Blog do Praetzel

Arquivo : presidência

Eleição no Corinthians. Tuma ganhou nas entrevistas. Ezabella é o futuro
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Corinthians escolhe seu novo presidente para o próximo triênio, neste sábado, com a projeção de cerca de três mil votantes. Cinco candidatos concorrem ao cargo, em susbtituição a Roberto de Andrade. O atual mandatário foi bem no futebol, com dois títulos brasileiros e um paulista. Sua gestão foi marcada por algumas polêmicas, como o pedido de impeachment por parte de alguns conselheiros. Roberto passou ileso em fevereiro de 2017 e o time ajudou muito com as conquistas importantes. Resultados de campo encobrem muitos erros.

Roberto vai apoiar o ex-presidente Andrés Sanchez. Andrés comandou o Corinthians de 2007 a 2011 e foi o mentor da regra de um mandato de três anos, sem possibilidade de reeleição. Agora, pretende voltar ao poder. Seus adversários são Antonio Roque Citadini, Paulo Garcia, Romeu Tuma Jr. e Luiz Felipe Ezabella.

Participei de entrevistas com os cinco candidatos. Minhas impressões foram as seguintes:

Citadini tem experiência no clube e foi um bom vice-presidente de futebol. Perdeu por pouco para Roberto de Andrade, na eleição anterior. O problema é que se ganhar, pode não levar, pela sua função no Tribunal de Contas de São Paulo, exercendo cargo público.

Paulo Garcia tem história no Corinthians. A Kalunga, empresa da família, foi uma das primeiras patrocinadoras do time. Sempre quis ser presidente e quer se dissociar do irmão Fernando, empresário de jogadores e com forte entrada no clube. Assumiu que pagou do próprio bolso as dívidas de alguns sócios inadimplentes. Isso foi grave.

Romeu Tuma Jr. foi o único que apresentou um plano de gestão com metas estabelecidas e propostas para todas as áreas do clube. Se destacou nas entrevistas, mas cometeu um deslize, ao dizer que pretende dar calote na dívida do estádio, caso não haja um acordo com a Caixa Econômica Federal. Ele diz que foi mal interpretado e que o estádio foi construído para não ser pago.

Ezabella foi ponderado e mostrou bastante conhecimento sobre a instituição. Rompeu com o grupo de Roberto e Andrés e promete uma gestão transparente e equilibrada. Tem 39 anos e surge como nome para o futuro.

Andrés foi mais do mesmo. Respondeu a todas as perguntas com justificativas antigas. Não vê problemas com o estádio e nem com as finanças do clube. Diz ter certeza de que a Lava-Jato não o ameaça. Duílio Monteiro Alves será o homem forte do futebol. Para muitos, é considerado o favorito, mais pelo seu passado. Deixou claro que se ganhar, deixará a política.

Que o Corinthians possa viver um ambiente pacífico e democrático. Os candidatos admitem que o Corinthians perdeu credibilidade, recentemente, e precisa retomá-la com urgência. A questão financeira também é apontada como um desafio para o próximo mandatário.

A conferir.

 


Santos poderia ser muito maior do que já é. Que os candidatos reflitam
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Em dezembro de 2007, com cinco meses de trabalho em São Paulo, fui escalado para cobrir a eleição presidencial do Santos. Na ocasião, Marcelo Teixeira concorria a mais uma reeleição contra Paulo Schiff. Teixeira venceu por mais que o dobro dos votos e foi para dez anos consecutivos de mandato. Em 2009, tentou permanecer e perdeu para Luís Álvaro Ribeiro. Lembro que disse a ele num programa de rádio, que ele deveria sair e permitir a renovação de ideias e novas cabeças comandando o Santos. O ex-diretor Adilson Durante Filho estava presente.

Os anos se passaram e o Santos teve um crescimento com a presença de Neymar, Ganso, a volta de Robinho e cia. Ganhou sete Paulistas, uma Libertadores, uma Copa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana, de 2006 a 2017. Os resultados de campo foram bons, mas e as gestões?

O Santos não para de revelar novos jogadores e sempre está com problemas financeiros. Inexplicável.

Jogadores saíram do Santos em processos na Justiça, no final de 2014, no péssimo mandato de Odílio Rodrigues. Agora, a situação se repete com Zeca. Outros entraram em acordo, com respeito à Instituição. Quando isso se repete, alguma coisa está errada

A torcida cresceu, de acordo com as pesquisas, mas o público médio da Vila Belmiro é ridículo. Ah, com Pelé também era assim, dizem os santistas conservadores, como se a população não tivesse aumentado e o futebol não tivesse mudado.

Quando se fala na grandeza do Santos, torcedores locais lembram da tradição da Vila, mas as rendas são constrangedoras, em relação a seus rivais. O clube ficou para trás e seus conselheiros acham que isso não tem importância, na sua grande maioria. O pensamento é pequeno. Claramente, o Santos não pode fechar os olhos para a cidade de São Paulo.

Vejo os candidatos falarem muito bem de Pelé, mas o Rei nunca esteve tão distante. Como não conseguir fazer uma parceria com um ser humano com o tamanho comercial e histórico de Pelé? Muita incompetência.

Falta gestão ao Santos e os resultados futebolísticos escondem isso, muitas vezes. Agora, que o time passou em branco, muita coisa vem à tona. O presidente Modesto Roma Jr. é cheio de boas intenções, mas onde o Santos cresceu nos últimos três anos? Lembro que entrevistei os cinco candidatos, incluindo Modesto, antes da eleição em 2014. Três anos depois, três candidatos se repetem e as ideias são praticamente as mesmas.

O Santos é um caso a ser estudado no futebol. Um gigante do esporte, fora de uma capital. Grande torcida, com um patrimônio pequeno e sempre superando e incomodando os adversários. Imaginem se fosse bem gerido, com uma visão profissional e estratégica? Os santistas deveriam pensar nisso. Tem tudo para ser uma potência, mas parece que não quer. Já ouvi o seguinte quando fui à Santos: “Está bom assim. Os adversários tremem quando vêm aqui”. Tremeriam muito mais, se o Santos soubesse usar seu gigantismo, com seu DNA ofensivo nas quatro linhas, utilizado também na forma de comandar o clube.

Em 2017, por exemplo, o Santos se distanciou da mídia. Atletas e dirigentes concederam poucas entrevistas. Concordo que parte da imprensa esportiva ironiza o Santos, burramente. Mas os gestores colaboram com esse distanciamento, por pura birra e bairrismo. Qualquer crítica é interpretada com revolta porque o Santos não é de São Paulo. Absurdos, que juntos e insistentes, acabam piorando o relacionamento.

Boa sorte aos quatro candidatos à presidência, neste sábado. Que o vencedor entenda que o Santos é muito maior que qualquer dirigente e o próprio Pelé, e entenda que o Santos não pode ficar perdendo espaço para adversários tão grandes quanto ele. Ah, e que tudo seja na PAZ, sem conflitos entre santistas.


Tuma Jr. diz que é candidato. “Ninguém mais vai roubar o Corinthians”
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Romeu Tuma Jr. será candidato à presidência do Corinthians. Aos 57 anos, o conselheiro revelou ao blog, o lançamento da sua candidatura para o próximo sábado, dia 19. Em entrevista exclusiva, Tuma Jr. revela seus planos para o clube, prometendo acabar com a falta de transparência nas gestões e na base corintiana (acusada de corrupção). Confira a seguir.

Por que o sr. quer ser presidente do Corinthians?

Me preparei durante anos para ajudar a construir um projeto que mude efetivamente o modelo de gestão no Corinthians. Não adianta mais mudar só nomes na administração, é preciso mudar a maneira de pensar o clube e a forma de agir dos dirigentes. O modelo de gestão, com um presidente centralizador que tutela as decisões, se esgotou e causa prejuízos irreparáveis ao clube, inclusive na área social que está abandonada. Ao ajudar a pensar nesse modelo de gestão democrática, várias pessoas entenderam, após inúmeras reuniões com postulantes ao cargo que nenhum provável candidato dito de oposição se pré-dispôs a mudar esse modelo presidencialista falido, por isso decidiram me confiar essa missão de comandar esse processo de mudança com o projeto participativo. É preciso um presidente que decida, mas tenha a capacidade de dialogar com todos, ouvir opiniões, aceitar sugestões, afinal as decisões afetam a nação corintiana, sejam elas boas ou não. Nesse sentido, por estar acostumado a trabalhar em equipe, por amar o clube e ver que estamos numa situação de alto risco com todos os problemas existentes, aceitei o desafio e a missão que me confiaram de pilotar esse movimento chamado Democracia Corinthiana Participativa.

Quais as ideias para o departamento de futebol?

Criaremos uma nova estrutura que integrará as diretorias de futebol profissional, de base, o feminino e o master, para que haja um planejamento estratégico, interação, acompanhamento e uniformização de procedimentos, com toda estrutura de apoio profissional isonômico. Já fui vice-presidente de futebol do Corinthians. Conheço bem essa área. Odirigente tem que se limitar às suas atribuições institucionais e às políticas administrativas. A questão tática e técnica é de exclusiva responsabilidade da comissão técnica. A diretoria impõe os parâmetros éticos e morais, discute o planejamento, estabelece os limites, cria estruturas, e no mais, dá a retaguarda.

Fábio Carille é o seu técnico?

Sem dúvida, apesar da atual diretoria não ter acreditado nele! Ele tem demonstrado uma capacidade de liderança impressionante. É um profissional estudioso, que tem mantido o grupo de atletas focado nos objetivos a que se propôs, deu qualidade técnica e tática ao elenco, enfim, faz um trabalho que deve ser respeitado, reconhecido e aplaudido.

Como pretende lidar com a situação do estádio?

Resolver definitivamente o imbróglio que criaram para o clube, que hoje não é dono do estádio e nada arrecada com ele, pior que isso, ainda gasta. Temos que mostrar que o Corinthians foi vítima de um esquema criminoso que se utilizou de seu nome e de sua marca para alimentar um projeto de poder e se beneficiou financeiramente do clube. Será preciso acertar as contas com a Odebrecht e a Caixa, numa negociação firme, homologada no âmbito da Lava-Jato, para que não se corra o risco de vermos a Arena ser confiscada para pagar a conta dos desvios já confessados por alguns dos delatores envolvidos nos crimes. A Odebrecht deve obras e ainda por cima já recebeu as CIDs. A Caixa não fiscalizou o cumprimento do contrato, portanto também tem sua responsabilidade nos desvios e superfaturamento que ocorreram. Tudo isso tem que entrar na conta. Nos propomos a pagar, mas com muito desconto, com uma boa carência e um valor que seja justo diante dos prejuízos que causaram ao clube. O que dizem ser a dívida hoje, é impagável. Não há a menor condição de se negociar nada acima de R$ 300 milhões, e eles que se conscientizem disso. Queremos a Arena desvinculada de todos eles, unicamente sob gestão do Corinthians.

O que pretende fazer para estancar a crise financeira?

Primeiro, estancar gastos irresponsáveis, não deixando mais ninguém roubar o Corinthians. De imediato, abrir a caixa-preta, pois o clube não tem transparência. Com isso, faremos uma revisão em todos os contratos já eliminando intermediários, gastos desnecessários e impróprios em todas as áreas. Paralelamente, precisaremos criar novas fontes de receitas com um departamento de Marketing efetivamente atuante. Além disso, vamos instituir a Diretoria de Licenciamentos no clube, aumentando a arrecadação que hoje vai para um terceiro e até quarteirizado, que acaba se enriquecendo às custas do Corinthians, além de afastar o consumidor corintiano.

Como vês Citadini e Andrés como adversários?

Tenho opinião formada sobre eles. Mas como ainda não se lançaram candidatos oficialmente, por questão ética e para não alimentar especulações, não vou opinar nesse momento.

Por que a base do Corinthians sempre tem notícias de corrupção?

Infelizmente, porque virou balcão de negócios que alimenta um projeto de poder e a banda podre da política no clube. É preciso mudar esse quadro lamentável. Sempre tivemos tradição na nossa base. Como mudaremos? Primeiro, impondo moralidade, fazendo uma faxina geral e uma total mudança nos métodos de administração e gestão da Base, que hoje serve para atender inúmeros interesses pessoais, acordos políticos espúrios, mercado pirata de jogadores, tudo em prejuízo do Corinthians. Ainda que se tenha lá, algumas pessoas de bem, elas acabam sucumbindo às ameaças que recebem, aos desmandos, a uma série de situações absolutamente inadmissíveis, justamente porque não têm respaldo da presidência, que ao contrário, é quem alimenta esse círculo vicioso ao distribuir cargos, vantagens e omitindo-se ao deixar a coisa correr solta, sem impor qualquer respeito por falta de autoridade. Aliás, sempre em detrimento do clube.

Como deve ser a relação do clube com a imprensa?

Institucional, ou seja, profissional, transparente e respeitosa.

Quem comandará o departamento de futebol?

O importante é o novo modelo de gestão administrativa que iremos implantar. O nome de quem vai comandar a área, surgirá no momento oportuno, já temos o perfil. A Diretoria, como já disse, cuida das questões administrativas, estruturais e do respaldo, para que os profissionais possam cuidar das questões técnicas e táticas.

O Corinthians é viável administrativamente nos próximos anos?

Se os associados permitirem que nosso projeto seja o eleito, eu tenho certeza que sim. Com a criação de um órgão de compliance, com governança na gestão, com novos paradigmas de Administração, sendo ela participativa e profissional com base na meritocracia, além de termos a coragem e a liberdade moral para enfrentarmos as mazelas, e os problemas que devem ser encarados por uma gestão séria que não tenha comprometimento com malfeitos, tenho certeza que o clube volta a ser viável administrativamente, e mais do que isso, será modelo no Brasil. O Corinthians é uma nação, portanto deverá ser administrado por um ministério integrado por pessoas competentes e conscientes dessa magnitude.

Tuma Jr. terá Ilmar Schiavenato como primeiro vice-Presidente. Ainda não definiu segundo nome da chapa, que será chamada de “Democracia Corinthiana Participativa”. Antonio Roque Citadini e Andrés Sanches ou Paulo Garcia, devem ser os outros candidatos. A eleição à presidência, será em fevereiro de 2018, para um mandato de três anos.


Pimenta critica gestão de Leco, defende Ceni e promete fundo para reforços
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

José Eduardo Mesquita Pimenta quer voltar a presidir o São Paulo, após comandar o clube de 1990 a 1994. Aos 78 anos, o candidato da oposição é crítico da atual gestão, defende Rogério Ceni e promete um fundo de investimento para contratações de reforços. Acompanhe a entrevista exclusiva ao blog.

Por que o Sr. quer ser presidente do São Paulo novamente?

“Nos últimos anos o São Paulo Futebol Clube entrou em uma espiral de decadência. De 2008 para cá, ganhamos apenas uma Copa Sul-Americana. O clube, que já foi sinônimo de gestão profissional e vitoriosa, perdeu prestígio e protagonismo. Fico triste de vê-lo em tal situação. O São Paulo é o clube brasileiro com maior número de títulos internacionais de expressão. Em 1993, ano do nosso bicampeonato mundial, fomos eleitos o melhor time do mundo por publicações espanholasPor isso não fomos acostumados a se contentar com poucoVoltei porque quero devolver o São Paulo ao seu lugar. Quero vê-lo novamente nas capas dos jornais, levantando taças, enchendo o Morumbi e ganhando campeonatos contra os grandes da Europa. Chegou a hora de reconstruirmos o São Paulo e torná-lo gigante novamente”. 

Quais são suas ideias para o departamento de futebol?

“Nosso principal projeto será a criação de um fundo de investimento exclusivo para o futebolEsse fundo terá um aporte inicial estimado entre R$100 e R$150 milhões. Com esses recursos vamos reforçar o time. Será um dinheiro carimbado, que não será utilizado em outras áreasComo o futebol terá um caixa próprio, poderemos destinar receitas para pagar dívidas e investir em outras demandas do clube. Outra proposta é dar mais autonomia financeira e administrativa para a área social, tornando-a mais forte e independente. Vamos também promover uma maior integração entre a base e o profissional, aproximando ainda mais os CTs de Cotia da Barra Funda. Com isso vamos otimizar custos e realizar um intercâmbio maior entre nossos garotos e os profissionais”.  

O que tem achado do trabalho de Rogério Ceni e da gestão de Leco?

“Como você deve saber, o Rogério Ceni chegou ao clube na minha primeira gestão. Anos depois estreou em um torneio da Espanha. Ele é meu amigo pessoal, tanto que inclusive me convidou para seu jogo de despedida. Na minha opinião, além de ídolo, ele é um treinador com muito potencial e que pode ajudar muito o São Paulo. Ele só precisa de tempo e elenco para trabalhar. Por falta de planejamento da atual diretoria, o grupo tem algumas carências, principalmente nas laterais e meio-campo. Isso atrapalha o desempenho do time e, consequentemente, o próprio trabalho do Rogério. Sobre a atual gestão, só posso classificá-la como preocupanteNo último ano, as dívidas aumentaram 16%, beirando a casa dos R$ 300 milhõesIsso faz com que o clube tenha que vender cedo garotos promissores como David Neres e Lyanco. O marketing é outro ponto de grande preocupação. A atual gestão estimou faturar R$ 44 milhões em patrocínios este ano. Mas fez menos de R$ 14 milhões e ainda perdeu a Prevent Senior como patrocinadora master. Nos últimos jogos nossa propriedade mais valiosa foi cedida de graça para uma empresa por conta de uma negociação mal conduzida pela atual diretoria com a Comissão Técnica.  É uma sequência de erros e amadorismo que não são condizentes com o nome e a grandeza do São Paulo Futebol Clube”.

O Sr. promete contratações de reforços?

“O fundo de investimentos nos possibilitará contratar jogadores de ponta para o time. Não falarei de nomesMas teremos receitas e com elas contrataremos novos jogadores com nível para construirmos um time campeão”.

Qual seu plano de gestão no marketing e nas finanças?

Nós implementaremos uma gestão profissional no clube. O marketing e as finanças serão geridos por profissionais do mercado. Contaremos com o auxílio de headhunters para buscar profissionais capacitados para trabalhar a marca São Paulo, uma das mais valiosas e poderosas do futebol brasileiro, mas que está subvalorizada. Separaremos o marketing da área comercial. Isso dará autonomia e potencializará as possibilidades de cada área. Sobre as finançasdesde o primeiro dia nos concentraremos em equacionar as dívidas do São Paulo, que hoje beiram os R$ 300 milhões. O clube perdeu credibilidade no mercado. Até para pegar um empréstimo em um banco está difícil. Essa situação é inadmissível e precisa ser revertida o quanto antes possível”.

Consideras o Morumbi um estádio ultrapassado?

“O Morumbi não está ultrapassado. Precisamos fazer adequações para adaptá-lo às demandas e necessidades do século XXIO Morumbi é a nossa casa, o orgulho de todo são-paulino. Temos um projetpara melhorar a sua infraestrutura e garantir mais conforto para a nossa torcida. Esse plano prevê a construção de um novo estacionamento e a aproximação das cadeiras ao gramado. Vamos estudar também a questão da cobertura. O torcedor merece mais conforto em sua casa. Nos últimos tempos, vimos o Morumbi perder muitos shows para outras praças. Vamos torná-lo novamente a casa dos grandes eventos na cidade”. 

Há 24 anos o Sr. teve problemas como presidente no envolvimento com o empresário Todé. O Sr. acha que isso pode ser resgatado contra o Sr. na eleição?

Esse é um assunto superado, que só voltou à tona por conta da minha candidatura. Não há mais o que falar sobre esse caso. A acusação surgiu de uma fita manipulada e adulterada, conforme laudo assinado pelo renomado perito Ricardo Molina. No laudo não há uma menção sequer sobre a comissão de 5% que o empresário afirma que pedi. Isso foi dito apenas no depoimento dele ao juiz. E muito me espanta e indigna ver o magistrado afirmando que houve esse pedido de comissão baseado numa fita que ele próprio considerou como clandestina e ilícita. Isso não faz sentido para mim. De toda forma, o próprio Conselho Deliberativo tornou minha punição sem efeito e me reconduziu ao clube. Hoje sou presidente do Conselho Consultivo, órgão de notáveis que reúne todos os ex-presidentes. Aquele foi um episódio que me causou grande tristeza e sofrimento. Mas a minha inocência está mais do que comprovada”.  

Abílio Diniz terá que peso na sua gestão, caso o Sr. seja eleito?

“O Abílio Diniz é um grande são-paulino e um dos muitos apoiadores da nossa campanha. Ele entende que nossas ideias e propostas são as melhores para o futuro do SPFC. É uma pessoa bem-sucedida em sua vida profissional e que quer ajudar o clube. Será importante para a modelagem e constituição do fundo de investimento. Mas não terá participação direta na gestão e nas tomadas de decisão. O Abílio quer o bem do São Paulo e, assim como muitos outros conselheiros, sócios e torcedores, está seguro que o nosso projeto seja o melhor para o SPFC”.

A eleição à presidência do São Paulo será dia 18 de abril. Pimenta irá concorrer contra Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, atual presidente são-paulino.


Marco Aurélio Cunha vê Ceni pronto para o sucesso e reeleição de Leco
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Marco Aurélio Cunha deixará o São Paulo, após a disputa da Flórida Cup, em janeiro. O dirigente vai se dedicar ao trabalho no futebol feminino da CBF. Em entrevista exclusiva ao blog, Marco Aurélio projeta 2017, vê Rogério Ceni pronto para ter sucesso e acredita que Leco mereça ser reeleito na presidência do clube. Acompanhe abaixo.

Projeção para 2017

“Eu acho que o São Paulo vai abrir uma janela de oportunidades. Muito se falava no passado, Muricy não dava muita atenção à base, mas era time tricampeão brasileiro. Sempre digo, quando um time é campeão, tem uma placa na porta: não há vagas. Quando um time tem posições ruins no campeonatos ou sofre muito, muda a placa: há vagas. Então, se você tiver além das vagas, jogadores competentes, certamente você vai saber desfrutar disso. Ninguém promove a base por decreto, não é lei. Você promove quando tem elementos suficientes para isso. São Paulo teve três grandes gerações de jogadores da base, que antecederam esta. Foi lá em 84 com os “Menudos do Morumbi” com Silas, Muller, Sídnei, Vizolli, Manu, uma série de jogadores, uns com maior projeção, outros com menor, mas que vieram todos juntos, Nelsinho já tinha subido, Márcio Araújo, enfim, era um time de muito menino bom. Depois em 93, 94, Juninho Paulista, Caio, Edmílson, Denílson, próprio Rogério Ceni veio desta turma, uma nova geração virtuosa. Veio 2002 com Júlio Batista, Kaká, Fábio Simplício, Alexandre, Jean, também com muito destaque, lateral-direito Gabriel, também muito boa. E essa agora, 14 anos depois, é a melhor geração que o São Paulo já teve ou terá até o próximo ciclo com David Neres, Lucas Fernandes, Pedro, Luiz Araújo, Artur, Tormena, zagueiros da Sub-18, temos o Lucão, que ainda a torcida reclama, mas para mim é um dos melhores zagueiros do São Paulo. Tem o lateral-esquerdo Júnior, muito bom, que veio do Grêmio. Tem o Foguete, Auro. Nós temos uma porção de jogadores bons, que eu acredito muito, que junto com alguns protagonistas, tem agora o Wellington Nem para dar uma força maior. Temos alguns orientadores como o Lugano, pelo menos por mais seis meses. Sidão como goleiro que vem agora. Há mais duas ou três contratações que serão feitas. Tem uma defesa também com Rodrigo Caio, de uma geração importante. Eu acho que é um São Paulo novo, que vai ter altos e baixos, mas depois se consolida”.

Saída do São Paulo

“Eu não permaneço. Esse ano é um ano difícil. Eu quero ter uma isenção importante neste período de eleições porque eu não quero ser alvo de qualquer tipo de ambiente hostil. Eu tenho lá meu compromisso com a CBF, que foram 90 dias de licença. Até vou à Flórida Cup, vou estar de férias, passar por lá, vou ajudar o Rogério de alguma maneira, neste começo, mas assim de gosto. Mas não devo continuar porque essas eleições de abril podem trazer novos rumos ao São Paulo ou o próprio presidente Leco seguir, mas o futuro dirá. Neste momento, minha missão no São Paulo termina. Eu continuo ajudando neste final de ano com contratações, conversando com a diretoria para que possa dar continuidade nestes três meses. Em janeiro, tem a Flórida Cup e a pré-temporada e no dia 20, eu já volto à CBF”.

Rogério Ceni

“Eu acho que é um ponto de interrogação porque é tudo novo. Ele sabe que é novo, eu sei que é novo. Agora, é uma interrogação com uma resposta quase pronta de sucesso. Qualquer treinador que pudesse vir ao São Paulo neste momento, não conheceria profissionais e jogadores da base, o que foi feito no clube, a história, a política do clube, o bem-estar. Então, esse tempo de adaptação que um treinador teria, como foram os estrangeiros, que Osório veio, foi bem, foi mal, foi embora. Bauza veio, fez uma Libertadores de guerreiro, chegando nas semifinais, um resultado extremamente meritório, mas não sobrou muita coisa. Foi embora também, toda programação foi deixada de lado pela escolha muito justa dele da sua seleção. Mas o São Paulo ficou à deriva depois destes dois treinadores saírem para duas seleções internacionais, de relevo, foram dirigir México e Argentina. A gente teve que se reestruturar. Veio o Ricardo Gomes, tentando fazer isso. Eu acho que ele ajudou muito, as pessoas não têm noção de quanto o Ricardo ajudou, embora tivesse uma rejeição de torcida muito grande. Ele pegou o São Paulo com seis jogadores negociados de meio e ataque. Ganso, Calleri terminou o contrato, Kardec foi vendido, Centurión foi para o Boca, Kiesa foi negociado e o Rogério foi para o Sport. Então, são seis jogadores do meio para a frente. O São Paulo teve uma ótima zaga, que garantiu entre as melhores zagas do campeonato e um ataque razoável, até porquê, Cueva se afirmou no final, todo estrangeiro demora para pegar. Buffarini também, agora está jogando bem. O próprio Chavez, de altos e baixos, é um cara que fez gols, joga bem pelo lado esquerdo. Demorou para a substituição fazer frente a sua necessidade. Isso incomodou muito o trabalho do Ricardo, não deu para ele ligar o trabalho como deveria. No final, a gente entendeu que precisava de uma mudança radical, de nível mesmo, de conhecimento do São Paulo, de ser uma pessoa que está com toda vocação disposta a trabalhar pelo São Paulo. Tem o sonho, a fantasia, responsabilidade. Então, eu acho que isso é algo muito maior que só um técnico, Um treinador que viesse, viria como todos os outros. Vim, vi, passei e fui. Esse não. Esse tem o que dizer. tem o porquê ficar, lutar pelo clube, é a história dele que está em jogo. Isso para nós vai ser um benefício”.

Presidente do São Paulo um dia

“Não tenho mais ideia fixa, não. Eu só seria presidente do São Paulo numa situação de que as pessoas entendessem, que pudessem juntar todas as linhas correntes políticas do São Paulo. Todos participassem, todos tivessem, fazer uma seleção dos melhores. Claro que há muitos bons, não caberia todos, mas que fosse uma seleção mesmo qualitativa para compor uma diretoria. O melhor jurista, melhor economista, professor, enfim, e aí fazer uma gestão. Eu não vou brigar com meus amigos por conta de posto. Ser vaidoso, se eu não for presidente, minha história não se conclui. Bobagem, minha história está feita. Eu continuarei ajudando o São Paulo, qualquer que seja o presidente, se precisar de mim, irei lá colaborar da forma como for possível. Não tenho a vaidade de ser, teria talvez o gosto por conta de uma união dos melhores. Agora, se ficar essa guerrinha interna, entre ala A, B, C e querendo arrumar algum nome, com dificuldade para encontrar e que não conhece futebol, a maioria não conhece. Então, eu fico preocupado com o São Paulo, mas eu vou apoiar qualquer um que tiver lá”.

Modelo de gestão faliu

“É injusto falar que está falido porque este modelo fez clubes serem centenários. Eu acho que ele está em extinção, aí sim. Porque falido se ele tivesse quebrado, clubes alguns sim. Mas quais são as empresas que são centenárias no país? Vejo quebrar bancos, grandes magazines, conglomerados financeiros, lojas de automóveis famosas e o futebol continua íntegro. Talvez porque o futebol seja visto como uma Santa Casa, pode dever quanto for que aparece alguém, põe dinheiro, ressuscita, tem um sentimento quase pátrio, talvez até maior. Então, isso sustenta o futebol. Agora, se ele fosse gerido com competência administrativa, mais frieza, menos rancor entre os clubes. Você vê as Ligas, O pessoal critica a CBF, tenho vivido a CBF, acho que ela evoluiu profundamente tecnicamente neste período todo, com pessoas bem colocadas lá em lugares estratégicos como competições, a parte de programação dos clubes, licenciamento, registro, acho que tem sido um trabalho bom. O clube não consegue fazer uma Liga. Faz uma Liga, não sabe nem que tem que arrumar bola para a Liga. Isso eu ouvi. Então, as Ligas não têm relação entre um clube e outro é péssima. O clube A não fala com o B. Como é que eles vão dominar uma Liga, impressionante. É amador. A relação é muito mais conflituosa do que assertivas. Tem que ter uma entidade que seja moderna, como tem a CBF, que administre essa coisas que os clubes não sabem. O clube está realmente mal administrado. O Flamengo tem um momento bom de reconstrução, presidente Bandeira de Mello tem trabalhado muito bem, tenho acompanhado lá no Rio. Fluminense tenta também melhorar, mas você gigantes como o Inter cair, o São Paulo que passou apertado, não vou tirar da relação, não de descenso, mas de risco. Dos 20 clubes que disputam a Série A, só quatro que nunca estiveram na Série B. Como pode essa oscilação? É por que o futebol é bem gerido ou mal gerido em relações temporais? Acho que é mais porque é mal gerido. Têm grandes picos e depois grandes derrocadas. Isso não é uma linha contínua de trabalho. A gestão de clube tem que ser aprimorada. Quando se fala em profissionalismo também, não é colocar o gerente da empresa lá, que nunca viu futebol, é outro caminho no futebol e agora fala que vai tomar conta das contas e não pode gastar aquilo, isso. Não é assim. Futebol tem toda uma simbologia. Tem que ter alguém que conheça futebol, gerido com critério de não mandar o cara embora porque a torcida pediu. Não mandar o técnico embora porque pediram. Conservar aquilo que é bem feito, estimular boas práticas. Se a gente conseguir isso, o futebol melhora muito. Acho que a gestão está em extinção”.

Leco merece ser reeleito

“Pelo sofrimento que ele passou e pelo que ele pegou, até acredito que sim. É óbvio que há também outros grupos lutando pela posição e que poderão ter direito a mudar o São Paulo. Eu acho que as mudanças radicais só pioram. São Paulo precisa conciliar para fazer uma gestão de todos para poder prosseguir com Leco, com outro, mas uma gestão de todos. Essa gestão de briga de faca que parece ser elegante no São Paulo, mas no íntimo não é, eu acho que não é boa”.

Reforços

“Eu acho que pelo menos mais dois ou três. Mas bons, não aquela porção de jogadores medianos, que passaram por aqui, por ali, por lá e que de repente fizeram um ano com pico de performance, aí vem o sujeito oferecer ao São Paulo por uma fortuna por esse pico. Eu discuto muito isso lá e com o Rogério já conversei com ele. Rogério é muito perceptivo nisso. Eu acho que o São Paulo, com cinco jogadores que foram do ano passado para cá e com os meninos, monta um time competitivo”.

Michel Bastos não deu certo

“Ele deu certo até a Libertadores. Deixou de dar, depois, porque a torcida é exigente. Ele talvez não tenha sabido se comportar com essa exigência. Teve uma postura de conflito com o torcedor, comprou uma briga tola, que é a briga que todo jogador deve evitar. É que nem internet. O cara te xinga, enquanto tem centenas de boas pessoas falando com você. Se você replicar o xingamento, você é alguém, ele não. Ele repercute isso como se você fosse o pior cara do mundo. Você não tem o direito de rebater nem uma ofensa no futebol. Você tem que ficar quieto e ir embora porque ela repercute cada vez mais se você rebater. Então, é burrice rebater torcedor. Deixa que no dia seguinte, ele está na porta pedindo um autógrafo ou uma camisa do próprio jogador. Então, talvez essa falta de discernimento e tranquilidade, tenha feito com que ele tivesse criado esses atritos e talvez até se desestimulado a jogar pelo São Paulo. A invasão do CT também foi ridícula. Não é possível que alguém que goste do clube, faça aquilo, desmoralizar sua casa. Invadir o CT é bater na mãe. Não é possível que alguém bata na mãe porque ela tem qualquer culpa”.

Michel Bastos no Palmeiras

“Não ouvi nada sobre isso. Rumor sim. Coisa oficial, não. Então, não sei. Honestamente, não sei o que vai ser do Michel Bastos. Nós temos uma proposta encaminhada com ele. Alguns clubes falaram, mas ninguém fortemente veio falar sobre isso. Vamos ver. Ainda temos uma tratativa a fazer com seu empresário”.

Time sem alma

“Eu acho que o excesso de títulos faz com que a torcida fique extremamente exigente e o jogador um pouco acomodado. O clima é de muita tranquilidade, muito oba-oba, todo mundo feliz, a porta cheia de torcedor pedindo autógrafo. Isso talvez tire do atleta que não é um profissional 100%, que não tenha aquele rigor que o Lugano tem, o Rogério tem, o Mineiro tem, se contente com aquela superficialidade. Aí, quando a coisa começa a apertar e apertar feio, ele começa a reagir contra, como se aquilo fosse uma agressão e não uma cobrança. A cobrança tem que existir, tem que ter nível, critério, ser correta. Agora, quando ela passa a ser agressiva, obviamente, perde o efeito e o jogador começa a ficar acuado. Então, na verdade clube grande é para jogador de personalidade grande. Personalidade pequena não combina com time grande”.

Rodrigo Caio e João Schimit

“Para o meu gosto, permanecerão. Eu tenho brigado com o João de forma afetuosa. Tenho mostrado para ele que ele pode sair do São Paulo para um grande clube do exterior como foi o Hernanes e não com uma mochila, procurando um clube, pegando um clube periférico da Europa. Rico ele vai ficar, dinheiro ele vai ganhar porque ele é bom. Agora, pode sair numa situação melhor. É aquela história. Eu estudo mais um ano e entro na melhor universidade. Deixo de estudar um ano e entro numa piorzinha. Essa análise que faço com ele de pai para filho. Mas ele passou por coisas no São Paulo, foi emprestado, teve qualquer ressentimento pela forma como foi administrado, eu diria não tratado e ele tem essa visão de sair. O Rodrigo quer ficar. Eu já propus para ele um aumento de salário e se houver uma proposta dessas que vêm e levam, não há o que fazer”.

São Paulo em relação aos rivais

“Eu acho que são ciclos. Não acho que eu abro o ano inferior ao Corinthians. Ao Santos, talvez, que fez um vice-campeonato. Acho que podemos dizer que estamos inferiores ao Palmeiras e Corinthians, pontualmente. Acabou o ano e já começa a briga com todo mundo zero a zero, os conflitos, o campeão quer ser campeão de novo e se não for, já começa a achar ruim. Então, o futebol é sempre o mesmo. São ciclos, momentos de glória de um mais enfraquecimento de outro. O importante é que essa alternância de poderes está mantendo os quatro clubes de São Paulo em alto nível. O São Paulo um pouco abaixo por colocações. Engraçado, falam que eu sou décimo, nunca fiquei na zona de rebaixamento, mas que nós ficamos ali por perto, mas ninguém lembra que é o quarto da América. Então, qual que escolho: quarto da América ou décimo do Brasileiro. Veja como é pontual. Até julho, nós estávamos para disputar uma final de Libertadores. Em dezembro, passamos por risco e terminamos em décimo lugar. É futebol. Não sei qual o parâmetro que eu sigo”.

O São Paulo se reapresenta no início de janeiro. Até o momento, foram contratados os atacantes Wellington Nem do Shaktar Donetsk da Ucrânia e Neílton do Cruzeiro, na troca pelo volante Hudson.


Roberto Natel explica saída do SP e diz que está pronto para ser candidato
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Roberto Natel deixou a vice-presidência do São Paulo. Braço direito do presidente Carlos Augusto Barros e Silva, Natel contou ao blog, as razões para deixar o cargo, em entrevista exclusiva. Leia abaixo.

Motivo da saída

“Porque o que eu quero para o São Paulo é uma mudança efetiva, profissionalização e inovação”.

Candidatura à presidência

“Não posso dizer que sou candidato. Esta decisão é de um grupo, mas se for desejo da maioria, estou pronto”.

Política destruindo a imagem do clube

“Não diria que é só a política que está causando isso. Uma série de fatores, aliada a toda essa exposição, é que prejudica a imagem do São Paulo FC”.

Marco Aurélio Cunha no futebol

“Sim, um grande profissional da área. Sempre prestou excelentes serviços quando esteve no São Paulo”.

Ricardo Gomes como técnico

“Na atual circunstância, não cabe uma discussão a este respeito. O momento é de apoio para afastarmos o fantasma da segunda divisão”.

Roberto Natel é sobrinho de Laudo Natel, patrono do São Paulo e um dos grandes nomes da história tricolor.

 


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>