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Arquivo : reforços

Vasco tenta a contratação de Arouca
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Alexandre Praetzel

Arouca interessa ao Vasco. O volante está de saída do Atlético-MG e pode voltar ao Rio de Janeiro. As negociações já começaram para o jogador ser repassado ao clube carioca. O UOL Esporte já tinha antecipado a possibilidade de o atleta deixar o Galo.

Arouca começou no Fluminense, com bom futebol. Teve uma rápida passagem pelo São Paulo, até chegar ao Santos, onde se destacou por cinco temporadas, com muitos títulos importantes. Saiu para o Palmeiras e foi campeão da Copa do Brasil, em 2015. Depois, atrapalhado por alguns problemas físicos e clínicos, perdeu a posição de titular.

Foi para o Atlético-MG, no início do ano, e agora pode chegar ao Vasco.

O cruz-maltino segue atrás de reforços para encorpar o elenco e busca jogadores experientes no mercado.


Duílio banca Alessandro e busca elenco forte, sem loucuras financeiras
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Alexandre Praetzel

O Corinthians pretende ter um elenco forte, mas sem fazer loucuras financeiras e contratando com critério e oportunidades. O diretor de futebol, Duílio Monteiro Alves, admite a situação financeira difícil e espera que o Corinthians consiga formar uma base de equipe para os próximos quatro ou cinco anos. O blog entrevistou o dirigente sobre a permanência de Alessandro, a busca por mais reforços e a projeção para a Libertadores. Acompanhem.

Alessandro continua no departamento de futebol do Corinthians?

Vai continuar. Está aqui com a gente, apesar de terem dado ele fora. Que o Andrés (Sanchez) e eu tiraríamos ele depois da eleição. Por isso que ele não está falando, mas não existe nada. Está aqui com a gente, trabalhando no dia a dia, nessa reformulação do grupo, montagem do time, contratos de empréstimos. Está 100% conosco.

Todos os reforços que chegaram foram indicados pelo Carille, ou alguns nomes vocês colocaram à disposição, sem ele querer?

Não existe isso dentro do Corinthians. Além dele, toda comissão técnica participa, seus auxiliares. A gente vê a necessidade. Muitas vezes, os nomes partem, inclusive, deles. Ou a posição, as características. E tudo que é feito dentro do futebol do Corinthians, tem a aprovação do treinador e um pedido dele, com certeza.

Corinthians tentou contratar o centroavante argentino Ábila?

Não. Ábila foi um nome, que como outros 30, 40 nomes, foram analisados pela comissão técnica, já algum tempo, mas não partimos para uma conversa com ele.

Vocês querem fechar o elenco em março?

A gente não coloca prazo. O importante, lógico, é os jogadores que não estão sendo aproveitados, que saiam para jogar. São patrimônio do clube. Mas a gente não tem uma data porque não dá para fechar um elenco. Se, no meio do caminho, você conseguir qualificar ainda mais, é isso que a pretende fazer.

É verdade que o presidente não morre de amores pelo Carille?

Não. Não sei de onde saiu isso. O Fábio está com a gente desde a primeira eleição do Andres, em 2007, quando o Mano Menezes veio. É o nosso treinador, continua com a gente por nossa vontade, é a nossa forma de trabalhar, até o final do mandato.

Corinthians tem elenco para disputar a Libertadores em igualdade com os adversários?

Corinthians tem um grande time. Após a primeira fase, existe a possibilidade de você contratar e trocar atletas, e se a gente tiver oportunidade de melhorar, com os pés no chão, com oportunidades no mercado, sem fazer loucuras, o nosso trabalho a gente vai fazer.

Situação financeira do Corinthians é difícil? Para contratar, vocês precisam de parceiros?

Lógico, a situação do Corinthians, como a de quase todos os clubes do Brasil, não é fácil. Por isso, que eu tenho repetido, que a gente tem que ter os pés no chão, não fazer loucuras, porque a conta chega um dia. Então, a gente tem que trabalhar com oportunidades, com jovens promessas, como a gente fez com alguns jogadores, que venham e que a gente crie um time para quatro, cinco anos, com um custo baixo.

Duílio Monteiro Alves foi diretor de futebol na gestão de Mário Gobbi, com Roberto de Andrade como vice-presidente de futebol. Saiu do clube e retornou agora. Desde que reassumiu o cargo, o Corinthians já contratou sete jogadores, pelo menos. O time estreia na Libertadores da América contra o Millonarios da Colômbia, nesta quarta-feira, em Bogotá.


Grandes se reforçam para bater o Palmeiras. Elenco do Verdão tem três times
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Alexandre Praetzel

A semana começou com apresentações de reforços de São Paulo, Corinthians, Santos e Botafogo, além da provável chegada de Henrique Dourado ao Flamengo. Grandes times se mexendo para qualificar seus elencos. Mas quando listamos o grupo de jogadores do Palmeiras, a diferença aumenta bastante com a quantidade de alternativas para o técnico Roger Machado.

O Palmeiras pode montar duas equipes hoje e parte da terceira formação vestiria muitas camisas da Série A do Brasileiro, sim.

Com todos os atletas à disposição, hoje os titulares são: Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Tchê Tchê e Lucas Lima; Dudu, Borja e Willian.

O segundo quadro(para relembrar um termo antigo) tem Fernando Prass; Mayke, Luan, Thiago Martins e Victor Luiz; Thiago Santos, Moisés, Guerra e Gustavo Scarpa; Keno e Deyverson.

Ainda é possível escalar um time C com Weverton; Fabiano, Emerson Santos, Juninho e Michel Bastos; Bruno Henrique e Jean; Hyoran e Artur. E ainda tem João Pedro, Raphael Veiga e Roger Guedes emprestados.

Eu não sei se o Palmeiras vai ganhar algum título, em 2018. No ano passado, também era favorito e passou em branco, sem decidir o Paulista, Copa do Brasil e Libertadores. Foi vice-campeão brasileiro, mas distante do Corinthians.

Agora, é inegável que fez contratações pontuais e encorpou o grupo. São pelo menos duas boas opções para cada posição e possibilidades de variações táticas, de acordo com a preferência do treinador. Talvez mais um zagueiro, próximo do nível de Mina, fosse necessário.

Se houver gestão e controle competente do vestiário, o Palmeiras dificilmente não ganhará nada. Tudo se decide dentro de campo, obviamente, mas o Verdão é o candidato mais forte em todas as competições. Certamente, haverá bons jogos contra adversários do mesmo tamanho. Todo mundo vai querer bater de frente com quem tem mais qualidade. Sempre foi assim. 2017 foi um exemplo.


Dorival Jr. não quer apostas como reposições no São Paulo
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Alexandre Praetzel

O São Paulo vai repor a saída de Hernanes e a provável venda de Pratto para o River Plate com reforços à altura. Pelo menos, essa é a ideia do técnico Dorival Jr. O treinador espera que a diretoria contrate jogadores com nível parecido. A saída de Hernanes foi considerada muito prejudicial e Dorival acredita no esforço dos dirigentes para qualificar o time e elenco.

O blog apurou que Dorival não quer apostas chegando ao tricolor. Espera por cinco nomes que cheguem e possam jogar, aumentando as opções e prontos para entrar na equipe. Um deles é Diego Souza, com negociação avançada, segundo Raí, diretor-executivo de futebol. Dorival gosta dele e acredita que Diego possa atuar como substituto de Pratto, ou junto ao argentino, no setor ofensivo. Aloísio, ex-atacante são-paulino, foi descartado por Dorival.

A diretoria tem vários jogadores consultados, com a proximidade de alguns anúncios para a próxima semana. Se o São Paulo tivesse que atuar hoje, teria Jean; Militão, Bruno Alves, Rodrigo Caio e Edimar; Jucilei, Petros, Cueva e Shaylon; Marcos Guilherme e Pratto(Brenner).

O primeiro confronto do São Paulo será contra o São Bento, em Sorocaba, na abertura do Campeonato Paulista, dia 17. Até lá, Dorival acredita que haverá novidades anunciadas pelos dirigentes. Todos no clube sabem que o São Paulo precisa se reforçar.

Avalio o elenco hoje com a nota 6.


Palmeiras forte de novo. Reservas do elenco reforçariam muitos times
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Alexandre Praetzel

O mês de dezembro tem sido marcado por poucas contratações e silêncio dos executivos e dirigentes dos times do futebol brasileiro. Não atendem os contatos, evitam as entrevistas e deixam torcedores na expectativa e jornalistas correndo atrás de empresários para buscar informações. Nos contatos que eu tenho conseguido, a realidade é a falta de dinheiro. Ou se contrata sem custos de transferências ou na base da troca de atletas.

O Palmeiras segue como ponto fora da curva. Tem dinheiro e um patrocinador forte. E o Verdão parece que aprendeu a lição de manter o elenco e fazer contratações pontuais e necessárias. E ainda com nomes disponíveis que seriam titulares em outras equipes.

O goleiro Weverton chega para disputar posição com Fernando Prass e Jaílson. Pagaram R$ 2 milhões para tê-lo agora, quando ele ficaria livre em maio e viria de graça. Convicção da diretoria e comissão técnica, apesar de eu achar que foi dinheiro mal gasto.

Na lateral-direita, Marcos Rocha está chegando. Indicação de Roger Machado e bom jogador. Aí, pesou a quantidade do grupo palmeirense porque haverá uma troca pura e simples por Róger Guedes, sem ambiente na Academia.

Na lateral-esquerda, Diogo Barbosa será titular. Boa temporada pelo Cruzeiro e afirmação na função. Bom reforço.

No meio-campo, Lucas Lima chega para ser o piloto do setor. Grande reforço, se repetir as atuações de 2015 e 2016, vestindo a camisa do Santos. Qualquer time brasileiro gostaria de contratá-lo.

No ataque, o Palmeiras mantém seus principais jogadores. Dudu, Willian, Borja e Deyverson, mais a ajuda substancial de Keno, como um 12º jogador.

Se o Palmeiras entrasse em campo hoje, teria Fernando Prass; Marcos Rocha, Mina, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Tchê Tchê, Moisés e Lucas Lima; Dudu e Borja(Willian).

No banco, Jaílson; João Pedro, Luan, Juninho e Michel Bastos; Thiago Santos, Jean, Raphael Veiga e Guerra; Keno e Deyverson. Muitos gostariam de contar com alguns desses reservas palmeirenses.

Então, no papel, o Palmeiras tem um grupo forte para o futebol nota 6 do Brasil. Depois de um ano em jejum, a tendência é ganhar algum título em 2018, evitando a repetição dos erros e uma certa soberba e açodamento, em 2017.

Resumindo, o Palmeiras é favorito de novo. Se vai bater campeão, vamos ver dentro de campo.


Carille sonha com dinastia no Corinthians. Forma de jogar é o segredo
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Alexandre Praetzel

Fábio Carille vai se consolidando como o melhor técnico do Campeonato Brasileiro. A campanha invicta do Corinthians impressiona críticos e adversários, com 47 pontos conquistados em 57 disputados. Para muitos, título encaminhado para o time, mas Carille pede calma. Nesta entrevista exclusiva ao blog, Carille mantém a humildade, fala sobre os critérios do seu trabalho e sonha com uma dinastia no Corinthians. Confira a seguir.

A pergunta que restou sobre o Corinthians. O time vai perder no Brasileiro?

Vamos fazer de tudo para que a gente continue desse jeito, com bastante trabalho, nos preparando a cada jogo, a cada decisão, para que a gente continue assim, sem perder, procurando jogar bem, vencer. Essa é a nossa busca do dia-a-dia.

Ser campeão invicto é uma realidade ou algo muito difícil de acontecer?

Muito difícil. Não é impossível, se ganhamos um turno. Mas a gente passa a ser o time a ser batido, olhado diferente pelos adversários. É muito difícil, mas não é impossível. Vamos trabalhando dia-a-dia, jogo a jogo, para ver até onde a gente vai.

Qual o segredo do trabalho em oito meses, depois de você ter sido tratado como aposta, em janeiro?

Eu acho que a grande sacada da comissão técnica, nós nos apresentamos dia 03 de janeiro e os atletas, dia 11 de janeiro. Então, ali com as contratações, o elenco que a gente tinha, a gente definiu o quanto antes a forma de jogar. Nosso primeiro treino com bola já foi com uma ideia de jogo. Então, hoje os atletas, sai um, sai outro, quem entra em campo, sabe realmente o que tem que fazer, com e sem bola. Por isso, é muito importante para todos os clubes, no início da temporada, já ter um grupo definido e colocar todo mundo para trabalhar com as mesmas ideias. Acho que isso é o grande motivo para a gente estar fazendo esse ano maravilhoso.

Muitos treinadores jovens acabam não tendo sequência nos trabalhos porque alteram demais suas ideias. Você corre o risco de entrar para esse grupo?

Não. Não quero. Dificilmente, vocês vão ver algo de diferente, algo que eu não treinei. Minhas coisas são muito definidas. Aprendi isso também, que vale ter as coisas bem definidas e quando você tem uma equipe muito organizada, com todos os jogadores muito atentos e determinados a fazer, você está mais perto da vitória. Então, espero que minha carreira seja assim, com ciência daquilo que o grupo pode me dar e daquilo que eu posso cobrar do grupo, para que eu consiga me manter entre os melhores do Brasil.

Você acredita no discurso de técnicos como Levir Culpi e Cuca, de que não dá mais para buscar o Corinthians ou não?

De alguns treinadores, se eu estiver falando que eu não estou acompanhando, eu acredito. Vindo de Levir e Renato Gaúcho, se eles estiverem falando isso, eu não acredito. Mas ficou difícil para Atlético-MG, Flamengo com 18 pontos atrás, também ficou difícil. A gente tem que ser realista. Não é fácil buscar num turno, essa diferença. Não é impossível, mas a gente sabe que é muito difícil. Mas essas equipes que estão oito, dez, 12 pontos atrás, têm muita coisa para acontecer.

Costumo dizer que com dez Romeros, é possível ser campeão. Você concorda com isso, que Romero conseguiu superar qualquer adversidade no Brasil?

Concordo. É um jogador que muito se fala sobre a entrega dele, porém, é um cara que tem um bom passe. Lembro de gols aqui, muito rapidamente, o primeiro gol contra a Ponte, na final do Paulista, que ele acha o Jô e o Jô coloca o Rodriguinho na cara do gol. Os dois gols contra o Palmeiras, agora, no estádio do Palmeiras. Participação dele no pênalti do Arana e no lançamento para o gol do Arana. Pensando rápido assim. É um cara com muita entrega, que o corintiano gosta, mas que também tem muita técnica, sabe finalizar, está jogando um pouquinho longe do gol, mas a gente vê no dia-a-dia, ele tem um poder de finalização. Concordo. Com dez Romeros, você fica com uma equipe muito forte, consistente, com qualidade técnica também.

Você tem conversado com Tite? Ele te elogiou pelo trabalho, deu alguma orientação, ou imagina que você tem luz própria, não entra em detalhes?

Eu conheço muito bem. Foram cinco anos e meio, trabalhando com ele. Nos falamos sempre, mas não se fala sobre futebol. Família, como você está. Eu também não gosto de perguntar porque sei qual vai ser a resposta dele. Fábio, vai ser difícil falar, porque quem tem está no dia-a-dia, é você. Mas ele me conhece bem. Considero um pai dentro do esporte, sou abençoado por ter trabalhado com ele e ter aprendido bastante. Conversamos bastante, mas sobre futebol, muito pouco.

Atlético-MG e Flamengo tentaram te contratar no ano passado?

Saíram matérias agora, que eu vi, mas não chegou nada a mim. Acho difícil que isso tenha acontecido. Na fase que o Corinthians está, nosso momento, mesmo que viessem atrás, dificilmente você vai sair. Você não pode quebrar(contrato). Eu sou um cara que dificilmente eu vou quebrar. Aconteceu sim antes do jogo contra o Grêmio, uma reunião com um pessoal da China, onde fiquei 15, 20 minutos. O cara queria me conhecer. Eu fui até ele, para ir agora, falei esquece, não saio desse sonho, porque é um sonho estar dirigindo o Corinthians. Tem muita coisa ainda para acontecer aqui no Corinthians e futebol brasileiro, do jeito que eu penso. A única coisa que eu participei foi essa questão da China e de imediato já cancelei a conversa.

Pode surgir uma “Era” Carille como houve uma Era Brandão e Era Tite no Corinthians?

É meu sonho hoje, cara. De ficar muito tempo. Com certeza, cada ano que passar, vou estar mais experiente. Estou num processo de aprendizado muito grande e quero aprender cada vez mais, ainda sendo técnico, tomando decisões, errando, acertando. É assim que a gente aprende. Sou uma pessoa muito tranquila e consciente de tudo que acontece. Meu sonho hoje é ficar por muito tempo no Corinthians, fazer um trabalho a longo prazo, participar de contratações futuras, estar envolvido mesmo para que a gente fique bem forte. Esse é meu grande sonho hoje.

Pode sair algum jogador na janela de agosto?

Acho difícil. Alguns dias atrás, eu tinha muito medo desta questão, mas hoje do jeito que a diretoria está trabalhando, vai ser muito difícil de acontecer. Não é impossível, mas estão trabalhando para que isso não aconteça.

Pablo continua?

Até dezembro, sim. Agora, não sei. Estou vendo aí que houve acertos, depois voltaram atrás, algumas coisas aí, mas até dezembro, com certeza, ele permanece.

Se o Corinthians não for campeão, o que você imagina que possa acontecer?

Nós somos sempre cobrados por resultados. Não imaginava terminar o turno com 47 pontos, não imaginava. Falo para todo mundo, um time totalmente desacreditado no início do ano. Mas tem um segundo turno que tudo pode acontecer. A gente está trabalhando muito para nos mantermos na frente, mas a gente sabe que as coisas não acontecem como a gente quer. Nos preparamos para coisas grandes, mas muitas vezes as coisas não acontecem. Decepção? Não vai acontecer porque a gente trabalha demais e sempre de cabeça erguida. Uma vaga na Libertadores, buscar isso o quanto antes, para depois a gente buscar e confirmar esse título, mas tem muita coisa para acontecer.

Teu trabalho pode virar parâmetro a clubes que estão gastando dinheiro, sem resultados?

Pode sim e espero que isso aconteça no futebol. Falando de nós, profissionais técnicos, talvez isso vá dar muita polêmica, mas eu não tenho problema nenhum em falar. É muito fácil você ficar pedindo contratações ao invés de olhar para o seu grupo e trabalhar com aquilo que você tem. A gente vê hoje. Chega jogador, pede jogador e muitas vezes você tira a moral de quem está ali com você, com quem você pode contar no dia-a-dia. Foi isso que eu fiz. Eu sabia das condições do Corinthians, que tinha que subir bastante garotos e me fechei dentro de campo e trabalhei dentro de uma ideia. Pode acreditar. Gostei muito da entrevista do zagueiro Felipe, esta semana, onde ele fala que o treinamento pode mudar um jogador, um jogador que trabalhou até os 20 anos e eu acredito demais nisso. Treinamento individual, coletivo, dá resultados. Falar que vai ser campeão, é muito difícil. São 20 equipes que se preparam, mas que vai ser um trabalho coeso, de muita organização, isso dá. É só ir para o campo, se fechar com aquilo que você tem e trabalhar bastante.

Chegará mais algum reforço? Zagueiro Emerson Santos do Botafogo?

A diretoria tem trabalhado. Não sei se chega agora. A gente tinha muita preocupação na questão do Balbuena, de sair, de pensar até no futuro, se o Pablo não continuar no ano que vem, a gente já ter alguém no grupo para trabalhar e já chegar o outro ano. Mas estou vendo que isso só deva acontecer no final do ano. Estamos trabalhando ainda, nem que venha da Série B. Você perde o Pablo, o Balbuena pode ir para a seleção, o Léo Santos tem idade de seleção Sub-20, a gente não pode ficar sem jogador no setor por ali. Bem provável que sim.

O Corinthians folga neste fim de semana e volta a jogar apenas dia 19 de agosto, recebendo o Vitória, na Arena Corinthians.


Mattos se diz satisfeito com elenco do Palmeiras, mas não descarta D. Souza
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras dá um tempo no Brasileiro e volta suas atenções para a Libertadores da América. O Verdão enfrenta o Barcelona de Guaiaquil, nesta quarta-feira (5), abrindo as oitavas de final do torneio. O técnico Cuca acha que o time paulista vem evoluindo, depois de quatro vitórias consecutivas na competição nacional.

O blog entrevistou o diretor-executivo, Alexandre Mattos, a respeito dos desafios que virão e as chances de contratar novos reforços e Diego Souza – o atacante completou seis partidas pelo Sport e ainda pode atuar por outra equipe. Apesar de algumas declarações das pessoas envolvidas, a vinda dele para o Palmeiras ainda não está descartada.

O Palmeiras está pronto para encarar um mata-mata de Libertadores?

Eu acho que a gente está fazendo tudo para isso. Obviamente, sempre tem o que melhorar e isso é bom. Evoluir é bom. O Palmeiras vem evoluindo, encontrando seu jeito, seu melhor momento de jogar coletivamente e as coisas vão acontecendo. Está preparado, um jogo duríssimo, mas nós vamos muito fortes para lá, conseguir esse resultado que é difícil, mas sem dúvida alguma, fazer o nosso melhor.

São três competições importantes. Existe uma prioridade ou não?

Próximo jogo. Próximo jogo é Libertadores, vamos dar a vida lá. Depois, volta o Brasileiro e assim a gente vai levando até o fim.

A diretoria está atrás de novos reforços ou o elenco está formado?

Não. O elenco está basicamente feito. Todo mundo sabe e é público. Se aparecer algum atacante, mas sem pressa, nós estamos satisfeitos. A partida do Borja contra o Grêmio foi muito boa. As coisas estão evoluindo, não há um desespero com isso. A gente precisava de um volante, o Bruno fez sua estréia e foi muito bem, na minha opinião. Eu acho que a gente está bem formatado. Estamos atrás sim do ajuste final do coletivo. Na hora que o coletivo funcionar, o elenco vai fazer a diferença.

Estás satisfeito com o desempenho do grupo?

Muito. Muito satisfeito.

Diego Souza é página virada?

Não. O Sport colocou que não tem interesse nesse momento, por vários fatores. A gente respeita, se mudar alguma coisa eles vão avisar a gente. Se não, a vida segue. Nós estamos tranquilos com o que a gente tem.


Diretor do SP nega desmanche e promete reforços à altura do clube
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Alexandre Praetzel

Depois da saída de Luiz Araújo para o Lille da França, o São Paulo pode negociar mais atletas com clubes do exterior. Os zagueiros Maicon e Rodrigo Caio podem ir para a Turquia e Itália. O volante Thiago Mendes interessa ao Lille. Se mais três titulares saírem, o tricolor terá que passar por uma reestruturação na equipe, em meio ao Campeonato Brasileiro. O blog entrevistou o diretor de futebol, Vinicius Pinotti, sobre essas possibilidades. Confira.

O São Paulo pode passar por um novo desmanche na próxima janela europeia?

“Não tem chance de desmanche. O que tem chance é de idas e vindas. Com o São Paulo não é diferente. Aliás, o São Paulo é o grande vendedor do futebol brasileiro. Produz muito talento. Se a gente perder, a gente vai repor à altura ou mais ainda. Nós estamos muito focados em voltar a ganhar, esse é o nosso objetivo. Então, não vai haver desmanche e se houver alguma saída, ela será reposta, se é que a gente não traga (alguém) antes de vender. Dentro do planejamento, infelizmente, a nossa situação frente à Europa, tem que estar contando que a gente vá perder jogador. Não tem jeito. Aí, vem uma proposta interessante e para o jogador, a gente não tem como fugir. Mas repito, não haverá desmanche”.

O São Paulo vai negociar o Thiago Mendes com o Lille da França?

“Não existe jogador inegociável, é mercado. Mas, por enquanto, não tem nada com o Thiago Mendes, de forma alguma. Publicaram que ele estava vendido, mas é uma grande mentira, não está vendido nada”.

Por que contrataram o atacante Denilson do Avaí?

“Um garoto promissor, tem muito potencial. Não vem para resolver de curto prazo, mas eu acho que ele tem um grande futuro. Jogador de lado de campo, que a gente está precisando. Então, é por aí. É para compor o elenco”.

A política de futebol é trazer reforços que possam ter benefício técnico e financeiro a curto prazo?

“A gente está em duas frentes. Uma é o ganho esportivo, que a gente precisa de curto prazo. Traremos jogadores que também não darão retorno financeiro e sim esportivo. Obviamente que estamos olhando também no mercado, casos como o Denílson, são jogadores com potencial de investimento para uma venda futura. Isso é mesclado”.

A chegada do Maicosuel te dá ganho técnico, mas não financeiro. É por aí?

“É por aí. Não temos expectativa de vender o Maicosuel. Pode até acontecer no futuro, mas não é o mais esperado. Trouxemos ele porque a gente acha que é uma carência do time e vem para resolver nosso problema de curto prazo. É um grande jogador que está precisando de confiança e regularidade de atuação”.

Maicosuel estreou contra o Vitória, quinta-feira. Denílson ainda não foi apresentado. O São Paulo busca um zagueiro, um volante, um meia e mais um atacante no mercado.

 

 

 

 


A arte de execrar ou “endeusar” um jogador no Brasil
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Alexandre Praetzel

Uma vez, durante um debate esportivo de rádio, em Porto Alegre, papo vai, papo vem, decretei que um jogador “não jogava nada”. A frase definitiva ecoou com críticas à minha opinião. Horas mais tarde, refletindo, vi que era um erro, mesmo que considerasse o atleta em questão, um profissional menos qualificado que os demais. E mudei a postura nas análises, em 25 anos de jornalismo esportivo.

Acho que, com o advento das redes sociais e todo mundo com teses, observações e críticas em tempo real, precisamos ser muito mais cautelosos e pacientes. Hoje, uma contratação de um clube é avaliada em oito ou 80. Não existe mais meio termo. O cara chega com expectativa, é tratado como grande reforço e precisa resolver em 90 minutos. Não há mais tolerância, calma e até respeito pelo trabalho. Se fizer um gol e um grande lance, pronto, é um “monstro”, joga muito, novo craque e tal. Se perde um gol feito, chuta mal ou tem duas ou três atuações ruins, não serve mais. Ficou muito difícil entender tanto totalitarismo. Acredito que a gente deva se transportar para situações parecidas no nosso dia-a-dia. Será que gostaríamos de conceitos iguais ou parecidos? É hora de humildade e critérios nos comentários. Menos julgamentos e mais justiça. Abaixo, cito jogadores execrados e endeusados.

Borja – chegou agora. Está sendo detonado, com poucas oportunidades e longe do estilo em que jogava na Colômbia. O custo da negociação está determinando se ele é bom ou não, infelizmente;

Pato – empilhou gols no São Paulo. Sempre teve qualidade, mas foi execrado, após errar uma cobrança de pênalti pelo Corinthians contra o Grêmio, na Copa do Brasil;

Fred – segue como grande centroavante. Virou “cone”, depois do fiasco do Brasil, na Copa de 2014. Hoje, seria o 9 de qualquer equipe;

Casemiro – era chamado de “mala” e “mascarado” no São Paulo. Em um ano, não servia para o tricolor. Pode ser bicampeão da Champions League pelo Real Madrid, neste fim de semana, como titular absoluto;

Jonas – foi chamado de o “pior atacante do mundo” porque errou um gol. Sempre foi um atacante muito bom. Já foi convocado para a Seleção Brasileira e é destaque do Benfica de Portugal;

Keirrison – estourou no Coritiba e virou o ‘K9″ no Palmeiras. Negociado com o Barcelona, desandou e nunca mais foi o mesmo, rodando por vários clubes. Teve várias lesões e um drama pessoal. Hoje, está no Arouca no Portugal;

Leandro Damião – encheu os adversários do Inter, com gols marcados e atuações excelentes. Negociado ao Santos por R$ 42 milhões, virou um “mico” e foi parar na justiça contra o clube.

Pequenos exemplos de um lado e de outro. Em raríssimas vezes, temos razão no conceito final, mas nos equivocamos com a grande maioria. Fica a dica para uma reflexão e um debate com mais conteúdo sobre o assunto.

 


Palmeiras deve anunciar lateral e um atacante
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras deve anunciar mais dois reforços nos próximos dias: um lateral-esquerdo e um atacante. O blog recebeu a informação de que o lateral é Danilo Avelar, nome comentado anteriormente, na apresentação do técnico Cuca. Danilo fará 28 anos em junho e estava no Torino da Itália. Começou sua carreira no Rio Claro-SP e foi negociado com o Karpaty da Ucrânia, em 2010. Em 2012, foi para o Cagliari e chegou ao Torino, em 2016. Danilo desembarcou em São Paulo, nesta terça-feira.

O atacante é um nome debatido apenas entre o presidente Galiotte, Alexandre Mattos e Cuca. Algumas pessoas ligadas ao Palmeiras, informam que é o argentino Marco Rúben, titular do Rosário Central e destaque da Libertadores da América, em 2016, contra o próprio Palmeiras. No entanto, o empresário do jogador, Andrés Miranda, nega qualquer contato do Palmeiras. “Não é possível. Marco fica no Rosário. Nenhuma proposta. Nada. Prefiro não falar para não criar mal entendidos. Marco fica aqui. Não vai para o Palmeiras. Não posso ser mais claro”, afirmou, num contato feito pela produção do Esporte Interativo.

A janela de contratações de reforços do exterior abre dia 20 de junho, no Brasil.

No último sábado, após a derrota para o São Paulo, Cuca admitiu que novos nomes estão chegando ao Verdão, dentro do orçamento estipulado pela diretoria.