Blog do Praetzel

Jaílson é o momento. Prass, a história. Weverton, o futuro
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras contratou Weverton e para muitos, inclusive eu, não precisava. Os argumentos eram no sentido de que o grupo já tinha dois goleiros muito bons e poderia ter uma terceira opção com um nome da base. O clube pagou R$ 2 milhões para tê-lo antes do término do contrato, em maio.

Weverton chegou com expectativas de titularidade, conforme afirmou, após a vitória do time sobre o Red Bull. Alegou que tinha ganho a medalha de ouro olímpica, em 2016. Mas sua projeção não se confirmou. Roger Machado definiu que Weverton é o terceiro goleiro. Jaílson é o titular e Prass, o primeiro reserva.

Achei Roger coerente. Weverton é bom, mas não acho superior aos outros dois. Assinou por cinco anos e terá carreira mais longa em relação a Prass e Jaílson, com acordos se encerrando em dezembro. Prass irá deixar o futebol. Jaílson ainda não sabemos, mesmo que ele tenha sofrido com problemas clínicos e físicos.

No Praetzel FC, jogaria Prass. Gosto muito dele e acredito que tem condições e técnica suficientes para se manter em alto nível, mesmo próximo dos 40 anos.

Agora, não posso fechar os olhos para o que Jaílson vem fazendo. Está pegando muito. Seguro e firme. Tranquiliza e passa muita confiança aos companheiros. E tem um retrospecto impressionante de ter perdido pouquíssimas partidas como titular. Então, por justiça e trabalho, Jaílson merece ser o dono da posição.

O Palmeiras está bem servido. Jaílson é o momento. Prass, a história e o respeito. Weverton, o futuro. E Weverton precisa entender isso.


Corinthians e São Paulo será um bom jogo
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Alexandre Praetzel

A quarta-feira nos deu a possibilidade de assistir os dois jogos envolvendo Corinthians e São Paulo, na terceira rodada do Campeonato Paulista. E com duas vitórias em condições diferentes para as duas equipes.

Primeiro, o Corinthians venceu a Ferroviária por 2 a 1, de virada. Fez um primeiro tempo razoável, acertou a trave uma vez, mas levou um gol de cabeça, num ataque bem organizado do time de Araraquara. Na segunda etapa, prevaleceu a maior qualidade técnica e tática corintiana, com Maycon, Clayson e Balbuena comandando a vitória. O Corinthians esteve longe do brilhantismo, mas sua consistência supera muita coisa, na hora da pressão. Entra jogador e sai jogador, o grupo já assimilou bem um modelo de atuação e não se desespera, quando está atrás. Mérito de Fábio Carille, que dá importância a todos do elenco. Completo, ainda que não tenha encontrado um substituto para Jô, o Corinthians é um bom time.

Depois, vi o São Paulo vencer o Mirassol por 2 a 0, nos últimos sete minutos. Justiça seja feita, o São Paulo jogou bem e merecia ter marcado um gol com antecedência. Foi insistente, tocou a bola com calma e criou chances de gols. A ansiedade, atrapalhou em alguns momentos. Diego Souza fez um gol de posicionamento e boa conclusão. Em seguida, Marcos Guilherme fechou a conta em bom contra-ataque da equipe. Não foi um desempenho magistral, mas mostrou um time comprometido e competitivo, querendo dar fim ao jejum de gols e lutando para conquistar a primeira vitória do ano.

Agora, teremos Corinthians e São Paulo, neste sábado, no Pacaembu. Uma rivalidade que se acentuou com os três títulos brasileiros do São Paulo e foi respondida pelo Corinthians, com as grandes conquistas da década. Não vai interessar para o torcedor que seja apenas a quarta rodada e que estejamos em início de temporada. O clássico será disputado e com bons nomes em campo.

Quem ganhar, passará uma semana bem tranquila. Quem perder, dará explicações e pode desarrumar a casa. O Corinthians é favorito por 2017 e pelo início de 2018, mas o São Paulo nunca pode ser menosprezado, mesmo que tenha um elenco inferior.

A conferir, e tomara, com grande público no Pacaembu.


Mercado do São Paulo é discutível. Nenê é solução?
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Alexandre Praetzel

O planejamento do São Paulo merece contestações nesta abertura da temporada. A diretoria já sabia que Hernanes iria embora, escondendo o fato da torcida. Gerou uma decepção sobre o melhor jogador do time, em 2017. Óbvio que dificilmente encontrará um substituto do mesmo nível no reduzido mercado brasileiro.

Agora, surge a possibilidade de contratar Nenê. Ele tem qualidades e fez boas atuações, mas foi rebaixado com o Vasco, em 2015. Em 2017, disputou 49 jogos, marcou 11 gols e foi importante na campanha que levou o Vasco à Libertadores da América. Aos 36 anos, será que ainda tem bola e condição física para comandar o meio-campo tricolor? Parece mais do ''vai tu mesmo'', na ausência de opções.

No ataque, Dorival Jr. pediu Gabriel Barbosa, Geuvânio e Marinho. Pode receber Trellez e Carlos Eduardo. O colombiano apareceu com bons números no Vitória(23 jogos e dez gols), mas ninguém o conhecia. ''Estourou'' aos 28 anos, podemos dizer assim. No time baiano, jogavam para ele. No São Paulo, a situação é um pouco diferente.

Carlos Eduardo é investimento para o futuro. Tem 21 anos e mostrou qualidades no Goiás. Nos dois últimos anos, foi bem, com a equipe disputando a Série B do Brasileiro. Ele e Marcos Guilherme são bem parecidos.

O São Paulo só foi rápido nas questões de Anderson Martins e Diego Souza. Fechou com o zagueiro, assim que ele se desligou do Vasco. Trouxe Diego Souza para repor a saída de Pratto.

Claro que o grupo precisa de reforços. O problema é ''atirar'' para todos os lados. Parece, e muitas vezes o que parece é a verdade, que os dirigentes se perderam nos nomes e agora se sentem pressionados em dar uma resposta rápida aos torcedores. Se o time vai melhorar, é bom aguardar.


Cueva desrespeitou o São Paulo e merece ser encostado
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Alexandre Praetzel

Cueva mandou o São Paulo às favas, ao pedir para não ser relacionado para enfrentar o Mirassol, fora de casa. O peruano alegou que não seria titular, e por isso, a decisão de não viajar. Cueva desrespeitou o Clube, comissão técnica e companheiros. Sua atitude é lamentável, num momento de pressão por bons resultados no tricolor.

Afinal, o meia-atacante é selecionável e nome certo na Copa do Mundo da Rússia. Deveria ser um exemplo para os mais jovens do elenco e ajudar o grupo a se fortalecer para retomar as vitórias. Não. Só pensou em si, irritado também com a recusa do São Paulo em negociá-lo com o Al Hilal, da Arábia Saudita.

A atitude de Cueva expõe algo real no futebol brasileiro. Eles se acham os ''donos'', assinam por cinco anos e muitas vezes vencem a queda de braço com dirigentes e treinadores. Cueva teve o contrato renovado até 2021, mas encheu o saco da diretoria para ser vendido em julho de 2017. O presidente Leco bateu o pé e o jogador se enquadrou, para não perder espaço entre os titulares e prejudicar sua presença nas convocações peruanas.

Agora, volta com essa conversa. Sabe que está valorizado e que o São Paulo não pode depreciá-lo, mas esquece que para tudo existe solução. Conseguiu a antipatia da torcida e não terá vida fácil com Dorival Jr. Só dificultou sua trajetória no São Paulo.

Eu, se fosse dirigente, o colocaria para treinar em Cotia e só após um pedido de desculpas público aos colegas e torcedores, o reintegraria ao grupo principal. Não dá mais para tomar carteiraço de jogador. Os clubes são muito maiores do que isso.

Raí e Ricardo Rocha sabem que o São Paulo não pode se curvar a ninguém.


Uma renda do Palmeiras superou 12 jogos do Carioca. E poucos se mexem
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Alexandre Praetzel

Os Campeonatos Estaduais não têm atraído bons públicos nos últimos anos, salvo jogos decisivos e com estreias de reforços nas equipes. Passadas duas rodadas, tivemos o Carioca com R$ 561.332,00 arrecadados em 12 jogos disputados, com renda média de R$ 46.777,00. Valores ridículos, com Flamengo(reservas), Fluminense(um jogo de reservas), Botafogo e Vasco presentes. E o presidente da Federação Carioca, Rubens Lopes, enche a boca para elogiar o torneio.

Em São Paulo, há as exceções de Palmeiras e Corinthians, nos últimos anos. O Verdão tem ampliado sua vantagem financeira pela ótima parceria no Allianz Parque. Recebeu 31.678 pagantes para R$ 1.917.947,00, frente ao Santo André. Um jogo só do Palmeiras arrecadou mais que três vezes o valor total do Estadual do Rio de Janeiro. Ticket médio de R$ 60,54. Um abismo que será aumentado a cada ano. Uma diferença impressionante.

No Pacaembu, o Corinthians levou 19.622 pagantes para R$ 677.537,00, diante da Ponte Preta. Média de R$ 34,52.

Cruzeiro e Tupi teve 33.187 pagantes para R$ 529.917,00. Média de R$ 15,96.

Inter e Veranópolis recebeu 12.649 pagantes para R$ 538.540,00. Média de R$ 42,57.

São Paulo e Novorizontino teve 17.171 pagantes para R$ 411.131,00. Média de R$ 23,94.

Na Vila Belmiro, Santos e Bragantino apresentou 7.508 pagantes para R$ 223.615,00. Média de R$ 29,78.

Antigamente, nas décadas de 70 e 80, os anúncios das rendas eram esperados com expectativas para saber quanto o clube ganharia. Não havia tanta preocupação com segurança e conforto, os estádios recebiam muito mais gente e os clássicos ficavam abarrotados. Só que era mais barato assistir futebol e não havia a concorrência da TV.

Hoje, a frequência de público se tornou fonte importantíssima de renda. O chamado ''Match Day'' precisa ser importado da Europa com bons jogos e respeito ao associado e torcedor. Alguns clubes já se deram conta. Outros, seguem não ligando para o assunto.

Num país, onde o Maracanã está mais para ''elefante branco'' e ''caldeirões'' com dez mil pessoas são defendidos para times grandes, a tendência é vermos ''donos'' de suas casas abrindo vantagem e tendo consequências dentro de campo. É esperar para ver.

 


Clube chinês não libera Marinho para o São Paulo
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Alexandre Praetzel

O São Paulo tentou a contratação do atacante Marinho, mas as propostas pelo jogador não foram aceitas pelo  Changchun Yatai da China. Marinho chegou em 2017, disputou 17 jogos e marcou três gols.

O blog confirmou a negativa dos chineses com o empresário de Marinho, Jorge Machado. ''Eles não liberaram'', respondeu Machado, sem entrar em detalhes.

Os chineses pagaram cinco milhões de euros por Marinho, depois de boas atuações pelo Vitória, no Brasileiro de 2016. Marinho tem mais dois anos de contrato, com possibilidade de renovação por mais um.

O São Paulo segue atrás de um reforço para o ataque. Marinho estava entre os pretendidos, junto com Gabriel Barbosa e Geuvânio.

Nos primeiros jogos do Paulista, os jovens Bissoli e Brenner começaram entre os titulares. Diego Souza fez sua estreia no segundo tempo contra o Novorizontino.


Edimar admite “peso” da camisa do SP, mas espera 2018 muito melhor
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Alexandre Praetzel

Dois jogos, um empate e uma derrota. Um ponto em seis disputados. Esse foi o começo do São Paulo, no Paulista. Óbvio constatar que não é fácil apresentar bom desempenho com apenas 12 dias de trabalho, atuando quarta-feira e domingo, no congestionado calendário brasileiro. Jornalistas devem chegar a essa conclusão. Mas para os torcedores, a análise é passional e os seis anos sem títulos são colocados a cada ponto perdido e tropeços da equipe. O São Paulo foi vaiado no Morumbi, após empatar em 0 a 0 com o Novorizontino. O blog entrevistou o lateral Edimar, de contrato renovado e titular de Dorival Jr. Aos 31 anos, Edimar admitiu que a camisa tricolor pesa, acreditando que o grupo vai superar a pressão inicial. Confira o bate-papo a seguir.

Seis anos sem títulos pesa, mesmo que a maioria não estivesse aqui?

Pesa porque é o São Paulo. Acostumado a ganhar títulos, a história fala por si só. Claro que vestir essa camisa realmente é muito pesado. Sabemos do tamanho e temos feito de tudo para que a gente possa fazer um 2018 muito melhor do que foi o 2017 e trazer esta alegria que a torcida espera de nós.

Quando o torcedor vaia já no segundo jogo, ele vaia com razão?

Eu não sei se é com razão. O que nós temos que falar é que a torcida tem nos apoiado e isso é muito verdade. Agora, temos que ter consciência e saber separar as coisas. Dez dias de trabalho, você não tem como botar tudo em prática, mas também não pode servir de desculpa. Então, acho que tem que ter uma balança aí. Mas como falei, não pode servir de desculpa. Temos que fazer um 2018 muito mais diferente do que foi 2017, sem passar sofrimentos e colocar o São Paulo no seu lugar devido.

Numa comparação com os três rivais paulistas, tu colocarias o São Paulo em qual nível?

Não adianta a gente fazer uma campanha excelente no Paulista e chegar lá na frente e voltar para trás. Nós queremos buscar a classificação e aí sim, o São Paulo mostra sua força. Sabemos que temos um grupo muito qualificado e agora ficar comparando forças com Palmeiras, Corinthians e Santos é meio difícil porque temos um campeonato muito difícil e todas as equipes têm qualidade. O São Paulo também e vamos fazer um 2018 bem diferente.

Há vários nomes da base. É o momento deles ou eles têm que esperar um pouco?

Dorival tem feito uma seletiva muito boa. Os meninos têm muita qualidade. Sabemos que jogar no São Paulo é muita pressão, cobrança, mas sabemos que temos que ter um pouco de paciência. Como eu falei, futebol se resume a vitórias. Se tivéssemos vencido, a história e a conversa seriam outras.

O São Paulo volta a campo, quarta-feira, contra o Mirassol, fora de casa. Sábado, enfrenta o Corinthians, no Pacaembu. Dorival deve promover a estreia do zagueiro Anderson Martins.


Bahia e Palmeiras negociam novo empréstimo de Allione
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e Bahia negociam um novo empréstimo de Allione. Os contatos já foram feitos entre as duas diretorias para um acordo até dezembro. O blog apurou que o técnico Guto Ferreira pediu a volta do argentino, com quem trabalhou no primeiro trimestre de 2017, conquistando a Copa do Nordeste. Allione manteve o bom desempenho durante a temporada e retornou ao Palmeiras com possibilidades de aproveitamento na equipe.

''Sim. Existe a possibilidade. Há outros interessados também'', afirmou uma fonte do Palmeiras ao blog, sem mencionar as outras equipes.

Contratado do Vélez Sarsfield da Argentina, em 2014, Allione desembarcou com cartaz de grande promessa argentina. Não conseguiu vingar no Palmeiras, após algumas lesões e problemas de adaptação. No Verdão, disputou 71 jogos e marcou sete gols.

Roger Machado elogiou o meia e pediu sua permanência no elenco. No entanto, depois das primeiras semanas de treinamentos, Allione parece ter perdido espaço, tanto que ficou fora da lista de inscritos para o Campeonato Paulista.

 


São Paulo precisa tanto de resultados, quanto de paciência
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Alexandre Praetzel

Trabalhei no empate do São Paulo contra o Novorizontino. Atrás das metas, deu para perceber que o time se sente pressionado, sim. São seis anos sem títulos e isso ficou exposto por alguns uniformizados, antes da partida, nos arredores do estádio Morumbi. Claro que a grande maioria dos jogadores não vivenciou esse jejum, mas sem paciência, dificilmente o São Paulo chegará onde quer.

O elenco é de razoável para bom e precisa de reforços, isso é fato. Diego Souza estreou, foi participativo e pediu muito a bola, mesmo que ela tivesse chegado pouco. Shaylon tem potencial e fez bom primeiro tempo, caindo de produção na segunda etapa. Militão tem qualidade, mas me parece mais zagueiro do que qualquer outra função. Esforço não faltou em nenhum momento, só que a equipe precisa melhorar bastante a precisão nas finalizações. Petros acertou a trave e Militão obrigou o goleiro Oliveira a fazer grande defesa. Duas situações claras em toda a partida.

Apesar de Jucilei ter minimizado o pouco tempo de preparação, foi visível que o Novorizontino terminou o jogo mais inteiro, fisicamente, e não venceu porque Rodrigo Caio salvou um golaço de Juninho, em cima da linha. Sabemos que não dá mais para o São Paulo comemorar vendas de atletas, permanências na Série A e gols evitados. A diretoria sabe disso e o torcedor precisa entender que não é fácil ser campeão com um grupo em formação e recheado de jovens da base.

Na cultura resultadista, um ponto em seis disputados no Paulista, é ruim. Na análise real, uma derrota com muitos reservas e um desempenho regular, dentro de casa. Aí sim, foram dois pontos perdidos. O São Paulo terá Mirassol, no interior, e o Corinthians, no Pacaembu. Confrontos importantes para dar tranquilidade ao elenco ou aumentar a pressão. Não de minha parte.


O erro dos candidatos do Corinthians sobre o patrocínio do Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Estou participando das entrevistas com os candidatos à presidência do Corinthians, no programa ''+90'' dos canais Esporte Interativo, nesta semana. Entre tantas questões formuladas, as respostas sobre patrocínio são interessantes e equivocadas, principalmente, quando eles fizeram uma comparação com o Palmeiras.

Na avaliação dos candidatos, o Corinthians precisa de marcas fortes e com credibilidade no mercado. Não pode ser um ''Outdoor'' ambulante, com diversas empresas menores, ocupando os espaços da camisa e sem valores divulgados. Também concordo.

Agora, todos os presidenciáveis cutucaram a parceria Palmeiras/Crefisa, com frases como:

''O Palmeiras vive de favor para a Crefisa''.

''Se a Crefisa sair do Palmeiras, eles quebram''.

''Queremos um patrocínio diferente, não isso aí que a Crefisa faz com o Palmeiras''.

''O papel da Crefisa ultrapassa uma parceria. É uma associação política também, que envolve o Conselho do Clube''.

Respeito todas as opiniões sobre o assunto, mas a Crefisa hoje é responsável por 22% da receita total do Palmeiras. Se a empresa deixar o Palmeiras, o Clube não vai quebrar. Chamo a atenção para o erro de avaliação dos dirigentes rivais do Palmeiras. O alvi-verde está abrindo uma distância financeira não só pela Crefisa, mas com uma gestão no todo. O Allianz Parque quase sempre cheio, o sócio Avanti com bons números, o recebimento de cotas de TV nos prazos corretos, além de um elenco forte que pode gerar lucro com vendas de atletas, também. É preciso reconhecer a competência do adversário e tentar igualar, fora de campo.

Nos resultados do futebol, o Corinthians é o time da década. Esse sucesso precisa ser estendido para quem comanda a instituição.

O Corinthians tem as maiores cotas de TV(várias já antecipadas), um estádio com uma grande torcida(sem as bilheterias), o plano ''Fiel Torcedor''(um sucesso também), mas os candidatos deixaram bem claro a situação financeira difícil, para os próximos anos.

Então, ao invés de alfinetar o tradicional rival, seria melhor pensar no futuro corintiano, e quem sabe, num grande parceiro. Porque, pelas declarações de todos, quem assumir o Corinthians, não terá vida fácil pela frente.

Não é achismo, nem anti-corintianismo. Isso é para os extremistas. É a realidade pura. Os ''inimigos'' também têm boas ideias e bons exemplos.