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Arquivo : clássico

Corinthians é mais time que o Santos. Jair poderia rejuvenescer a equipe
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Alexandre Praetzel

Neste domingo, estarei em Santos e Corinthians, no Pacaembu. Santos como mandante e recebendo grande apoio da sua torcida, no confronto com seu principal rival. Corinthians de Carille, o “Rei dos Clássicos”, com nove vitórias, três empates e uma derrota, para o próprio Santos, no Brasileiro de 2017, na Vila Belmiro.

Acho que o Corinthians é favorito, mesmo com tudo contra. O time tem uma forma definida de jogar, um elenco mais variado e com opções diversas, além de um nível melhor, dentro de campo. O Santos tenta se refazer, sem muitos investimentos e com a perda de nomes importantes. As reposições são inferiores e Jair Ventura parece que ainda não conseguiu definir se vai adotar uma postura defensiva ou buscará um esquema mais ofensivo. Até agora, o Santos não teve nenhuma ótima atuação, mesmo que tenha uma campanha melhor que o Corinthians, no Estadual.

O blog comparou as duas prováveis escalações e elegeu suas preferências, no momento.

Vanderlei  X  Cássio

Daniel Guedes  X  Fagner

Lucas Veríssimo  X  Henrique

David Braz  X  Balbuena

Jean Mota  X  Maycon

Alison  X  Gabriel

Renato  X  Renê Jr.

Vecchio  X  Rodriguinho

Arthur Gomes  X  Jadson

Eduardo Sasha  X  Romero

Copete  X  Clayson

Jair Ventura  X  Fábio Carille

10×2 para o Corinthians, na análise do blog. Óbvio que isso não significa nada para o que vai acontecer na partida. Mas, em anos anteriores, a diferença pró-Corinthians nunca foi tão grande assim. Enquanto um lado tem organização e sabe o que quer, o outro ainda é um ponto de interrogação. Ah, mas o Santos está na frente do Corinthians em pontos. É verdade, só que os resultados são muito melhores do que o desempenho. Jair precisa apresentar algo diferente. Quem sabe mais velocidade, com o menino Rodrygo? E um meio-campo mais equilibrado, com Léo Citadini?

Vamos ver. O blog aposta em Santos 0x1 Corinthians. Apenas palpite. Que seja um grande jogo.


Corinthians jogou e competiu mais. Roger se perdeu com expulsão de Jaílson
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Alexandre Praetzel

Foi uma satisfação trabalhar em mais um Dérbi. Fiquei atrás da meta direita e vi um primeiro tempo com certo equilíbrio, muita pegada e um golaço de Rodriguinho, aliando trabalho coletivo e técnico. O Corinthians começou bem mais incisivo e ganhando a segunda bola. O Palmeiras se defendia bem e arriscava no contra-ataque. Cássio fez duas defesas contra Borja e Willian. Henrique salvou chute de Antonio Carlos. Jaílson só havia tocado na bola, num desvio em cobrança de falta de Jadson.

Aí, veio o lance mais bonito do clássico. O Corinthians trocou passes, rodou a bola da direita para o meio, depois para a esquerda, com a participação de vários jogadores, até chegar a Rodriguinho, que deu uma “comida” em Borja e Antonio Carlos e ficou sozinho para concluir a gol, abrindo o placar. Foram longos 1’23” de toques pacienciosos e certeiros, envolvendo o Palmeiras. Golaço.

Após o intervalo, o Palmeiras voltou com Scarpa no lugar de Willian. Eu teria tirado Dudu. O capitão do time parece ter lugar cativo. Dudu não vem atuando bem há quatro jogos, pelo menos.

A partida seguia seu ritmo normal, quando aos 15 minutos, Jaílson cometeu pênalti em Renê Jr. Discutível foi a justificativa do árbitro Raphael Claus, por ter visto a coxa de Renê Jr., sangrando. Alguns árbitros atuais disseram que ele poderia fazr isso. Mesmo assim, não teria expulsado Jaílson. E a expulsão encaminhou a vitória corintiana, mesmo que Jadson tenha errado a cobrança. Roger sacou Lucas Lima e o Palmeiras ficou sem criação, com um homem a menos. Lucas Lima era o rasgo de lucidez num time nervoso e afobado, correndo atrás do Corinthians. Keno entrou na vaga de Tchê Tchê e o meio-campo ainda ficou aberto demais, com o Corinthians mandando no clássico até chegar ao segundo gol em pênalti indiscutível cometido por Dudu em Rodriguinho, o melhor em campo. 2 a 0 e ponto final.

Vamos às notas do blog, aos desempenhos dos jogadores e técnicos.

Cássio – Duas defesas e uma saída errada de gol, num cabeceio de Borja. Nota 6.

Fagner – Bate tanto quanto joga. Poderia ter sido expulso. Nota 5,5.

Balbuena – Uma pixotada no primeiro tempo, mas seguro no resto. Nota 6,5.

Henrique – Bem posicionado. Evitou um gol em chute de Antonio Carlos. Nota 6,5.

Maycon – Improvisado na lateral, foi muito bem. Incomodou Marcos Rocha e marcou corretamente. Nota 7.

GabrielMarca e joga. Regularidade altíssima. Nota 7,5.

Renê Jr. – Sabe jogar. Um erro no primeiro tempo, mas sofreu o pênalti da expulsão de Jaílson. Nota 6,5.

Rodriguinho – O nome do clássico. Um gol e um pênalti sofrido, além de superar Felipe Melo e Tchê Tchê. Nota 8.

Jadson – Discreto, apesar de ter se movimentado bastante. Ainda perdeu um pênalti. Nota 5,5.

Clayson – Deu um calor em Marcos Rocha. Bom no um contra um. Converteu o segundo pênalti. Nota 7,5.

Romero – Parece um gladiador em campo, mas erra bastante tecnicamente. Nota 6. 

Fábio Carille – Ganhou o duelo tático com Roger e envolveu o Palmeiras. Quatro vitórias em quatro jogos de Dérbi. Nota 7.

Agora as notas do Palmeiras.

Jaílson – Seguro durante todo o jogo. Cometeu um pênalti, mas não merecia ter sido expulso. Nota 6.

Marcos Rocha – Sofreu com Maycon e Clayson. Sobrecarregado. Nota 5.

Antonio Carlos – Uma boa conclusão no ataque, mas um erro na marcação do primeiro gol. Nota 5.

Thiago Martins – Rebatedor. Perdeu uma bola para Romero dentro da área, por preciosismo. Nota 5. 

Michel Bastos – Passou trabalho com Romero e Fagner e apoiou pouco. Nota 5. 

Felipe Melo – Bom primeiro tempo. Cansou e não achou Rodriguinho no segundo. Nota 5.

Tchê Tchê – Muito discreto. Passivo, com pouquíssima. Nota 4.

Lucas Lima – Qualidade com a bola no pé, mas com dificuldade de recomposição. Não merecia ter saído. Nota 5,5.

Dudu – Outra jornada ruim. Não deveria ter voltado para o segundo tempo. Ainda cometeu um pênalti. Nota 3,5.

Borja – Perdeu o duelo para Cássio, mas incomodou a defesa adversária, quando recebeu a bola. Nota 5,5.

Willian – Não vinha mal, até ser mal substituído por Roger. Nota 5,5. 

Fernando Prass – Entrou na fogueira e fez defesas e intervenções. Nota 6.

Scarpa – Entrou pelo lado direito. Começou bem, mas depois sumiu quando o Palmeiras fixou com dez. Nota 5.

Roger Machado – Viu o time ser envolvido pelo nova variação corintiana. Admitiu a superioridade adversária. Mexeu mal. Nota 4. 

O Corinthians jogou e competiu mais. Não têm melhores jogadores, mas tem muito mais atitude do que o Palmeiras. Desde o ano passado. E hoje, isso ajudou muito na vitória. Resultado justo.


Corinthians e Palmeiras é o maior clássico do Brasil. Aposto num empate
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Alexandre Praetzel

Estarei em Corinthians e Palmeiras, o primeiro Dérbi do ano. Será mais um clássico que acompanharei, desde julho de 2007, quando comecei a trabalhar em São Paulo. Acredito que é o maior confronto do Brasil, em termos de repercussão. Um exemplo foi a decisão do Campeonato Paulista no dia 12 de junho de 1993. Morava em Porto Alegre e iniciava na mídia esportiva. Aquela final parou o país e teve ampla cobertura, com a quebra do jejum de títulos do Palmeiras.

Depois, quando vim para São Paulo, pude comprovar isso na prática. Em rivalidade, acho que o Grenal é maior, mas em tamanho, Corinthians e Palmeiras supera os outros clássicos.

Neste ano, imagino um equilíbrio nesta partida, apesar da superioridade técnica do Palmeiras e das maiores opções de elenco. O Corinthians terá torcida única e isso pode contar sim. Não vejo favoritismo de ninguém.

Fábio Carille e Roger Machado não fizeram mistério e confirmaram suas escalações. O blog fez sua análise, jogador por jogador.

Cássio  X  Jaílson

Fagner  X  Marcos Rocha

Balbuena  X  Antonio Carlos

Henrique  X  Thiago Martins

Maycon  X  Michel Bastos

Gabriel  X  Felipe Melo

Renê Jr.  X  Tchê Tchê

Rodriguinho  X  Lucas Lima

Jadson  X  Willian

Romero  X  Borja

Clayson  X  Dudu

Fábio Carille  X  Roger Machado

8×4 Palmeiras, na avaliação do blog. Apenas opinião.

O palpite do blog é para o empate: 2×2. Tomara que seja um grande jogo.

Se houver algum perdedor, certamente haverá debates e consequências. Pelo momento, a derrota desarrumaria mais a casa corintiana.

Na classificação geral do Paulista, o Corinthians tem 13 pontos contra 20 do Palmeiras.


O domingo é do Santos de Vanderlei e Gabriel. SP segue devendo eficiência
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Alexandre Praetzel

Acompanhei São Paulo e Santos, atrás da meta direita, no Morumbi. Um primeiro tempo bem melhor do São Paulo, com o meio-campo mais ativo e bons deslocamentos dos jogadores. Militão e Reinaldo apoiaram bastante e o tricolor não abriu o placar porque havia Vanderlei do outro lado. E Vanderlei tem sido o melhor nome santista, desde o ano passado. O Santos tem uma defesa firme, mas poderia ter saído atrás no placar, se não fosse Vanderlei.

É aí que entra Diego Souza. Escalado como centroavante, de maneira equivocada para mim, Diego está longe do 9 finalizador. Tem atuado estático, facilitando a marcação adversária. Não apareceu muito no primeiro tempo e foi quase nulo no segundo. Poderia ter saído antes. No Santos, foi o 9 que definiu a partida. Gabriel ficou muito isolado na primeira etapa, mas foi letal quando teve a chance, em quatro toques da equipe, começando por Lucas Veríssimo, passando por Daniel Guedes, Eduardo Sasha, até chegar a Gabriel, com um domínio rápido e um chute forte no canto direito de Sidão. Tudo o que o Santos tentou, uma escapada e uma bola. Conseguiu.

O São Paulo se enervou e partiu para o tudo ou nada. Valdívia, Trellez e Brenner em campo e Nene aberto na ponta esquerda. O Santos se trancou em frente à area e só sofreu numa tabela de Petros e Nene, para defesa de Vanderlei e intervenção salvadora de Lucas Veríssimo. Ah, teve um chute de Bruno Alves, exigindo boa defesa de Vanderlei, ainda quando o placar estava fechado. Um zagueiro arrematando, porque os meias demoram para chutar. Isso foi claro. O São Paulo demorou para concluir e o Santos agradeceu, rebatendo todas as bolas ofensivas. Ficou um ataque tricolor diante de uma muralha santista. Não basta encher o time de atacantes, se não aparece ninguém para articular. E isso foi visível no São Paulo.

No resumo dos 95 minutos, o São Paulo foi muito melhor nos 46 iniciais, mas se perdeu nos outros 49, pela eficiência do Santos. O resultado mais justo seria o empate, mas isso não serve para o torcedor, só para quem analisa e compete. Pressão em cima de Dorival e tranquilidade para Jair. As duas equipes sabem que precisam melhorar. Só que o Santos fecha o domingo com 14 pontos em 24 disputados, segunda melhor campanha do Paulista. O São Paulo com dez em 21. Isso ninguém discute. O domingo foi santista.


São Paulo e Santos tentam convencer no clássico. Times são parelhos
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Alexandre Praetzel

Estarei no Morumbi para trabalhar em São Paulo e Santos. Será o segundo clássico do ano para os dois. O São Paulo perdeu para o Corinthians e o Santos parou diante do Palmeiras. Esses confrontos ficam maiores do que o próprio Campeonato Paulista, por darem um parâmetro do que pode acontecer no mata-mata, a partir das quartas-de-final. É muito difícil que um dos grandes não se classifique para a próxima fase. O São Paulo tem dez pontos em 18 disputados, enquanto o Santos somou 11 em 21.

O São Paulo vem de quatro vitórias consecutivas, incluindo dois jogos pela Copa do Brasil. O tricolor tem a melhor defesa do Estadual, mas um ataque que marca poucos gols. Dorival Jr. não agrada à maioria da torcida e tem razão quando lembra que poucas equipes estão mostrando um futebol vistoso. Agora, o São Paulo poderia estar melhor. Tem jogadores bons individualmente com pouco padrão coletivo. O primeiro tempo diante do CSA-AL foi preocupante e a repetição daquele desempenho pode determinar um prejuízo contra o Santos. O treinador terá que resolver a lentidão do meio-campo e o espaçamento no setor, facilitando as jogadas adversárias. Vamos conferir.

O Santos ainda tenta entender qual o modelo de jogo que Jair Ventura pretende consolidar. No Botafogo, ele priorizava a defesa, pelo material humano à disposição. No Santos, as opções são maiores, mas Jair parece que não consegue acertar a marcação. Atua apenas com um volante, Renato mais lento e três atacantes. Também tem perdido o meio-campo, várias vezes durante as partidas. Parece que Jair não quer ser rotulado como um técnico defensivista num clube que joga para a frente, historicamente. Mas é possível equilibrar mais os setores, sem deixar a defesa tão exposta. Bruno Henrique, obviamente, faz muita falta. Na lateral-esquerda, ainda apostaria em Romário, melhor marcador do que Caju.

Time por time, existe um equilíbrio. O blog faz sua comparação de sempre, em grandes duelos.

Sidão  X  Vanderlei

Militão  X  Daniel Guedes

Bruno Alves  X  Lucas Veríssimo

Anderson Martins  X  Gustavo Henrique

Reinaldo  X  Caju

Jucilei  X  Alison

Petros  X  Renato

Nenê  X  Vecchio

Cueva  X  Copete

Marcos Guilherme  X  Eduardo Sasha

Diego Souza  X  Gabriel

Dorival Jr.  X  Jair Ventura

7 a 5 para o São Paulo, na comparação do blog. Tomara que seja um jogo movimentado e com jogadas ofensivas, durante todo o tempo.

Palpite do blog: São Paulo 2×1.


Deu a lógica no Allianz. Borja foi bem. Santos sofreu com os desfalques
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Alexandre Praetzel

Estive no jogo entre Palmeiras e Santos, trabalhando atrás da meta direita do Allianz Parque. Projetava um favoritismo do Palmeiras pela diferença técnica das duas equipes escaladas. Enquanto o Palmeiras tem reposições para todos os setores, o Santos sofre com algumas alternativas. Os desfalques de Victor Ferraz, Vítor Bueno e Bruno Henrique pesaram bastante. Gabriel nem foi relacionado.

O Palmeiras abriu o placar muito cedo e ainda mandou uma bola na trave, em seguida. Parecia que uma goleada poderia acontecer, mas o time diminuiu o ritmo e permitiu alguns avanços do Santos, com Jaílson fazendo grande defesa em cabeceio à queima-roupa de Eduardo Sasha. O primeiro tempo ficou por aí, com disputas fortes no meio-campo e pouca criação de jogadas ofensivas.

Na segunda etapa, apareceu a maior qualidade palmeirense. Pressão forte o campo todo e o segundo gol marcado, em boa conclusão de Borja, após troca de passes no ataque. O colombiano esteve muito bem. Ali, jogo liquidado, pensava eu. Ledo engano. O Santos descontou com Renato de cabeça e voltou à partida. O gol santista deixou o clássico em suspense, apesar da maior posse de bola do Palmeiras. O Verdão recuou, deu campo ao Santos e explorou os contra-ataques. O Santos até chegava à frente, mas faltava eficiência. Placar final de 2 a 1. Justo pelo que as duas equipes apresentaram.

Palmeiras com 100% de aproveitamento no Paulista. Com simplicidade, sempre levará vantagem na questão técnica.

Santos precisa de reforços. Com todo mundo à disposição, tem uma boa formação principal. Ainda é pouco.

Projeção de boa temporada para o Verdão e estudos para o Santos. Um está mostrando que é o time a ser batido. O outro está em debate e precisa se definir.


Palmeiras é muito favorito contra o Santos. Meu palpite é 2 a 0
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e Santos fazem o primeiro confronto da temporada, neste domingo, no Allianz Parque lotado e com torcida única palmeirense. Um jogo que teve grande rivalidade nos anos 60 e 70 e voltou com tudo nos últimos três anos. Decidiram o Paulista e a Copa do Brasil, em 2015, com um título para cada lado.

No ano passado, em três partidas, duas vitórias do Santos e uma do Palmeiras. Agora, me parece que o momento é palmeirense, ainda que estejamos na quinta rodada do Estadual.

O Palmeiras aumentou a qualidade do time e o Santos diminuiu. O técnico Roger Machado tem muitas opções de elenco e terá Gustavo Scarpa no banco de reservas. Jair Ventura não tem tantas alternativas e não poderá contar com Gabigol, readquirindo a forma física. Por isso, vejo o Palmeiras como muito favorito no clássico. Óbvio que isso não significa que o Palmeiras vá vencer o jogo, até porque vai enfrentar um grande adversário. Mas hoje é superior.

Comparando time por time, o blog avalia.

Jaílson  X  Vanderlei

Marcos Rocha  X  Daniel Guedes

Antonio Carlos  X   Luís Felipe

Thiago Martins  X  David Braz

Victor Luís  X  Caju

Felipe Melo  X  Alison

Tchê Tchê  X  Renato

Lucas Lima  X  Vecchio

Dudu  X  Copete

Borja  X  Sasha

Willian  X  Arthur Gomes

Oito a três, na preferência do blog. Scarpa vai entrar no Palmeiras, provavelmente. O talentoso menino Rodrygo pode ser vital para o Santos. Tomara que seja um grande jogo.

Palpito 2 a 0 para o Palmeiras. Apenas palpite, sem desrespeito ao Santos e seus profissionais.


Títulos não acomodaram o Corinthians. Disciplina tática é mantida
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Alexandre Praetzel

Trabalhei em Corinthians e São Paulo, no Pacaembu. Jogo bom na quarta rodada do Campeonato Paulista, num ano que começou com apenas 13 dias de treinos. O Corinthians saiu ganhando com um minuto de partida, numa jogada bem trabalhada e com facilidade para envolver o São Paulo. Juninho Capixaba, que chegou há poucos dias, teve participação importante no lance.

É isso que eu gostaria de destacar. O Corinthians negociou Guilherme Arana e Jô, baixas técnicas consideráveis, mas não perdeu sua disciplina tática. Juninho Capixaba ainda está se entrosando defensivamente e Kazim nunca chegará ao nível de Jô, mas trava as subidas dos zagueiros e ajuda na recomposição do time. O Corinthians levou o gol de empate numa jogada com mérito do São Paulo. Depois, fez o segundo gol em cabeceio de Balbuena, sozinho na área adversária, em lance repetido de outros jogos.

Com a vantagem, o Corinthians deu a bola para o São Paulo no segundo tempo e se recolheu. O tricolor teve duas chances nas costas de Juninho, mas em nenhum momento pareceu que conseguiria o empate. O Corinthians sabe jogar em vantagem, esperando o erro adversário. Já venceu assim em várias oportunidades. E compete os 90 minutos.

Romero é um faz-tudo, mesmo que não tenha qualquer brilhantismo técnico. Corre, marca, faz um dois com Fágner e ainda confere seus golszinhos. Virou um nome importantíssimo no esquema de Carille. Claro que muita gente torce o nariz para o jeito corintiano de jogar, mas é inegável que a equipe tem um estilo difícil de ser enfrentado. Ter posse de bola e rodar a bola, não significa muita coisa contra o Corinthians. As linhas e os posicionamentos defensivos são competentes e todo mundo trabalha. É preciso ter um driblador para romper a parede e criar algum aborrecimento aos corintianos. É verdade que o Corinthians perdeu para a Ponte Preta, no primeiro confronto da temporada, mas foi muito melhor e ainda desperdiçou um pênalti. O placar não refletiu os desempenhos.

Acho difícil o Corinthians ser bicampeão brasileiro, por exemplo, pelo equilíbrio do nosso futebol. Na Libertadores da América, existem adversários melhores, tecnicamente. Agora, em termos táticos, a postura segue a mesma de 2017. Com zero de acomodação, mesmo após duas conquistas importantes. Isso não é fácil de administrar. Mérito para a comissão técnica, liderada por Fábio Carille.

Certamente, continuará sendo uma parada dura para derrotá-los. Vamos conferir.


Corinthians e São Paulo será um bom jogo
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Alexandre Praetzel

A quarta-feira nos deu a possibilidade de assistir os dois jogos envolvendo Corinthians e São Paulo, na terceira rodada do Campeonato Paulista. E com duas vitórias em condições diferentes para as duas equipes.

Primeiro, o Corinthians venceu a Ferroviária por 2 a 1, de virada. Fez um primeiro tempo razoável, acertou a trave uma vez, mas levou um gol de cabeça, num ataque bem organizado do time de Araraquara. Na segunda etapa, prevaleceu a maior qualidade técnica e tática corintiana, com Maycon, Clayson e Balbuena comandando a vitória. O Corinthians esteve longe do brilhantismo, mas sua consistência supera muita coisa, na hora da pressão. Entra jogador e sai jogador, o grupo já assimilou bem um modelo de atuação e não se desespera, quando está atrás. Mérito de Fábio Carille, que dá importância a todos do elenco. Completo, ainda que não tenha encontrado um substituto para Jô, o Corinthians é um bom time.

Depois, vi o São Paulo vencer o Mirassol por 2 a 0, nos últimos sete minutos. Justiça seja feita, o São Paulo jogou bem e merecia ter marcado um gol com antecedência. Foi insistente, tocou a bola com calma e criou chances de gols. A ansiedade, atrapalhou em alguns momentos. Diego Souza fez um gol de posicionamento e boa conclusão. Em seguida, Marcos Guilherme fechou a conta em bom contra-ataque da equipe. Não foi um desempenho magistral, mas mostrou um time comprometido e competitivo, querendo dar fim ao jejum de gols e lutando para conquistar a primeira vitória do ano.

Agora, teremos Corinthians e São Paulo, neste sábado, no Pacaembu. Uma rivalidade que se acentuou com os três títulos brasileiros do São Paulo e foi respondida pelo Corinthians, com as grandes conquistas da década. Não vai interessar para o torcedor que seja apenas a quarta rodada e que estejamos em início de temporada. O clássico será disputado e com bons nomes em campo.

Quem ganhar, passará uma semana bem tranquila. Quem perder, dará explicações e pode desarrumar a casa. O Corinthians é favorito por 2017 e pelo início de 2018, mas o São Paulo nunca pode ser menosprezado, mesmo que tenha um elenco inferior.

A conferir, e tomara, com grande público no Pacaembu.


Daronco está pronto para o clássico. É a favor do VAR e de duas torcidas
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Alexandre Praetzel

Corinthians e Palmeiras é o grande jogo da rodada do Brasileiro. Um clássico que pode encaminhar o título corintiano ou deixar o Palmeiras colado no rival neste domingo. O árbitro sorteado foi Anderson Daronco. Aos 36 anos, Daronco foi bem recebido pela maioria dos torcedores, mas que já foi alvo de reclamações dos dois times. O gaúcho apitou 15 jogos no Brasileiro com três clássicos paulistas. O blog entrevistou Daronco com exclusividade sobre a preparação para o dérbi e outras questões relacionadas ao confronto. Confira a seguir.

Como é apitar um clássico regional de outro Estado com tanta importância?

Uma honra muito grande. Fico feliz por receber a confiança de estar num jogo assim. Todo árbitro sonha estar em jogos desta natureza. Por isso, me sinto gratificado.

Trabalhar num jogo com tanta atenção, determina alguma preparação especial?

Creio que o sucesso do árbitro está em se preparar para o próximo jogo como se fosse uma final de Copa do Mundo. É assim que costumo tratar minhas partidas. O próximo jogo será o mais importante.

Dizem que árbitros de fora dos Estados em clássicos locais sofrem menos pressão. Você concorda?

O árbitro de alto nível não pode se deixar levar pelo clima extra-campo. Seja do Estado ou de fora.

És favorável ao árbitro de vídeo (VAR)? Já viveste essa experiência?

Sou favorável. Tudo que vier para ajudar a legitimar o resultado do jogo é bem-vindo. Pude participar da semifinal da Libertadores, quando estreou o sistema.

Nas redes sociais, teu nome foi bem recebido pela maioria. Estás entre os três melhores do Brasil?

Fico feliz pela credibilidade conquistada. Em relação ao fato de estar entre os melhores, deixo para vocês analisarem, pois temos excelentes árbitros no nosso quadro e demonstramos isso em nível nacional e internacional.

Qual tua principal característica hoje: mais técnico ou mais disciplinador?

Particularmente, nunca gostei de me auto definir, pois cada jogo nos reserva uma realidade diferente e o árbitro tem que ser flexível e se moldar à necessidade de cada jogo.

Será o maior jogo que vais apitar até o momento?

Já tive oportunidade de atuar em partidas de caráter decisivo. Eleger uma ou outra como a mais importante, não é justo com minha história nem com a dos clubes envolvidos.

Como é trabalhar em jogos com torcida única?

Particularmente, sou favorável a presença de duas torcidas e que bom, se fosse num caráter de proporção mais equilibrado, torna o jogo, o espetáculo, mais emocionante. Mas não cabe a mim decidir, e se assim o fizeram, com certeza houve motivos para tal. Torço para que no futuro, essa realidade mude.

Anderson Daronco chegou à Fifa, em 2014. Ele receberá R$ 3.800,00 para apitar a partida. Os auxiliares ganharão R$ 1.500,00 cada um. O quarto árbitro e os adicionais vão embolsar R$ 600,00 cada um.

Abaixo, as partidas comandadas por Anderson Daronco, na Série A, em 2017.

São Paulo 2×0 Palmeiras
Corinthians 2×0 Santos
Sport 2×0 Flamengo
Vitória 2×2 Botafogo
São Paulo 1×1 Fluminense
Atlético-MG 3×1 Cruzeiro
Vasco 0x1 Flamengo
Atlético-PR 0x0 Botafogo
Palmeiras 2×0 Avaí
Atlético-MG 0x2 Corinthians
Cruzeiro 1×1 Santos
Atlético-PR 1×1 Coritiba
Fluminense 0x1 Palmeiras
São Paulo 1×0 Sport
São Paulo 2×1 Santos