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Quem é quem no Choque-Rei? Sequência ruim do Palmeiras equilibra o clássico
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e São Paulo fecham os clássicos da primeira fase do Paulista, nesta quinta-feira, no Allianz Parque. Será o sexto jogo entre as duas equipes no estádio palmeirense, onde o São Paulo não conseguiu nenhum ponto, com cinco derrotas e 16 gols sofridos, desde 2015. Num determinado momento, o Palmeiras chegou como muito favorito em algumas partidas. Agora, parece que o equilíbrio aumentou, mais pelo decréscimo do Palmeiras do que um possível crescimento do São Paulo.

O Palmeiras somou apenas dois pontos nos últimos 12 disputados, enquanto o São Paulo ganhou quatro. Pouco aproveitamento para os dois times e com o Palmeiras já classificado, ao contrário do Tricolor. Pelos números, condições iguais. Pelas atuações, as duas equipes precisam melhorar. O Palmeiras pode complicar o São Paulo na classificação e o São Paulo tem a motivação de buscar pelo menos um empate na casa do rival. Projeção de bom jogo e mais de 30 mil ingressos vendidos.

O blog comparou as duas equipes abaixo.

Jaílson  X  Jean

Marcos Rocha  X  Militão

Antonio Carlos  X  Rodrigo Caio

Thiago Martins  X  Arboleda

Victor Luís  X  Edimar

Felipe Melo  X  Hudson

Bruno Henrique  X  Petros

Lucas Lima  X  Cueva

Dudu  X  Marcos Guilherme

Borja  X  Brenner

Willian  X  Valdívia

Roger Machado  X  Dorival Jr.

8×4 Palmeiras, na avaliação do blog. Algumas observações importantes:

– Lucas Lima ainda não fez nenhuma ótima partida, mas entendo que é mais jogador que Cueva.

– Dudu e Marcos Guilherme vivem má fases técnicas. O histórico de Dudu pesa mais.

– Valdívia melhorou o São Paulo, mas Willian se mantém mais regular no geral.

O blog aposta num empate. 1 a 1.

Bom jogo para todo mundo.

 

 


Palmeiras é favorito, mas dois pontos em 12 foi uma surpresa no Paulista
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Alexandre Praetzel

Acredito que o Palmeiras é o time a ser batido na temporada. Já escrevi sobre isso e acrescentei também que é o Clube, sem dúvida. Tudo pelos investimentos no elenco e na estrutura, além dos ganhos com o Allianz Parque, distantes dos rivais. A bola começou a rolar e o Palmeiras chegou a 18 pontos, com seis vitórias consecutivas no Paulista, confirmando sua superioridade, mesmo que não tenha feito grandes atuações. Só que nos quatro jogos seguintes, foram dois empates e duas derrotas. Óbvio que o time ainda vive situação cômoda na pontuação e está classificado para as quartas-de-final. Só que permitiu as aproximações de Santos e Corinthians, no cômputo geral. No resultadismo, o Palmeiras surpreendeu com esses quatro tropeços, empatando com o Linense e perdendo para o São Caetano, dentro de casa. A vitória na Libertadores foi ótima, mas até o segundo jogo em abril, o foco será no Paulista.

Penso que não existe hora boa para perder. O futebol profissional exige vitórias e busca por objetivos, diariamente. Nas quatro últimas partidas, só houve reservas diante do São Caetano. Será que houve relaxamento? O elenco não é tão bom assim? Duas perguntas que surgiram, seguidamente. Nem uma coisa, nem outra. O Estadual permite algumas derrotas. O importante é saber por que. O clássico contra o Corinthians mostrou uma evidente falta de atitude e inferioridade tática, frente a um rival com a faca nos dentes. Os empates para Linense e Ponte Preta tiveram atuações regulares, sem a eficiência habitual, e a derrota para o São Caetano apresentou uma formação mal escolhida por Roger Machado, aliada a maus desempenhos de nomes de qualidade.

Sem desastrômetro, mas com debate, sem dúvida. Não é plausível que o Palmeiras, com tudo que montou e com tudo que tem, some apenas dois pontos em 12 disputados num campeonato comum, tecnicamente. O mata-mata é outro torneio e o Palmeiras foi impactado pela Ponte Preta, nas semifinais de 2016. O Palmeiras é favorito ao título? Penso que sim. Mas tem que provar em campo. Sempre.


Estreia do Palmeiras precisa ser rotina. Resultado ótimo com boa atuação
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras deu a resposta esperada pela diretoria e torcida, na estreia da Libertadores da América. Fez 3 a 0 no Junior de Barranquilha, sem grandes sustos e fazendo um segundo tempo melhor que o primeiro. A atitude ausente no Dérbi, foi retomada desta vez.

Roger Machado fez as duas mudanças previstas com Victor Luiz na lateral-esquerda e Bruno Henrique no lugar de Tchê Tchê, no meio-campo, ao invés de Guerra no lugar de Willian, como o blog havia informado. O Palmeiras já ficou em vantagem numérica com a expulsão de Germán Gutiérrez por falta violenta em Bruno Henrique, aos nove minutos. Ainda assim, o Junior foi perigoso com um jogador a menos em boa parte da primeira etapa. O Junior deu espaços generosos para o Verdão, que demorou para aproveitá-los, até abrir o placar com o próprio Bruno Henrique, em passe de Dudu. Se fosse mais incisivo e tocasse mais a bola, o Palmeiras poderia ter ido para o intervalo com um escore maior. Passos por alguns sustos desnecessários.

No segundo tempo, o Palmeiras acelerou o jogo, aumentando a transição defesa-meio-ataque para confirmar a vitória. Borja fez um bonito gol com precisão e bom posicionamento. O Junior se atirou para a frente e deu campo ao Palmeiras, que aproveitou. Guerra entrou no lugar do ansioso Lucas Lima e deu o passe para Bruno Henrique fechar a conta. Thiago Santos ainda perdeu um gol incrível e o Junior teve um pênalti discutível, desperdiçado por Alves. Resultado maravilhoso com um bom desempenho. Está claro que se o Palmeiras tiver foco, a qualidade pode fazer a diferença. Não há desculpas para a equipe ter sido tão letárgica diante do Corinthians. O confronto de Barranquilha precisa ser a rotina.

O blog destacou as notas dos jogadores do Palmeiras.

Jaílson – Todas que foram no gol, ele pegou. Nota 7,5.

Marcos Rocha – Bem atrás e na frente. Não fez pênalti marcado pelo árbitro. Nota 6,5.

Antonio Carlos – Bastante exigido no início. Atuação normal. Nota 6. 

Thiago Martins – Do mesmo nível do companheiro. Nota 6.

Victor Luís – Muito melhor que Michel Bastos. Seguro atrás e ajudando no apoio. Nota 6,5.

Felipe Melo – Posicionado e carimbando a bola. Tranquilo. Nota 6. 

Bruno Henrique – A boa escolha de Roger. O melhor em campo. Dois gols e presença constante. Nota 8.

Lucas Lima – Ansioso e afobado. Pode jogar bem mais. Nota 5. 

Dudu – Reagiu bem, depois da apatia e destempero no clássico. Nota 6. 

Borja – Brigador e competitivo. Fez um bonito gol. Nota 7.

Willian – Correu muito, mas apareceu pouco com a bola. Nota 5,5. 

Guerra – Em poucos minutos, fez mais que Lucas Lima. Deu passe para um gol. Nota 6,5.

Thiago Santos – Entrou para segurar a vitória e perdeu um gol incrível. Nota 5,5.

Roger Machado – Teve estrela com Bruno Henrique e acertou com Victor Luís. Boas substituições. Nota 7.

O Palmeiras somou três pontos contra um de Boca Juniors e Alianza-PER, que empataram em 0 a 0. O próximo jogo do Palmeiras será contra o Alianza, dia 03 de abril, no Allianz Parque.


Palmeiras deve ter duas mudanças para a estreia na Libertadores
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Alexandre Praetzel

A má atuação contra o Corinthians não poderia passar em branco na escalação do Palmeiras para a estreia na Libertadores da América contra o Junior de Barranquilha. O blog apurou que Roger Machado promoveu duas mudanças no time titular, no treino fechado na Colômbia.

Michel Bastos deu lugar a Victor Luís e Guerra entrou na vaga de Willian. Tchê Tchê e Dudu, com maus desempenhos no clássico, permanecem na equipe.

Assim, o Palmeiras deve começar a partida com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Tchê Tchê, Lucas Lima e Guerra; Dudu e Borja.

O Palmeiras faz seu primeiro jogo fora de casa, pelo terceiro ano consecutivo no torneio sul-americano. Em 2016, empatou com o River Plate-URU e, em 2017, teve o mesmo resultado diante do Atlético Tucumán-ARG.

 


É hora de Dudu ir para a reserva do Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem elenco para mudar a forma de jogar e dar oportunidades a outros jogadores. Alguns titulares não estão rendendo o esperado. E o principal deles é Dudu. O atacante marcou dois gols em nove jogos, em 2018, mas não está jogando bem. Pelo contrário, tem se mostrado aéreo e pouco competitivo, dentro de campo. Ninguém discute que Dudu tem qualidade técnica e é importante para a equipe. Agora, o fato dele ter recusado uma proposta milionária da China para permanecer no Palmeiras, não pode lhe garantir um lugar cativo.

Para piorar, Dudu recebeu a faixa de capitão e não consegue ser um exemplo de liderança, em nenhum instante. O capitão precisa ser um “porto seguro” para os demais companheiros e saber administrar as dificuldades, também. No sábado, Dudu foi patético ao sugerir um abandono da equipe, depois de o árbitro Raphael Claus ter marcado o primeiro pênalti contra o Palmeiras. Como alguém em sã consciência pode ter uma atitude infantil num jogo de futebol profissional? Isso já basta para perder o posto.

Dudu tem 26 anos e está indo para o quarto ano de Palmeiras. Já fez 166 partidas com 43 gols computados. Criou uma identificação com clube e torcida, mas pode ir para a reserva, sem nenhum problema. Me parece que Roger Machado hesita em tomar essa atitude, pelo tamanho que Dudu alcançou no Palmeiras.

Por coerência, Dudu não merece estar entre os 11. Roger pode substituí-lo por Keno, Scarpa ou Guerra, deixando Willian e Borja, com melhores atuações nas últimas partidas. A estreia na Libertadores pode ser um bom motivo, também para deixar claro que Dudu é igual aos outros. Nome não pode escalar ninguém. Num grupo com várias alternativas, quem está melhor, deve jogar.

É o que eu penso.

 


Cícero Souza defende Roger. “É um dos melhores trabalhos do Brasil”
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras precisa entender por que perdeu mais um clássico para o Corinthians. Essa é a intenção da diretoria, antes da estreia do time na Libertadores da América. Os dirigentes ressaltam o trabalho de Roger Machado no dia a dia e mantêm o planejamento inicial de maneira normal. O blog entrevistou o gerente de futebol, Cícero Souza, a respeito do jogo e situações relacionadas a uma derrota num confronto tão importante. Confira.

Por que o Palmeiras perdeu os últimos quatro clássicos para o Corinthians, na avaliação da diretoria?

Acho que os do ano passado são completamente independentes desse ano. O desse ano a gente fez uma partida equilibrada até um certo momento e depois até com a desvantagem númerica, não conseguiu se recuperar dentro da partida. Os do ano passado eram outros detalhes, isso já foi avaliado, já está no passado.

Falta um pouco de atitude do time em jogos maiores?

Eu acho que a gente teve dois jogos maiores esse ano, né. Houve uma atitude no primeiro. Até houve atitude, não houve o resultado, a gente não pode tomar nenhum tipo de conclusão precipitada.

Tem algo a dizer sobre a arbitragem?

Eu acho assim. Passou muito tempo para ele dar o pênalti. Ele chegou a dar tiro de meta e a gente estranha porque houve algumas situações de vantagem naquele lance e ele voltou. Está na hora dos clubes começarem a levantar uma bandeira por profissionalização, mais respeito entre as partes. Acho que fica um discurso meio incomum, ficar reclamando de arbitragem por si só. Acho que está na hora da gente elevar o nível dessa discussão e caminhar mais rapidamente para a busca da profissionalização da arbitragem brasileira.

Você prega trabalho e sequência. Quando acontece uma derrota assim, muda alguma coisa no planejamento ou é só um resultado?

Da minha parte, absolutamente nada. Curto e grosso. Da minha parte, absolutamente nada. A gente avalia o dia a dia, os conceitos. Existem períodos de assimilação. Os nossos estão sendo bem cumpridos. Perder no estádio do Corinthians, acho que a maioria dos times irá perder. A gente não quer. Mas se alguém consegue ganhar é o Palmeiras, nos últimos anos. Mas a avaliação é do trabalho e eu acho que o trabalho do Roger é um dos melhores que a gente encontra hoje no futebol brasileiro.

Palmeiras está pronto para estrear na Libertadores?

O time, talvez quando perde um clássico antes da estreia, ele precise entender o por quê perdeu. Então, talvez ele tenha que assimilar o que ainda falta. Mas, de uma certa forma a gente já construiu muita coisa e a gente vai com esse estofo, com bastante confiança para Barranquilha.

A estreia do Palmeiras será quinta-feira, às 21h30(horário de Brasília), contra o Junior de Barranquilha. No mesmo horário, haverá o outro jogo do grupo entre Alianza Lima e Boca Juniors.


Michel Bastos minimiza derrota e quer resposta do Palmeiras na Libertadores
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras teve a quarta derrota consecutiva para o Corinthians, no clássico em Itaquera. Apesar das maiores opções de elenco e com time superior, tecnicamente, o Palmeiras foi bem inferior e mereceu perder mais uma vez. O blog conversou com Michel Bastos e Thiago Martins. Os dois admitiram a superioridade do adversário, mas não acreditam em dúvidas sobre o grupo, depois de mais um tropeço para o rival. Confira as entrevistas.

Michel Bastos

A derrota foi justa?

Acho que o Corinthians está de parabéns, ganharam. Aconteceram algumas coisas que podiam mudar a cara do jogo, mas agora é levantar a cabeça. Temos um jogo na quinta-feira. Vamos ter outra oportunidade de voltar em Itaquera para jogar contra eles e será diferente. Perdemos, não podemos esquecer disso, e vamos trabalhar para que a gente possa focar bem no jogo de quinta-feira, numa competição muito importante.

Quarta derrota consecutiva para o Corinthians, deixa o elenco em debate?

Pelo amor de Deus. Coloca ponto de interrogação nenhum. A gente está no mês de fevereiro. Antes de começar esse jogo, davam favoritismo para nossa equipe, porque a nossa equipe é boa. Agora, perdeu para uma grande equipe, as coisas já vão de mal a pior? Não. Bem pelo contrário. É começo de temporada, nossa primeira derrota no ano. Não vamos achar coisas onde não têm. Não coloco interrogação nenhuma. Nosso time vive um bom momento. Agora, temos a oportunidade de quinta-feira, jogar uma competição que o Palmeiras almeja, busca. Então, não tem onde a gente achar coisa que não tem. Lógico, essa derrota serve para que a gente veja onde erramos, para que na próxima partida a gente faça diferente e possa conseguir o resultado. Mas, gente, pelo amor de Deus, está tudo bem.

Thiago Martins

Foi justo o resultado? Faltou o Palmeiras competir mais?

É complicado dizer. Nós competimos, demos o nosso melhor, corremos, nos empenhamos na marcação, mas infelizmente o resultado não veio. Agora, é erguer a cabeça e já pensar na quinta-feira.

Por que foi a quarta derrota consecutiva para o Corinthians?

É complicado dizer. Nós estamos trabalhando todos os dias, nos empenhando. Eles foram felizes, ganharam o jogo. Mas agora, como eu disse, é levantar a cabeça. Nós vamos nos encontrar mais vezes, pode ter certeza disso, e nós vamos reverter isso.

Uma derrota para o rival, coloca um ponto de interrogação no elenco ou não?

Não. Nós temos um trabalho. Nós estamos em fevereiro ainda. A gente tem que erguer a cabeça, continuar trabalhando a cada dia para a gente melhorar. A gente vai ver o que a gente errou no jogo, dentro de campo, para melhorar e quando a gente for se encontrar de novo, chegar bem melhor.

No Paulista, o Palmeiras segue com a melhor campanha no geral, com 20 pontos em 27 disputados. O time estreia quinta-feira na Libertadores, contra o Junior de Barranquilha da Colômbia.


Corinthians jogou e competiu mais. Roger se perdeu com expulsão de Jaílson
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Alexandre Praetzel

Foi uma satisfação trabalhar em mais um Dérbi. Fiquei atrás da meta direita e vi um primeiro tempo com certo equilíbrio, muita pegada e um golaço de Rodriguinho, aliando trabalho coletivo e técnico. O Corinthians começou bem mais incisivo e ganhando a segunda bola. O Palmeiras se defendia bem e arriscava no contra-ataque. Cássio fez duas defesas contra Borja e Willian. Henrique salvou chute de Antonio Carlos. Jaílson só havia tocado na bola, num desvio em cobrança de falta de Jadson.

Aí, veio o lance mais bonito do clássico. O Corinthians trocou passes, rodou a bola da direita para o meio, depois para a esquerda, com a participação de vários jogadores, até chegar a Rodriguinho, que deu uma “comida” em Borja e Antonio Carlos e ficou sozinho para concluir a gol, abrindo o placar. Foram longos 1’23” de toques pacienciosos e certeiros, envolvendo o Palmeiras. Golaço.

Após o intervalo, o Palmeiras voltou com Scarpa no lugar de Willian. Eu teria tirado Dudu. O capitão do time parece ter lugar cativo. Dudu não vem atuando bem há quatro jogos, pelo menos.

A partida seguia seu ritmo normal, quando aos 15 minutos, Jaílson cometeu pênalti em Renê Jr. Discutível foi a justificativa do árbitro Raphael Claus, por ter visto a coxa de Renê Jr., sangrando. Alguns árbitros atuais disseram que ele poderia fazr isso. Mesmo assim, não teria expulsado Jaílson. E a expulsão encaminhou a vitória corintiana, mesmo que Jadson tenha errado a cobrança. Roger sacou Lucas Lima e o Palmeiras ficou sem criação, com um homem a menos. Lucas Lima era o rasgo de lucidez num time nervoso e afobado, correndo atrás do Corinthians. Keno entrou na vaga de Tchê Tchê e o meio-campo ainda ficou aberto demais, com o Corinthians mandando no clássico até chegar ao segundo gol em pênalti indiscutível cometido por Dudu em Rodriguinho, o melhor em campo. 2 a 0 e ponto final.

Vamos às notas do blog, aos desempenhos dos jogadores e técnicos.

Cássio – Duas defesas e uma saída errada de gol, num cabeceio de Borja. Nota 6.

Fagner – Bate tanto quanto joga. Poderia ter sido expulso. Nota 5,5.

Balbuena – Uma pixotada no primeiro tempo, mas seguro no resto. Nota 6,5.

Henrique – Bem posicionado. Evitou um gol em chute de Antonio Carlos. Nota 6,5.

Maycon – Improvisado na lateral, foi muito bem. Incomodou Marcos Rocha e marcou corretamente. Nota 7.

GabrielMarca e joga. Regularidade altíssima. Nota 7,5.

Renê Jr. – Sabe jogar. Um erro no primeiro tempo, mas sofreu o pênalti da expulsão de Jaílson. Nota 6,5.

Rodriguinho – O nome do clássico. Um gol e um pênalti sofrido, além de superar Felipe Melo e Tchê Tchê. Nota 8.

Jadson – Discreto, apesar de ter se movimentado bastante. Ainda perdeu um pênalti. Nota 5,5.

Clayson – Deu um calor em Marcos Rocha. Bom no um contra um. Converteu o segundo pênalti. Nota 7,5.

Romero – Parece um gladiador em campo, mas erra bastante tecnicamente. Nota 6. 

Fábio Carille – Ganhou o duelo tático com Roger e envolveu o Palmeiras. Quatro vitórias em quatro jogos de Dérbi. Nota 7.

Agora as notas do Palmeiras.

Jaílson – Seguro durante todo o jogo. Cometeu um pênalti, mas não merecia ter sido expulso. Nota 6.

Marcos Rocha – Sofreu com Maycon e Clayson. Sobrecarregado. Nota 5.

Antonio Carlos – Uma boa conclusão no ataque, mas um erro na marcação do primeiro gol. Nota 5.

Thiago Martins – Rebatedor. Perdeu uma bola para Romero dentro da área, por preciosismo. Nota 5. 

Michel Bastos – Passou trabalho com Romero e Fagner e apoiou pouco. Nota 5. 

Felipe Melo – Bom primeiro tempo. Cansou e não achou Rodriguinho no segundo. Nota 5.

Tchê Tchê – Muito discreto. Passivo, com pouquíssima. Nota 4.

Lucas Lima – Qualidade com a bola no pé, mas com dificuldade de recomposição. Não merecia ter saído. Nota 5,5.

Dudu – Outra jornada ruim. Não deveria ter voltado para o segundo tempo. Ainda cometeu um pênalti. Nota 3,5.

Borja – Perdeu o duelo para Cássio, mas incomodou a defesa adversária, quando recebeu a bola. Nota 5,5.

Willian – Não vinha mal, até ser mal substituído por Roger. Nota 5,5. 

Fernando Prass – Entrou na fogueira e fez defesas e intervenções. Nota 6.

Scarpa – Entrou pelo lado direito. Começou bem, mas depois sumiu quando o Palmeiras fixou com dez. Nota 5.

Roger Machado – Viu o time ser envolvido pelo nova variação corintiana. Admitiu a superioridade adversária. Mexeu mal. Nota 4. 

O Corinthians jogou e competiu mais. Não têm melhores jogadores, mas tem muito mais atitude do que o Palmeiras. Desde o ano passado. E hoje, isso ajudou muito na vitória. Resultado justo.


Corinthians e Palmeiras é o maior clássico do Brasil. Aposto num empate
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Alexandre Praetzel

Estarei em Corinthians e Palmeiras, o primeiro Dérbi do ano. Será mais um clássico que acompanharei, desde julho de 2007, quando comecei a trabalhar em São Paulo. Acredito que é o maior confronto do Brasil, em termos de repercussão. Um exemplo foi a decisão do Campeonato Paulista no dia 12 de junho de 1993. Morava em Porto Alegre e iniciava na mídia esportiva. Aquela final parou o país e teve ampla cobertura, com a quebra do jejum de títulos do Palmeiras.

Depois, quando vim para São Paulo, pude comprovar isso na prática. Em rivalidade, acho que o Grenal é maior, mas em tamanho, Corinthians e Palmeiras supera os outros clássicos.

Neste ano, imagino um equilíbrio nesta partida, apesar da superioridade técnica do Palmeiras e das maiores opções de elenco. O Corinthians terá torcida única e isso pode contar sim. Não vejo favoritismo de ninguém.

Fábio Carille e Roger Machado não fizeram mistério e confirmaram suas escalações. O blog fez sua análise, jogador por jogador.

Cássio  X  Jaílson

Fagner  X  Marcos Rocha

Balbuena  X  Antonio Carlos

Henrique  X  Thiago Martins

Maycon  X  Michel Bastos

Gabriel  X  Felipe Melo

Renê Jr.  X  Tchê Tchê

Rodriguinho  X  Lucas Lima

Jadson  X  Willian

Romero  X  Borja

Clayson  X  Dudu

Fábio Carille  X  Roger Machado

8×4 Palmeiras, na avaliação do blog. Apenas opinião.

O palpite do blog é para o empate: 2×2. Tomara que seja um grande jogo.

Se houver algum perdedor, certamente haverá debates e consequências. Pelo momento, a derrota desarrumaria mais a casa corintiana.

Na classificação geral do Paulista, o Corinthians tem 13 pontos contra 20 do Palmeiras.


O dia em que Dorival Jr. indicou Jaílson para o Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Jaílson é o goleiro titular do Palmeiras e ganhou a posição com trabalho e merecimento. Aos 36 anos, comemora o fato de ser reconhecido, depois de tanto tempo de carreira. Para quem não lembra, Jaílson chegou ao Palmeiras por indicação de Dorival Jr., técnico do Verdão em 2014, e hoje comandando o São Paulo. No dia 02 de outubro daquele ano, o site oficial do Palmeiras informava a contratação de Jaílson, com contrato até maio de 2015. O blog conversou com Dorival Jr. sobre aquele momento.

“O Prass estava machucado. Ele vinha de lesões e eu estava vendo que a gente precisava de um goleiro com um pouco mais de experiência e vivência. Nós fomos atrás de dois ou três nomes, entre eles, o Jaílson. Acabou dando certo com o Jaílson. Quando ele chegou e se apresentou, o Prass, surpreendentemente, teve uma recuperação rápida e acabou voltando. Não deu tempo do Jaílson fazer sua estreia. Esse processo demorou uns 20, 30 dias, e deu tempo para a recuperação do Prass. Mas fico feliz que o Jaílson esteja vivendo um momento importantíssimo, muito bom para ele”, afirmou Dorival Jr.

Dorival nunca tinha trabalhado com Jaílson e relembra quando o goleiro lhe chamou a atenção. “Tinha visto alguns jogos pelo Ceará, mas ele fechou o gol mesmo pelo Guaratinguetá contra a Portuguesa, acredito. Também já tinha visto pelo Juventude. Jaílson foi um exemplo de vários jogadores desconhecidos que têm qualidades, mas não conseguem oportunidades”, ressaltou.

No final de 2016, Jaílson renovou contrato até dezembro de 2018. Chamado de “Jailsão da Massa” pela torcida, o goleiro completou 500 dias sem derrotas pela equipe.

Dorival Jr. comandou o Palmeiras de 03 de setembro até 08 de dezembro de 2014. Comandou o time em 20 partidas com seis vitórias. Na última rodada do Brasileiro, o Palmeiras escapou do rebaixamento para a Série B.