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Santos e Corinthians fizeram bom clássico. Árbitro prejudicou o Santos
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Alexandre Praetzel

Santos e Corinthians fizeram um bom jogo no Pacaembu, para mais de 35 mil torcedores. Apesar do apagão no estádio pela quinta vez em 2018, prejudicando o clássico, os dois times mantiveram o ritmo e fizeram uma disputa até o último minuto.

No primeiro tempo, o domínio foi corintiano. O time de Carille marcava pressão e forçava o erro santista. Em duas vezes, saiu na cara do gol e não abriu o placar por detalhes. Renê Jr., Jadson e Rodriguinho dominavam o meio-campo e criavam oportunidades de gols. Renê Jr. fez 1 a 0 em chute de longe com desvio em Léo Citadini, superando Vanderlei. Estava atrás do gol e me pareceu falha do goleiro santista. Justa vantagem corintiana diante de um Santos tímido e pressionado. A única chance santista foi com Eduardo Sasha de cabeça, em saída errada de Cássio.

Veio o segundo tempo e o Santos mudou a partida. Arthur Gomes substituiu Copete e deu novo ânimo à equipe. O Santos aumentou a velocidade, equilibrou as ações no meio e avançou os laterais. Foram 20 minutos de domínio, até a falta de luz.

Depois da paralisação de 49 minutos, o jogo recomeçou. Jair Ventura mexeu bem de novo e o Santos seguiu em cima. Vitor Bueno armava, com Alison e Citadini como guardiões. Daniel Guedes e Jean Mota apoiavam e cruzavam bastante para a área. O empate veio após erro de Cássio e Diogo Vitor enchendo o pé na grande área. Resultado correto pelo desempenho santista, ainda que Jadson tenha perdido a chance de marcar o segundo do Corinthians. O Santos teve a chance da vitória, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não marcou um pênalti claro a favor do Santos, no final do jogo.

O blog deu suas notas para os jogadores e técnicos. Primeiro o Santos. Confira abaixo.

Vanderlei – Impressão de falha no gol do Corinthians. Depois, foi seguro como de costume. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Clayson e Romero. Forte no apoio e erros nos cruzamentos. Evitou o segundo gol do Corinthias. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Alguns erros nas saídas de bola. Depois, melhorou. Nota 5,5. 

David Braz – Melhor que o companheiro. Líder do time. Nota 6,5.

Jean Mota – Boa atuação. Cruzou a bola do gol santista. Nota 6,5.

Alison – Jogou bastante e marcou forte. O melhor santista. Nota 7,5.

Léo Citadini – Errou muito no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5.

Vecchio – Tem habilidade, mas é lento. Regular. Nota 5.

Copete – Caiu muito de rendimento. Lutou, mas foi mal. Nota 4,5.

Eduardo Sasha – Competiu muito e perdeu um gol. Nota 6.

Rodrygo – Tem talento e incomodou. Sentiu o ritmo do jogo. Nota 5,5. 

Arthur Gomes – Mudou o time do Santos. Ganhou quase todas da defesa corintiana. Nota 7. 

Vitor Bueno – Entrou bem. Tem qualidade e será titular novamente. Nota 6,5.

Diogo Vitor – Entrou e empatou o jogo. É bom jogador. Nota 7.

Jair Ventura – Escalou a formação que todos queriam. Mexeu bem. Nota 6,5.

Corinthians

Cássio – Duas saídas erradas pelo alto e uma boa defesa. Nota 5,5.

Fagner – Bom primeiro tempo. Sofreu com Jean Mota e Arthur Gomes no segundo. Nota 6.

Balbuena – Seguro como sempre. Espanou todas as bolas. Nota 6.

Henrique – Atrapalhou Cássio no gol do Santos. Nota 5,5. 

Maycon – Se firmou na lateral, mas passou trabalho com Rodrygo e Arthur Gomes. Nota 5,5.

Gabriel – A regularidade de sempre. Nota 6. 

Renê Jr. – Bom jogador. Parece que está há anos no time. Fez  o gol. Nota 7. 

Rodriguinho – Dominante no primeiro tempo, caiu no segundo. Nota 6. 

Jadson – Podia ter matado o jogo no segundo tempo. Atuação equilibrada. Nota 6.

Clayson – Bom primeiro tempo. Depois, sumiu. Bem substituído. Nota 5,5.

Romero – Aplicação tática e perigoso nos contra-ataques. Nota 6,5.

Fábio Carille – Manteve a força máxima e dominou a primeira etapa. No segundo tempo, poderia ter reforçado o meio-campo. Nota 6.


Corinthians é mais time que o Santos. Jair poderia rejuvenescer a equipe
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Alexandre Praetzel

Neste domingo, estarei em Santos e Corinthians, no Pacaembu. Santos como mandante e recebendo grande apoio da sua torcida, no confronto com seu principal rival. Corinthians de Carille, o “Rei dos Clássicos”, com nove vitórias, três empates e uma derrota, para o próprio Santos, no Brasileiro de 2017, na Vila Belmiro.

Acho que o Corinthians é favorito, mesmo com tudo contra. O time tem uma forma definida de jogar, um elenco mais variado e com opções diversas, além de um nível melhor, dentro de campo. O Santos tenta se refazer, sem muitos investimentos e com a perda de nomes importantes. As reposições são inferiores e Jair Ventura parece que ainda não conseguiu definir se vai adotar uma postura defensiva ou buscará um esquema mais ofensivo. Até agora, o Santos não teve nenhuma ótima atuação, mesmo que tenha uma campanha melhor que o Corinthians, no Estadual.

O blog comparou as duas prováveis escalações e elegeu suas preferências, no momento.

Vanderlei  X  Cássio

Daniel Guedes  X  Fagner

Lucas Veríssimo  X  Henrique

David Braz  X  Balbuena

Jean Mota  X  Maycon

Alison  X  Gabriel

Renato  X  Renê Jr.

Vecchio  X  Rodriguinho

Arthur Gomes  X  Jadson

Eduardo Sasha  X  Romero

Copete  X  Clayson

Jair Ventura  X  Fábio Carille

10×2 para o Corinthians, na análise do blog. Óbvio que isso não significa nada para o que vai acontecer na partida. Mas, em anos anteriores, a diferença pró-Corinthians nunca foi tão grande assim. Enquanto um lado tem organização e sabe o que quer, o outro ainda é um ponto de interrogação. Ah, mas o Santos está na frente do Corinthians em pontos. É verdade, só que os resultados são muito melhores do que o desempenho. Jair precisa apresentar algo diferente. Quem sabe mais velocidade, com o menino Rodrygo? E um meio-campo mais equilibrado, com Léo Citadini?

Vamos ver. O blog aposta em Santos 0x1 Corinthians. Apenas palpite. Que seja um grande jogo.


Duílio banca Alessandro e busca elenco forte, sem loucuras financeiras
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Alexandre Praetzel

O Corinthians pretende ter um elenco forte, mas sem fazer loucuras financeiras e contratando com critério e oportunidades. O diretor de futebol, Duílio Monteiro Alves, admite a situação financeira difícil e espera que o Corinthians consiga formar uma base de equipe para os próximos quatro ou cinco anos. O blog entrevistou o dirigente sobre a permanência de Alessandro, a busca por mais reforços e a projeção para a Libertadores. Acompanhem.

Alessandro continua no departamento de futebol do Corinthians?

Vai continuar. Está aqui com a gente, apesar de terem dado ele fora. Que o Andrés (Sanchez) e eu tiraríamos ele depois da eleição. Por isso que ele não está falando, mas não existe nada. Está aqui com a gente, trabalhando no dia a dia, nessa reformulação do grupo, montagem do time, contratos de empréstimos. Está 100% conosco.

Todos os reforços que chegaram foram indicados pelo Carille, ou alguns nomes vocês colocaram à disposição, sem ele querer?

Não existe isso dentro do Corinthians. Além dele, toda comissão técnica participa, seus auxiliares. A gente vê a necessidade. Muitas vezes, os nomes partem, inclusive, deles. Ou a posição, as características. E tudo que é feito dentro do futebol do Corinthians, tem a aprovação do treinador e um pedido dele, com certeza.

Corinthians tentou contratar o centroavante argentino Ábila?

Não. Ábila foi um nome, que como outros 30, 40 nomes, foram analisados pela comissão técnica, já algum tempo, mas não partimos para uma conversa com ele.

Vocês querem fechar o elenco em março?

A gente não coloca prazo. O importante, lógico, é os jogadores que não estão sendo aproveitados, que saiam para jogar. São patrimônio do clube. Mas a gente não tem uma data porque não dá para fechar um elenco. Se, no meio do caminho, você conseguir qualificar ainda mais, é isso que a pretende fazer.

É verdade que o presidente não morre de amores pelo Carille?

Não. Não sei de onde saiu isso. O Fábio está com a gente desde a primeira eleição do Andres, em 2007, quando o Mano Menezes veio. É o nosso treinador, continua com a gente por nossa vontade, é a nossa forma de trabalhar, até o final do mandato.

Corinthians tem elenco para disputar a Libertadores em igualdade com os adversários?

Corinthians tem um grande time. Após a primeira fase, existe a possibilidade de você contratar e trocar atletas, e se a gente tiver oportunidade de melhorar, com os pés no chão, com oportunidades no mercado, sem fazer loucuras, o nosso trabalho a gente vai fazer.

Situação financeira do Corinthians é difícil? Para contratar, vocês precisam de parceiros?

Lógico, a situação do Corinthians, como a de quase todos os clubes do Brasil, não é fácil. Por isso, que eu tenho repetido, que a gente tem que ter os pés no chão, não fazer loucuras, porque a conta chega um dia. Então, a gente tem que trabalhar com oportunidades, com jovens promessas, como a gente fez com alguns jogadores, que venham e que a gente crie um time para quatro, cinco anos, com um custo baixo.

Duílio Monteiro Alves foi diretor de futebol na gestão de Mário Gobbi, com Roberto de Andrade como vice-presidente de futebol. Saiu do clube e retornou agora. Desde que reassumiu o cargo, o Corinthians já contratou sete jogadores, pelo menos. O time estreia na Libertadores da América contra o Millonarios da Colômbia, nesta quarta-feira, em Bogotá.


Michel Bastos minimiza derrota e quer resposta do Palmeiras na Libertadores
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras teve a quarta derrota consecutiva para o Corinthians, no clássico em Itaquera. Apesar das maiores opções de elenco e com time superior, tecnicamente, o Palmeiras foi bem inferior e mereceu perder mais uma vez. O blog conversou com Michel Bastos e Thiago Martins. Os dois admitiram a superioridade do adversário, mas não acreditam em dúvidas sobre o grupo, depois de mais um tropeço para o rival. Confira as entrevistas.

Michel Bastos

A derrota foi justa?

Acho que o Corinthians está de parabéns, ganharam. Aconteceram algumas coisas que podiam mudar a cara do jogo, mas agora é levantar a cabeça. Temos um jogo na quinta-feira. Vamos ter outra oportunidade de voltar em Itaquera para jogar contra eles e será diferente. Perdemos, não podemos esquecer disso, e vamos trabalhar para que a gente possa focar bem no jogo de quinta-feira, numa competição muito importante.

Quarta derrota consecutiva para o Corinthians, deixa o elenco em debate?

Pelo amor de Deus. Coloca ponto de interrogação nenhum. A gente está no mês de fevereiro. Antes de começar esse jogo, davam favoritismo para nossa equipe, porque a nossa equipe é boa. Agora, perdeu para uma grande equipe, as coisas já vão de mal a pior? Não. Bem pelo contrário. É começo de temporada, nossa primeira derrota no ano. Não vamos achar coisas onde não têm. Não coloco interrogação nenhuma. Nosso time vive um bom momento. Agora, temos a oportunidade de quinta-feira, jogar uma competição que o Palmeiras almeja, busca. Então, não tem onde a gente achar coisa que não tem. Lógico, essa derrota serve para que a gente veja onde erramos, para que na próxima partida a gente faça diferente e possa conseguir o resultado. Mas, gente, pelo amor de Deus, está tudo bem.

Thiago Martins

Foi justo o resultado? Faltou o Palmeiras competir mais?

É complicado dizer. Nós competimos, demos o nosso melhor, corremos, nos empenhamos na marcação, mas infelizmente o resultado não veio. Agora, é erguer a cabeça e já pensar na quinta-feira.

Por que foi a quarta derrota consecutiva para o Corinthians?

É complicado dizer. Nós estamos trabalhando todos os dias, nos empenhando. Eles foram felizes, ganharam o jogo. Mas agora, como eu disse, é levantar a cabeça. Nós vamos nos encontrar mais vezes, pode ter certeza disso, e nós vamos reverter isso.

Uma derrota para o rival, coloca um ponto de interrogação no elenco ou não?

Não. Nós temos um trabalho. Nós estamos em fevereiro ainda. A gente tem que erguer a cabeça, continuar trabalhando a cada dia para a gente melhorar. A gente vai ver o que a gente errou no jogo, dentro de campo, para melhorar e quando a gente for se encontrar de novo, chegar bem melhor.

No Paulista, o Palmeiras segue com a melhor campanha no geral, com 20 pontos em 27 disputados. O time estreia quinta-feira na Libertadores, contra o Junior de Barranquilha da Colômbia.


Corinthians jogou e competiu mais. Roger se perdeu com expulsão de Jaílson
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Alexandre Praetzel

Foi uma satisfação trabalhar em mais um Dérbi. Fiquei atrás da meta direita e vi um primeiro tempo com certo equilíbrio, muita pegada e um golaço de Rodriguinho, aliando trabalho coletivo e técnico. O Corinthians começou bem mais incisivo e ganhando a segunda bola. O Palmeiras se defendia bem e arriscava no contra-ataque. Cássio fez duas defesas contra Borja e Willian. Henrique salvou chute de Antonio Carlos. Jaílson só havia tocado na bola, num desvio em cobrança de falta de Jadson.

Aí, veio o lance mais bonito do clássico. O Corinthians trocou passes, rodou a bola da direita para o meio, depois para a esquerda, com a participação de vários jogadores, até chegar a Rodriguinho, que deu uma “comida” em Borja e Antonio Carlos e ficou sozinho para concluir a gol, abrindo o placar. Foram longos 1’23” de toques pacienciosos e certeiros, envolvendo o Palmeiras. Golaço.

Após o intervalo, o Palmeiras voltou com Scarpa no lugar de Willian. Eu teria tirado Dudu. O capitão do time parece ter lugar cativo. Dudu não vem atuando bem há quatro jogos, pelo menos.

A partida seguia seu ritmo normal, quando aos 15 minutos, Jaílson cometeu pênalti em Renê Jr. Discutível foi a justificativa do árbitro Raphael Claus, por ter visto a coxa de Renê Jr., sangrando. Alguns árbitros atuais disseram que ele poderia fazr isso. Mesmo assim, não teria expulsado Jaílson. E a expulsão encaminhou a vitória corintiana, mesmo que Jadson tenha errado a cobrança. Roger sacou Lucas Lima e o Palmeiras ficou sem criação, com um homem a menos. Lucas Lima era o rasgo de lucidez num time nervoso e afobado, correndo atrás do Corinthians. Keno entrou na vaga de Tchê Tchê e o meio-campo ainda ficou aberto demais, com o Corinthians mandando no clássico até chegar ao segundo gol em pênalti indiscutível cometido por Dudu em Rodriguinho, o melhor em campo. 2 a 0 e ponto final.

Vamos às notas do blog, aos desempenhos dos jogadores e técnicos.

Cássio – Duas defesas e uma saída errada de gol, num cabeceio de Borja. Nota 6.

Fagner – Bate tanto quanto joga. Poderia ter sido expulso. Nota 5,5.

Balbuena – Uma pixotada no primeiro tempo, mas seguro no resto. Nota 6,5.

Henrique – Bem posicionado. Evitou um gol em chute de Antonio Carlos. Nota 6,5.

Maycon – Improvisado na lateral, foi muito bem. Incomodou Marcos Rocha e marcou corretamente. Nota 7.

GabrielMarca e joga. Regularidade altíssima. Nota 7,5.

Renê Jr. – Sabe jogar. Um erro no primeiro tempo, mas sofreu o pênalti da expulsão de Jaílson. Nota 6,5.

Rodriguinho – O nome do clássico. Um gol e um pênalti sofrido, além de superar Felipe Melo e Tchê Tchê. Nota 8.

Jadson – Discreto, apesar de ter se movimentado bastante. Ainda perdeu um pênalti. Nota 5,5.

Clayson – Deu um calor em Marcos Rocha. Bom no um contra um. Converteu o segundo pênalti. Nota 7,5.

Romero – Parece um gladiador em campo, mas erra bastante tecnicamente. Nota 6. 

Fábio Carille – Ganhou o duelo tático com Roger e envolveu o Palmeiras. Quatro vitórias em quatro jogos de Dérbi. Nota 7.

Agora as notas do Palmeiras.

Jaílson – Seguro durante todo o jogo. Cometeu um pênalti, mas não merecia ter sido expulso. Nota 6.

Marcos Rocha – Sofreu com Maycon e Clayson. Sobrecarregado. Nota 5.

Antonio Carlos – Uma boa conclusão no ataque, mas um erro na marcação do primeiro gol. Nota 5.

Thiago Martins – Rebatedor. Perdeu uma bola para Romero dentro da área, por preciosismo. Nota 5. 

Michel Bastos – Passou trabalho com Romero e Fagner e apoiou pouco. Nota 5. 

Felipe Melo – Bom primeiro tempo. Cansou e não achou Rodriguinho no segundo. Nota 5.

Tchê Tchê – Muito discreto. Passivo, com pouquíssima. Nota 4.

Lucas Lima – Qualidade com a bola no pé, mas com dificuldade de recomposição. Não merecia ter saído. Nota 5,5.

Dudu – Outra jornada ruim. Não deveria ter voltado para o segundo tempo. Ainda cometeu um pênalti. Nota 3,5.

Borja – Perdeu o duelo para Cássio, mas incomodou a defesa adversária, quando recebeu a bola. Nota 5,5.

Willian – Não vinha mal, até ser mal substituído por Roger. Nota 5,5. 

Fernando Prass – Entrou na fogueira e fez defesas e intervenções. Nota 6.

Scarpa – Entrou pelo lado direito. Começou bem, mas depois sumiu quando o Palmeiras fixou com dez. Nota 5.

Roger Machado – Viu o time ser envolvido pelo nova variação corintiana. Admitiu a superioridade adversária. Mexeu mal. Nota 4. 

O Corinthians jogou e competiu mais. Não têm melhores jogadores, mas tem muito mais atitude do que o Palmeiras. Desde o ano passado. E hoje, isso ajudou muito na vitória. Resultado justo.


Corinthians e Palmeiras é o maior clássico do Brasil. Aposto num empate
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Alexandre Praetzel

Estarei em Corinthians e Palmeiras, o primeiro Dérbi do ano. Será mais um clássico que acompanharei, desde julho de 2007, quando comecei a trabalhar em São Paulo. Acredito que é o maior confronto do Brasil, em termos de repercussão. Um exemplo foi a decisão do Campeonato Paulista no dia 12 de junho de 1993. Morava em Porto Alegre e iniciava na mídia esportiva. Aquela final parou o país e teve ampla cobertura, com a quebra do jejum de títulos do Palmeiras.

Depois, quando vim para São Paulo, pude comprovar isso na prática. Em rivalidade, acho que o Grenal é maior, mas em tamanho, Corinthians e Palmeiras supera os outros clássicos.

Neste ano, imagino um equilíbrio nesta partida, apesar da superioridade técnica do Palmeiras e das maiores opções de elenco. O Corinthians terá torcida única e isso pode contar sim. Não vejo favoritismo de ninguém.

Fábio Carille e Roger Machado não fizeram mistério e confirmaram suas escalações. O blog fez sua análise, jogador por jogador.

Cássio  X  Jaílson

Fagner  X  Marcos Rocha

Balbuena  X  Antonio Carlos

Henrique  X  Thiago Martins

Maycon  X  Michel Bastos

Gabriel  X  Felipe Melo

Renê Jr.  X  Tchê Tchê

Rodriguinho  X  Lucas Lima

Jadson  X  Willian

Romero  X  Borja

Clayson  X  Dudu

Fábio Carille  X  Roger Machado

8×4 Palmeiras, na avaliação do blog. Apenas opinião.

O palpite do blog é para o empate: 2×2. Tomara que seja um grande jogo.

Se houver algum perdedor, certamente haverá debates e consequências. Pelo momento, a derrota desarrumaria mais a casa corintiana.

Na classificação geral do Paulista, o Corinthians tem 13 pontos contra 20 do Palmeiras.


Ralf no Corinthians. Repatriar vencedores em fim de carreira, vale a pena?
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Alexandre Praetzel

O Corinthians anunciou a contratação de Ralf, por duas temporadas. O jogador foi muito vitorioso pelo clube, na sua primeira passagem, e agora retorna aos 34 anos, depois de um período na China. Quando saiu, Ralf pensou na parte financeira. Agora, sem propostas, aceitou voltar ao Corinthians. Se junta a Emerson Sheik e Jadson, como atletas que ganharam tudo e passam a ser solução novamente. Neste caso, Jadson deu certo. Foi campeão paulista e brasileiro, em 2017.

A maioria volta perto do final da carreira e não consegue ter o mesmo desempenho porque o tempo passa, os elencos se renovam e a concorrência aumenta. São caros também porque colocam a história vencedora no contrato. Hoje, Ralf é reserva de Gabriel e Emerson Sheik, de Clayson e Romero. A idolatria não diminui, mas a resposta em campo pode não acontecer.

Relembrando um passado recente, cito alguns exemplos positivos e negativos sobre o mesmo assunto.

No Inter, o falecido Fernandão voltou como dirigente e não deu certo. Alex foi recontratado e caiu para a Série B. Rafael Sóbis brigou com parte da torcida. Daniel Carvalho não jogou. Nilmar só ganhou o Gaúcho.

No Palmeiras, Evair foi campeão da Libertadores, em 1999, depois de ter ganho o bi paulista e brasileiro, em 93 e 94.

No Grêmio, Renato Portaluppi foi mal, em 1991.

No São Paulo, Kaká ajudou o tricolor a chegar à Libertadores, em 2014. Lugano praticamente não foi aproveitado e virou integrante da diretoria.

No Flamengo, Juan está dando conta do recado, perto dos 39 anos.

No Cruzeiro, Henrique saiu para o Santos e voltou para ganhar títulos novamente.

No Santos, Robinho foi campeão nos dois retornos, valendo cada centavo. Gabriel já fez dois gols em dois jogos e ainda é muito jovem. Um caso diferente. O lateral Léo foi vencedor nas duas passagens.

Nenhuma garantia de que os repatriados darão certo, mas conhecem o clube e respeitam as trajetórias de todos. Obviamente, serão cobrados pelo custo-benefício. Afinal, as conquistas ficam para os museus e prateleiras. Sempre valerá a entrega e as atuações dentro de campo.

 

 


Corinthians recusa empréstimo de dois jogadores para o Atlético-PR
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Alexandre Praetzel

O Atlético-PR aproveitou o jogo-treino contra os reservas do Corinthians para tentar a contratação de dois jogadores: o meio-campo Camacho e o atacante Lucca. O técnico Fernando Diniz tinha Camacho como líder do bom time do Audax, vice-campeão paulista em 2016, além de gostar muito do futebol de Lucca.

O blog fez contato com o diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, a respeito da possibilidade de empréstimo para o Furacão. “Não. Nesse momento, diria que sem chances”, afirmou Duílio.

Camacho renovou contrato com o Corinthians, até 2020. Na atual temporada, Camacho disputou três partidas. No total, desde 2016, fez 69 jogos e marcou um gol.

Lucca voltou aos planos do técnico Fábio Carille, mas também só fez três jogos. Teve boa passagem pela Ponte Preta, em 2017, e foi reintegrado pela comissão técnica.

Se não pretende se desfazer de ninguém, o Corinthians segue no mercado atrás de reforços. A prioridade é a vinda de um atacante de área.


Vasco tenta a contratação de Giovanni Augusto
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Alexandre Praetzel

O Vasco está tentando contratar Giovanni Augusto, meia do Corinthians. A diretoria enviou uma proposta ao presidente Andrés Sanchez, por um empréstimo até o final do ano. Giovanni está treinando normalmente no Corinthians, mas não vem sendo aproveitado pelo técnico Fábio Carille.

Giovanni Augusto chegou ao Corinthians, no início de 2016, a pedido do então técnico Tite. Desembarcou no clube com um grande salário, pelo bom desempenho anterior no Atlético-MG. No Corinthians, não conseguiu repetir as atuações e foi mais reserva do que titular, apesar de ser campeão brasileiro e paulista, em 2017.

No ano passado, Giovanni recusou uma troca por Valdívia, do Inter, preferindo permanecer e tentar reaver seu espaço na equipe. Não conseguiu. Agora, colocado em disponibilidade, a tendência é que mude de ares.

O meia já disputou 74 partidas pelo Corinthians, com sete gols marcados. Tem contrato até dezembro de 2019.


Eleição no Corinthians. Tuma ganhou nas entrevistas. Ezabella é o futuro
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Alexandre Praetzel

O Corinthians escolhe seu novo presidente para o próximo triênio, neste sábado, com a projeção de cerca de três mil votantes. Cinco candidatos concorrem ao cargo, em susbtituição a Roberto de Andrade. O atual mandatário foi bem no futebol, com dois títulos brasileiros e um paulista. Sua gestão foi marcada por algumas polêmicas, como o pedido de impeachment por parte de alguns conselheiros. Roberto passou ileso em fevereiro de 2017 e o time ajudou muito com as conquistas importantes. Resultados de campo encobrem muitos erros.

Roberto vai apoiar o ex-presidente Andrés Sanchez. Andrés comandou o Corinthians de 2007 a 2011 e foi o mentor da regra de um mandato de três anos, sem possibilidade de reeleição. Agora, pretende voltar ao poder. Seus adversários são Antonio Roque Citadini, Paulo Garcia, Romeu Tuma Jr. e Luiz Felipe Ezabella.

Participei de entrevistas com os cinco candidatos. Minhas impressões foram as seguintes:

Citadini tem experiência no clube e foi um bom vice-presidente de futebol. Perdeu por pouco para Roberto de Andrade, na eleição anterior. O problema é que se ganhar, pode não levar, pela sua função no Tribunal de Contas de São Paulo, exercendo cargo público.

Paulo Garcia tem história no Corinthians. A Kalunga, empresa da família, foi uma das primeiras patrocinadoras do time. Sempre quis ser presidente e quer se dissociar do irmão Fernando, empresário de jogadores e com forte entrada no clube. Assumiu que pagou do próprio bolso as dívidas de alguns sócios inadimplentes. Isso foi grave.

Romeu Tuma Jr. foi o único que apresentou um plano de gestão com metas estabelecidas e propostas para todas as áreas do clube. Se destacou nas entrevistas, mas cometeu um deslize, ao dizer que pretende dar calote na dívida do estádio, caso não haja um acordo com a Caixa Econômica Federal. Ele diz que foi mal interpretado e que o estádio foi construído para não ser pago.

Ezabella foi ponderado e mostrou bastante conhecimento sobre a instituição. Rompeu com o grupo de Roberto e Andrés e promete uma gestão transparente e equilibrada. Tem 39 anos e surge como nome para o futuro.

Andrés foi mais do mesmo. Respondeu a todas as perguntas com justificativas antigas. Não vê problemas com o estádio e nem com as finanças do clube. Diz ter certeza de que a Lava-Jato não o ameaça. Duílio Monteiro Alves será o homem forte do futebol. Para muitos, é considerado o favorito, mais pelo seu passado. Deixou claro que se ganhar, deixará a política.

Que o Corinthians possa viver um ambiente pacífico e democrático. Os candidatos admitem que o Corinthians perdeu credibilidade, recentemente, e precisa retomá-la com urgência. A questão financeira também é apontada como um desafio para o próximo mandatário.

A conferir.