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Santos e Corinthians fizeram bom clássico. Árbitro prejudicou o Santos
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Alexandre Praetzel

Santos e Corinthians fizeram um bom jogo no Pacaembu, para mais de 35 mil torcedores. Apesar do apagão no estádio pela quinta vez em 2018, prejudicando o clássico, os dois times mantiveram o ritmo e fizeram uma disputa até o último minuto.

No primeiro tempo, o domínio foi corintiano. O time de Carille marcava pressão e forçava o erro santista. Em duas vezes, saiu na cara do gol e não abriu o placar por detalhes. Renê Jr., Jadson e Rodriguinho dominavam o meio-campo e criavam oportunidades de gols. Renê Jr. fez 1 a 0 em chute de longe com desvio em Léo Citadini, superando Vanderlei. Estava atrás do gol e me pareceu falha do goleiro santista. Justa vantagem corintiana diante de um Santos tímido e pressionado. A única chance santista foi com Eduardo Sasha de cabeça, em saída errada de Cássio.

Veio o segundo tempo e o Santos mudou a partida. Arthur Gomes substituiu Copete e deu novo ânimo à equipe. O Santos aumentou a velocidade, equilibrou as ações no meio e avançou os laterais. Foram 20 minutos de domínio, até a falta de luz.

Depois da paralisação de 49 minutos, o jogo recomeçou. Jair Ventura mexeu bem de novo e o Santos seguiu em cima. Vitor Bueno armava, com Alison e Citadini como guardiões. Daniel Guedes e Jean Mota apoiavam e cruzavam bastante para a área. O empate veio após erro de Cássio e Diogo Vitor enchendo o pé na grande área. Resultado correto pelo desempenho santista, ainda que Jadson tenha perdido a chance de marcar o segundo do Corinthians. O Santos teve a chance da vitória, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não marcou um pênalti claro a favor do Santos, no final do jogo.

O blog deu suas notas para os jogadores e técnicos. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Impressão de falha no gol do Corinthians. Depois, foi seguro como de costume. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Clayson e Romero. Forte no apoio e erros nos cruzamentos. Evitou o segundo gol do Corinthias. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Alguns erros nas saídas de bola. Depois, melhorou. Nota 5,5. 

David Braz – Melhor que o companheiro. Líder do time. Nota 6,5.

Jean Mota – Boa atuação. Cruzou a bola do gol santista. Nota 6,5.

Alison – Jogou bastante e marcou forte. O melhor santista. Nota 7,5.

Léo Citadini – Errou muito no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5.

Vecchio – Tem habilidade, mas é lento. Regular. Nota 5.

Copete – Caiu muito de rendimento. Lutou, mas foi mal. Nota 4,5.

Eduardo Sasha – Competiu muito e perdeu um gol. Nota 6.

Rodrygo – Tem talento e incomodou. Sentiu o ritmo do jogo. Nota 5,5. 

Arthur Gomes – Mudou o time do Santos. Ganhou quase todas da defesa corintiana. Nota 7. 

Vitor Bueno – Entrou bem. Tem qualidade e será titular novamente. Nota 6,5.

Diogo Vitor – Entrou e empatou o jogo. É bom jogador. Nota 7.

Jair Ventura – Escalou a formação que todos queriam. Mexeu bem. Nota 6,5.

Corinthians

Cássio – Duas saídas erradas pelo alto e uma boa defesa. Nota 5,5.

Fagner – Bom primeiro tempo. Sofreu com Jean Mota e Arthur Gomes no segundo. Nota 6.

Balbuena – Seguro como sempre. Espanou todas as bolas. Nota 6.

Henrique – Atrapalhou Cássio no gol do Santos. Nota 5,5. 

Maycon – Se firmou na lateral, mas passou trabalho com Rodrygo e Arthur Gomes. Nota 5,5.

Gabriel – A regularidade de sempre. Nota 6. 

Renê Jr. – Bom jogador. Parece que está há anos no time. Fez  o gol. Nota 7. 

Rodriguinho – Dominante no primeiro tempo, caiu no segundo. Nota 6. 

Jadson – Podia ter matado o jogo no segundo tempo. Atuação equilibrada. Nota 6.

Clayson – Bom primeiro tempo. Depois, sumiu. Bem substituído. Nota 5,5.

Romero – Aplicação tática e perigoso nos contra-ataques. Nota 6,5.

Fábio Carille – Manteve a força máxima e dominou a primeira etapa. No segundo tempo, poderia ter reforçado o meio-campo. Nota 6.


Corinthians é mais time que o Santos. Jair poderia rejuvenescer a equipe
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Alexandre Praetzel

Neste domingo, estarei em Santos e Corinthians, no Pacaembu. Santos como mandante e recebendo grande apoio da sua torcida, no confronto com seu principal rival. Corinthians de Carille, o ''Rei dos Clássicos'', com nove vitórias, três empates e uma derrota, para o próprio Santos, no Brasileiro de 2017, na Vila Belmiro.

Acho que o Corinthians é favorito, mesmo com tudo contra. O time tem uma forma definida de jogar, um elenco mais variado e com opções diversas, além de um nível melhor, dentro de campo. O Santos tenta se refazer, sem muitos investimentos e com a perda de nomes importantes. As reposições são inferiores e Jair Ventura parece que ainda não conseguiu definir se vai adotar uma postura defensiva ou buscará um esquema mais ofensivo. Até agora, o Santos não teve nenhuma ótima atuação, mesmo que tenha uma campanha melhor que o Corinthians, no Estadual.

O blog comparou as duas prováveis escalações e elegeu suas preferências, no momento.

Vanderlei  X  Cássio

Daniel Guedes  X  Fagner

Lucas Veríssimo  X  Henrique

David Braz  X  Balbuena

Jean Mota  X  Maycon

Alison  X  Gabriel

Renato  X  Renê Jr.

Vecchio  X  Rodriguinho

Arthur Gomes  X  Jadson

Eduardo Sasha  X  Romero

Copete  X  Clayson

Jair Ventura  X  Fábio Carille

10×2 para o Corinthians, na análise do blog. Óbvio que isso não significa nada para o que vai acontecer na partida. Mas, em anos anteriores, a diferença pró-Corinthians nunca foi tão grande assim. Enquanto um lado tem organização e sabe o que quer, o outro ainda é um ponto de interrogação. Ah, mas o Santos está na frente do Corinthians em pontos. É verdade, só que os resultados são muito melhores do que o desempenho. Jair precisa apresentar algo diferente. Quem sabe mais velocidade, com o menino Rodrygo? E um meio-campo mais equilibrado, com Léo Citadini?

Vamos ver. O blog aposta em Santos 0x1 Corinthians. Apenas palpite. Que seja um grande jogo.


A espetacularização em cima de Neymar. Ele precisa de paz e repouso
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Alexandre Praetzel

Neymar passará por cirurgia no quinto metatarso do pé direito, neste sábado, em Belo Horizonte. Depois, receberá alta e iniciará o processo de recuperação, previsto entre dois meses e meio e três meses, segundo o Dr. Rodrigo Lasmar, médico da Seleção Brasileira.

Óbvio que o torcedor brasileiro ficou preocupado, desde o momento em que Neymar torceu o pé, sozinho, num jogo do PSG contra o Olympique de Marselha. Pela reação do jogador, todos esperavam algo preocupante. Agora, depois de toda a assistência, é hora de deixá-lo em paz. A espetacularização em cima dele não leva a nada. Claro que Neymar é uma celebridade, mas tudo o que ele precisa é de tranquilidade e repouso.

Quem sou eu para apontar alguma coisa, mas seu staff deve ter a mínima noção de que festas, eventos, entrevistas e gravações de comerciais são descartáveis neste momento. O importante é retornar em plenas condições e saudável para a Copa do Mundo. A própria imprensa deveria parar de ''perseguí-lo''. Têm horas que algumas coberturas soam exageradas demais e só servem para importunar.

Imagino que o técnico Tite esteja preocupado. Então, cabe ao treinador pensar na melhor forma de escalar a Seleção, sem seu principal astro. Os dois amistosos pré-Copa serão fundamentais para a equipe ter outras alternativas, até 17 de junho, data da estreia contra a Suiça.

O resto é dar tempo ao tempo. Se Tite sempre foi um treinador de superação, poderá ter seu grande desafio pela frente. Tomara, com Neymar reestabelecido. Sem espetáculos ou dramaticidade. O que vale é a saúde do atleta.


A intolerância com os times brasileiros. Nada presta. Ninguém serve
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Alexandre Praetzel

Seis times brasileiros entraram em campo na primeira rodada da Libertadores da América. Foram três empates, duas derrotas e apenas uma vitória. Até o Palmeiras vencer o Junior de Barranquilha, os debates estavam em torno da incompetência das nossas equipes em chegar aos três pontos.

A gritaria foi grande. Um absurdo, uma vergonha, como isso pode acontecer?, o futebol brasileiro está em decadência, foram algumas das frases e questões colocadas nas redes sociais, termômetro forte do dia a dia, apesar da intolerância e ''desastrômetro'' dominantes.

É aí que eu quero chegar. As atuações brasileiras foram razoáveis, na sua maioria, mas foram apenas as primeiras, numa primeira rodada de um torneio que sempre foi difícil. Vamos observar com critério e ver que há adversários do outro lado, que se preparam tanto quanto os brasileiros. Não mandamos mais na qualidade técnica. Ainda temos mais dinheiro e estrutura, só que é preciso competir em campo. Nós, brasileiros, precisamos ter humildade que o equilíbrio é uma constante. De 2014 a 2016, ficamos fora da decisão da Libertadores, para voltar a ganhar em 2017.

Ainda faltam cinco rodadas e o Vasco nem estreou.

''O Cruzeiro foi amassado''. ''O Flamengo deu vexame(contra o River Plate, hein!)''. ''O Corinthians não jogou contra ninguém''. ''O Grêmio enfrentou um time de várzea''. ''O Palmeiras não jogou nada e não vai longe, apesar de ter ganho''. ''O Santos vai passar vergonha''. Frases definitivas e intolerantes. Nada serve. Ninguém presta. O imediatismo tomou conta de tudo.

Nem ao céu, nem ao inferno. Não vamos atropelar todo mundo e haverá dificuldades. Temos sete bons disputantes, talvez com Vasco e Santos, em inferioridade técnica e de elenco.

Agora, é bem possível todos os brasileiros se classificarem. E lembrando. Foi apenas a PRIMEIRA rodada.

Menos RESULTADISMO. Mais debate.


Estreia do Palmeiras precisa ser rotina. Resultado ótimo com boa atuação
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras deu a resposta esperada pela diretoria e torcida, na estreia da Libertadores da América. Fez 3 a 0 no Junior de Barranquilha, sem grandes sustos e fazendo um segundo tempo melhor que o primeiro. A atitude ausente no Dérbi, foi retomada desta vez.

Roger Machado fez as duas mudanças previstas com Victor Luiz na lateral-esquerda e Bruno Henrique no lugar de Tchê Tchê, no meio-campo, ao invés de Guerra no lugar de Willian, como o blog havia informado. O Palmeiras já ficou em vantagem numérica com a expulsão de Germán Gutiérrez por falta violenta em Bruno Henrique, aos nove minutos. Ainda assim, o Junior foi perigoso com um jogador a menos em boa parte da primeira etapa. O Junior deu espaços generosos para o Verdão, que demorou para aproveitá-los, até abrir o placar com o próprio Bruno Henrique, em passe de Dudu. Se fosse mais incisivo e tocasse mais a bola, o Palmeiras poderia ter ido para o intervalo com um escore maior. Passos por alguns sustos desnecessários.

No segundo tempo, o Palmeiras acelerou o jogo, aumentando a transição defesa-meio-ataque para confirmar a vitória. Borja fez um bonito gol com precisão e bom posicionamento. O Junior se atirou para a frente e deu campo ao Palmeiras, que aproveitou. Guerra entrou no lugar do ansioso Lucas Lima e deu o passe para Bruno Henrique fechar a conta. Thiago Santos ainda perdeu um gol incrível e o Junior teve um pênalti discutível, desperdiçado por Alves. Resultado maravilhoso com um bom desempenho. Está claro que se o Palmeiras tiver foco, a qualidade pode fazer a diferença. Não há desculpas para a equipe ter sido tão letárgica diante do Corinthians. O confronto de Barranquilha precisa ser a rotina.

O blog destacou as notas dos jogadores do Palmeiras.

Jaílson – Todas que foram no gol, ele pegou. Nota 7,5.

Marcos Rocha – Bem atrás e na frente. Não fez pênalti marcado pelo árbitro. Nota 6,5.

Antonio Carlos – Bastante exigido no início. Atuação normal. Nota 6. 

Thiago Martins – Do mesmo nível do companheiro. Nota 6.

Victor Luís – Muito melhor que Michel Bastos. Seguro atrás e ajudando no apoio. Nota 6,5.

Felipe Melo – Posicionado e carimbando a bola. Tranquilo. Nota 6. 

Bruno Henrique – A boa escolha de Roger. O melhor em campo. Dois gols e presença constante. Nota 8.

Lucas Lima – Ansioso e afobado. Pode jogar bem mais. Nota 5. 

Dudu – Reagiu bem, depois da apatia e destempero no clássico. Nota 6. 

Borja – Brigador e competitivo. Fez um bonito gol. Nota 7.

Willian – Correu muito, mas apareceu pouco com a bola. Nota 5,5. 

Guerra – Em poucos minutos, fez mais que Lucas Lima. Deu passe para um gol. Nota 6,5.

Thiago Santos – Entrou para segurar a vitória e perdeu um gol incrível. Nota 5,5.

Roger Machado – Teve estrela com Bruno Henrique e acertou com Victor Luís. Boas substituições. Nota 7.

O Palmeiras somou três pontos contra um de Boca Juniors e Alianza-PER, que empataram em 0 a 0. O próximo jogo do Palmeiras será contra o Alianza, dia 03 de abril, no Allianz Parque.


Palmeiras deve ter duas mudanças para a estreia na Libertadores
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Alexandre Praetzel

A má atuação contra o Corinthians não poderia passar em branco na escalação do Palmeiras para a estreia na Libertadores da América contra o Junior de Barranquilha. O blog apurou que Roger Machado promoveu duas mudanças no time titular, no treino fechado na Colômbia.

Michel Bastos deu lugar a Victor Luís e Guerra entrou na vaga de Willian. Tchê Tchê e Dudu, com maus desempenhos no clássico, permanecem na equipe.

Assim, o Palmeiras deve começar a partida com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Tchê Tchê, Lucas Lima e Guerra; Dudu e Borja.

O Palmeiras faz seu primeiro jogo fora de casa, pelo terceiro ano consecutivo no torneio sul-americano. Em 2016, empatou com o River Plate-URU e, em 2017, teve o mesmo resultado diante do Atlético Tucumán-ARG.

 


São Paulo vence com time de Dorival. Brenner tem que jogar
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Alexandre Praetzel

O São Paulo foi intenso e eficiente com o chamado time preferencial de Dorival Jr., fazendo 2 a 0 no CRB-AL e conseguindo vantagem muito boa para o segundo jogo da terceira fase da Copa do Brasil, em Maceió. O treinador deixou Nene e Diego Souza no banco de reservas e escalou Brenner como atacante de referência. Jean estreou como goleiro, após Sidão sentir lesão muscular no aquecimento, antes da partida.

Jean; Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Reinaldo; Hudson, Petros e Cueva; Marcos Guilherme, Brenner e Valdívia. Uma formação mais leve e veloz.

Brenner foi muito bem, participando ativamente das jogadas ofensivas e exigindo defesas do goleiro adversário. Mesmo jovem e inexperiente, merece retomar a condição de titular. O menino tem qualidades.

O tricolor começou forte e teve um pênalti a seu favor, sofrido por Hudson e desperdiçado por Cueva, aos cinco minutos. Esse início foi interessante, com o São Paulo pressionando e chegando à frente. O time mostrou boa movimentação e criou outras oportunidades com Brenner e Valdívia. Esse último acabou abrindo o placar e Militão fez o segundo gol, depois de jogada combinada pelo lado direito. O São Paulo foi para o intervalo ganhando por 2 a 0, com justiça.

Na segunda etapa, o São Paulo manteve o ritmo e poderia ter aumentado o escore. É verdade que deu espaços para o CRB, mas a ideia era encaminhar a classificação no Morumbi. Nene e Diego Souza entraram e o São Paulo seguiu aparecendo na cara do goleiro, perdendo gols com Valdívia e o próprio Diego.

No final, vitória importante para dar tranquilidade a Dorival e deixar a equipe mais relaxada para pegar o Linense, pelo Paulista. O confronto de domingo é importantíssimo para não complicar a equipe no Estadual.

Se eu fosse Dorival, manteria a mesma escalação para Lins. Coerência e confiança para quem produz mais.


É hora de Dudu ir para a reserva do Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem elenco para mudar a forma de jogar e dar oportunidades a outros jogadores. Alguns titulares não estão rendendo o esperado. E o principal deles é Dudu. O atacante marcou dois gols em nove jogos, em 2018, mas não está jogando bem. Pelo contrário, tem se mostrado aéreo e pouco competitivo, dentro de campo. Ninguém discute que Dudu tem qualidade técnica e é importante para a equipe. Agora, o fato dele ter recusado uma proposta milionária da China para permanecer no Palmeiras, não pode lhe garantir um lugar cativo.

Para piorar, Dudu recebeu a faixa de capitão e não consegue ser um exemplo de liderança, em nenhum instante. O capitão precisa ser um ''porto seguro'' para os demais companheiros e saber administrar as dificuldades, também. No sábado, Dudu foi patético ao sugerir um abandono da equipe, depois de o árbitro Raphael Claus ter marcado o primeiro pênalti contra o Palmeiras. Como alguém em sã consciência pode ter uma atitude infantil num jogo de futebol profissional? Isso já basta para perder o posto.

Dudu tem 26 anos e está indo para o quarto ano de Palmeiras. Já fez 166 partidas com 43 gols computados. Criou uma identificação com clube e torcida, mas pode ir para a reserva, sem nenhum problema. Me parece que Roger Machado hesita em tomar essa atitude, pelo tamanho que Dudu alcançou no Palmeiras.

Por coerência, Dudu não merece estar entre os 11. Roger pode substituí-lo por Keno, Scarpa ou Guerra, deixando Willian e Borja, com melhores atuações nas últimas partidas. A estreia na Libertadores pode ser um bom motivo, também para deixar claro que Dudu é igual aos outros. Nome não pode escalar ninguém. Num grupo com várias alternativas, quem está melhor, deve jogar.

É o que eu penso.

 


Duílio banca Alessandro e busca elenco forte, sem loucuras financeiras
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Alexandre Praetzel

O Corinthians pretende ter um elenco forte, mas sem fazer loucuras financeiras e contratando com critério e oportunidades. O diretor de futebol, Duílio Monteiro Alves, admite a situação financeira difícil e espera que o Corinthians consiga formar uma base de equipe para os próximos quatro ou cinco anos. O blog entrevistou o dirigente sobre a permanência de Alessandro, a busca por mais reforços e a projeção para a Libertadores. Acompanhem.

Alessandro continua no departamento de futebol do Corinthians?

Vai continuar. Está aqui com a gente, apesar de terem dado ele fora. Que o Andrés (Sanchez) e eu tiraríamos ele depois da eleição. Por isso que ele não está falando, mas não existe nada. Está aqui com a gente, trabalhando no dia a dia, nessa reformulação do grupo, montagem do time, contratos de empréstimos. Está 100% conosco.

Todos os reforços que chegaram foram indicados pelo Carille, ou alguns nomes vocês colocaram à disposição, sem ele querer?

Não existe isso dentro do Corinthians. Além dele, toda comissão técnica participa, seus auxiliares. A gente vê a necessidade. Muitas vezes, os nomes partem, inclusive, deles. Ou a posição, as características. E tudo que é feito dentro do futebol do Corinthians, tem a aprovação do treinador e um pedido dele, com certeza.

Corinthians tentou contratar o centroavante argentino Ábila?

Não. Ábila foi um nome, que como outros 30, 40 nomes, foram analisados pela comissão técnica, já algum tempo, mas não partimos para uma conversa com ele.

Vocês querem fechar o elenco em março?

A gente não coloca prazo. O importante, lógico, é os jogadores que não estão sendo aproveitados, que saiam para jogar. São patrimônio do clube. Mas a gente não tem uma data porque não dá para fechar um elenco. Se, no meio do caminho, você conseguir qualificar ainda mais, é isso que a pretende fazer.

É verdade que o presidente não morre de amores pelo Carille?

Não. Não sei de onde saiu isso. O Fábio está com a gente desde a primeira eleição do Andres, em 2007, quando o Mano Menezes veio. É o nosso treinador, continua com a gente por nossa vontade, é a nossa forma de trabalhar, até o final do mandato.

Corinthians tem elenco para disputar a Libertadores em igualdade com os adversários?

Corinthians tem um grande time. Após a primeira fase, existe a possibilidade de você contratar e trocar atletas, e se a gente tiver oportunidade de melhorar, com os pés no chão, com oportunidades no mercado, sem fazer loucuras, o nosso trabalho a gente vai fazer.

Situação financeira do Corinthians é difícil? Para contratar, vocês precisam de parceiros?

Lógico, a situação do Corinthians, como a de quase todos os clubes do Brasil, não é fácil. Por isso, que eu tenho repetido, que a gente tem que ter os pés no chão, não fazer loucuras, porque a conta chega um dia. Então, a gente tem que trabalhar com oportunidades, com jovens promessas, como a gente fez com alguns jogadores, que venham e que a gente crie um time para quatro, cinco anos, com um custo baixo.

Duílio Monteiro Alves foi diretor de futebol na gestão de Mário Gobbi, com Roberto de Andrade como vice-presidente de futebol. Saiu do clube e retornou agora. Desde que reassumiu o cargo, o Corinthians já contratou sete jogadores, pelo menos. O time estreia na Libertadores da América contra o Millonarios da Colômbia, nesta quarta-feira, em Bogotá.


Cícero Souza defende Roger. “É um dos melhores trabalhos do Brasil”
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras precisa entender por que perdeu mais um clássico para o Corinthians. Essa é a intenção da diretoria, antes da estreia do time na Libertadores da América. Os dirigentes ressaltam o trabalho de Roger Machado no dia a dia e mantêm o planejamento inicial de maneira normal. O blog entrevistou o gerente de futebol, Cícero Souza, a respeito do jogo e situações relacionadas a uma derrota num confronto tão importante. Confira.

Por que o Palmeiras perdeu os últimos quatro clássicos para o Corinthians, na avaliação da diretoria?

Acho que os do ano passado são completamente independentes desse ano. O desse ano a gente fez uma partida equilibrada até um certo momento e depois até com a desvantagem númerica, não conseguiu se recuperar dentro da partida. Os do ano passado eram outros detalhes, isso já foi avaliado, já está no passado.

Falta um pouco de atitude do time em jogos maiores?

Eu acho que a gente teve dois jogos maiores esse ano, né. Houve uma atitude no primeiro. Até houve atitude, não houve o resultado, a gente não pode tomar nenhum tipo de conclusão precipitada.

Tem algo a dizer sobre a arbitragem?

Eu acho assim. Passou muito tempo para ele dar o pênalti. Ele chegou a dar tiro de meta e a gente estranha porque houve algumas situações de vantagem naquele lance e ele voltou. Está na hora dos clubes começarem a levantar uma bandeira por profissionalização, mais respeito entre as partes. Acho que fica um discurso meio incomum, ficar reclamando de arbitragem por si só. Acho que está na hora da gente elevar o nível dessa discussão e caminhar mais rapidamente para a busca da profissionalização da arbitragem brasileira.

Você prega trabalho e sequência. Quando acontece uma derrota assim, muda alguma coisa no planejamento ou é só um resultado?

Da minha parte, absolutamente nada. Curto e grosso. Da minha parte, absolutamente nada. A gente avalia o dia a dia, os conceitos. Existem períodos de assimilação. Os nossos estão sendo bem cumpridos. Perder no estádio do Corinthians, acho que a maioria dos times irá perder. A gente não quer. Mas se alguém consegue ganhar é o Palmeiras, nos últimos anos. Mas a avaliação é do trabalho e eu acho que o trabalho do Roger é um dos melhores que a gente encontra hoje no futebol brasileiro.

Palmeiras está pronto para estrear na Libertadores?

O time, talvez quando perde um clássico antes da estreia, ele precise entender o por quê perdeu. Então, talvez ele tenha que assimilar o que ainda falta. Mas, de uma certa forma a gente já construiu muita coisa e a gente vai com esse estofo, com bastante confiança para Barranquilha.

A estreia do Palmeiras será quinta-feira, às 21h30(horário de Brasília), contra o Junior de Barranquilha. No mesmo horário, haverá o outro jogo do grupo entre Alianza Lima e Boca Juniors.