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Paulistão é mais necessidade para Palmeiras e São Paulo
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Alexandre Praetzel

Sou do tempo que um Estadual valia bastante. Os campeonatos eram cheios de fases classificatórias e uma etapa final para decidir quem seria campeão. Os clássicos mobilizavam torcedores e jogadores. Como gaúcho, uma frase do zagueiro Mauro Galvão, atuando pelo Inter, em 1983, representava o tamanho da rivalidade Grenal. O Grêmio foi campeão do Mundo e Mauro Galvão disparou essa: “Eles podem ter ganho o Mundial, mas aqui no RS quem manda somos nós”, resumindo a importância da competição local.

Os tempos mudaram e os títulos nacionais e internacionais ficaram a léguas de distância em relação aos Estaduais. Os grandes clubes aumentaram demais a diferença financeira e um time menor precisa de uma epopéia para bater campeão. Hoje, viraram uma pré-temporada para as equipes de elite e um moedor de técnicos, para quem perde. O Palmeiras teve consequências depois de ser eliminado para a Ponte Preta, na semifinal, em 2017.

Por isso, no caso do Paulistão, vejo Palmeiras e São Paulo com mais necessidade para priorizar a competição, em relação a Corinthians e Santos.

O Palmeiras não ganha desde 2008 e hoje é muito superior nos investimentos e na formação do elenco. Não disputar a final novamente, pelo terceiro ano consecutivo, certamente será um fracasso. Por isso, é evidente que o Palmeiras vai tratar o campeonato com muito mais atenção, mesmo tendo a Libertadores da América, a partir de março. Roger Machado sabe disso.

O São Paulo não conquista o título, desde 2005. São 12 anos de jejum. Não conseguiu nem chegar à decisão. Parou nas semifinais. Em alguns anos, o Paulistão foi menosprezado pelos dirigentes tricolores porque o São Paulo ganhava o Brasileiro e participava da Libertadores, seguidamente. O quadro mudou e não deixa de ser um vexame, nos dias atuais. O São Paulo só terá o Paulista e as duas primeiras fases da Copa do Brasil, até o início do Brasileiro. Dorival Jr. dará mais importância ao torneio, mesmo que escale reservas na abertura, nesta quarta-feira.

O Corinthians é o atual campeão e criou gordura gigantesca com o Brasileiro. Se não levar o bicampeonato, não terá grandes cobranças.

O Santos venceu sete edições de 2006 a 2017, com nove finais disputadas(em 2006, havia pontos corridos). Tem  lastro e a torcida clama por conquistas maiores. Jair Ventura começará o trabalho com um time inferior tecnicamente.

Óbvio que é bom ganhar tudo. O Paulistão pode ser a salvação, caso fique como único troféu na prateleira, ao final do ano. Partindo do zero, Palmeiras e São Paulo enxergam a disputa com mais carinho e dedicação, sem dúvida.


Clubes não deveriam contratar Scarpa e Zeca via liberação judicial
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Alexandre Praetzel

Numa relação profissional, o mínimo que se espera é que as duas partes cumpram exatamente o combinado. Quando isso não acontece, o diálogo me parece ser a melhor opção, antes de medidas mais radicais. Transfiro isso para o futebol brasileiro. O ano começou com os casos de Gustavo Scarpa e Zeca, ambos com contratos em vigor e buscando liberações pela Justiça.

O primeiro tinha salários e direitos de imagem atrasados e entrou na Justiça contra o Flu. O Fluminense correu para acertar os débitos e esperava a reapresentação do jogador, algo que não aconteceu. Óbvio que a diretoria do Flu errou. Não só com Scarpa, mas com todos que não recebem. Agora, Scarpa poderia tentar o diálogo. Paulo Autuori lembrou que o meia foi revelado pelo próprio Flu. Abel Braga aguardava um contato, pelo menos. Bastava uma conversa franca e transparente e Scarpa poderia sair pela porta da frente, com o Flu recebendo um valor justo. Mesmo que Scarpa tenha conseguido uma liminar na Justiça, muitos advogados não aconselham a sua aquisição.

Zeca tomou a mesma atitude, alegando agressões da torcida e falta do depósito do FGTS, em outubro de 2017. O Santos garante que está tudo em dia, desde a gestão passada, comprovado pela nova direção. Passados quase três meses, o lateral segue vinculado ao Santos. O Flamengo queria contratá-lo, mas desistiu por ordem do departamento jurídico. Situações muito parecidas e com os mesmos representantes, curiosamente.

Penso que não deva existir um boicote aos atletas, mas os clubes que investiram muito dinheiro na formação dos dois, merecem um ressarcimento justo. Se eles estão insatisfeitos, busquem uma saída “legal”(no sentido da amizade). Sou da tese de que nenhum clube deveria contratá-los via liberação judicial. Quem fizer isso, pode provar do próprio veneno, em seguida. Os clubes precisam se unir, mantendo suas contas em dia, evidentemente.

No final da década de 90 e início de 2000, a advogada Gislaine Nunes se tornou o terror dos tribunais, conseguindo rescisões via Justiça do Trabalho. Tudo porque os clubes tinham gestões temerárias. O zagueiro Márcio Santos, campeão do Mundo em 1994, processou o Santos e não conseguiu mais atuar em grandes clubes, até o fim da carreira. Foi um exemplo de boicote.

O quadro mudou para melhor. Há gestões responsáveis e mais fiscalizadas hoje. Existem as exceções, mas esses estão ficando para trás. O que não dá é só um lado pensar em lucrar. Isso eu acho errado. O Praetzel FC jamais negociaria, passando por cima das instituições. Afinal, elas que sustentam o futebol brasileiro e precisam ser fortes sempre. Mesmo que errem bastante.


Eduardo Sasha pode ser útil para o Santos, mesmo sem o DNA do clube
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Alexandre Praetzel

Eduardo Sasha será anunciado oficialmente como reforço do Santos, na próxima semana. O atacante foi liberado pelo Inter para empréstimo até dezembro. Sasha foi um pedido de Jair Ventura, novo técnico santista. Bastou a informação ser divulgada e vários torcedores do Santos começaram a detonar o jogador, nas redes sociais.

Não acho Sasha um grande nome, longe disso. Agora, no futebol nota 6 que se joga no Brasil, ele é um jogador útil. Está bem distante de Ricardo Oliveira, mas pode compor bem o ataque com Bruno Henrique e Copete. É competitivo, tem boa composição tática e marca seus gols, ainda que não tenha muita qualidade técnica. Tem características parecidas com o paraguaio Romero, do Corinthians. No Santos, poderá fazer a mesma função que Rodrigo Pimpão fazia com Jair, no setor ofensivo do Botafogo.

Sasha fará 26 anos em fevereiro. Nas últimas quatro temporadas, fez 144 jogos e marcou 30 gols, mesmo sofrendo com algumas lesões. Ficou marcado como muitos atletas pelo rebaixamento à Série B, em 2016. No ano passado, foi titular em algumas partidas com Guto Ferreira como técnico. Agora, quase entrou na negociação com o Fluminense, numa troca por Wellington Silva. Antes, se recusou a seguir para o Sport, na tentativa de contratação do volante Rithely. Claramente, a diretoria queria sua saída do Beira-Rio.

Sasha já poderia ter vestido a camisa do Santos, quando Dorival Jr. era o técnico. Dorival sempre foi admirador do seu futebol e havia o indicado, anteriormente para o time. Na ocasião, não houve acordo com o Inter.


Santos será a 4ª força, em 2018?
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Alexandre Praetzel

O termo 4ª força do futebol paulista, utilizado por mim para definir o Corinthians, em janeiro deste ano, pegou entre os analistas e torcedores. Jamais foi uma deterioração do elenco corintiano, e sim uma comparação entre os quatro grandes de São Paulo. O Corinthians acabou conquistando o Paulista e o Brasileiro com autoridade e merecimento e sempre respondeu contra esse termo, quando as vitórias apareciam.

Agora, próximo da virada do ano, me pergunto. O Santos vai ocupar esse lugar, a partir de janeiro de 2018? Tem um novo presidente com ideias interessantes, mas uma dívida gigantesca e sem jogadores para vender(talvez, o zagueiro Lucas Veríssimo). O clube está atrás dos rivais nas receitas e isso pode ter consequências na montagem do time, sem dúvida.

Jair Ventura mostrou que é um treinador capaz, comandando um Botafogo sem dinheiro e com poucas opções no grupo de atletas. Chegou às quartas de final da Libertadores e semifinal da Copa do Brasil, mas perdeu fôlego no Brasileiro, exatamente por não dispor de mais alternativas. Pegará um Santos com uma formação titular superior ao Botafogo, mas com os mesmos problemas no banco de reservas.

Se o Santos tivesse que entrar em campo hoje, teria Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Caju; Alison, Renato e Jean Mota; Arthur Gomes, Copete(Rodrigão) e Bruno Henrique.

Ricardo Oliveira e Lucas Lima foram embora. Não será fácil substituí-los. Copete pode sair. Robinho e Gabriel Barbosa têm chances de voltar? Vamos ver e aguardar.

Na comparação com seus adversários estaduais, o Santos parece que começa um patamar abaixo.

O Palmeiras tem um elenco pronto e dinheiro para gastar.

O Corinthians está negociando Jô e Guilherme Arana foi para o Sevilha. Entrarão 12 milhões de euros nos cofres sofridos da diretoria. Dá para repor.

O São Paulo manteve Jucilei, fechou com o goleiro Jean e vislumbra Diego Souza, com uma espinha dorsal montada.

Na teoria, o Santos está enfraquecido pela situação financeira difícil. Na prática, veremos o que Jair Ventura conseguirá. A equipe passou em branco nesta temporada e terá Paulista, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro para disputar.


Transição do Santos surpreende sem executivo e técnico definidos
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Alexandre Praetzel

As pessoas que me acompanham diariamente nos meus espaços jornalísticos sabem que sempre achei José Carlos Peres, o melhor candidato à presidência do Santos, respeitando muito os demais. Peres pensa o Santos mais próximo de sua grandeza, com busca de mais público e receitas maiores, além da formação de um time em condições de disputar títulos, é claro.

No entanto, nove dias depois da sua vitória, não vimos nada de novo. Achei que Peres já começaria a transição do mandato com diretoria de futebol e comissão técnica definidos, mesmo tomando posse dia 02 de janeiro. Vimos sete dias de muitas entrevistas e poucas definições. Três executivos recusaram o Santos, talvez receosos com a situação financeira difícil do clube e um 2018 de reconstrução e poucas contratações. Fiquei surpreso com o fato de Peres não ter esse profissional já definido. Foi ao mercado buscá-lo, só após ganhar a presidência. Ou não acreditava na vitória ou errou mesmo. A falta de recursos é pública. Peres vai pedir adiantamento de cota do Paulista e determinar teto salarial.

Parece que Gustavo Oliveira, sobrinho de Raí, será o escolhido. Os contatos aconteceram e tudo leva a crer num acordo entre as partes. Agora, fala-se em Jair Ventura como técnico. Um jovem que faz bom trabalho no Botafogo, com poucos recursos à disposição. O perfil que o Santos vai precisar, apesar de ter um elenco superior ao time carioca.

Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Caju; Alison, Renato e Jean Mota; Arthur Gomes, Copete e Bruno Henrique. Essa é a formação de momento do Santos. Precisa resolver as situações de Ricardo Oliveira e Zeca e reforçar o grupo de atletas. Pode utilizar um ou outro mais experiente para uma troca com outro clube.

Hoje, o Santos não tem ninguém que possa negociar. Tem uma molecada boa com Diego Cardoso, Diogo Victor (contrato até março), Pituca, Gregori, Rodrigo e Yuri Alberto. É hora de colocá-los para jogar no Paulista.

Vamos ver as próximas providências da nova direção. Em relação aos rivais, parece que o Santos abrirá a temporada, um passo atrás.


Executivo do Bahia recusa o Santos pela continuidade do projeto no clube
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Alexandre Praetzel

Diego Cerri recusou a proposta para ser o novo diretor-executivo do Santos. O dirigente preferiu continuar no Bahia, com contrato até o final de 2018.

“Gostei muito da oferta do Santos e do planejamento para a nova gestão, mas decidi continuar no Bahia. Estou no meio de um projeto e com ótimas ideias para a próxima temporada. O presidente eleito vem da Situação e isso ajuda bastante. Fiquei muito feliz com as conversas com o presidente Peres e espero que ele tenha muito sucesso no desafio do Santos”, afirmou, em rápido contato com o blog.

Diego Cerri foi o primeiro nome tentado pela nova diretoria santista. O blog informou a preferência santista, em primeira mão. Agora, José Carlos Peres e seus colegas de gestão vão atrás de outro nome. Paulo Pelaipe, sem clube no momento, foi comentado nos bastidores.

O blog aproveitou o bate-papo com Cerri, para perguntar sobre o goleiro Jean e o lateral-esquerdo Juninho Capixaba, jogadores do Bahia e alvos de São Paulo e Corinthians.

“São possibilidades de negócios, mas ainda não concretizamos nada. Vamos ver nos próximos dias”, finalizou.


Executivo do Bahia é o favorito para comandar o futebol do Santos
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Alexandre Praetzel

O presidente José Carlos Peres já tem o preferido para assumir o departamento de futebol do Santos. É o atual executivo do Bahia, Diego Cerri. Peres conversou com Diego e deixou o acordo encaminhado. Os primeiros contatos foram feitos para determinar o planejamento para o próximo ano.

O blog apurou que as partes têm ideias parecidas sobre futebol e o perfil da nova comissão técnica. Nomes foram debatidos no encontro e o martelo deve ser batido para a efetivação de Diego, até o final da semana.

Aos 42 anos, Diego Cerri começou como diretor de futebol no Barueri/Grêmio Prudente de 2007 a 2010. Depois, passou pelo Red Bull Brasil, de 2010 a 2012. Em seguida, dirigiu o Ceará, de 2012 a 2015. Chegou ao Bahia, em 2016, e conseguiu o título da Copa do Nordeste, em 2017, com Guto Ferreira como técnico.

É graduado em Esporte pela Universidade de São Paulo, em 1998.

Na gestão de Modesto Roma Jr., o cargo foi ocupado por Dagoberto do Santos.


Santos poderia ser muito maior do que já é. Que os candidatos reflitam
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Alexandre Praetzel

Em dezembro de 2007, com cinco meses de trabalho em São Paulo, fui escalado para cobrir a eleição presidencial do Santos. Na ocasião, Marcelo Teixeira concorria a mais uma reeleição contra Paulo Schiff. Teixeira venceu por mais que o dobro dos votos e foi para dez anos consecutivos de mandato. Em 2009, tentou permanecer e perdeu para Luís Álvaro Ribeiro. Lembro que disse a ele num programa de rádio, que ele deveria sair e permitir a renovação de ideias e novas cabeças comandando o Santos. O ex-diretor Adilson Durante Filho estava presente.

Os anos se passaram e o Santos teve um crescimento com a presença de Neymar, Ganso, a volta de Robinho e cia. Ganhou sete Paulistas, uma Libertadores, uma Copa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana, de 2006 a 2017. Os resultados de campo foram bons, mas e as gestões?

O Santos não para de revelar novos jogadores e sempre está com problemas financeiros. Inexplicável.

Jogadores saíram do Santos em processos na Justiça, no final de 2014, no péssimo mandato de Odílio Rodrigues. Agora, a situação se repete com Zeca. Outros entraram em acordo, com respeito à Instituição. Quando isso se repete, alguma coisa está errada

A torcida cresceu, de acordo com as pesquisas, mas o público médio da Vila Belmiro é ridículo. Ah, com Pelé também era assim, dizem os santistas conservadores, como se a população não tivesse aumentado e o futebol não tivesse mudado.

Quando se fala na grandeza do Santos, torcedores locais lembram da tradição da Vila, mas as rendas são constrangedoras, em relação a seus rivais. O clube ficou para trás e seus conselheiros acham que isso não tem importância, na sua grande maioria. O pensamento é pequeno. Claramente, o Santos não pode fechar os olhos para a cidade de São Paulo.

Vejo os candidatos falarem muito bem de Pelé, mas o Rei nunca esteve tão distante. Como não conseguir fazer uma parceria com um ser humano com o tamanho comercial e histórico de Pelé? Muita incompetência.

Falta gestão ao Santos e os resultados futebolísticos escondem isso, muitas vezes. Agora, que o time passou em branco, muita coisa vem à tona. O presidente Modesto Roma Jr. é cheio de boas intenções, mas onde o Santos cresceu nos últimos três anos? Lembro que entrevistei os cinco candidatos, incluindo Modesto, antes da eleição em 2014. Três anos depois, três candidatos se repetem e as ideias são praticamente as mesmas.

O Santos é um caso a ser estudado no futebol. Um gigante do esporte, fora de uma capital. Grande torcida, com um patrimônio pequeno e sempre superando e incomodando os adversários. Imaginem se fosse bem gerido, com uma visão profissional e estratégica? Os santistas deveriam pensar nisso. Tem tudo para ser uma potência, mas parece que não quer. Já ouvi o seguinte quando fui à Santos: “Está bom assim. Os adversários tremem quando vêm aqui”. Tremeriam muito mais, se o Santos soubesse usar seu gigantismo, com seu DNA ofensivo nas quatro linhas, utilizado também na forma de comandar o clube.

Em 2017, por exemplo, o Santos se distanciou da mídia. Atletas e dirigentes concederam poucas entrevistas. Concordo que parte da imprensa esportiva ironiza o Santos, burramente. Mas os gestores colaboram com esse distanciamento, por pura birra e bairrismo. Qualquer crítica é interpretada com revolta porque o Santos não é de São Paulo. Absurdos, que juntos e insistentes, acabam piorando o relacionamento.

Boa sorte aos quatro candidatos à presidência, neste sábado. Que o vencedor entenda que o Santos é muito maior que qualquer dirigente e o próprio Pelé, e entenda que o Santos não pode ficar perdendo espaço para adversários tão grandes quanto ele. Ah, e que tudo seja na PAZ, sem conflitos entre santistas.


Na bola, Lucas Lima é ótimo reforço
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Alexandre Praetzel

Lucas Lima é jogador do Palmeiras. Particularmente, acho um reforço muito bom para a realidade técnica do futebol brasileiro. Lucas apareceu bem no Inter, mas foi pouco aproveitado, sendo emprestado para o Sport. Disputou uma Série B e chamou a atenção do Santos.

Em 2014, era reserva do time de Oswaldo de Oliveira, mas sua qualidade em campo era superior e acabou a temporada como titular.

Em 2015, fez um ano muito bom, como um dos destaques da temporada e convocado para a Seleção Brasileira.

Em 2016, caiu um pouco de rendimento como todo o Santos e, ainda assim, foi campeão paulista.

Em 2017, a queda geral com o elenco santista. Dá para contar nos dedos, as boas atuações de Lucas Lima. Do meio da temporada até dezembro, pareceu distante e dispersivo, deixando os torcedores revoltados. Seu silêncio já indicava que não renovaria com o Santos.

Agora, como atleta palmeirense, não tenho dúvida que Lucas Lima será um acréscimo. Dará ritmo e fará os companheiros jogarem. Vai se integrar a um meio-campo com Felipe Melo, Tchê Tchê, Moisés e Guerra. As birras com o Palmeiras e sua torcida ficarão para trás com sequência de bons desempenhos. Certamente, será cobrado pela bola e comprometimento e tem condições de responder à altura. Não acredito em boicote de alguém do grupo. É só ser profissional, na acepção da palavra.

Não sou analista de comportamento, nem financeiro. O que me interessa é a produção como jogador. Óbvio que o custo-benefício será comentado, se Lucas Lima não entregar o que se espera dele. A expectativa é boa. O elenco que ele irá encontrar, também. Então, a projeção é de sucesso. Só depende dele.

E, se Lucas Lima for negociado no primeiro ano dos cinco anos de contrato, o Palmeiras irá receber 15 milhões de euros, estipulados num acordo com o clube.

Ótima contratação.


Dorival indica e São Paulo tenta contratar lateral do Santos
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Alexandre Praetzel

O São Paulo já tem o nome para tentar solucionar a carência na lateral-direita: Victor Ferraz. O jogador foi uma indicação de Dorival Jr. Os dois trabalharam juntos no Santos e Victor Ferraz foi titular nas três temporadas em que Dorival comandou a equipe, em 2015, 2016 e 2017, quando deixou o clube.

Em 2017, o São Paulo improvisou Militão e Araruna na posição. Bruno e Buffarini tiveram lesões e não agradaram Dorival Jr.

O blog apurou que as negociações já foram iniciadas entre os dois clubes. Victor Ferraz está com 29 anos. Chegou ao Santos, em 2014, contratado do Coritiba. No Santos, disputou 170 jogos e marcou seis gols. Victor Ferraz tem contrato até dezembro de 2019.

O Santos passa por problemas financeiros e deve liberar alguns titulares, reduzindo a folha salarial. São Paulo e Santos já fizeram várias negociações entre si. A última foi a troca de Arouca por Rodrigo Souto, em 2010.