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Jair Ventura parece que chegou no seu limite. Santos piorou muito
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Alexandre Praetzel

O Santos completou cinco jogos sem vitórias, incluindo Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores da América. Levou 2 a 0 do Atlético-PR, em Curitiba, e foi mal mais uma vez, entrando na zona de rebaixamento da Série A. São seis pontos em 21 disputados. E as boas atuações não acontecem, desde o Campeonato Paulista.

Jair Ventura insistiu no esquema com três atacantes e um meio-campo leve e cheio de espaços. Contra um adversário que roda bastante a bola e ocupa os vazios do campo, o Santos foi dominado outra vez. Levou um gol de cabeça de Thiago Heleno, sozinho na primeira trave. No início do segundo tempo, Vanderlei bateu roupa em chute de Carleto e Guilherme conferiu para o gol.

Aí, Jair foi para o desespero. Deixou o time com quatro atacantes, um volante e um meia. Teoricamente, seria uma formação ofensiva, mas não foi, porque o Santos não tem meio-campo. Não adianta encher a equipe de atacantes, se a bola não chega. Houve mais espaços para o Atlético-PR pressionar e obrigar Vanderlei a quatro defesas, evitando uma goleada.

Parece que Jair Ventura chegou ao seu limite. Não consegue extrair o melhor de cada um e ainda escala mal e mexe mal. O treinador não conseguiu dar padrão de jogo a um elenco que tem bons nomes, individualmente. O Santos poderia jogar mais e se preservar mais, aproveitando os bons zagueiros e laterais que possui. Mas Jair não muda. Só a desculpa de não ter um meia diferenciado, não cola. Há outros times piores, bem mais organizados.

Jair trouxe para o Santos, a cultura de jogo implantada no seu Botafogo. Esqueceu que a mentalidade santista é bem diferente e ainda conta com um elenco melhor que o Botafogo de 2017. Só piora. Não há mais desculpas.

 


Corinthians melhorou o elenco. Carille varia bem a forma de jogar
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Alexandre Praetzel

O Corinthians foi o único time que conseguiu duas vitórias seguidas no início do Brasileiro. Bateu Fluminense, em casa, e Paraná Clube, em Curitiba. Nos dois jogos, alternou a escalação. Em relação a 2017, quando sobrou no campeonato, fazendo 47 pontos em 57, no primeiro turno, o Corinthians tinha um elenco inferior, acredito. Fábio Carille tem rodado mais seus atletas, por ter Libertadores ao mesmo tempo e por entrar na Copa do Brasil, nas oitavas-de-final. Hoje, o treinador tem mais opções para variar o esquema tático.

Saíram Guilherme Arana, Pablo e Jô. Chegaram Henrique, Sidcley, Juninho Capixaba e Marllon, para o setor defensivo . O zagueiro se firmou rapidamente ao lado de Balbuena e tem jogado bem. Sidcley foi uma grata surpresa, com desempenho muito bom. Juninho Capixaba começou mal e perdeu espaço, mas tem potencial para se recuperar. Ralf e Emerson Sheik(eu não contrataria) ainda acrescentam e Matheus Vital foi a melhor contratação. Roger nem estreou e o garoto Matheus Matias é visto como boa aposta.

Se Carille quisesse escalar uma formação só com reservas, teria Valter; Mantuan, Pedro Henrique, Marllon e Juninho Capixaba; Ralf, Maycon, Jadson e Marquinhos Gabriel; Pedrinho e Roger. Sobrariam ainda Danilo, Emerson Sheik, Júnior Dutra e Matias. Parece que a política de reforços passou por Carille, que sabe muito mais do que os dirigentes, a respeito das necessidades do grupo.

O treinador mostra que sabe extrair o máximo de cada atleta. Do meio para a frente, é possível adaptar alguns esquemas às características dos jogadores. Se em 2017, havia uma dependência fortíssima de Jô, parece que isso já ficou para trás. É difícil o Corinthians repetir a campanha do primeiro turno do ano passado. Mas se fizer 40 pontos, com a forma de jogar eficiente e as alternativas que acrescentou ao vestiário, poderá se tornar favorito de novo a levar o Brasileiro.

 

 


Flamengo é um mistério. Time compete pouco
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Alexandre Praetzel

Comentei Flamengo e Santa Fé, no empate em 1 a 1, no Maracanã sem torcida, por causa da punição ao clube, por incidentes na final da Copa Sul-Americana, em 2017. O Flamengo fez dez minutos iniciais muito bons, abriu o placar e parecia que iria vencer com certa tranquilidade. Mas o time parou, como vem parando desde o ano passado. Permitiu ao limitado Santa Fé, espaços para o adversário chegar ao empate.

O Flamengo ainda criou uma ou outra oportunidade no segundo tempo, muito mais por falhas defensivas e pelo goleiro Zapata do que por méritos próprios. Diego roda, roda e produz pouco. Éverton Ribeiro esqueceu o futebol nos Emirados Árabes. Quem não gostaria de contratar dois meias com boa qualidade, como Diego e Éverton Ribeiro? Todos os clubes brasileiros, mas os dois parecem de barriga cheia. Falta algo. Parece que os dois não colocam alma no jogo. Isso significa mais raça, sim. Algo que outros grandes nomes do Fla, apresentaram em épocas anteriores.

O Flamengo deveria esta jogando bem mais e não precisava demitir Carpegiani, achando que contrataria o treinador que quisesse. Agora, está com um interino em meio a uma fase de grupos da Libertadores. Maurício Barbiéri tem futuro, mas claramente não é um nome pronto para conduzir um elenco “enfastiado” e pouco competitivo.

A diretoria tem que ser menos soberba e trabalhar com humildade, reconhecendo que todos entregam bem menos do que deveriam.


Roger está previsível. Dracena é o melhor zagueiro. E.Santos, um mistério
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Alexandre Praetzel

Não vi o jogo entre Botafogo e Palmeiras. Estava trabalhando em São Paulo e Paraná, no Morumbi. Assisti os melhores momentos do empate, na madrugada. Pelos lances, o Palmeiras teve algumas oportunidades e marcou um golaço com Guerra, em qualidade e coletivo. Achei patético, o gol sofrido pelo Palmeiras. Felipe Melo e Thiago Martins não atacaram a bola e viram Igor Rabello errar em bola primeiro, para depois chutar e empatar a partida.

Um ponto fora de casa, num campeonato tão difícil como o Brasileiro, não deixa de ser bom. O detalhe é se foi ponto ganho ou dois perdidos, pela atuação do time. Vi as substituições de Roger Machado e, mais uma vez, ele foi previsível como nos outros confrontos. O Palmeiras tem um elenco onde você pode variar esquemas táticos e não perder a qualidade dos titulares. Há opções. No entanto, Roger sempre muda o seis pelo meia dúzia. Não arrisca, não tenta algo diferente. O Palmeiras cansa fisicamente, porque ele utiliza apenas 14 ou 15 nomes, no máximo. Isso está claro para mim.

Na defesa, a insistência com Thiago Martins é inexplicável, quando você tem Edu Dracena na reserva. Dracena fará 37 anos, em maio, mas ainda é o melhor zagueiro do Palmeiras. Pode jogar posicionado e bem protegido. Ouvi falar que seu desempenho físico nos treinos não é o ideal, mas ele vem sendo relacionado há mais de cinco jogos.

Emerson Santos veio do Botafogo e foi contratado em setembro. Não foi inscrito no Paulista e ainda não foi testado. Ou ele não tem condições de vestir a camisa do Palmeiras ou é birra do treinador. Só isso. Se o Palmeiras só o contratou para o Corinthians não contratar(existia o acerto encaminhado), também é ruim, porque você incha um grupo e agrega um insatisfeito ao vestiário.

Não demitiria Roger, como alguns defendem. Só que o Palmeiras só fez um jogo muito bom na temporada: contra o São Paulo, na vitória por 2 a 0, no Paulista. E isso é muito pouco. Pode, deve e tem que produzir mais. Cobranças são absolutamente normais no futebol, ainda mais com quem tem o melhor elenco.


Palmeiras é favorito, mas dois pontos em 12 foi uma surpresa no Paulista
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Alexandre Praetzel

Acredito que o Palmeiras é o time a ser batido na temporada. Já escrevi sobre isso e acrescentei também que é o Clube, sem dúvida. Tudo pelos investimentos no elenco e na estrutura, além dos ganhos com o Allianz Parque, distantes dos rivais. A bola começou a rolar e o Palmeiras chegou a 18 pontos, com seis vitórias consecutivas no Paulista, confirmando sua superioridade, mesmo que não tenha feito grandes atuações. Só que nos quatro jogos seguintes, foram dois empates e duas derrotas. Óbvio que o time ainda vive situação cômoda na pontuação e está classificado para as quartas-de-final. Só que permitiu as aproximações de Santos e Corinthians, no cômputo geral. No resultadismo, o Palmeiras surpreendeu com esses quatro tropeços, empatando com o Linense e perdendo para o São Caetano, dentro de casa. A vitória na Libertadores foi ótima, mas até o segundo jogo em abril, o foco será no Paulista.

Penso que não existe hora boa para perder. O futebol profissional exige vitórias e busca por objetivos, diariamente. Nas quatro últimas partidas, só houve reservas diante do São Caetano. Será que houve relaxamento? O elenco não é tão bom assim? Duas perguntas que surgiram, seguidamente. Nem uma coisa, nem outra. O Estadual permite algumas derrotas. O importante é saber por que. O clássico contra o Corinthians mostrou uma evidente falta de atitude e inferioridade tática, frente a um rival com a faca nos dentes. Os empates para Linense e Ponte Preta tiveram atuações regulares, sem a eficiência habitual, e a derrota para o São Caetano apresentou uma formação mal escolhida por Roger Machado, aliada a maus desempenhos de nomes de qualidade.

Sem desastrômetro, mas com debate, sem dúvida. Não é plausível que o Palmeiras, com tudo que montou e com tudo que tem, some apenas dois pontos em 12 disputados num campeonato comum, tecnicamente. O mata-mata é outro torneio e o Palmeiras foi impactado pela Ponte Preta, nas semifinais de 2016. O Palmeiras é favorito ao título? Penso que sim. Mas tem que provar em campo. Sempre.


Nenê não é solução, mas será titular fácil do meio-campo são-paulino
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Alexandre Praetzel

O São Paulo passou pelo Madureira com a vitória por 1 a 0, garantindo vaga na segunda fase da Copa do Brasil para pegar Manaus ou CSA-AL. O desempenho foi apenas razoável e o resultado foi muito melhor que a atuação da equipe. Diego Souza não conseguiu jogar, se movimentando pouco e facilitando a marcação. O meio-campo teve transição pequena e o São Paulo agiu mais pelas pontas, com pequena criação do setor. Shaylon tem qualidades com a perna esquerda, bate bem na bola e finaliza, mas é lento na armação de jogadas. Acho que não vai aguentar a sombra de Nenê.

Nenê não foi um pedido de Dorival Jr., mas será titular fácil da equipe. Próximo dos 37 anos, não tem a intensidade que o São Paulo precisa, mas compensa com habilidade e experiência. Ainda que eu não o veja como solução, está pronto para suportar a impaciência e o imediatismo da torcida tricolor. Tem lastro e será importante para ajudar a garotada talentosa do elenco. Shaylon ficará como alternativa.

Com Nenê e Tréllez integrados, o São Paulo pode formar com Jucilei, Petros e Nenê; Marcos Guilherme, Diego Souza e Brenner. Brenner foi muito bem mais uma vez e não merece deixar o time. Tréllez terá que esperar a vez. Esta formação é habilidosa e poderá dar posse de bola ao São Paulo. Do contrário, pode sofrer na recomposição defensiva e na velocidade dos adversários no setor.

O certo é que o São Paulo está longe de estar definido. Montou um grupo com “cascudos”, mesclando com a meninada. Precisa de paciência, mas não vejo isso por parte da galera. Se diretoria e comissão técnica tiverem convicção, pode dar certo a médio prazo.


Grandes se reforçam para bater o Palmeiras. Elenco do Verdão tem três times
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Alexandre Praetzel

A semana começou com apresentações de reforços de São Paulo, Corinthians, Santos e Botafogo, além da provável chegada de Henrique Dourado ao Flamengo. Grandes times se mexendo para qualificar seus elencos. Mas quando listamos o grupo de jogadores do Palmeiras, a diferença aumenta bastante com a quantidade de alternativas para o técnico Roger Machado.

O Palmeiras pode montar duas equipes hoje e parte da terceira formação vestiria muitas camisas da Série A do Brasileiro, sim.

Com todos os atletas à disposição, hoje os titulares são: Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Tchê Tchê e Lucas Lima; Dudu, Borja e Willian.

O segundo quadro(para relembrar um termo antigo) tem Fernando Prass; Mayke, Luan, Thiago Martins e Victor Luiz; Thiago Santos, Moisés, Guerra e Gustavo Scarpa; Keno e Deyverson.

Ainda é possível escalar um time C com Weverton; Fabiano, Emerson Santos, Juninho e Michel Bastos; Bruno Henrique e Jean; Hyoran e Artur. E ainda tem João Pedro, Raphael Veiga e Roger Guedes emprestados.

Eu não sei se o Palmeiras vai ganhar algum título, em 2018. No ano passado, também era favorito e passou em branco, sem decidir o Paulista, Copa do Brasil e Libertadores. Foi vice-campeão brasileiro, mas distante do Corinthians.

Agora, é inegável que fez contratações pontuais e encorpou o grupo. São pelo menos duas boas opções para cada posição e possibilidades de variações táticas, de acordo com a preferência do treinador. Talvez mais um zagueiro, próximo do nível de Mina, fosse necessário.

Se houver gestão e controle competente do vestiário, o Palmeiras dificilmente não ganhará nada. Tudo se decide dentro de campo, obviamente, mas o Verdão é o candidato mais forte em todas as competições. Certamente, haverá bons jogos contra adversários do mesmo tamanho. Todo mundo vai querer bater de frente com quem tem mais qualidade. Sempre foi assim. 2017 foi um exemplo.


São Paulo precisa tanto de resultados, quanto de paciência
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Alexandre Praetzel

Trabalhei no empate do São Paulo contra o Novorizontino. Atrás das metas, deu para perceber que o time se sente pressionado, sim. São seis anos sem títulos e isso ficou exposto por alguns uniformizados, antes da partida, nos arredores do estádio Morumbi. Claro que a grande maioria dos jogadores não vivenciou esse jejum, mas sem paciência, dificilmente o São Paulo chegará onde quer.

O elenco é de razoável para bom e precisa de reforços, isso é fato. Diego Souza estreou, foi participativo e pediu muito a bola, mesmo que ela tivesse chegado pouco. Shaylon tem potencial e fez bom primeiro tempo, caindo de produção na segunda etapa. Militão tem qualidade, mas me parece mais zagueiro do que qualquer outra função. Esforço não faltou em nenhum momento, só que a equipe precisa melhorar bastante a precisão nas finalizações. Petros acertou a trave e Militão obrigou o goleiro Oliveira a fazer grande defesa. Duas situações claras em toda a partida.

Apesar de Jucilei ter minimizado o pouco tempo de preparação, foi visível que o Novorizontino terminou o jogo mais inteiro, fisicamente, e não venceu porque Rodrigo Caio salvou um golaço de Juninho, em cima da linha. Sabemos que não dá mais para o São Paulo comemorar vendas de atletas, permanências na Série A e gols evitados. A diretoria sabe disso e o torcedor precisa entender que não é fácil ser campeão com um grupo em formação e recheado de jovens da base.

Na cultura resultadista, um ponto em seis disputados no Paulista, é ruim. Na análise real, uma derrota com muitos reservas e um desempenho regular, dentro de casa. Aí sim, foram dois pontos perdidos. O São Paulo terá Mirassol, no interior, e o Corinthians, no Pacaembu. Confrontos importantes para dar tranquilidade ao elenco ou aumentar a pressão. Não de minha parte.


Palmeiras forte de novo. Reservas do elenco reforçariam muitos times
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Alexandre Praetzel

O mês de dezembro tem sido marcado por poucas contratações e silêncio dos executivos e dirigentes dos times do futebol brasileiro. Não atendem os contatos, evitam as entrevistas e deixam torcedores na expectativa e jornalistas correndo atrás de empresários para buscar informações. Nos contatos que eu tenho conseguido, a realidade é a falta de dinheiro. Ou se contrata sem custos de transferências ou na base da troca de atletas.

O Palmeiras segue como ponto fora da curva. Tem dinheiro e um patrocinador forte. E o Verdão parece que aprendeu a lição de manter o elenco e fazer contratações pontuais e necessárias. E ainda com nomes disponíveis que seriam titulares em outras equipes.

O goleiro Weverton chega para disputar posição com Fernando Prass e Jaílson. Pagaram R$ 2 milhões para tê-lo agora, quando ele ficaria livre em maio e viria de graça. Convicção da diretoria e comissão técnica, apesar de eu achar que foi dinheiro mal gasto.

Na lateral-direita, Marcos Rocha está chegando. Indicação de Roger Machado e bom jogador. Aí, pesou a quantidade do grupo palmeirense porque haverá uma troca pura e simples por Róger Guedes, sem ambiente na Academia.

Na lateral-esquerda, Diogo Barbosa será titular. Boa temporada pelo Cruzeiro e afirmação na função. Bom reforço.

No meio-campo, Lucas Lima chega para ser o piloto do setor. Grande reforço, se repetir as atuações de 2015 e 2016, vestindo a camisa do Santos. Qualquer time brasileiro gostaria de contratá-lo.

No ataque, o Palmeiras mantém seus principais jogadores. Dudu, Willian, Borja e Deyverson, mais a ajuda substancial de Keno, como um 12º jogador.

Se o Palmeiras entrasse em campo hoje, teria Fernando Prass; Marcos Rocha, Mina, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Tchê Tchê, Moisés e Lucas Lima; Dudu e Borja(Willian).

No banco, Jaílson; João Pedro, Luan, Juninho e Michel Bastos; Thiago Santos, Jean, Raphael Veiga e Guerra; Keno e Deyverson. Muitos gostariam de contar com alguns desses reservas palmeirenses.

Então, no papel, o Palmeiras tem um grupo forte para o futebol nota 6 do Brasil. Depois de um ano em jejum, a tendência é ganhar algum título em 2018, evitando a repetição dos erros e uma certa soberba e açodamento, em 2017.

Resumindo, o Palmeiras é favorito de novo. Se vai bater campeão, vamos ver dentro de campo.


Santos será a 4ª força, em 2018?
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Alexandre Praetzel

O termo 4ª força do futebol paulista, utilizado por mim para definir o Corinthians, em janeiro deste ano, pegou entre os analistas e torcedores. Jamais foi uma deterioração do elenco corintiano, e sim uma comparação entre os quatro grandes de São Paulo. O Corinthians acabou conquistando o Paulista e o Brasileiro com autoridade e merecimento e sempre respondeu contra esse termo, quando as vitórias apareciam.

Agora, próximo da virada do ano, me pergunto. O Santos vai ocupar esse lugar, a partir de janeiro de 2018? Tem um novo presidente com ideias interessantes, mas uma dívida gigantesca e sem jogadores para vender(talvez, o zagueiro Lucas Veríssimo). O clube está atrás dos rivais nas receitas e isso pode ter consequências na montagem do time, sem dúvida.

Jair Ventura mostrou que é um treinador capaz, comandando um Botafogo sem dinheiro e com poucas opções no grupo de atletas. Chegou às quartas de final da Libertadores e semifinal da Copa do Brasil, mas perdeu fôlego no Brasileiro, exatamente por não dispor de mais alternativas. Pegará um Santos com uma formação titular superior ao Botafogo, mas com os mesmos problemas no banco de reservas.

Se o Santos tivesse que entrar em campo hoje, teria Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Caju; Alison, Renato e Jean Mota; Arthur Gomes, Copete(Rodrigão) e Bruno Henrique.

Ricardo Oliveira e Lucas Lima foram embora. Não será fácil substituí-los. Copete pode sair. Robinho e Gabriel Barbosa têm chances de voltar? Vamos ver e aguardar.

Na comparação com seus adversários estaduais, o Santos parece que começa um patamar abaixo.

O Palmeiras tem um elenco pronto e dinheiro para gastar.

O Corinthians está negociando Jô e Guilherme Arana foi para o Sevilha. Entrarão 12 milhões de euros nos cofres sofridos da diretoria. Dá para repor.

O São Paulo manteve Jucilei, fechou com o goleiro Jean e vislumbra Diego Souza, com uma espinha dorsal montada.

Na teoria, o Santos está enfraquecido pela situação financeira difícil. Na prática, veremos o que Jair Ventura conseguirá. A equipe passou em branco nesta temporada e terá Paulista, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro para disputar.