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Prass: “Dinheiro não ganha, nem perde jogo. Não temos um super time”
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Alexandre Praetzel

Fernando Prass virou alternativa como goleiro do Palmeiras, mas é um dos líderes do grupo, pela sua importância histórica, capacidade e comprometimento. Desde 2013 no clube, Prass não se incomoda com o favoritismo apontado ao time para as competições da temporada e vê o Palmeiras com um grande trabalho, apesar das três derrotas para o Corinthians em quatro clássicos. O blog conversou com ele. Confira.

Três derrotas para o Corinthians, em quatro clássicos no ano. Palmeiras não consegue encaixar contra o rival?

Três jogos na casa deles e um só na nossa Arena. Jogos equilibrados. Acho que a gente poderia ter empatado, três bolas na trave. Óbvio que o Palmeiras não fez um grande jogo, mas acho que não tem nada disso. Até porque o Corinthians, de repente, foi superior só no primeiro clássico, quando a gente teve um jogador expulso.

O trabalho está bom? A maioria esperava que o Palmeiras estivesse jogando mais futebol. O que você acha disso?

Mas todo mundo espera. Se cria uma expectativa muito grande em relação a gente. Então, tudo que a gente faz, está aquém do que as pessoas esperam. A gente sabe que a gente não tem um super time, super craques, e tem muita coisa que acontece fora de campo, por ser o Palmeiras, aquela história toda que a gente já sabe. Do pessoal bater na tecla do investimento, toma uma proporção maior. Mas a gente tem que estar bem tranquilo e saber que dinheiro não ganha, nem perde jogo. A gente vem fazendo um grande ano. Perdemos um título nos pênaltis, com aquela polêmica toda. Somos a melhor campanha geral na Libertadores e estamos na ponta do Campeonato Brasileiro.

Ser apontado como favorito, incomoda e atrapalha vocês?

Não, não acho que a gente é favorito, mas se as pessoas de fora nos rotulam assim, eu nunca vou me incomodar de ser favorito. Para mim, isso é um elogio, mas a gente tem que saber colocar as coisas na balança e medir tudo na quantidade certa.

Tite foi correto com as convocações dos três goleiros?

Não fugiu do esperado. O time está muito bem servido.

No Brasileiro, o Palmeiras é quinto colocado com oito pontos em cinco jogos. Na Libertadores da América, está classificado para as oitavas-de-final. Na Copa do Brasil, tem a segunda partida diante do América-MG, para tentar passar às quartas-de-final. No primeiro confronto, o Palmeiras venceu por 2 a 1, em Belo Horizonte.


Fernando Prass não quer parar em dezembro
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Alexandre Praetzel

Nesta sexta-feira, fiz um post sobre os três goleiros do Palmeiras. O título foi “Jaílson é o momento. Prass, a História. Weverton, o futuro”. Registrei também que Fernando Prass deixaria o futebol em dezembro de 2018, quando termina seu contrato com o clube. Prass leu o post e fez uma correção. Não pretende se aposentar no final do ano.

“Esta pré-temporada me deu mais certezas ainda que posso competir mais tempo em alto nível. Tanto em campo, como pelos testes físicos”, afirmou, em contato com o blog.

“Quem acompanhar e observar os treinos do Palmeiras, verá isso. É só conversar com os treinadores de goleiros ou com o fisiologista”, ressaltou.

Prass abriu a temporada como segunda opção para a posição. Tem o respeito da direção, comissão técnica e torcedores.

Prass chegou ao Palmeiras, em 2013. Já disputou 250 partidas. Conquistou a Copa do Brasil, em 2015, e o Campeonato Brasileiro, em 2016, como titular.

Jaílson tem contrato até dezembro, também. Weverton chegou em janeiro e assinou por cinco temporadas.

 


Wéverton terá que superar rejeição de torcedores e disputa forte no Verdão
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem tudo encaminhado para contratar Wéverton, goleiro do Atlético-PR. O jogador encerra seu compromisso com o Furacão, em maio, mas as diretorias estão buscando um entendimento para ele ser liberado em janeiro. Wéverton fará 30 anos em dezembro e disputou 299 partidas pelo Atlético, desde 2012. Suas atuações o levaram a ser convocado para a Seleção Brasileira do técnico Tite.

Wéverton terá a forte concorrência de Jaílson e Fernando Prass, com renovação de contrato apalavrada para 2018. Além disso, vai enfrentar a pressão diária de grande parte da torcida palmeirense, contrária a sua contratação pelo clube. Basta você escrever algum comentário sobre a chegada de Wéverton e as críticas surgem a cada minuto nas redes sociais. Qualquer falha de Wéverton, recentemente, não foi perdoada e o goleiro foi xingado de frangueiro, mão de alface e outros adjetivos piores.

Particularmente, acho Wéverton um bom goleiro. Foi titular na conquista da medalha de ouro pela Seleção Olímpica e teve rendimento interessante até o final do ano passado. Depois, quando não foi mais chamado por Tite, as falhas apareceram com mais frequência. Vejo Wéverton com nível igual a Prass e Jaílson, mas sem nenhuma garantia de titularidade. Se eu fosse o técnico, seguiria com Prass como dono da camisa um, começando a próxima temporada.


Prass pede foco no jogo a jogo. Goleiro já esperava ter o contrato renovado
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras vai para o clássico contra o Corinthians, com a possibilidade de encostar definitivamente no rival, caso vença a partida. A diferença, que chegou a 16 pontos, caiu para cinco pontos com o empate do Verdão diante do Cruzeiro. O Corinthians segue como favorito ao título, mas o Palmeiras conseguiu algo improvável para a maioria, há 19 dias. O time trocou de treinador e o Palmeiras melhorou, com o Corinthians caindo de produção. O blog entrevistou o goleiro Fernando Prass, com vários confrontos no currículo, sobre o duelo de domingo, a possível efetivação de Valentim e a demora na sua renovação de contrato. Confira a seguir.

Vocês imaginavam chegar no clássico contra o Corinthians, ainda com chances de título, depois de ficar 16 pontos atrás?

Teve um momento que a gente ficou muito longe e ficou ameaçada nossa posição até de G4, que é o nosso primeiro objetivo. A gente conseguiu uma recuperação boa, mas o campeonato tem muito ponto ainda. São 21 pontos e a gente tem que pensar jogo a jogo.

Santos joga sábado contra o Atlético-MG. Seria importante o Santos vencer para seguir a pressão no líder?

Nem sabia contra quem o Santos jogava. A gente tem que pensar na gente. O discurso é esse. Já é difícil para caramba cuidar dos nossos problemas, do nosso time. Se a gente começar a perder energia, foco, pensando nos outros, a gente acaba perdendo algumas situações que a gente precisa trabalhar.

Valentim tem que ficar?

Tem, tem. Na minha opinião. Claro que eu sou funcionário do clube, mas eu sou a favor da continuidade dele.

Cinco pontos ainda é uma boa distância?

Em termos de pontuação, se tu pegares os últimos quatro jogos, é. Mas o campeonato não se faz em quatro jogos. O Corinthians está na frente com cinco pontos, por mérito. Um Brasileiro tem 38 rodadas e todo mundo sabe disso desde o começo. Cada um tem seus méritos e mesmo que a gente esteja aí nos últimos jogos, com pontuação melhor, isso na hora do clássico, acho que não conta.

Diretoria está demorando para renovar teu contrato, mesmo você sendo ídolo da torcida?

Ainda não tem nada definido. É difícil para eu falar, né. Óbvio que eu gostaria de estar com a situação resolvida já. Na minha cabeça, nesse momento do ano, já estaria tudo resolvido, mas futebol é assim. A gente tem que viver o dia a dia.

Fernando Prass tem contrato até o dia 31 de dezembro. Cerca de 40 dias atrás, o presidente Maurício Galiotte afirmou que o acordo por mais um ano estava encaminhado, mas até agora não houve o acerto. Prass tem 250 jogos pelo Palmeiras. Chegou ao clube, em janeiro de 2013. Em cinco temporadas, foi campeão Brasileiro e da Copa do Brasil.


Prass vê Corinthians fora da realidade e admite frustração pelo título
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Alexandre Praetzel

A derrota do Palmeiras para o Santos deixou o Verdão quatro pontos atrás do adversário e ainda distante do líder Corinthians. O clássico foi muito disputado com o Palmeiras tendo mais posse de bola, mas o Santos sendo letal na principal chance do jogo, conseguindo a vitória. O goleiro Fernando Prass admitiu que a situação do Palmeiras ficou ainda mais complicada no Brasileiro, reconhecendo a frustração de todos no elenco. Confira a seguir no bate-papo com o blog.

Palmeiras dominou, mas não foi eficiente, ao contrário do Santos. É uma análise correta?

É, posso estar enganado, mas foram duas propostas bem distintas. Santos dando o campo para a gente, dando a bola e explorando o contra-ataque com dois caras rápidos dos lados, Copete e Bruno Henrique. Eles, claro, dentro da proposta deles, têm o mérito de conseguir sofrer porque é uma proposta que tu dás a bola para o adversário, adversário tem um volume grande de jogo, como a gente teve, mas acho que em termos de situações claras de gols, foi um jogo equilibrado. Então, as duas propostas, entre aspas, foram bem executadas. Só que o Santos conseguiu o diferencial que foi o gol. Então, isso compromete toda uma análise e, óbvio, que a gente tem que dar a mão à palmatória que a proposta do Santos deu mais certo porque eles venceram.

É muito delicado chegar no início de outubro fora da briga pelo título brasileiro?

É frustrante, mas não é exclusividade do Palmeiras. É exclusividade de outras 18 equipes, né. Mas vamos esperar o jogo do Corinthians. Dependendo do resultado, a gente ainda mantém acesa uma chama, óbvio que mais difícil, mas vamos esperar o jogo.

Por que o campeonato ficou tão fácil para o Corinthians?

Eu acho que pelo primeiro turno do Corinthians. No primeiro turno, o Corinthians foi fora da realidade de qualquer campeonato e isso deu uma condição dele ter uma gordura muito grande.

O Palmeiras agora observa muito mais quem vem se aproximando da quarta colocação. O time tem 43 pontos, mas está no alcance de Cruzeiro e Botafogo. A próxima partida será apenas no dia 12 de outubro contra o Bahia, no Pacaembu.


Palmeiras encaminha permanência de Fernando Prass
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras encaminhou a renovação de contrato com Fernando Prass. O blog apurou que a diretoria pretende anunciar a permanência do goleiro até dezembro de 2018, na próxima semana. Nos últimos dias, o presidente Maurício Galiotte ressaltou mais uma vez a vontade do Palmeiras em continuar com o jogador.

Fernando Prass chegou ao clube em janeiro de 2013. Foi titular durante três anos, mas conviveu com algumas lesões. Disputou 242 jogos e conquistou a Copa do Brasil, em 2015, e o Brasileiro, em 2016. Em 2017, perdeu a posição para Jaílson, mas voltou a jogar, depois que o companheiro se machucou.

Recentemente, Cuca concedeu entrevistas, revelando que Prass iria ficar. Agora, tudo caminha para um final feliz. Prass está sendo representado pelo empresário Giusepe Dioguardi.

No dia 29 de agosto, o blog postou uma entrevista com Fernando Prass. O goleiro esperava uma evolução nos contatos com os dirigentes. Na ocasião, torcedores se dividiram entre elogios e críticas, nos comentários. Alguns acharam que Prass deveria ficar e outros acreditavam que o Palmeiras deveria agradecer todo o empenho e dedicação, buscando um novo reforço no mercado.

Particularmente, acho que Prass merece a renovação. Ainda tem lenha para queimar, é totalmente comprometido e tem liderança no elenco. Seria um dos meus três goleiros para a Copa do Mundo, ao lado de Fábio e Cássio.


Prass, sobre renovação: “Nesses 15 dias sem jogos, vamos ver se evolui”
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Alexandre Praetzel

Fernando Prass vive a expectativa de renovar seu contrato com o Palmeiras. O goleiro encerra seu compromisso com o clube, em dezembro deste ano. Em entrevista exclusiva ao blog, Prass espera ter uma conversa com o presidente Maurício Galiotte, nesses 15 dias sem jogos, para definir seu futuro. Confira o bate-papo, a seguir.

O Palmeiras renasceu com a vitória sobre o São Paulo, no Brasileiro, ou isso é um exagero?

Acho que é um exagero porque daqui a 15 dias tem outro jogo e se perder ou tiver uma atuação ruim, volta tudo de novo. E o futebol, não só o brasileiro, o futebol em si trabalha muito em cima do resultado, da expectativa que se cria. E quando você não tem uma expectativa concreta como foi a nossa, de chegar mais longe na Libertadores, Copa do Brasil, as frustrações e as cobranças se potencializam. E óbvio que uma derrota ou até um empate domingo, iam trazer um peso muito grande para essas duas semanas. Agora, tem duas semanas, para aí sim, fazer um divisor de águas, ter uma sequência boa na competição e, quem sabe, aos poucos, buscar as posições a nossa frente.

Com oito pontos perdidos em jogos recentes, o Palmeiras poderia ter 44 pontos. Vocês relembram isso e fizeram essa matemática?

Tu sempre pensa isso, pensa sempre o lado positivo. Óbvio, se a gente tivesse ganho lá atrás de outras equipes, mas se a gente tivesse perdido para o Bahia, que ná época que nós fomos jogar lá, o Bahia tinha três jogos em casa, três vitórias e 12 gols marcados, tinha tomado um gol, a gente fez quatro. Fazia tempo que a gente não ganhava da Ponte, ganhamos da Ponte lá. Na realidade, é uma compensação. Eu acho que só o Corinthians está fugindo dessa média do Brasileiro. Tu ganhas alguns pontos, óbvio que tem que fazer um aproveitamento melhor em casa e a gente vinha de duas derrotas e buscar pontos fora. A gente está conseguindo buscar pontos fora. Então, fica mais ou menos na balança. Como eu falei, só o Corinthians que foge um pouco dessa compensação.

Qual a chance de renovar o contrato com o Palmeiras?

Difícil falar em chance, mas vamos ver. De repente, nessas duas semanas sem jogos, com essa vitória no clássico, a gente tem uma condição melhor de conversar porque era complicado, no momento que a gente estava, pensar individualmente, pensar no jogador. Como eu falei, tinha que abrir mão de qualquer vaidade e pensar no Palmeiras. Depois, quando as coisas se acalmassem, a gente pensava na gente. Vamos ver, nessas duas semanas, se evolui alguma coisa.

O Vasco te procurou para você voltar?

Não, não procurou.

Nenhum clube grande do tamanho do Palmeiras, te procurou?

Do tamanho do Palmeiras, é difícil(risos). Não. São coisas que, se eu te disser que não procurou, vai ficar aquela dúvida, e se eu disser que procurou…Não é uma coisa que se trata pela imprensa, né. Eu mesmo, se tivesse ou não uma proposta, não ia abrir para ninguém, a não ser para o Palmeiras. Falei isso para o presidente, que eu não assinaria um pré-contrato com clube algum, sem antes comunicá-lo. E aí, em cima disso a gente vai, nessa relação de confiança, a gente vai conversando.

A sinalização do Palmeiras é para renovar contigo?

O presidente deu uma entrevista esses tempos aí, falando que a ideia era que eu ficasse. Vamos ver, agora, com essas duas semanas sem jogos, com um pouco mais de tranquilidade, se a gente consegue conversar.

Fernando Prass chegou ao Palmeiras, em 2013. Foi campeão da Copa do Brasil, em 2015, cobrando o pênalti decisivo contra o Santos e foi campeão Brasileiro, em 2016. Aos 39 anos, já fez 241 jogos. Neste ano, perdeu a posição de titular para Jaílson.

 


Cuca define Jailson como novo goleiro titular do Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Jailson é o novo titular do gol do Palmeiras. O blog apurou que o técnico Cuca determinou esta situação e dará sequência ao goleiro. Jaílson está mantido contra o Sport, domingo, na Arena Pernambuco, depois de voltar ao time no empate de 2 a 2 com o Flamengo, na última quarta-feira, quando defendeu um pênalti.

Em 20 jogos da Série A do Brasileiro, Jailson não perdeu nenhum, quando foi escalado na formação principal. Desde 2014, tem 29 partidas disputadas. Ele tem contrato com o Verdão, até dezembro de 2018.

Fernando Prass perdeu a posição e ainda não renovou seu compromisso com o clube, válido até o final do ano. Prass já pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe. Ele afirma que ainda não recebeu nenhum contato da diretoria para iniciar qualquer negociação. Atualmente, Prass é representado pelo empresário Giusepe Dioguardi, o mesmo de Paulo Henrique Ganso.

Prass chegou ao Palmeiras, em 2013. Fez 237 jogos pela equipe.


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