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Mercado do São Paulo é discutível. Nenê é solução?
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Alexandre Praetzel

O planejamento do São Paulo merece contestações nesta abertura da temporada. A diretoria já sabia que Hernanes iria embora, escondendo o fato da torcida. Gerou uma decepção sobre o melhor jogador do time, em 2017. Óbvio que dificilmente encontrará um substituto do mesmo nível no reduzido mercado brasileiro.

Agora, surge a possibilidade de contratar Nenê. Ele tem qualidades e fez boas atuações, mas foi rebaixado com o Vasco, em 2015. Em 2017, disputou 49 jogos, marcou 11 gols e foi importante na campanha que levou o Vasco à Libertadores da América. Aos 36 anos, será que ainda tem bola e condição física para comandar o meio-campo tricolor? Parece mais do “vai tu mesmo”, na ausência de opções.

No ataque, Dorival Jr. pediu Gabriel Barbosa, Geuvânio e Marinho. Pode receber Trellez e Carlos Eduardo. O colombiano apareceu com bons números no Vitória(23 jogos e dez gols), mas ninguém o conhecia. “Estourou” aos 28 anos, podemos dizer assim. No time baiano, jogavam para ele. No São Paulo, a situação é um pouco diferente.

Carlos Eduardo é investimento para o futuro. Tem 21 anos e mostrou qualidades no Goiás. Nos dois últimos anos, foi bem, com a equipe disputando a Série B do Brasileiro. Ele e Marcos Guilherme são bem parecidos.

O São Paulo só foi rápido nas questões de Anderson Martins e Diego Souza. Fechou com o zagueiro, assim que ele se desligou do Vasco. Trouxe Diego Souza para repor a saída de Pratto.

Claro que o grupo precisa de reforços. O problema é “atirar” para todos os lados. Parece, e muitas vezes o que parece é a verdade, que os dirigentes se perderam nos nomes e agora se sentem pressionados em dar uma resposta rápida aos torcedores. Se o time vai melhorar, é bom aguardar.


Cueva desrespeitou o São Paulo e merece ser encostado
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Alexandre Praetzel

Cueva mandou o São Paulo às favas, ao pedir para não ser relacionado para enfrentar o Mirassol, fora de casa. O peruano alegou que não seria titular, e por isso, a decisão de não viajar. Cueva desrespeitou o Clube, comissão técnica e companheiros. Sua atitude é lamentável, num momento de pressão por bons resultados no tricolor.

Afinal, o meia-atacante é selecionável e nome certo na Copa do Mundo da Rússia. Deveria ser um exemplo para os mais jovens do elenco e ajudar o grupo a se fortalecer para retomar as vitórias. Não. Só pensou em si, irritado também com a recusa do São Paulo em negociá-lo com o Al Hilal, da Arábia Saudita.

A atitude de Cueva expõe algo real no futebol brasileiro. Eles se acham os “donos”, assinam por cinco anos e muitas vezes vencem a queda de braço com dirigentes e treinadores. Cueva teve o contrato renovado até 2021, mas encheu o saco da diretoria para ser vendido em julho de 2017. O presidente Leco bateu o pé e o jogador se enquadrou, para não perder espaço entre os titulares e prejudicar sua presença nas convocações peruanas.

Agora, volta com essa conversa. Sabe que está valorizado e que o São Paulo não pode depreciá-lo, mas esquece que para tudo existe solução. Conseguiu a antipatia da torcida e não terá vida fácil com Dorival Jr. Só dificultou sua trajetória no São Paulo.

Eu, se fosse dirigente, o colocaria para treinar em Cotia e só após um pedido de desculpas público aos colegas e torcedores, o reintegraria ao grupo principal. Não dá mais para tomar carteiraço de jogador. Os clubes são muito maiores do que isso.

Raí e Ricardo Rocha sabem que o São Paulo não pode se curvar a ninguém.


Clube chinês não libera Marinho para o São Paulo
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Alexandre Praetzel

O São Paulo tentou a contratação do atacante Marinho, mas as propostas pelo jogador não foram aceitas pelo  Changchun Yatai da China. Marinho chegou em 2017, disputou 17 jogos e marcou três gols.

O blog confirmou a negativa dos chineses com o empresário de Marinho, Jorge Machado. “Eles não liberaram”, respondeu Machado, sem entrar em detalhes.

Os chineses pagaram cinco milhões de euros por Marinho, depois de boas atuações pelo Vitória, no Brasileiro de 2016. Marinho tem mais dois anos de contrato, com possibilidade de renovação por mais um.

O São Paulo segue atrás de um reforço para o ataque. Marinho estava entre os pretendidos, junto com Gabriel Barbosa e Geuvânio.

Nos primeiros jogos do Paulista, os jovens Bissoli e Brenner começaram entre os titulares. Diego Souza fez sua estreia no segundo tempo contra o Novorizontino.


Edimar admite “peso” da camisa do SP, mas espera 2018 muito melhor
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Alexandre Praetzel

Dois jogos, um empate e uma derrota. Um ponto em seis disputados. Esse foi o começo do São Paulo, no Paulista. Óbvio constatar que não é fácil apresentar bom desempenho com apenas 12 dias de trabalho, atuando quarta-feira e domingo, no congestionado calendário brasileiro. Jornalistas devem chegar a essa conclusão. Mas para os torcedores, a análise é passional e os seis anos sem títulos são colocados a cada ponto perdido e tropeços da equipe. O São Paulo foi vaiado no Morumbi, após empatar em 0 a 0 com o Novorizontino. O blog entrevistou o lateral Edimar, de contrato renovado e titular de Dorival Jr. Aos 31 anos, Edimar admitiu que a camisa tricolor pesa, acreditando que o grupo vai superar a pressão inicial. Confira o bate-papo a seguir.

Seis anos sem títulos pesa, mesmo que a maioria não estivesse aqui?

Pesa porque é o São Paulo. Acostumado a ganhar títulos, a história fala por si só. Claro que vestir essa camisa realmente é muito pesado. Sabemos do tamanho e temos feito de tudo para que a gente possa fazer um 2018 muito melhor do que foi o 2017 e trazer esta alegria que a torcida espera de nós.

Quando o torcedor vaia já no segundo jogo, ele vaia com razão?

Eu não sei se é com razão. O que nós temos que falar é que a torcida tem nos apoiado e isso é muito verdade. Agora, temos que ter consciência e saber separar as coisas. Dez dias de trabalho, você não tem como botar tudo em prática, mas também não pode servir de desculpa. Então, acho que tem que ter uma balança aí. Mas como falei, não pode servir de desculpa. Temos que fazer um 2018 muito mais diferente do que foi 2017, sem passar sofrimentos e colocar o São Paulo no seu lugar devido.

Numa comparação com os três rivais paulistas, tu colocarias o São Paulo em qual nível?

Não adianta a gente fazer uma campanha excelente no Paulista e chegar lá na frente e voltar para trás. Nós queremos buscar a classificação e aí sim, o São Paulo mostra sua força. Sabemos que temos um grupo muito qualificado e agora ficar comparando forças com Palmeiras, Corinthians e Santos é meio difícil porque temos um campeonato muito difícil e todas as equipes têm qualidade. O São Paulo também e vamos fazer um 2018 bem diferente.

Há vários nomes da base. É o momento deles ou eles têm que esperar um pouco?

Dorival tem feito uma seletiva muito boa. Os meninos têm muita qualidade. Sabemos que jogar no São Paulo é muita pressão, cobrança, mas sabemos que temos que ter um pouco de paciência. Como eu falei, futebol se resume a vitórias. Se tivéssemos vencido, a história e a conversa seriam outras.

O São Paulo volta a campo, quarta-feira, contra o Mirassol, fora de casa. Sábado, enfrenta o Corinthians, no Pacaembu. Dorival deve promover a estreia do zagueiro Anderson Martins.


São Paulo precisa tanto de resultados, quanto de paciência
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Alexandre Praetzel

Trabalhei no empate do São Paulo contra o Novorizontino. Atrás das metas, deu para perceber que o time se sente pressionado, sim. São seis anos sem títulos e isso ficou exposto por alguns uniformizados, antes da partida, nos arredores do estádio Morumbi. Claro que a grande maioria dos jogadores não vivenciou esse jejum, mas sem paciência, dificilmente o São Paulo chegará onde quer.

O elenco é de razoável para bom e precisa de reforços, isso é fato. Diego Souza estreou, foi participativo e pediu muito a bola, mesmo que ela tivesse chegado pouco. Shaylon tem potencial e fez bom primeiro tempo, caindo de produção na segunda etapa. Militão tem qualidade, mas me parece mais zagueiro do que qualquer outra função. Esforço não faltou em nenhum momento, só que a equipe precisa melhorar bastante a precisão nas finalizações. Petros acertou a trave e Militão obrigou o goleiro Oliveira a fazer grande defesa. Duas situações claras em toda a partida.

Apesar de Jucilei ter minimizado o pouco tempo de preparação, foi visível que o Novorizontino terminou o jogo mais inteiro, fisicamente, e não venceu porque Rodrigo Caio salvou um golaço de Juninho, em cima da linha. Sabemos que não dá mais para o São Paulo comemorar vendas de atletas, permanências na Série A e gols evitados. A diretoria sabe disso e o torcedor precisa entender que não é fácil ser campeão com um grupo em formação e recheado de jovens da base.

Na cultura resultadista, um ponto em seis disputados no Paulista, é ruim. Na análise real, uma derrota com muitos reservas e um desempenho regular, dentro de casa. Aí sim, foram dois pontos perdidos. O São Paulo terá Mirassol, no interior, e o Corinthians, no Pacaembu. Confrontos importantes para dar tranquilidade ao elenco ou aumentar a pressão. Não de minha parte.


Paulistão é mais necessidade para Palmeiras e São Paulo
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Alexandre Praetzel

Sou do tempo que um Estadual valia bastante. Os campeonatos eram cheios de fases classificatórias e uma etapa final para decidir quem seria campeão. Os clássicos mobilizavam torcedores e jogadores. Como gaúcho, uma frase do zagueiro Mauro Galvão, atuando pelo Inter, em 1983, representava o tamanho da rivalidade Grenal. O Grêmio foi campeão do Mundo e Mauro Galvão disparou essa: “Eles podem ter ganho o Mundial, mas aqui no RS quem manda somos nós”, resumindo a importância da competição local.

Os tempos mudaram e os títulos nacionais e internacionais ficaram a léguas de distância em relação aos Estaduais. Os grandes clubes aumentaram demais a diferença financeira e um time menor precisa de uma epopéia para bater campeão. Hoje, viraram uma pré-temporada para as equipes de elite e um moedor de técnicos, para quem perde. O Palmeiras teve consequências depois de ser eliminado para a Ponte Preta, na semifinal, em 2017.

Por isso, no caso do Paulistão, vejo Palmeiras e São Paulo com mais necessidade para priorizar a competição, em relação a Corinthians e Santos.

O Palmeiras não ganha desde 2008 e hoje é muito superior nos investimentos e na formação do elenco. Não disputar a final novamente, pelo terceiro ano consecutivo, certamente será um fracasso. Por isso, é evidente que o Palmeiras vai tratar o campeonato com muito mais atenção, mesmo tendo a Libertadores da América, a partir de março. Roger Machado sabe disso.

O São Paulo não conquista o título, desde 2005. São 12 anos de jejum. Não conseguiu nem chegar à decisão. Parou nas semifinais. Em alguns anos, o Paulistão foi menosprezado pelos dirigentes tricolores porque o São Paulo ganhava o Brasileiro e participava da Libertadores, seguidamente. O quadro mudou e não deixa de ser um vexame, nos dias atuais. O São Paulo só terá o Paulista e as duas primeiras fases da Copa do Brasil, até o início do Brasileiro. Dorival Jr. dará mais importância ao torneio, mesmo que escale reservas na abertura, nesta quarta-feira.

O Corinthians é o atual campeão e criou gordura gigantesca com o Brasileiro. Se não levar o bicampeonato, não terá grandes cobranças.

O Santos venceu sete edições de 2006 a 2017, com nove finais disputadas(em 2006, havia pontos corridos). Tem  lastro e a torcida clama por conquistas maiores. Jair Ventura começará o trabalho com um time inferior tecnicamente.

Óbvio que é bom ganhar tudo. O Paulistão pode ser a salvação, caso fique como único troféu na prateleira, ao final do ano. Partindo do zero, Palmeiras e São Paulo enxergam a disputa com mais carinho e dedicação, sem dúvida.


SPaulo larga bem para apenas não comemorar vendas e permanência na Série A
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Alexandre Praetzel

O São Paulo fez algo espetacular na década passada: ganhou TRÊS campeonatos brasileiros consecutivos, de 2006 a 2008, algo muito difícil num país com tanto dinamismo e mudanças semestrais no futebol. Foi o time e clube a ser batido e odiado pelos adversários por sua competência dentro e fora de campo. A soberba superou a realidade e o resto da história, todos nós sabemos. O tricolor não ganha nada desde a Copa Sul-Americana, em 2012. Não carimba o Paulista há 12 anos e nunca conquistou a Copa do Brasil. Será que 2018 será diferente?

Talvez não, mas a largada já foi bem melhor em relação a anos anteriores. O começo de trabalho de Raí mostra-se eficiente na vinda de reforços. Óbvio que as saídas de Hernanes e Pratto são prejuízos para qualquer time, mas Diego Souza foi contratado e novos reforços virão do meio para a frente.

No gol, Jean não merece reparos pelo que mostrou no Bahia. Claro que vestir a camisa do São Paulo será um desafio maior e ele será cobrado para manter o nível de atuações.

Na zaga, Anderson Martins veio para ser o companheiro de Rodrigo Caio. É bom reforço para o setor e a diretoria foi rápida na aquisição, assim que ele se desvinculou do Vasco.

Ainda faltam um lateral-direito, dois meias e um ou dois atacantes, imagino. Nomes que devem chegar e jogar, atendendo pedidos de Dorival Jr.

A fotografia da equipe já ficou mais encorpada com Jean; Militão(reforço), Rodrigo Caio, Anderson Martins e Edimar(Reinaldo); Jucilei, Petros, Hudson(reforço) e Cueva; Marcos Guilherme(reforço) e Diego Souza.

Se o São Paulo será campeão de alguma coisa, não dá para cravar. Nem eu ou qualquer são-paulino. Agora, a projeção é de um elenco mais comprometido e com melhor desempenho, sem eliminações precoces nos torneios.

Assim, poderá comemorar resultados maiores do que apenas vendas de atletas e permanências na Série A do Brasileiro.

 

 


São Paulo acrescenta Geuvânio à lista de opções para reforçar o ataque
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Alexandre Praetzel

O São Paulo pensa em mais um jogador para reforçar o ataque. Depois de cogitar Gabriel Barbosa e admitir o interesse em Marinho, o blog apurou que a diretoria acrescentou o nome de Geuvânio à lista de desejos para o time. O atleta foi comandado por Dorival Jr. no Santos, em 2015, e tem a aprovação do treinador. Naquele ano, Geuvânio disputou 55 partidas com dez gols marcados. Geuvânio pertence ao Tianjin Quanjian da China e está emprestado ao Flamengo, até dezembro de 2018. Uma negociação envolveria as três partes e Geuvânio poderia ser repassado ao tricolor paulista, cumprindo o mesmo prazo. Geuvânio chegou ao Flamengo em julho de 2017. Foi pouco aproveitado pelo ex-técnico Reinaldo Rueda, disputando 18 jogos com um gol marcado.

Sobre Marinho, os contatos com os chineses do Changchun Yatai continuam. Apesar de ter completado apenas um ano no país, Marinho pode retornar ao Brasil, para atuar no Morumbi. Representantes de Marinho admitem a possibilidade de um empréstimo, no mínimo. Em 2017, Marinho fez 17 partidas com três gols marcados.

Gabriel Barbosa foi cobiçado, mas existe a concorrência com o Santos, tornando as coisas mais difíceis. O presidente José Carlos Peres já declarou que aguarda a liberação da Inter de Milão, para repatriar o ex-santista.

 


Diego Souza ainda é bom reforço para qualquer time. SP pagou para ver
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Alexandre Praetzel

Em 2007, Diego Souza foi anunciado pelo Grêmio como grande reforço, após uma passagem muito discreta pelo Benfica-POR, clube que o contratou, após boas atuações pelo Fluminense. Diego Souza foi muito bem e ajudou o Grêmio a ser campeão gaúcho e vice-campeão da Libertadores da América.

Em 2008, foi para o Palmeiras, onde o acompanhei bem de perto, fazendo a cobertura diária, na Academia de Futebol. Compunha um meio-campo com Pierre, Martinez e Valdívia. O Palmeiras foi campeão paulista com sobras, mas não confirmou no Brasileiro. Em 2009, fez um ótimo ano com 62 jogos e 18 gols. Saiu em maio de 2010, depois de fazer um gesto obsceno para a torcida, num jogo contra o Atlético-GO, pela Copa do Brasil.

A partir daí, teve destaque no Vasco, com dois bons anos. Posteriormente, rodou por outras equipes  e teve rápidas passagens pelo Al Ittihad da Arábia Saudita e Metalist da Ucrânia. Se reencontrou no Sport, a partir de 2014. Fez 173 partidas e marcou 61 gols. Números que o levaram a ser chamado para a Seleção Brasileira, pelo técnico Tite. Diego Souza mudou de posição, passando a jogar mais avançado e próximo do gol. O fato do Sport trabalhar em função dele, também contribuiu para sua afirmação na equipe. Esteve para retornar ao Palmeiras, em 2017, mas a diretoria do Sport bateu o pé e o manteve em Recife. Aos 32 anos, Diego Souza é bom nome para qualquer time. Talvez, R$ 10 milhões seja um preço salgado. Caberá ao próprio Diego determinar o custo-benefício.

A curiosidade é que ele se tornou protagonista, num esquema de jogo adaptado para ele. No São Paulo, poderá ser o substituto de Pratto ou dividir as atenções com o próprio argentino. Acredito que ele não tenha mais a pegada para jogar chegando de detrás, como assistente ofensivo. O certo é que Dorival Jr. ganha uma opção que todos gostariam de ter. Basta saber escalá-lo e deixá-lo jogar. A tristeza pela saída de Hernanes já foi reduzida, mas o São Paulo precisa de mais gente do nível de Diego Souza para ser candidato a títulos, como sempre foi.


Dorival Jr. não quer apostas como reposições no São Paulo
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Alexandre Praetzel

O São Paulo vai repor a saída de Hernanes e a provável venda de Pratto para o River Plate com reforços à altura. Pelo menos, essa é a ideia do técnico Dorival Jr. O treinador espera que a diretoria contrate jogadores com nível parecido. A saída de Hernanes foi considerada muito prejudicial e Dorival acredita no esforço dos dirigentes para qualificar o time e elenco.

O blog apurou que Dorival não quer apostas chegando ao tricolor. Espera por cinco nomes que cheguem e possam jogar, aumentando as opções e prontos para entrar na equipe. Um deles é Diego Souza, com negociação avançada, segundo Raí, diretor-executivo de futebol. Dorival gosta dele e acredita que Diego possa atuar como substituto de Pratto, ou junto ao argentino, no setor ofensivo. Aloísio, ex-atacante são-paulino, foi descartado por Dorival.

A diretoria tem vários jogadores consultados, com a proximidade de alguns anúncios para a próxima semana. Se o São Paulo tivesse que atuar hoje, teria Jean; Militão, Bruno Alves, Rodrigo Caio e Edimar; Jucilei, Petros, Cueva e Shaylon; Marcos Guilherme e Pratto(Brenner).

O primeiro confronto do São Paulo será contra o São Bento, em Sorocaba, na abertura do Campeonato Paulista, dia 17. Até lá, Dorival acredita que haverá novidades anunciadas pelos dirigentes. Todos no clube sabem que o São Paulo precisa se reforçar.

Avalio o elenco hoje com a nota 6.