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Dracena comemora desarme salvador no clássico e mantém fé no Brasileiro
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Alexandre Praetzel

Edu Dracena foi aplaudido pela torcida e reverenciado por muitos palmeirenses, após a vitória de 4 a 2 sobre o São Paulo, no Allianz Parque. O zagueiro desarmou Marcos Guilherme num ataque de três contra dois do São Paulo. O lance salvou o Palmeiras e originou o ataque do terceiro gol do Verdão. Em entrevista ao blog, Dracena mostrou toda sua felicidade pela importância da defesa e pelo resultado que dá um novo ânimo ao time e elenco. Acompanhem.

Você tirou a bola do jogo do São Paulo, no lance com o Marcos Guilherme, salvando o Palmeiras, quando estava 2 a 2?

Eu fico muito feliz, principalmente, para nós, ali da defesa. Quando a gente tira uma bola, ou em cima da linha, ou da maneira como foi, para nós é como se fosse um gol. E mais feliz ainda, porque logo em seguida a gente faz o gol. Acho que isso tira um peso muito grande. Fiquei muito feliz. Sempre que eu entro em campo, procuro ajudar meus companheiros da melhor forma possível, ou tirando essas bolas, ou orientando, e fiquei muito feliz com esse desarme e mais feliz ainda com a vitória do Palmeiras.

Vocês pensam nos oito pontos perdidos recentemente no Brasileiro? Poderiam estar com 44 pontos.

Muito. Também teve um jogo contra o Atlético-MG no Allianz, quando perdemos um pênalti e poderíamos ter ganhado. Então são pontos, que como a gente fala sempre antes de começar o campeonato, que não podemos perder pontos dentro de casa e isso faz uma diferença muito grande lá na frente e está fazendo agora para o Palmeiras. Mas eu acho que às vezes as derrotas acontecem para você crescer e analisar o que você está fazendo de errado. Acho que nada acontece por acaso, nada por acontecer e sim, de uma forma que tem para acontecer e você aprender. Acho que o Palmeiras vem aprendendo. Tomara que a gente consiga dar alegrias para o torcedor da melhor maneira possível, como a gente deu contra o São Paulo. Aniversário do clube, 103 anos. Sair com uma derrota ia ser muito dolorido para nós. Agora, uma bela vitória como foi, o palmeirense deve estar muito feliz.

Houve o discurso interno de que não dava mais para lutar pelo Brasileiro, em algum momento?

Não. Em nenhum momento aconteceu. Até porque a meta que a gente traçou, quando a gente saiu da Libertadores, é tentar ser campeão do segundo turno do Brasileiro. Acho que tentar ser campeão do segundo turno para ver onde a gente pode chegar. Se você vai chegar para brigar pelo título no final, ok. Se não, você está ali entre os primeiros para tentar uma vaga na Libertadores. Então, acho que o Campeonato Brasileiro te mostra que, quanto mais você acreditar até o final, de repente, pode até alcançar. É isso que a gente está procurando fazer, com os pés no chão. Não é porque ganhou o clássico, que vai brigar pelo título. Não, calma. Foi uma bela vitória, temos que comemorar sim, mas pensar jogo a jogo, para no final, ver onde podemos chegar.

Em nove pontos no segundo turno, o Corinthians somou três. E aí?

Então, o futebol é isso aí. Não tem muita lógica. O primeiro pega o último e perde, só aqui no Brasil que isso acontece. Então não pode deixar de acreditar em nenhum momento. Procurar fazer sempre o seu melhor e com essa camisa, é uma responsabilidade muito grande, um clube centenário, fazer sempre o seu melhor.

O Palmeiras é o quarto colocado com 36 pontos, 14 atrás do Corinthians. O time volta a campo, dia 9 de setembro, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte.

 


Torcidas são melhores que os times de Palmeiras e São Paulo
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e São Paulo fazem mais um Choque-Rei, neste domingo, no Allianz Parque. Um momento de dúvidas para os dois times. O Palmeiras foi eliminado de três torneios e tem mais baixos que altos, no Brasileiro, apesar da quarta colocação. O Verdão teve uma ou duas boas atuações na temporada, longe das expectativas iniciais.

O São Paulo namora a zona de rebaixamento, desde o começo da competição. Rogério Ceni surgiu como inovador, mas sofreu com a falta de resultados e desconfiança da diretoria, culminando com sua demissão. Dorival Jr. fez nove partidas com três vitórias, três empates e três derrotas. O tricolor está longe de empolgar e se livrar com facilidade da queda para a Série B. Sinal de alerta ligado, há muito tempo.

Os 22 jogadores que estarão em campo, devem um bom jogo para seus torcedores. Os palmeirenses compraram mais de 30 mil ingressos e estarão em massa, novamente. Apesar dos inúmeros erros de planejamento da diretoria, os “avantis” são responsáveis por boa parte da receita do clube, durante o ano.

Os são-paulinos têm lotado o Morumbi, mesmo que o São Paulo não inspire nenhuma confiança, atualmente. Os 18 mil que foram ao último treino, antes do clássico, demonstram a força das arquibancadas. Os atletas ficaram impressionados, mas precisam dar uma resposta, até o final da Série A.

Palmeiras e São Paulo sempre foi um confronto de muita rivalidade. O Palmeiras não vence o São Paulo há 15 anos, no Morumbi. O São Paulo ainda não somou pontos no Allianz, em quatro jogos. Os times estão distantes das grandes tradições, mas as torcidas estão compensando qualquer limitação técnica e de elenco.

Neste domingo, como espectador do clássico, cumprimento os torcedores. Eles são bem melhores que as duas equipes, a perder de vista. Tomara que os 22 tenham entendido o clamor das galeras. Que seja um grande jogo.


Tobio é emprestado de novo. Zagueiro tem bola para jogar no Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Tobio foi emprestado para o Rosário Central da Argentina, até junho de 2018. O zagueiro foi liberado pela diretoria do Palmeiras e viaja nesta quinta-feira. Tobio chegou ao Verdão, em 2014, indicado pelo técnico Ricardo Gareca. Desembarcou com cartaz, após boas atuações pelo Velez Sarsfield.

No Palmeiras, fez 33 jogos e marcou um gol. Sua situação começou a mudar, quando procurou Alexandre Mattos, pedindo para deixar o Palmeiras. Mattos mal tinha chegado ao clube e não gostou da postura do argentino. Tobio foi emprestado para o Boca Juniors, onde disputou 50 jogos, sem fazer gol. O Boca não exerceu a opção de compra e Tobio retornou ao Brasil.

Particularmente, acho Tobio um bom zagueiro, superior a Juninho e Antonio Carlos e igual a Luan. Poderia fazer parte do elenco palmeirense, tranquilamente. Mattos poderia contornar a situação e reintegrá-lo, contando com a concordância do atleta, claro.

Tobio fará 28 anos, em outubro, e tem contrato até junho de 2019. Se for negociado, o ex-presidente Paulo Nobre receberá R$ 1,4 milhão. Nobre pagou do próprio bolso para contratar o zagueiro.


Cuca garante que permanece no Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Cuca vai permanecer no Palmeiras. A entrevista após o jogo contra o Barcelona gerou várias dúvidas sobre a continuidade do trabalho. A declaração de que “estou no meu limite”, deu a entender que o treinador poderia interromper a trajetória, após a eliminação na Libertadores da América.

Em conversa com o blog, no final desta manhã, Cuca garantiu que ficará.

“Vais continuar?”, perguntei.

“O que você acha?”, respondeu.

“Acho que sim. Vida que segue”, afirmei.

“Isso mesmo. Obrigado”, concluiu Cuca.

O técnico tem contrato até dezembro de 2018.


Palmeiras não merecia avançar. Há várias causas para o ano perdido
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Alexandre Praetzel

A eliminação do Palmeiras na Libertadores da América tem várias causas e isso certamente será discutido entre diretoria, comissão técnica e jogadores. O time fez uma primeira fase razoável e não conseguiu jogar mais que o Barcelona de Guayaquil, em 180 minutos. A queda acabou sendo justa pelo mau desempenho da equipe. Em janeiro, o Palmeiras era candidato a ganhar tudo, mas terminará o ano sem conquistas, pelo quadro atual do Brasileiro.

Acompanhando o dia-a-dia, penso que há causas visíveis para a frustração.

-Dia 09 de agosto e o Palmeiras ainda não tinha um time definido e organizado;

-Planejamento inicial quebrado com a troca do treinador. Se havia convicção em Eduardo Baptista, poderia ter tido mais tempo;

-Cuca chegou como “Salvador da Pátria” e mudou muita coisa. A curto prazo, isso dificilmente traz resultados imediatos;

-Contratações em meio à temporada, quando o elenco já está inchado. Ou você traz nomes indiscutíveis ou só aumenta a insatisfação interna;

-Borja veio por uma fortuna, após ótimo desempenho pelo Nacional-COL. Aqui, virou cabeça-de-bagre e foi desvalorizado publicamente. Faltou esforço para recuperá-lo;

-Felipe Melo foi trazido como líder e xerife da Libertadores. Acabou afastado porque não se enquadrava no esquema tático do time. O vazamento do áudio do jogador contribuiu, mas o caso foi muito mal administrado;

-Em 2016, o clube era blindado por Paulo Nobre. Em 2017, foi aberto a questões políticas e informações internas chegaram com mais velocidade e facilidade à imprensa;

-Maurício Galiotte é sério e bem intencionado, mas pareceu acuado com o tamanho do cargo. O discurso de que o time avançou um pouquinho na Libertadores, foi patético. Se mostrou ausente em momentos importantes;

-Alexandre Mattos tem crédito pelos títulos de 2015 e 2016, mas as vitórias duram 90 minutos. Este ano, está visivelmente pressionado pelos investimentos que foram feitos, com a falta de resultados.

Claro que o Palmeiras segue forte e poderá ser ainda mais, em 2018. Mas depois de uma grande conquista, é preciso ter humildade para seguir o trabalho e um mínimo de planejamento. Isso não feito, talvez por uma soberba da direção e pelos fartos recursos à disposição. O Palmeiras precisa rever alguns conceitos para a gestão Galiotte não ser esquecida rapidamente. Afinal, ano que vem, o mandato termina e o futebol é um moedor de carne para quem não tem um pingo de convicção.


Palmeiras decide tudo hoje para não passar o ano em branco. Quem diria?
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras deve ter uma formação inédita para o jogo do ano contra o Barcelona de Guayaquil, nesta quarta-feira, no Allianz Parque, decidindo uma vaga nas quartas-de-final da Libertadores da América. Cuca pretende escalar Tchê Tchê como lateral-direito e Guerra ao meio-campo. Se o treinador entender que Guerra não tem condições para 90 minutos, o venezuelano ficará na reserva e Keno começará a partida, com Dudu sendo recuado para a armação. Moisés será relacionado e a tendência é que seja aproveitado, durante o confronto.

O time do Palmeiras, com a obrigação de vencer por dois gols de diferença, terá Jaílson; Tchê Tchê, Mina, Luan e Egídio; Thiago Santos, Bruno Henrique e Guerra(Keno); Róger Guedes, Deyverson e Dudu.

Uma equipe com força física dos volantes e a velocidade de Róger Guedes e Keno. Deyverson vai trombar com os zagueiros adversários e pode superar a provável retranca equatoriana.

Cuca sabe o que tem em mãos. Agora, se no início do ano fizéssemos essa projeção de time para um confronto decisivo pela Libertadores, certamente estaríamos criticando. Foi o que restou de todas as mudanças e chegadas de reforços. Fernando Prass, Felipe Melo, Edu Dracena, Jean e Borja começaram a temporada como titulares absolutos. Três perderam as posições, um foi afastado e outro não pode jogar. O dinamismo do futebol e as preferências de cada treinador podem alterar, ou não, os rumos dos planejamentos diretivos.

Vamos aguardar. Um mata-mata de oitavas-de-final virou a sobrevivência para o Palmeiras, na temporada. Que consiga ultrapassar este 09 de agosto, ou possivelmente, algumas mudanças acontecerão.

 


Alecsandro: “Saída do Palmeiras foi normal. Rotatividade do time é grande”
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Alexandre Praetzel

O Coritiba venceu duas partidas consecutivas e saiu do Z4 para a nona colocação do Brasileiro. Alecsandro ajudou o time, com boa participação e gol marcado diante da Chapecoense, no último domingo. O blog entrevistou o centroavante com exclusividade a respeito do momento do Coritiba, a amizade e o afastamento de Felipe Melo do Palmeiras e sua saída do Verdão, com a chegada de Cuca. Leia abaixo.

A mudança de técnico no Coritiba trouxe uma efetividade diferente para o time?

Não. Aí seria injusto com o profissional que estava. O Pachequinho vinha fazendo um bom trabalho. Tudo muito novo para ele, por ser um treinador jovem e novo. A gente seria injusto estar falando isso. Ele começou um trabalho bom e depois acabou dando uma queda, mas cada profissional tem sua competência, sua qualidade e o Marcelo é um treinador que é multicampeão. É um dos caras, ultimamente, um dos maiores campeões nos últimos cinco a dez anos. Então, acaba estando de parabéns. Eu acho que a gente tem um bom técnico num grande momento.

Coritiba lutará contra o rebaixamento ou pode brigar mais em cima, pelo elenco que tem?

O campeonato está muito embolado ainda. Quatro rodadas atrás, a gente estava entre os dez primeiros e depois de duas, três rodadas, entramos na zona de rebaixamento e já voltamos a ser nono colocado. Duas, três vitórias consecutivas te levam ao topo da tabela, brigar ali entre os seis, oito primeiros colocados. Agora, a gente vem fazendo um campeonato relativamente bom fora de casa, mas dentro de casa precisamos melhorar. É bom lembrar, que nós estamos com vários jogadores machucados e o Coritiba não é um clube que está com um elenco com tantos jogadores. Então, você perder um ou dois já é difícil. Você perder nove ou dez jogadores, tem que destacar a qualidade de bons jogadores, mesmo com elenco enxuto.

Você achou estranho o afastamento do Felipe Melo do Palmeiras?

Eu não posso dizer nada. Eu estive lá, agora eu não faço mais parte do grupo. Sou amigo particular do Felipe. Tenho uma boa relação com o Cuca. Então, é um assunto que já não me diz respeito.

Tua saída do Palmeiras foi normal?

O Palmeiras é o clube da moda. Opa, não posso falar que é da moda, porque eu falei de um jogador e fui mal interpretado. O Palmeiras é o clube do momento, que tem orçamento bom, uma baita estrutura e que está com uma rotatividade muito grande. Isso é um pensamento da diretoria, junto com a comissão técnica. Hoje, o Palmeiras é um clube que tem mais de 50 jogadores. Então, as vezes você não tem tempo de passar um ou dois jogos mal. Os caras já estão com outros jogadores e a vida continua. Mas, eu tenho contrato com o Palmeiras até o final do ano, tenho grandes amigos lá. Minha saída foi bem tranquila. Foi uma opção minha, deixar bem claro, foi uma opção minha. É lógico que com o consentimento do Cuca e da diretoria.

Alecsandro está com 36 anos. Em 2015, veio do Flamengo para o Palmeiras, onde disputou 59 jogos e marcou 14 gols. No Coritiba, disputou sete partidas, com um gol.


Caso Felipe Melo desgasta Mattos no Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Cuca se posicionou e determinou o fim da trajetória de Felipe Melo no Palmeiras. O jogador admitiu uma indisciplina com o técnico e se colocou à disposição da diretoria para uma conversa, preferindo permanecer no clube, algo improvável, após ofender Cuca, num áudio vazado ontem. E a direção?

O silêncio de Alexandre Mattos é sintomático. O executivo trabalhou forte de três a quatro meses para encaminhar a contratação de Felipe Melo, em 2016. Gastou horas em telefonemas e abriu o cofre para o volante desembarcar no Verdão. O reforço foi como um troféu para Mattos, superando a concorrência de outras equipes e trazendo uma espécie de líder do elenco e vestiário. Perdeu a queda de braço para Cuca. Tentou segurar Felipe Melo ao máximo, mas ouviu de Cuca: ou eu ou ele.

O episódio enfraquece o comando de Mattos e aumenta o desgaste entre as partes. Afinal, sete meses depois, o principal nome do planejamento, está deixando o Palmeiras, dispensado. Mattos apostou alto e perdeu. Agora, precisa se posicionar. Vai admitir o fracasso na contratação e apoiar o treinador ou vai tentar uma última cartada, fazendo valer sua opinião? Quanto mais o tempo passa e ele não fala, a situação se torna mais constrangedora.

O dirigente amado pela torcida e com dois títulos nacionais no Palmeiras, ficou numa sinuca de bico.

O blog tentou contato com Mattos, mas não recebeu respostas. Vamos aguardar qual será a postura do dirigente.


Palmeiras precisa de paz e futebol. Caso Felipe Melo é mais um tumulto
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Alexandre Praetzel

O episódio da saída de Felipe Melo, na véspera de uma partida do Campeonato Brasileiro, apenas demonstra o ambiente tenso do Palmeiras, desde que o ano começou. E isso passa pela diretoria. O Palmeiras abriu o ano como campeão brasileiro e projeção de grandes resultados com boas contratações. Mas nunca teve paz, até agora.

Vejamos. Eduardo Baptista chegou com a convicção de Alexandre Mattos, respaldado pelo presidente Maurício Galiotte. Passou quatro meses sob bombardeio da torcida e repleto de desconfiança. Quando ganhava, o adversário era fraco. Nas derrotas, o treinador não sabia nada. E o incêndio começou. O Palmeiras caiu para a Ponte Preta no Paulista e Eduardo caiu, logo após a derrota para o Wilsterman-BOL, na Libertadores.

Cuca veio como Salvador da Pátria, sim. Explosões de alegria e quase a unanimidade do torcedor. Outros reforços desembarcaram com ele, mas nunca o Palmeiras teve um time. Estamos no final de julho. Borja foi desvalorizado, Felipe Melo não serve, o Brasileiro não dá mais. E o Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil.

É bom olhar para dentro do vestiário. Cuca é bom treinador, mas o “treinadorismo” nunca deu muito certo em gestões amadoras do nosso futebol. E aí, a cobrança se direciona para quem manda. Com Paulo Nobre, havia comando e blindagem até excessiva, mas tudo em prol das vitórias dentro de campo. Agora, o Palmeiras vive sob ebulição e aumentou a pressão para o jogo contra o Barcelona de Guayaquil, dia 09 de agosto, pela Libertadores. Cuca puxou toda a responsabilidade para si, com os dirigentes ao lado. Se ganhar, tudo bem. Se for eliminado, pode cair todo mundo. A tônica será essa.

O Palmeiras precisa de paz e futebol. Mas ainda não encontrou.


Cruzeiro pode ser o divisor de águas do Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O título acima é um clichê, sim. Você já leu inúmeras vezes, em outros textos e entrevistas. Mas escancara a realidade do Palmeiras, logo mais. A conquista da vaga diante do Cruzeiro vai colocar o time nas semifinais da Copa do Brasil e embalar o Verdão para o confronto contra o Barcelona de Guayaquil, dia 09 de agosto, pela Libertadores da América. Uma eliminação deixará o Palmeiras com novos questionamentos, além dos que ainda não foram respondidos pelo elenco e comissão técnica.

Estamos em 26 de julho e o Palmeiras não tem um time definido. Dos três grandes reforços do ano, só Guerra apresentou o desempenho esperado. Felipe Melo conviveu com lesão e desgaste e Borja ainda é debatido sobre seu custo-benefício. Numa escala inferior de expectativa, Willian deu ótima resposta, mas se machucou. Keno tem sido um bom reserva. Michel Bastos tem altos e baixos. Raphael Veiga foi pouco utilizado.

O elenco foi encorpado com Mayke, Luan, Juninho, Bruno Henrique e Deyverson, mas eles não estão inscritos no torneio nacional.

Claro que o Palmeiras com Jaílson; Jean, Mina, Edu Dracena e Egídio; Tiago Santos, Tchê Tchê, Zé Roberto(Borja) e Guerra; Dudu e Róger Guedes, pode ganhar do Cruzeiro no Mineirão, depois de buscar um empate de 3 a 3, após estar perdendo por 3 a 0, em São Paulo. Mas muito mais pela qualidade dos seus jogadores do que pela média anual. Padrão tático ainda em discussão e constantes alterações não transformam o Palmeiras em favorito, como era esperado, no início do ano.

Como o Brasileiro ficou difícil, 14 pontos atrás do Corinthians, o mata-mata virou prioridade. Certamente, será um jogo emocionante e, quem sabe, a resposta do Palmeiras a quem tem dúvidas sobre a capacidade do grupo para levar o time a uma grande conquista em 2017.