mim para definir o Corinthians, em janeiro deste ano, pegou entre os analistas e torcedores. Jamais foi uma deterioração do elenco corintiano, e sim uma comparação entre os quatro grandes de São Paulo. O Corinthians acabou conquistando o Paulista e o Brasileiro com autoridade e merecimento e sempre respondeu contra esse termo, quando as vitórias apareciam.

Agora, próximo da virada do ano, me pergunto. O Santos vai ocupar esse lugar, a partir de janeiro de 2018? Tem um novo presidente com ideias interessantes, mas uma dívida gigantesca e sem jogadores para vender(talvez, o zagueiro Lucas Veríssimo). O clube está atrás dos rivais nas receitas e isso pode ter consequências na montagem do time, sem dúvida.

Jair Ventura mostrou que é um treinador capaz, comandando um Botafogo sem dinheiro e com poucas opções no grupo de atletas. Chegou às quartas de final da Libertadores e semifinal da Copa do Brasil, mas perdeu fôlego no Brasileiro, exatamente por não dispor de mais alternativas. Pegará um Santos com uma formação titular superior ao Botafogo, mas com os mesmos problemas no banco de reservas.

Se o Santos tivesse que entrar em campo hoje, teria Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Caju; Alison, Renato e Jean Mota; Arthur Gomes, Copete(Rodrigão) e Bruno Henrique.

Ricardo Oliveira e Lucas Lima foram embora. Não será fácil substituí-los. Copete pode sair. Robinho e Gabriel Barbosa têm chances de voltar? Vamos ver e aguardar.

Na comparação com seus adversários estaduais, o Santos parece que começa um patamar abaixo.

O Palmeiras tem um elenco pronto e dinheiro para gastar.

O Corinthians está negociando Jô e Guilherme Arana foi para o Sevilha. Entrarão 12 milhões de euros nos cofres sofridos da diretoria. Dá para repor.

O São Paulo manteve Jucilei, fechou com o goleiro Jean e vislumbra Diego Souza, com uma espinha dorsal montada.

Na teoria, o Santos está enfraquecido pela situação financeira difícil. Na prática, veremos o que Jair Ventura conseguirá. A equipe passou em branco nesta temporada e terá Paulista, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro para disputar.


Gostaria de ver o Botafogo campeão com o renascimento do clube
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Chegamos a nove rodadas do Brasileiro com Corinthians e Grêmio como destaques. Sem dúvida, os dois times merecem aplausos pelos desempenhos e farão o grande jogo do fim de semana. No entanto, gostaria de chamar a atenção para o Botafogo. Adoro o Botafogo e sua Estrela Solitária, o símbolo mais bonito do futebol mundial.

O Botafogo disputou a Série B, em 2015, com um clube destruído financeiramente e sem elenco, praticamente. Começou do zero com uma gestão comprometida e profissional do presidente Carlos Eduardo Ferreira. Montou um time barato, mas com nomes promissores e encorpou para o retorno à Série A, subindo sem sustos.

Em 2016, foi cotadíssimo para repetir a queda, mas manteve os pés no chão e silenciou opinião pública e parte da imprensa, com uma campanha valorosa e consolidada, chegando à Libertadores da América e apresentando Jair Ventura como um treinador competente. Abriu 2017 eliminando Colo-Colo e Olímpia e terminando em primeiro lugar no seu grupo dificílimo da primeira fase, com a presença do Nacional de Medellín. Também está nas quartas-de-final da Copa do Brasil diante do Atlético-MG.

Claro que ainda não ganhou nada e poderá não ganhar. Mas com cotas bem mais baixas que os adversários e receitas inferiores de patrocínio, o Botafogo aposta em gestão. E tem dado certo, ainda que existam muitas dificuldades financeiras. É quarto colocado do Brasileiro com 15 pontos e 55,6% de aproveitamento com um elenco reduzido. Mérito da comissão técnica, jogadores e diretoria.

Hoje, Arnaldo, Victor Luiz, Bruno Silva, Camilo, Roger e Rodrigo Pimpão passaram de “rodados” a nomes cobiçados no mercado brasileiro. E ainda tem Montillo e uma safra de jovens interessante. Olha, não torço para time nenhum, mas o Botafogo merece meu respeito e minha admiração. Eu gostaria de ver o Botafogo campeão em 2017. Seria o resgaste definitivo de um grande clube com uma história interminável.


Jair Ventura elogia trabalho do Botafogo e evita falar em 2017
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Botafogo começou o Brasileiro como um dos candidatos ao rebaixamento, segundo grande parte da imprensa esportiva. Problemas financeiros, mau início do torneio e um grupo modesto de jogadores indicavam uma situação difícil para o time. No entanto, o Botafogo se tornou a grande surpresa da competição. Começou uma recuperação com Ricardo Gomes e deslanchou com Jair Ventura, após a ida de Ricardo para o São Paulo. Nesta entrevista exclusiva ao blog, Jair fala da reação alvi-negra, do trabalho da diretoria e da importância do pai Jairzinho, o eterno “Furacão da Copa de 70”. Aos 37 anos, Jair pode levar o Botafogo à Libertadores da América, em 2017. Acompanhem.

Campanha do Botafogo, após problemas e desconfianças

“Estávamos incomodados com a posição do Botafogo na tabela. Nenhum profissional quer ser marcado na carreira por um rebaixamento. Então, começamos a trabalhar cada vez mais, já que não estávamos fazendo o suficiente para sair do rebaixamento. Começamos a fazer algumas coisas diferentes com mais empenho, mais trabalho, mais dedicação, cada um na sua área, e com muito sacrifício, entrega nos treinos e jogos, conseguimos dar esse passo, sempre pensando jogo a jogo. Alcançamos a pontuação para escapar do rebaixamento e estamos em busca de algo melhor na competição”.

Modelo de jogo e trabalho

“Depende do que você tem em mãos para usar. Minha filosofia e esquema de jogo têm que se adequar ao meu elenco. Não posso ter um sistema pré-definido se eu não tenho jogadores com aquelas características. Toda filosofia, metodologia e aplicação têm que ser mutável de acordo com seu elenco. Cabe ao treinador tirar de cada jogador o que eles têm de melhor e automaticamente buscar os bons resultados. Tem que se adequar com a característica dos seus jogadores. Todo treinador tem sua ideia, mas se o seu elenco não tiver as características, você tem que pensar algo diferente”.

Mereces ser o técnico em 2017

“Como já falei anteriormente, trabalho com metas. Alcançamos a primeira, que era livrar o Botafogo da zona de rebaixamento. Agora, passou a ser levar o time o mais alto possível na tabela. Ainda não conversei com a diretoria sobre o ano que vem. Estou preocupado com o próximo jogo. Vamos ver no final do ano como é que vai ficar a minha situação”.

Participação do pai na carreira

“O meu pai não tem participação na minha carreira, ele tem participação na minha vida. Um grande ídolo, um cara que admiro bastante, não só como jogador, mas como pessoa, de um caráter fantástico, íntegro, um cara que preza muito pela verdade, um grande exemplo para mim. Me deu educação, sempre me cobrou muito, é um cara competitivo, herdei isso dele. Fico feliz em ser filho de um grande ídolo, ele é uma grande inspiração. Só vejo coisas boas nisso. Ele é meu grande ídolo”.

Futuro imediato do Botafogo, apesar das dificuldades

“O futuro do Botafogo é bem promissor. O trabalho do presidente Carlos Eduardo Pereira e toda a diretoria. Pegaram o Botafogo numa situação muito difícil, financeiramente. E hoje, o Botafogo está voltando aos trilhos, graças ao trabalho do presidente e diretoria. Estão pagando em dia, cumprindo com todas as obrigações, premiações de jogadores. Isso ajuda muito no mercado para estarmos cada vez mais fortes, com novos patrocínios, na captação de atletas. Só tenho a parabenizar o presidente e toda a diretoria por estarem conseguindo organizar toda a parte extra-campo, o que dá tranquilidade para a gente dentro do campo. Isso é benéfico para todos”.

Jovens treinadores no mercado

“Tem espaço para todo mundo. Acho que não tem que ser só com treinadores jovens e nem só com medalhões. Tem espaço para todos. Não é porque o treinador é jovem, que ele não é preparado, e não é por ser experiente que ele está desatualizado. Trabalhei com treinadores com uma idade mais avançada e que estão super atualizados, que buscam coisas novas, saber o que tem de moderno. E tem jovens que não estudam tanto. Não podemos rotular. Temos jovens treinadores preparados e outros que ainda não estão. Assim como temos experientes atualizados e outros, nem tanto. Tem espaço para todo mundo, desde que estejam sempre buscando o melhor”.

Botafogo vai à Libertadores da América

“Nosso objetivo inicial foi alcançado, que era chegar a pontuação para nos livrar do rebaixamento. Agora, vamos pensar jogo a jogo para tentar levar o Botafogo o mais alto possível na tabela. No fim do campeonato, vamos ver o que nos espera”.

O Botafogo tem 47 pontos e hoje estaria classificado para a pré-Libertadores, em 2017. O time pega o Atlético-MG, neste domingo, na Arena Botafogo.

 


Jairzinho defende o trabalho do filho no Botafogo e evita falar de Ronaldo
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Jairzinho, o Furacão da Copa de 1970, com gols marcados em todos os jogos do Mundial, é pai de Jair Ventura, técnico do Botafogo. Aos 71 anos, o ex-craque botafoguense e cruzeirense, defendeu o trabalho do filho à frente do clube carioca, em entrevista ao blog. Jairzinho também descobriu Ronaldo Fenômeno, em 1993, no São Cristóvão do Rio de Janeiro, mas nunca teve o reconhecimento merecido pelo ex-jogador, hoje empresário. Acompanhem abaixo.

Trabalho do filho no Botafogo

“Eu sou treinador também. Eu sou duvidoso de poder dizer que o Jair está fazendo um excelente trabalho à frente da equipe principal do Botafogo. Se você fizer um retrospecto dos anos, Jair está há sete anos no Botafogo. Começou nas divisões de Base, juvenil, juniores, ganhou títulos dentro do Brasil, fora do Brasil. Teve experiências na Seleção Brasileira Sub-17, Sub-20. Foi aguardando com muita tranquilidade o momento exclusivo. Ele tem a experiência de sete treinadores anteriores, inclusive Ricardo Gomes, que foi agora o mais recente que ele trabalhou junto. Então, ele está aplicando a filosofia que ele acha que é correta. Eu apenas estou batendo palmas. Eu não estou interferindo em nada. Só disse para ele. Seja você na hora da derrota e seja você na hora da vitória. Só que ele nesse exato momento está num crescente de vitórias e que eu espero que ele possa de fato ajudar o Botafogo a continuar na primeira divisão porque ganhar títulos é impossível”.

Botafogo dará seguimento ao trabalho

“Olha só meu amigo. O futebol é muito complexo porque hoje você pode estar sendo aplaudido igual ele foi aplaudido nestes últimos três jogos, até perdendo ele foi aplaudido. Há muitos anos que eu não vejo a torcida botafoguense estar tão entusiasta como está agora com o comando do Jair. Então, vamos torcer que exista ali a boa vontade da direção do Botafogo e que possa dar a ele a oportunidade para mais um período à frente da equipe principal”.

Futebol brasileiro hoje

“Bom, os dois pontos mais importantes do futebol chamam-se a qualidade com técnica e o Brasil está muito carente em termos de qualidade. Hoje, tem um ponto que é muito importante, que sempre foi uma referência, que é o número dez. Quem é o número dez do Brasil? Eu não consigo vê-lo. Então, isso é a maior preocupação. Mas ainda há tempo, vamos esperar que o Tite possa dar a nós o que nós desejamos, que é a classificação, para que o Brasil continue sendo a única seleção a nunca ter faltado a nenhuma Copa do Mundo e que nessa transformação e renovação que ele está fazendo, possam surgir verdadeiramente jogadores de alto nível”.

Mágoa com Ronaldo Fenômeno

“Eu prefiro não falar sobre isso. Eu só desejo que ele tenha muita sorte”.