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Júnior Tavares reclama de falta de Rodriguinho e arbitragem no clássico
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Alexandre Praetzel

O empate entre São Paulo e Corinthians teve o segundo gol do São Paulo anulado por falta de Pratto em Cássio e um debate sobre o gol corintiano. Júnior Tavares protegeu a bola até a linha de fundo, mas Rodriguinho o desarmou, fez o cruzamento e no bate e rebate, Clayson chutou e marcou. Júnior Tavares reclamou muito de uma falta de Rodriguinho. O blog conversou com ele. Acompanhem.

Você acha que poderia ter jogado a bola para fora ou o Rodriguinho fez falta em você?

O lance quem decide sou eu. Eu estou ali dentro e estava com a bola controlada, ele acaba deslocando meu ombro e eu caio para fora do campo. Um árbitro que está ali na frente olhando o lance, não deu nada. Aí, fomos falar com ele e ele falou que não viu. Então, não sei porque esses árbitros de fora ficam ali para aconselhar, se eles estão no lance, falam que não vêem, mas como eu falei, é difícil ficar falando de árbitro, temos que fazer nosso trabalho.

Você é jovem. Esse momento serve para você simplicar em lances iguais, futuramente?

Não, cara. Como eu falei. Foi uma escolha minha. Eu poderia muito bem ter jogado a bola para fora, como o árbitro poderia ter olhado o lance também. A gente acabou falando com ele e ele disse que não olhou. Então, não sei o que ele está fazendo ali porque ele tem que cuidar do jogo. Posso até pegar um gancho se eu ficar falando de árbitro, é complicado.

Essa luta do São Paulo vai até o final?

A gente mostrou um time aguerrido, controlou a partida do início ao fim. A gente está botando uma nova cara de novo, as equipes estão respeitando o São Paulo de novo, a torcida vem nos ajudando. Então, é isso aí. Vamos melhorar bastante para sair dessa situação.

Júnior Tavares recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão contra o Sport, no próximo domingo, no Morumbi.


O futebol merece um grande jogo entre São Paulo e Corinthians
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Alexandre Praetzel

São Paulo e Corinthians é o grande jogo da 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Estarei no Morumbi lotado e espero acompanhar um confronto interessante. O São Paulo apostando tudo no clássico, onde uma vitória o tira do Z4 e pode retomar a emoção da competição. O Corinthians com a possibilidade de aumentar a vantagem para os adversários e afirmar ainda mais a ótima campanha, além de deixar o rival em desespero.

Neste ano, houve quatro clássicos com duas vitórias do Corinthians e dois empates. No momento, em relação a times, vejo um certo equilíbrio por uma melhora coletiva tricolor e uma pequena queda técnica corintiana. Corinthians tem uma equipe bem definida. O São Paulo procura uma forma de jogar. Vamos as comparações, nome por nome. Meu critério é o que estão jogando agora.

Sidão    X    Cássio

Militão    X    Fagner  

Arboleda    X    Pablo

Rodrigo Caio    X    Balbuena

Júnior Tavares    X    Guilherme Arana

Petros    X    Gabriel

Gomez    X    Maycon

Hernanes    X    Rodriguinho

Cueva    X    Jadson

Marcos Guilherme    X    Romero

Pratto    X   

Dorival Jr.    X    Fábio Carille

Claro que o São Paulo pode vencer, mesmo tendo atletas jogando menos que a maioria dos corintianos. Hernanes está carregando o time e pode decidir num lance. O meia não estava em nenhum dos clássicos anteriores e tem bola para ser o protagonista. Do outro lado, Guilherme Arana sempre vira desafogo e Jô tem estrela diante dos principais adversários. São nomes fortes corintianos.

Espero que seja uma partida bem jogada, trabalhada, sem confusão. Parece que estou vendo o São Paulo tomando a iniciativa, indo para cima diante de um Corinthians fechado, esperando o bote para seus contra-ataques eficientes. E tem também a provável disputa entre Rodrigo Caio e Jô, depois do fair-play do zagueiro e da falta dele do atacante. É o tira-teima de um tema bastante discutível no futebol.

Não ficarei em cima do muro e palpitarei como de costume, mesmo que eu ache que vou errar: São Paulo 1 a 0. Ótimo jogo para todo mundo.


Palmeiras já pensa no time de 2018 sem saber qual é o de 2017
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras pretende mudar a fotografia do elenco para 2018. Alguns jogadores serão emprestados, negociados ou não terão seus contratos renovados. E isso implica também em contratações. O melhor grupo do país terá novos reforços e o retorno de emprestados. Um goleiro, dois laterais, dois meias e um centroavante devem vir. Eu me pergunto se o Palmeiras precisa mesmo de novo balaio de atletas, se ainda não apresentou seu time em 2017. Ou alguém sabe dizer qual a formação titular e a tática do Palmeiras atual, quase ao final de setembro?

É um planejamento que queima muita gente. Reparem em Raphael Veiga. Aos 22 anos, chegou como grande revelação do Coritiba, com um contrato de cinco anos. Não houve ninguém que criticasse sua vinda. Custou R$ 4,5 milhões por 50% dos direitos econômicos. Participou de 21 jogos, poucos como titular, e marcou dois gols. Já é cotado para sair por empréstimo. Surgem versões de que sentiu o peso da camisa, não treina bem e não apresenta o mesmo desempenho do Coxa. Ora, o garoto não tem sequência, mas o imediatismo determina que ele não serve.

Raphael Veiga é inferior a Zé Rafael, meia do Bahia, e cotado para atuar no Verdão, em 2018? Para mim, não. Tu tens o jogador em casa, mas pode emprestá-lo para trazer um outro com as mesmas características. Difícil entender. Zé Rafael tem 24 anos e foi revelado pelo Coritiba. Apareceu bem no Londrina com 58 jogos e dez gols. No Bahia, fez 47 partidas com quatro gols.

Palmeiras pode pagar uma quantia mais Allione. Vale? Pode até valer, mas o critério é bastante discutível, tendo opções iguais no grupo com acordos longos. Não é a toa que o Palmeiras costuma começar a temporada com mais de 50 jogadores. Inexplicável. Pelo menos para mim.


Santos, Levir e a conta da justa eliminação
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Alexandre Praetzel

Sempre gostei de ver o Santos jogar e disse em janeiro que achava que o Santos seria campeão da Libertadores da América. Mantinha a imagem do time leve, dinâmico e veloz de 2015 e 2016. Mas, infelizmente, 2017 passou longe dos bons momentos santistas.

Até o início do Brasileiro, o Santos parecia travado. Os bons jogadores estavam mais ou menos e a coisa não fluía. Dorival Jr. garantia que estava tudo bem, mas o grupo não respondia dentro de campo. Dorival saiu e chegou Levir Culpi. O Santos passou tranquilo da primeira fase da Libertadores e começou a valorizar a invencibilidade no torneio sul-americano, mesmo sem jogar bem.

Levir tornou o Santos mais mecânico, pegador e dando a bola para o adversário. Preferiu atuar por resultados em detrimento da qualidade técnica. Ficou 17 jogos sem perder, mas com muita dependência de Vanderlei. O Santos já vinha jogando mal, só que Vanderlei garantiu muitas vitórias e evitou derrotas. Parecia que a conta ia chegar. E chegou.

Contra o Barcelona-EQU, em Guayaquil, o Santos foi ao ataque uma vez e marcou um gol. Depois, se retraiu e entregou o campo para os equatorianos. Tomou um sufoco gigantesco e cedeu o empate. Na Vila Belmiro, teve os desfalques de Renato e Lucas Lima, mas só isso não pode justificar um futebol tão pobre. Perdeu com justiça para um oponente mais organizado e ambicioso. Para mim, Levir tirou a transição ofensiva e robotizou o Santos. Quando saiu na frente, isso adiantou. Ontem, fracassou. Tomou o gol e foi para o desespero dos cruzamentos. Nenhuma jogada trabalhada e uma escalação discutível, com muita lentidão. Eliminação justa, pelo que não jogou como mandante. E para piorar, Bruno Henrique cuspiu no rosto de um adversário. Postura lamentável. Merece uma longa suspensão.

Ah, e tem a Vila Belmiro. Já não é alçapão há muito tempo. Doze mil pessoas para uma decisão de quartas-de-final da Libertadores? Um pensamento pequeno de toda a diretoria. Em Guayaquil, o Santos esteve num caldeirão com mais de 40 mil pessoas. E tem muita gente que defende a Vila para fazer política. O Santos é muito maior que eles. No Pacaembu, seriam 35 mil santistas.

Agora, é pensar em ficar no G4 do Brasileiro. Pouco para a projeção inicial, mas correto pelo decréscimo de todos nos últimos 40 dias.


Deyverson elogia futebol brasileiro e diz que faltam 10% para se adaptar
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Alexandre Praetzel

Deyverson chegou ao Palmeiras, indicado pelo técnico Cuca. Desembarcou por cinco milhões de euros, após boa temporada pelo Alavés da Espanha. Jogador brigador, de força física, o atacante ainda não caiu nas graças da torcida, mas vem evoluindo nas suas atuações. Na vitória sobre o Coritiba, participou ativamente da partida e foi bastante aplaudido, quando foi substituído por Borja. Em entrevista exclusiva ao blog, Deyverson acredita na adaptação total nos próximos jogos e na possibilidade de sonhar com o título brasileiro. Confira a seguir.

Foi tua melhor partida, desde que você chegou ao Palmeiras?

Eu estou muito feliz, pela equipe ter ganho. Para eu ser o melhor do jogo, dependo dos meus companheiros, tanto os que estão jogando e os que estão de fora, que me dão muito apoio. Muito feliz pela partida e pela vitória.

Ainda falta um pouco para se adaptar ao futebol brasileiro ou você já está tranquilo?

Acho que estou 90% adaptado. Falta entender um pouquinho o que os meus companheiros querem para poder me adaptar 100%.

Dá para buscar o título brasileiro, 13 pontos atrás do Corinthians?

Estamos um pouco distantes. Ainda tem bastante partidas pela frente, onde podemos somar pontos, mas sabemos que vai ser bastante difícil, mas continuando com o trabalho que a gente vem fazendo, com os pés no chão, eu acho que a gente pode sonhar sim em ser campeão.

Você jogava no Alavés, um time pequeno. Aqui você joga no Palmeiras, onde precisa propor mais o jogo. Isso também é uma dificuldade ou não?

No Alavés, normalmente, a equipe jogava para não cair. Então, era bastante diferente do Palmeiras. O Palmeiras é uma equipe grande, não dizendo que o Alavés não seja, e briga por título. É totalmente diferente do futebol espanhol, num time como o Alavés, que não é muito conhecido, mas fizemos um bom campeonato lá também. Terminamos em nono, onde muita gente não acreditou no nosso potencial. São treinadores diferentes também. Pellegrino é um treinador argentino, que me ensinou muito, mas Cuca também é um grande treinador que também tem me ensinado muito aqui no Palmeiras.

O Alavés na Série A do Brasileiro ficaria em que posição?

Na minha opinião, quando eu estava lá, era um time que guerreava bastante e lutava muito. Acho que ficaria na mesma posição que ficou no Espanhol. Em nono, lutando para não cair.

O futebol brasileiro te surpreende ou você esperava um nível técnico maior?

Realmente, está me surpreendendo. Eu via pela TV. Nunca tive essa oportunidade de vir jogar no Brasil. Estou realizando um sonho. É um futebol bastante dinâmico, que eu gosto, de lutar, brigar. É um futebol que estou me adaptando um pouco, faltando uns 10% para estar totalmente.

Deyverson já disputou dez jogos e marcou três gols pelo Palmeiras. Tem contrato até julho de 2022.

 


Clubes já sabem quanto irão gastar com árbitros de vídeos
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Alexandre Praetzel

A CBF pretende implantar o árbitro de vídeo o mais rápido possível. O blog apurou que os clubes foram informados que o custo será de R$ 30 mil para os mandantes, descontados dos borderôs das partidas. Ainda não houve confirmação oficial de quais jogos terão essa opção. Alguns dirigentes esperam mais informações. Há uma dúvida principal. Onde ficará o árbitro de vídeo, já que no estádio não pode?

Na Europa, a inovação levou dois anos para ser implantada. Aqui no Brasil, pode ser determinada em três dias. Apesar da pressa, alguns entendem que isso será válido, no atual Campeonato Brasileiro. O blog ouviu o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, a respeito do assunto.

''Eu acho que a tecnologia tem que ser usada no futebol. Tudo que vem agregar o espetáculo, a torná-lo mais justo. Sou favorável. Eu acho que nós já poderíamos ter feito, porém, é importante. Eu concordo. O Palmeiras está de acordo com a iniciativa. O fato, talvez, é que a gente tenha que fazer com critérios, para todos entenderem exatamente como vai funcionar, as regras, o formato. Então, seria importante os clubes terem um tempo para obter todas as informações. Mas nós somos favoráveis sim'', afirmou.

Galiotte não vê problemas na mudança da regra, em meio ao Brasileiro. ''Eu acho que, se tivesse sido implementado desde o início, seria a forma melhor. Todos com informações, condicionados, preparados para isso, feito de forma paulatina. Sem dúvida nenhuma, seria melhor do que uma semana para outra. A iniciativa, estamos de acordo. Acho que quanto mais informações para um futebol melhor, com menos erros, o Palmeiras compartilha. Agora, sem dúvida nenhuma, se fosse no início do campeonato, seria melhor ainda'', ressaltou.

Galiotte quer o árbitro de vídeo em todos os estádios, algo que pode não acontecer. ''Esse é um ponto fundamental. Todos os clubes têm que ter as mesmas regras. Tem que funcionar em todos os estádios e jogos. Não pode funcionar apenas em um ou dois jogos, porque não tem estrutura, gente preparada para a ferramenta estar em funcionalidade. Então, tem que ser em todos os jogos'', concluiu.


O que Jô dirá para Rodrigo Caio, no jogaço de domingo?
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Alexandre Praetzel

O ''bom moço'' X A ''Lei de Jô''. Acho que é uma denominação que será lançada para projetar o clássico entre São Paulo e Corinthians, domingo, no Morumbi. De um lado, Rodrigo Caio, adepto do fair-play, o cara que salvou o próprio Jô da suspensão da semifinal do Paulista. Do outro, Jô, com o futebol recuperado no Corinthians e goleador do time no Brasileiro, mas detonado por muita gente por não admitir o gol de mão contra o Vasco, levando vantagem com a irregularidade.

Estarei no estádio e estou curioso para ver o encontro dos dois. O que Jô dirá para Rodrigo Caio? Nada? Pedirá desculpas? Só um aperto de mão trivial? A realidade é que a comparação ficou ruim para Jô. Rodrigo Caio foi cumprimentado por todo mundo pelo ato generoso e honesto. Isso ajudou até na sua convocação para a Seleção Brasileira, certamente. Jô ficou com a imagem de incoerente. Defendeu a postura de Rodrigo Caio, mas não conseguiu ter a mesma atitude do colega de trabalho. Esse duelo já turbina ainda mais o ambiente da partida. A disputa entre os dois será muito interessante. Rodrigo Caio mais motivado do que nunca e Jô podendo responder com gols.

O São Paulo joga para tentar sair do Z4 e atrapalhar a vida do Corinthians. O Corinthians joga para tumultuar ainda mais a vida do rival e disparar rumo ao título. Já foram vendidos mais de 40 mil ingressos. Que promessa de jogaço. E com vários motivos para ter todas as atenções da semana.


Árbitro de vídeo para ontem. Passou da hora do erro servir para debate
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Alexandre Praetzel

Cobri a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e dois lances se mantêm na minha cabeça, provocando reações imediatas do público e jornalistas presentes, na ocasião. Nas oitavas-de-final, a Argentina venceu o México por 3 a 1. Tevez marcou um gol de cabeça, validado pelo árbitro Roberto Rosetti. Assim que o lance passou no telão do estádio Soccer City, o mundo viu que Tevez estava em claro impedimento. Até o árbitro ficou constrangido.

Em outro confronto, Alemanha e Inglaterra se enfrentavam e o jogo estava 2 a 1 para a Alemanha. Lampard empatou o jogo de cabeça, com a bola tendo entrado um metro, mas o uruguaio Jorge Larrionda não validou o gol. Segundos depois, o telão mostrou o gol legítimo para vaias e lamentos dos torcedores. A Alemanha venceu por 4 a 2, eliminando a Inglaterra. Tudo isso, sete anos atrás.

Cito esses dois momentos para lembrar que o árbitro de vídeo já passou da hora de existir. Foi bom na Copa das Confederações e deveria ter sido colocado em prática, imediatamente. Isso acabaria com discussões desnecessárias.

A última delas é o gol de mão de Jô. O atacante corintiano disse que não sabe se a bola tocou no braço ou na mão. Uma tremenda cara-de-pau de um cara que elogiou o fair-play de Rodrigo Caio, quando isso o beneficiou, na semifinal do Paulista. Bastariam 60 segundos para o árbitro Elmo Cunha observar o lance no vídeo e anular o gol. Ponto final. O jogo seguiria e ninguém seria prejudicado. O Corinthians venceu e aumentou a vantagem na liderança para dez pontos, em relação ao Grêmio. Mas ganhou sem lisura. Se a maioria acha que isso foi bom, é bem coisa de brasileiro mesmo. Eu prefiro e vou ser sempre a favor do jogo limpo. E o vídeo virou necessidade num esporte com receitas e interesses bilionários. Passou da hora do erro fazer parte do jogo. Eu, fora.


Palmeiras encaminha permanência de Fernando Prass
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras encaminhou a renovação de contrato com Fernando Prass. O blog apurou que a diretoria pretende anunciar a permanência do goleiro até dezembro de 2018, na próxima semana. Nos últimos dias, o presidente Maurício Galiotte ressaltou mais uma vez a vontade do Palmeiras em continuar com o jogador.

Fernando Prass chegou ao clube em janeiro de 2013. Foi titular durante três anos, mas conviveu com algumas lesões. Disputou 242 jogos e conquistou a Copa do Brasil, em 2015, e o Brasileiro, em 2016. Em 2017, perdeu a posição para Jaílson, mas voltou a jogar, depois que o companheiro se machucou.

Recentemente, Cuca concedeu entrevistas, revelando que Prass iria ficar. Agora, tudo caminha para um final feliz. Prass está sendo representado pelo empresário Giusepe Dioguardi.

No dia 29 de agosto, o blog postou uma entrevista com Fernando Prass. O goleiro esperava uma evolução nos contatos com os dirigentes. Na ocasião, torcedores se dividiram entre elogios e críticas, nos comentários. Alguns acharam que Prass deveria ficar e outros acreditavam que o Palmeiras deveria agradecer todo o empenho e dedicação, buscando um novo reforço no mercado.

Particularmente, acho que Prass merece a renovação. Ainda tem lenha para queimar, é totalmente comprometido e tem liderança no elenco. Seria um dos meus três goleiros para a Copa do Mundo, ao lado de Fábio e Cássio.


Santos pode ganhar Brasileiro e Libertadores, mas não quer tentar
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Alexandre Praetzel

O Santos enfrenta o Botafogo, neste sábado, com apenas um titular em campo. Levir Culpi vai poupar jogadores e três desfalques por suspensão. Tudo bem que o Santos tem um jogo decisivo, quarta-feira, e o retorno de Guayaquil foi desgastante. Mas será que Zeca, Alison, Copete e Bruno Henrique não poderiam ser escalados?

O Campeonato Brasileiro também é importante. O Santos derrotou o Corinthians com autoridade e diminuiu a diferença para nove pontos. Se ganhar no Engenhão, baixa a desvantagem para seis e coloca pressão no Corinthians contra o Vasco, amanhã.

O Santos terá Vanderlei; Daniel Guedes, Luiz Felipe, Noguera e Orinho; Leandro Donizete, Léo Citadini e Jean Mota; Thiago Ribeiro, Kayke e Hernandez. Claro que o Santos pode vencer os reservas do Botafogo, mas obviamente teria mais condições com uma formação mais reforçada.

Não entendo e nunca entenderei esse planejamento. O Brasileiro não pode ficar em segundo plano. Em 2015, o Santos fez a mesma coisa, perdeu a Copa do Brasil para o Palmeiras e a vaga na Libertadores da América, em 2016. Os dirigentes vão cometer o mesmo erro. O Santos pode levar as duas competições ao mesmo tempo. Pode mesclar a equipe, quando entender necessário, mas descaracterizá-la tanto, é difícil de aceitar.

O Cruzeiro de 2003 sempre será minha referência. Ganhou a tríplice coroa com Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro, com 24 participantes e oito jogos a mais, na primeira disputa de pontos corridos. Se isso foi possível há 14 anos, por que não agora?