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Me rendo a Vanderlei. A maior injustiça de Taffarel e Tite
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Alexandre Praetzel

Seleção Brasileira sempre foi um time com a convocação dos melhores jogadores nas suas posições. Ouvi essa frase desde que me conheço por gente e acompanho futebol. Mas nunca foi assim, óbvio. Os chamados pelos treinadores podem ser mais simpáticos, bons de grupo e disciplinados taticamente. Alguns, por amizade mesmo. Sei que Tite não pensa assim e Taffarel, parece, segue a cartilha do técnico. Agora, não convocar Vanderlei nenhuma vez, é a maior injustiça do ciclo de quase dois anos à frente do selecionado.

O que Vanderlei precisa fazer mais, para ter uma chance? O goleiro do Santos vem mantendo regularidade de 2015 a 2017. Ontem, fez quatro defesas excelentes, evitando a derrota para o Estudiantes. Foi bicampeão paulista e vice-campeão Brasileiro e da Copa do Brasil, como destaque. Fecha o gol em quase todos os jogos e se tornou o melhor nome do Santos, desde o ano passado. E isso não é análise só de jornalistas. Vários torcedores de outras equipes se rendem ao número um santista, pelo desempenho em partidas contra seus times.

Algumas pessoas ligadas à Seleção comentam que Taffarel foi observar Vanderlei num treinamento no CT, com Levir Culpi como técnico, em 2017. Chegando lá, viu Vanderlei atuar como centroavante em dois “rachões” e saiu decepcionado, de certa forma. Uma desculpa pífia. Qual a culpa de Vanderlei em brincar numa pelada de dois toques? Na Seleção, isso acontece também.

Vanderlei sempre foi introvertido e avesso às entrevistas. Nesse ano, se soltou um pouco mais e tem conversado mais no dia a dia. Mas isso é o de menos. Vale o que ele está pegando. E pegando muito. E isso bastaria para ele ser convocado para a Seleção. Não aos olhos dos integrantes da Seleção. Seleção também é política de boa vizinhança e simpatia dos comandantes. Sempre foi.

Vanderlei está com 34 anos. Tem 173 partidas pelo Santos.

 


Treinador de goleiros do Palmeiras define Jaílson: “Trabalho”
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Alexandre Praetzel

Jaílson foi o grande nome da vitória do Palmeiras sobre o Santos, no primeiro jogo das semifinais do Paulista. O goleiro tem mostrado uma regularidade impressionante e ganhou a posição de titular, no início da temporada. O blog entrevistou o treinador de goleiros do Palmeiras, Oscar Rodrigues, sobre a fase do atleta, o motivo para a grande fase e a estrutura do clube. Oscar está no Palmeiras, desde 2014, quando chegou por indicação de Dorival Jr. Acompanhem.

Por que Jaílson está pegando tanto, na tua opinião?

Eu acredito que é trabalho, dia a dia. Uma equipe muito forte que o Palmeiras montou. Comissão técnica, nossa análise. Então, são pequenos detalhes que a gente ajusta. Lógico, que tem o trabalho específico do treinamento de goleiros.

Se não fosse Jaílson, o Palmeiras não venceria o Santos?

Não, não. Ninguém ganha o jogo sozinho. Como eu te disse, nós somos um grupo. Um grupo bastante focado, querendo conquistas, sabendo dos nossos objetivos, respeitando nossos adversários, mas ninguém ganha o jogo sozinho.

Qual a conclusão que você e  Roger chegaram, para definir o Jaílson como titular?

No dia a dia, trabalho. Ele fez essa opção e o Jaílson vem mantendo como titular.

Como ele chegou ao auge com 36 anos?

Trabalho, com certeza. Usando todos esses recursos disponíveis pelo Palmeiras. Somos uma equipe de trabalho, com o envolvimento de todos.

Jaílson vira uma referência para quem busca um lugar, surgindo forte aos 34 anos?

Jaílson é um exemplo, Prass é um exemplo, Weverton é um campeão olímpico que está buscando seu espaço. Prass, um goleiro de Seleção. Daniel Fuzzato, um menino que vem aprendendo. Nesse aspecto, o Palmeiras está muito bem servido.

Nos pênaltis, Jaílson vai bem?

Todos eles vão bem.

Jaílson tem 48 jogos pelo Palmeiras. O Palmeiras joga pelo empate para chegar à final do Paulista, terça-feira. Se perder por um gol, a decisão da vaga vai para os pênaltis.


Sidão é o titular do São Paulo, mas não precisa ganhar a vaga no grito
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Alexandre Praetzel

Sidão foi contratado a pedido de Rogério Ceni, em 2017. Fez boa temporada no Audax-SP e Botafogo-RJ e chegou ao São Paulo pelo bom posicionamento, capacidade de jogar com os pés e fama de pegador de pênaltis. No início, disputou a titularidade com Denis e Renan Ribeiro. Alternou boas e má atuações. Fez defesas interessantes, mas levou gols defensáveis. Acabou sobrando para Renan Ribeiro, até a chegada de Dorival Jr., no lugar de Ceni.

Dorival fixou Sidão como primeiro goleiro e deixou isso claro para todo mundo. O ano virou, Denis e Renan Ribeiro foram embora e Jean foi contratado do Bahia por R$ 10 milhões e contrato de cinco anos. Muitos apostavam que Jean seria o dono da posição, mas Dorival bancou Sidão.

Sidão se machucou no aquecimento do primeiro jogo contra o CRB-AL, pela Copa do Brasil. Uma lesão muscular o tirou dos gramados por 15 dias. Jean recebeu a oportunidade e teve desempenho razoável. No confronto importante diante do São Caetano, falhou no gol, já sob o comando de Diego Aguirre. No dia seguinte, Sidão postou algumas defesas nas redes sociais. Óbvio que o fato significou uma “corneta” no companheiro. Atitude desnecessária, que deixou Jean revoltado, com razão. Os dois acabaram se desentendendo no treinamento, domingo.

Pense bem, você treina com o colega todos os dias e tenta manter uma convivência saudável. Daí, quando você está fora, você posta suas qualidades, depois da falha do “amigo”. Sidão foi mal e não precisava disso. Renovou contrato recentemente e tem aproveitamento melhor que o concorrente.

Sidão é o titular e só saiu do time por lesão. Por direito, deveria voltar, mas direito adquirido não existe no futebol. Cabe ao treinador de goleiros, em conjunto com o técnico principal. No Inter, Danilo Fernandes viveu a mesma situação e perdeu a posição para Marcelo Lomba.

Sidão tem que jogar bola e respeitar o colega. A equipe conseguiu uma classificação difícil e o goleiro tumultuou o ambiente. O blog pediu para falar com Sidão, mas o goleiro não respondeu às mensagens.


O dia em que Dorival Jr. indicou Jaílson para o Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Jaílson é o goleiro titular do Palmeiras e ganhou a posição com trabalho e merecimento. Aos 36 anos, comemora o fato de ser reconhecido, depois de tanto tempo de carreira. Para quem não lembra, Jaílson chegou ao Palmeiras por indicação de Dorival Jr., técnico do Verdão em 2014, e hoje comandando o São Paulo. No dia 02 de outubro daquele ano, o site oficial do Palmeiras informava a contratação de Jaílson, com contrato até maio de 2015. O blog conversou com Dorival Jr. sobre aquele momento.

“O Prass estava machucado. Ele vinha de lesões e eu estava vendo que a gente precisava de um goleiro com um pouco mais de experiência e vivência. Nós fomos atrás de dois ou três nomes, entre eles, o Jaílson. Acabou dando certo com o Jaílson. Quando ele chegou e se apresentou, o Prass, surpreendentemente, teve uma recuperação rápida e acabou voltando. Não deu tempo do Jaílson fazer sua estreia. Esse processo demorou uns 20, 30 dias, e deu tempo para a recuperação do Prass. Mas fico feliz que o Jaílson esteja vivendo um momento importantíssimo, muito bom para ele”, afirmou Dorival Jr.

Dorival nunca tinha trabalhado com Jaílson e relembra quando o goleiro lhe chamou a atenção. “Tinha visto alguns jogos pelo Ceará, mas ele fechou o gol mesmo pelo Guaratinguetá contra a Portuguesa, acredito. Também já tinha visto pelo Juventude. Jaílson foi um exemplo de vários jogadores desconhecidos que têm qualidades, mas não conseguem oportunidades”, ressaltou.

No final de 2016, Jaílson renovou contrato até dezembro de 2018. Chamado de “Jailsão da Massa” pela torcida, o goleiro completou 500 dias sem derrotas pela equipe.

Dorival Jr. comandou o Palmeiras de 03 de setembro até 08 de dezembro de 2014. Comandou o time em 20 partidas com seis vitórias. Na última rodada do Brasileiro, o Palmeiras escapou do rebaixamento para a Série B.

 


Sidão agradece Dorival e acha que é o primeiro goleiro do São Paulo
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Alexandre Praetzel

Goleiro é uma função da confiança do treinador. No Palmeiras, existem três bem definidos por Roger Machado. No São Paulo, a diretoria trouxe Jean, pagando R$ 10 milhões ao Bahia. No entanto, o titular é Sidão, por determinação de Dorival Jr. Sidão começou a temporada e parece que se firmou. O blog conversou com o goleiro sobre essa condição e o momento do time. Acompanhem a seguir:

Aqui no São Paulo, você é o primeiro goleiro, mesmo com a chegada de um jogador de R$ 10 milhões (Jean)?

Isso aí, o professor Dorival já deixou claro. Acho pelo que eu fiz no ano passado, na situação em que o time estava, cobrança, pressão, e consegui dar conta do recado para tirar o São Paulo daquela situação incômoda. Voltei bem esse ano, me preparando fisicamente, tecnicamente tenho coisas a melhorar ainda, por conta do pouco período de treinos. Mas eu acho que o professor Dorival já deixou claro isso daí. Jean foi muito bem recebido e assim que precisar dele, ele vai entrar e vai corresponder também.

Falta um pouco de tranquilidade em campo para o São Paulo?

Não. Eu acho que não. A gente tem jogado bem. Primeiro tempo contra o Botafogo fomos abaixo, a gente reconhece. Mas no segundo tempo, a gente jogou, conseguimos fazer o placar. É começo de temporada. Estão cobrando já como se fosse meio do ano para a frente. Eu sei que todos os times estão em começo de temporada, tem time vencendo mais que a gente, mas o nosso trabalho é um pouco diferente e a gente tem muito a melhorar, ainda.

Quando for enfrentar adversários mais fortes, dá para jogar aberto como jogou?

Ah, acho que a gente não está jogando tão aberto, assim. Eu fiz uma defesa só no segundo tempo e a outra foi de falta. O time deles não criou tantas oportunidades. Não está tão aberto não. Precisa melhorar muitas coisas sim. Precisamos, em alguns quesitos, melhorar bastante. A gente tem convicção disso.

Sidão foi contratado a pedido de Rogério Ceni, em 2017, após boa temporada no Botafogo. Disputou posição com Denis e Renan Ribeiro, terminando o ano como titular. Já fez 31 jogos com a camisa tricolor.

 


Wéverton terá que superar rejeição de torcedores e disputa forte no Verdão
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem tudo encaminhado para contratar Wéverton, goleiro do Atlético-PR. O jogador encerra seu compromisso com o Furacão, em maio, mas as diretorias estão buscando um entendimento para ele ser liberado em janeiro. Wéverton fará 30 anos em dezembro e disputou 299 partidas pelo Atlético, desde 2012. Suas atuações o levaram a ser convocado para a Seleção Brasileira do técnico Tite.

Wéverton terá a forte concorrência de Jaílson e Fernando Prass, com renovação de contrato apalavrada para 2018. Além disso, vai enfrentar a pressão diária de grande parte da torcida palmeirense, contrária a sua contratação pelo clube. Basta você escrever algum comentário sobre a chegada de Wéverton e as críticas surgem a cada minuto nas redes sociais. Qualquer falha de Wéverton, recentemente, não foi perdoada e o goleiro foi xingado de frangueiro, mão de alface e outros adjetivos piores.

Particularmente, acho Wéverton um bom goleiro. Foi titular na conquista da medalha de ouro pela Seleção Olímpica e teve rendimento interessante até o final do ano passado. Depois, quando não foi mais chamado por Tite, as falhas apareceram com mais frequência. Vejo Wéverton com nível igual a Prass e Jaílson, mas sem nenhuma garantia de titularidade. Se eu fosse o técnico, seguiria com Prass como dono da camisa um, começando a próxima temporada.


Diego Alves admite queda técnica do Fla. Goleiro lembra que veio de graça
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Alexandre Praetzel

O Flamengo está em debate. O time não consegue ter boas atuações no Brasileiro e Sul-Americana e tem sido cobrado por melhor desempenho e resultados. O técnico Reinaldo Rueda chegou da Colômbia e ainda não viu seu trabalho ser implantado da maneira que gostaria. A diretoria, do outro lado, esperava mais qualidade, tanto do treinador quanto do elenco. O blog entrevistou o goleiro Diego Alves, que concordou com a queda da equipe, prometendo mais responsabilidade e resposta rápida para a torcida. Acompanhem.

Por que o Flamengo não consegue manter uma regularidade no Brasileiro?

Por isso que estamos assim. Se a gente tivesse uma regularidade fora de casa, a gente estaria mais acima, onde a gente merece. É um ano diferente, um ano que o torcedor está sofrendo bastante e nós temos que mudar isso. Temos que buscar forças para mudar, seja na experiência, raça, de alguma maneira, porque somos nós que entramos em campo e tentamos fazer o melhor. É lógico que também não podemos, por erros, culpar alguém ou não. O grupo sabe onde errou e a gente tem que tirar forças agora. Faltam poucos jogos para terminar o Brasileiro. O objetivo ainda não está finalizado e a gente tem que fazer de tudo para estar mais acima. A gente também não está contente com o nível do Flamengo, este ano.

Há um caminho menos complicado para vocês conseguirem a vaga para a Libertadores. É pelo Brasileiro ou Sul-Americana?

A Sul-Americana é uma competição à parte. Hoje, se o Brasileiro terminasse, a gente estaria em sétimo, pelo menos, na pré-Libertadores, que mesmo assim não é a posição que a gente quer se encontrar, mas é a realidade. O Brasileiro termina primeiro que a Sul-Americana. Não podemos depositar todas as fichas na Sul-Americana, sabendo que são jogos eliminatórios e difíceis. Eu acho que a concentração tem que ser no Brasileiro e a partir do momento que chegar à Sul-Americana, voltar o foco para o torneio.

Tu achas que o Flamengo merece ser cobrado pelos investimentos que fez?

Olha, está acontecendo a mesma coisa com o Palmeiras. Acho que a cobrança, muita gente vê pelo investimento alto. No Flamengo, para muita gente parece que foi alto, mas alguns jogadores vieram de graça, como é o meu caso. Aparentemente, parece ser um investimento caro, alguma coisa, mas a gente tem que assumir nossa responsabilidade. Temos jogadores de nome, jogadores que vieram e deixaram de ir para algum lugar, para vir para o Flamengo. E quando viemos para cá. eu me incluo no meio, a gente assume toda a responsabilidade porque a gente veio para vencer, não veio para sofrer. Então, a gente quer tirar o Flamengo para que a gente possa terminar bem o ano.

Como você avalia o nível do futebol brasileiro, depois de anos na Europa?

Cada lugar tem seu nível técnico. Aqui é diferente da Espanha, Espanha é diferente da Inglaterra, da Itália. Bom, aqui acho que o futebol mudou bastante. Acho que os jogadores estão se cuidando mais, tem mais estrutura para poder ficar mais forte. Fisicamente, é um jogo muito forte. Eu vejo um futebol que, por mais tático que seja, se desorganiza por algum momento e isso também é difícil você manter uma consistência tática. Lá na Europa, os times mantêm a mesma tática nos 90 minutos, então fica um futebol menos desorganizado, mas é um futebol muito difícil aqui no Brasil. Qualidade técnica, individualismo, isso faz com que o futebol brasileiro tenha ganhado bastante nível técnico.

No Brasileiro, o Flamengo é sétimo colocado com 50 pontos. Na Sul-Americana, o time está nas semifinais contra o Júnior Barranquilha da Colômbia.

Diego Alves chegou ao Fla, no meio deste ano, contratado do Valência da Espanha. Já disputou 21 partidas.


Fábio ironiza ausência da Seleção e vê disputa boa pelo título brasileiro
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Alexandre Praetzel

O Campeonato Brasileiro vai se aproximando do seu final e Fábio segue recebendo elogios por suas atuações à frente do Cruzeiro. Contra o Palmeiras, Fábio foi bem mais uma vez e evitou a derrota. O goleiro tem 722 jogos pelo time mineiro, mas segue distante da Seleção Brasileira, mesmo com boas atuações. Numa rápida entrevista, Fábio falou ao blog sobre sua ausência do selecionado e quem pode levar o Brasileiro, este ano. Confira a seguir.

Você não ser convocado para a Seleção, é a maior injustiça do futebol brasileiro hoje?

É, a gente fica sem entender, né. Eu cresci passando por todas as seleções de base, também passei pela profissional, fui campeão, mas nunca tive a oportunidade de jogar. Tive várias convocações e desde que eu comecei na base, sempre me instruíram a estar entre os melhores na minha equipe, que com certeza eu teria o reconhecimento de estar na Seleção Brasileira. E graças a Deus, eu venho fazendo uma carreira consistente, recebendo elogios de toda a imprensa, que eu deveria ter a oportunidade de estar na Seleção, mas isso não aconteceu. Então, foge um pouco da minha responsabilidade que é estar em campo, fazendo o melhor e tendo o reconhecimento, mas infelizmente, na Seleção ainda não veio.

Algum motivo especial para não ser chamado? Muitos jornalistas não entendem isso.

Eu também não, mas eu já me naturalizei brasileiro e agora eu posso ir, sim (em tom irônico).

Qual time está jogando um futebol mais convincente para levar o Brasileiro?

Hoje, está difícil. Acho que está muito equilibrado, tanto que as equipes que estão na nossa frente, Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, vêm fazendo o mesmo nível de futebol. Lógico que o Grêmio tem suas intenções na Libertadores com muitos jogos atuando com equipe mista. Então, se torna mais difícil ainda manter o nível elevado nas duas competições. Mas dentro das outras, acho que está bem equilibrado. Essas últimas sete rodadas com 21 pontos, todo mundo têm possibilidades.

O Cruzeiro é quinto colocado no Brasileiro com 48 pontos. Já tem presença garantida na Libertadores da América de 2018 porque ganhou a Copa do Brasil.

Fábio chegou ao Cruzeiro em definitivo em 2005. Desde então, conquistou dois Brasileiros, uma Copa do Brasil e alguns campeonatos mineiros. Aos 37 anos, tem contrato até dezembro de 2019, renovado recentemente pela nova diretoria cruzeirense.

 


Gatito sobre pênaltis: “Quando batem, o mundo para dois segundos para mim”
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Alexandre Praetzel

Roberto “Gatito” Fernández vem se destacando como titular do Botafogo, desde o início do ano. O goleiro paraguaio chama a atenção pela regularidade e por ser um “pegador” de pênaltis. Filho de “Gato” Fernández, ex-Inter e Palmeiras, disputa a posição com Jefferson, elogiado e considerado uma referência por Gatito. O blog conversou com Gatito, antes de se apresentar à Seleção do Paraguai, com chances de se classificar para a Copa do Mundo da Rússia. Acompanhem a seguir.

Deves permanecer no Botafogo em 2018?

Tenho contrato com o Botafogo até o final de 2018. Qualquer negociação ou proposta será analisada após o fim da temporada que estamos. O foco é total nesta reta final de Campeonato Brasileiro.

Palmeiras te procurou para ser reforço ano que vem?

Não tivemos conversas com o Palmeiras.

Como vês a concorrência com Jefferson pela posição?

Antes de mais nada, é um privilégio treinar e conviver todos os dias com Jefferson. Ele é uma referência no Brasil. Sempre vi a concorrência com ele como um grande desafio pessoal. Tenho que estar cada vez melhor e continuar tendo a oportunidade de jogar pelo Botafogo. Está sendo um ano maravilhoso e esta disputa saudável com o Jefferson só me fez evoluir ainda mais na carreira.

Qual a importância do treinador de goleiros hoje?

O Flávio Tênius faz um trabalho fantástico. A importância é enorme, pois o método de treinamento dele é bem atualizado, sua visão de futebol é moderna e o dia a dia com os goleiros é de muito trabalho, respeito e dedicação.

Botafogo tinha time para ganhar um grande título?

Por pouco, não avançamos ainda mais na Libertadores. Era nossa obsessão, mas não deu. Queremos coroar essa boa temporada com a conquista de uma vaga na Libertadores para o ano que vem. O Botafogo e esse grupo merecem.

Jair Ventura é o diferencial do clube hoje?

Jair entende os atletas, usa a meritocracia e tem uma visão tática excelente. É novo e tem muito a contribuir para o futebol brasileiro. Esse vai longe.

Como consegues ser tão pegador de pênaltis?

Treinamento e concentração. Quando o adversário corre para bater, o mundo para e se silencia por dois segundos para mim.

Qual a referência do teu pai, ex-goleiro? O que ele te diz?

Meu pai é minha referência e meu orgulho. Conversamos hoje até menos do que antes sobre futebol. Mas a agilidade que ele tinha, eu procuro me espelhar. Procuro ouvir seus conselhos e ter todo o tempo que puder no clube para aproveitar a estrutura que temos. Academia, aparelhos de recuperação, fisioterapia. Com os profissionais que temos, fica ainda melhor.

A situação do Roger afetou o desempenho do grupo?

O desempenho não pode ser alterado, pelo contrário. Temos que buscar essa vaga e ele estará de volta na pré-temporada. Sabemos que obter a classificação será uma homenagem ao Roger e um prêmio pela dedicação de todos neste ano.

Gatito está com 29 anos. Chegou ao futebol brasileiro, para atuar no Vitória, em 2014. Disputou 43 partidas pelo clube baiano. Depois, foi para o Figueirense, onde atuou 49 vezes. No Botafogo, já fez 46 jogos.

 


Palmeiras encaminha permanência de Fernando Prass
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras encaminhou a renovação de contrato com Fernando Prass. O blog apurou que a diretoria pretende anunciar a permanência do goleiro até dezembro de 2018, na próxima semana. Nos últimos dias, o presidente Maurício Galiotte ressaltou mais uma vez a vontade do Palmeiras em continuar com o jogador.

Fernando Prass chegou ao clube em janeiro de 2013. Foi titular durante três anos, mas conviveu com algumas lesões. Disputou 242 jogos e conquistou a Copa do Brasil, em 2015, e o Brasileiro, em 2016. Em 2017, perdeu a posição para Jaílson, mas voltou a jogar, depois que o companheiro se machucou.

Recentemente, Cuca concedeu entrevistas, revelando que Prass iria ficar. Agora, tudo caminha para um final feliz. Prass está sendo representado pelo empresário Giusepe Dioguardi.

No dia 29 de agosto, o blog postou uma entrevista com Fernando Prass. O goleiro esperava uma evolução nos contatos com os dirigentes. Na ocasião, torcedores se dividiram entre elogios e críticas, nos comentários. Alguns acharam que Prass deveria ficar e outros acreditavam que o Palmeiras deveria agradecer todo o empenho e dedicação, buscando um novo reforço no mercado.

Particularmente, acho que Prass merece a renovação. Ainda tem lenha para queimar, é totalmente comprometido e tem liderança no elenco. Seria um dos meus três goleiros para a Copa do Mundo, ao lado de Fábio e Cássio.