Blog do Praetzel

Arquivo : classificação

Flamengo tem time para abrir 11 pontos sobre o Palmeiras. Jogo forte
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Palmeiras e Flamengo fazem um bom aperitivo para a Copa do Mundo, na última rodada do Brasileiro, antes do recesso para o Mundial. O Palmeiras faz uma campanha regular para o seu potencial e vai enfrentar o líder, com aproveitamento muito bom e com jogadores em bom nível, como Éverton Ribeiro e Lucas Paquetá. Claro que o desfalque de Diego pesa, mas o Flamengo está bem estruturado na parte tática e confiante, dentro de campo.

Será um confronto difícil para o Palmeiras, mesmo no Allianz Parque. O empate diante do Ceará, irritou a torcida. O Flamengo passou sem sustos pelo Paraná e manteve a evolução. Desde que Maurício Barbieri foi colocado no cargo de técnico, o Flamengo evoluiu e parece mais ajustado do que o Palmeiras. O confronto cresce na medida que o Flamengo pode abrir 11 pontos para o Palmeiras, caso consiga a vitória. Promessa de bom jogo e estádio lotado.

O blog avaliou jogador por jogador, adotando o momento, como critério principal. Acompanhem.

Jaílson  X  Diego Alves

Marcos Rocha  X  Rodinei

Edu Dracena  X  Léo Duarte

Thiago Martins  X  Thuler

Victor Luís  X  Renê

Felipe Melo  X  Cuellar

Bruno Henrique  X  Jean Lucas

Moisés  X  Lucas Paquetá

Hyoran  X  Éverton Ribeiro

Dudu  X  Vinícius Jr.

Willian  X  Henrique Dourado

Roger Machado  X  Maurício Barbieri

6×5 Flamengo e um empate na defesa, para o blog. No placar, o blog aposta num empate em 2 a 2.


O alívio do São Paulo. Time tirou um peso das costas, após muita pressão
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

A vitória do São Paulo sobre o Rosário Central da Argentina por 1 a 0, foi muito mais do que uma simples vitória. O resultado classificou o tricolor para a segunda fase da Copa Sul-Americana e tirou um peso das costas de todos, do presidente Leco ao jogador mais humilde do elenco.

Todos estavam muito pressionados. Qualquer são-paulino não suportaria mais uma eliminação num torneio mata-mata, num curto espaço de tempo. Caiu para o Corinthians, no Paulista, e para o Atlético-PR, na Copa do Brasil. Se parasse no Rosário, o ambiente ficaria muito ruim e certamente traria consequências bem negativas para o restante da temporada, sem grandes perspectivas no Brasileiro.

A comemoração dos atletas, após o apito final, me chamou bastante a atenção. Pareciam muito mais aliviados do que plenamente satisfeitos. Afinal, o São Paulo ainda segue como um ponto de interrogação em relação ao time. É preciso definir um padrão de jogo e o treinador firmar uma formação titular. Aguirre adora o rodízio, mas isso passa batido numa equipe ajustada, com elenco qualificado, onde quem entra, dá conta do recado. Vale para o Grêmio, por exemplo. Para o São Paulo, ainda não.

O São Paulo fez bons 25 minutos e poderia ter marcado dois gols. Não fez e o Rosário começou a gostar do jogo. O tempo foi passando e o jogo ficou equilibrado, com o 0 a 0 no placar. No segundo tempo, o Rosário assustou com Pereyra batendo ao lado da trave de Sidão. Em seguida, o São Paulo conseguiu o desafogo, marcando o gol com Diego Souza, após chute de Reinaldo. A bola bateu na trave e Diego conferiu.

Parecia que o São Paulo iria para cima, tentando liquidar o jogo. Não. O São Paulo recuou, administrando a vantagem. O jogo voltou a ter momentos de tensão e o próprio São Paulo complicou o final, com as expulsões de Cueva e Petros. Na última bola, o Rosário quase empatou.

Óbvio que o São Paulo precisa melhorar bastante. Hoje, qualquer adversário é duro, por causa do São Paulo. O Bahia, na Fonte Nova, será complicado. Tudo porque o São Paulo ainda não tem um conjunto ajustado e uma forma definida de jogar. Agora, com mais tranquilidade, quem sabe alcança um padrão aceitável.

A bola está com Aguirre e o grupo.


Boca Juniors na dependência do Palmeiras. Não deixa de ser uma surpresa
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Quando houve o sorteio dos grupos da Libertadores da América, apontávamos a chave do Palmeiras como uma das mais difíceis da primeira fase. Boca Juniors e sua tradição sul-americana, com vários títulos. Junior de Barranquilha, sempre um time técnico e complicado de enfrentar na Colômbia e o Alianza Lima, com sua grandeza interna, apesar de ser o mais fraco. Passadas cinco rodadas, o Palmeiras está classificado. Só depende de um empate nesta quinta-feira, em Lima, para ser o primeiro colocado.

Por incrível que pareça, o Boca Juniors ficou na “mão” do Palmeiras, o que não deixa de ser uma grande surpresa. Conseguiu o empate em Barranquilha, chegando aos seis pontos. O Junior tem sete. Na última rodada, o Junior pegará o Palmeiras, no Allianz Parque, e o Boca recebe o Alianza, em La Bombonera. Se o Junior derrotar o Palmeiras, elimina os argentinos.

O Boca é o virtual campeão argentino e foi apontado como um dos favoritos ao título da Libertadores. Quando vemos o time em campo, não há nada disso. Uma equipe sem muita inspiração e pouco espírito competitivo. Longe dos grandes esquadrões boquistas. Se cair fora, será um grande vexame, pelo investimento que foi feito e por toda a expectativa sobre o elenco.

Agora, para qualquer time, é melhor ter o Boca eliminado na primeira fase ou deixá-lo vivo para as oitavas-de-final, correndo o risco de enfrentá-lo no mata-mata, através do sorteio?

Um dilema para os torcedores debaterem e um assunto para Roger Machado e os jogadores evitarem. Certamente, haverá o discurso de que o Palmeiras tem que vencer todos os adversários, sem se preocupar com os outros.

Claro que se os palmeirenses pudessem escolher, não gostariam de pegar o Boca Juniors, na próxima fase. Se o Boca Juniors se classificar, pode reagir e se preparar melhor, durante a parada para a Copa do Mundo. A rodada decisiva será muito interessante. A conferir.


Brasileiros cumprem seu papel na Libertadores. Vasco é mesmo o mais fraco
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

A fase de grupos da Libertadores da América chegará ao fim, antes da Copa do Mundo. Dos sete times brasileiros, parece que o Vasco é o único que ficará pelo caminho, ainda que tenha chances de classificação remotas. Quem ficar em terceiro lugar, jogará a Copa Sul-Americana. O blog fez uma avaliação do desempenho das equipes, projetando o que vem pela frente.

– Palmeiras é o primeiro classificado. Para muitos, integrante do grupo mais difícil da primeira fase. Passou bem por Junior de Barranquilha e Alianza Lima e fez quatro pontos em cima do Boca Juniors, com a grande vitória em La Bombonera. Com mais dois empates ou uma vitória, será primeiro do grupo. Ainda deixou o Boca pressionado.

– Corinthians fez sete pontos em nove e conseguiu uma ótima vitória sobre o Independiente, fora de casa. É o grande favorito para ser primeiro colocado, ganhando do Independiente ou Millonarios, em Itaquera. Sairá para enfrentar o Deportivo Lara da Venezuela, a grande surpresa do grupo, com seis pontos, um a menos que o Corinthians. Vai se classificar.

– Depois de uma estreia preocupante para o Real Garcilaso do Peru, o Santos fez três vitórias consecutivas e precisa de dois pontos em dois jogos ou de uma vitória para ser primeiro colocado. A classificação virá. Pega o Nacional, em Montevidéu, e fecha contra os peruanos, no Pacaembu. Num grupo “chato”, Jair Ventura estabilizou o time e o Santos passou bem pelos seus adversários.

– Grêmio tem o confronto direto com o Cerro Portenho do Paraguai, terça-feira, em Porto Alegre. Ganhando, ultrapassa os paraguaios e assume a primeira posição. Os dois ainda terão o Monagas da Venezuela pela frente, mas o tricolor gaúcho jogará fora de casa. O Defensor do Uruguai ainda tem chances, mas perdeu para o Monagas e se complicou. O Grêmio tem mais time e é favorito para ser primeiro.

– Flamengo poderia e deveria estar mais tranquilo na classificação. Venceu o Emelec, fora, mas empatou duas em casa e parou no Santa Fé, em Bogotá. Não vem jogando bem e precisa derrotar o Emelec, no Maracanã, para não ter que buscar uma vitória contra o River Plate, em Buenos Aires. Torcerá para o River tirar pontos do Santa Fé. Hoje, pelo futebol que vem mostrando, o Flamengo corre riscos de ser eliminado, apesar de só depender de si. Decepciona.

– Cruzeiro fez 7 a 0 na Universidad do Chile e voltou à briga pela classificação. Uma vitória na hora certa pelo ótimo saldo de gols. São cinco pontos em 12 disputados e uma campanha bem abaixo do esperado. Tem Vasco e Racing pela frente. Ganhando um dos jogos, a tendência é se classificar, contando que o Racing derrote a La U. Pode jogar bem mais.

– Vasco é o time brasileiro mais fraco. Deu azar em cair num grupo muito difícil. Passou raspando pela pré-Libertadores e não conseguiu superar as adversidades técnicas de time e elenco. Zé Ricardo é o melhor que a equipe. E sem Paulinho, as coisas se complicaram ainda mais. Tem que lutar por vaga na Sul-Americana, porque parece que na Libertadores, não vai chegar. Uma pena, para um clube que precisa e muito das cotas dos torneios.

Como oponentes fora do Brasil, podemos destacar River Plate(recuperando-se com bom futebol), Racing(bom time e desempenho, mas perderá Lautaro Martínez) e Nacional de Medellín da Colômbia. Claro que depois da Copa do Mundo, muita coisa pode mudar e o mata-mata é um outro campeonato, mas já podemos elencar alguns bons atletas e times.


Palmeiras do maior investimento, chega sem brilhar. Santos caiu de pé
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Palmeiras está na final do Paulista. Vaga conquistada nos pênaltis, após derrota de 2 a 1 para o Santos, no tempo normal. O Verdão fez um bom primeiro tempo, mas foi ineficaz no segundo, com substituições previsíveis de Roger Machado e atuações individuais ruins. Lucas Lima e Dudu foram mal e a criação do time despencou. Keno era a única opção de ataque, sem parceria ofensiva. Willian foi bem marcado e Deyverson não conseguiu jogar, após entrar. O desgaste não pode servir de desculpa para o desempenho abaixo do normal. O Palmeiras precisará jogar muito mais, se quiser ser campeão diante de Corinthians ou São Paulo.

No Santos, Jair Ventura escalou uma formação bem ofensiva e foi para o tudo ou nada. Conseguiu dois gols e segurou bem o adversário, com uma marcação eficiente. A equipe poderia ter aproveitado melhor os contra-ataques, mas Gabriel estava em péssima noite e atrapalhou o setor. O treinador poderia tê-lo sacado, mantendo Rodrygo em campo. O Santos caiu de pé e até chegou longe, pela campanha no geral. Todo mundo sabe que o elenco precisa de reforços para o restante do ano.

O blog avaliou os jogadores. Veja as notas, abaixo. Primeiro, o Palmeiras.

Jaílson – As duas que foram ao gol, entraram. Defendeu um pênalti. Nota 6.

Tchê Tchê – Falhou no gol de Sasha, mas foi bem no apoio. Nota 5.

Antonio Carlos – Fora do lugar no primeiro gol do Santos. Atrapalhado no segundo. Nota 4,5.

Thiago Martins – Erros de posicionamentos nos dois gols. Nota 4,5.

Victor Luís – Sofreu na marcação e deu condição para o segundo gol santista. Bateu bem o pênalti. Nota 4,5.

Felipe Melo – Dois bons chutes a gol e bom trabalho no meio-campo. Nota 6,5.

Bruno Henrique – Um gol e boa cobrança de falta. Nota 6,5.

Lucas Lima – Burocrático e com pouca movimentação. Nota 5,5.

Keno – Começou bem e foi sempre perigoso. Nota 6.

Willian – Bem marcado. Apareceu pouco. Nota 5.

Dudu – Demorou para entrar no jogo. Deveria ter sido substituído. Converteu o pênalti. Nota 5.

Guerra – Entrou mal. Errou bastante, mas converteu o pênalti decisivo. Nota 6.

Deyverson – Muita luta. Pouco. Nota 4,5.

Moisés – Parece sem ritmo. Foi bem no pênalti. Nota 4,5.

Roger Machado – Previsível nas substituições. Time sem criação. Nota 4.

Santos

Vanderlei – Uma boa defesa. Não teve culpa no gol. Nota 6.

Daniel Guedes – Sofreu com Keno de novo, mas cruzou a bola do primeiro gol. Poderia ter sido expulso. Nota 5,5.

Lucas Veríssimo – Sem espaços para Willian e Deyverson. Bom jogo. Nota 6,5.

David Braz – No nível do companheiro. Nota 6,5.

Dodô – Ficou mais na marcação, sem apoiar. Nota 5,5.

Alison – Viril, mas combativo. Marcou sozinho no meio-campo, de novo. Nota 6.

Renato – Atuação parecida com a do primeiro jogo. Nota 5.

Rodrygo – Discreto, até marcar o segundo gol do time. Não precisava ter saído. Nota 7.

Eduardo Sasha – Oportunismo e posicionamento no gol. Nota 7.

Gabriel – Sumido no primeiro tempo. Errou quase tudo no restante. Converteu o pênalti. Nota 4,5.

Arthur Gomes – Boa movimentação e passe para Daniel Guedes cruzar no primeiro gol. Caiu no segundo tempo. Nota 5,5.

Jean Mota – Um bom chute e boa marcação. Bateu bem o pênalti. Nota 5,5.

Jair Ventura – Escalou uma formação super ofensiva e conseguiu dois gols. Segurou o adversário e só caiu nos pênaltis. Rodrygo poderia ter continuado. Nota 6.

 


Diego Souza virou o herói improvável do SP. Lucas Fernandes foi o melhor
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O São Paulo está nas semifinais do Paulista, após vencer o São Caetano por 2 a 0. O tricolor não jogou bem, mas competiu muito mais que no primeiro confronto e chegou ao placar necessário. O primeiro tempo foi equilibrado, com o São Paulo fazendo bons 15 primeiros minutos e o São Caetano tocando a bola com tranquilidade, explorando os contra-ataques. A principal dificuldade são-paulina foi a falta de passagem da bola pelo meio-campo. O time abusou de bolas longas e cruzamentos inúteis para a área adversária.

No segundo tempo, Diego Aguirre teve estrela. Voltou com Lucas Fernandes no lugar de Valdívia, machucado, e o São Paulo melhorou. Lucas Fernandes aumentou o ritmo da equipe e arriscou dribles e finalizações. Quase abriu o placar em duas oportunidades. O tempo foi passando e aí o goleiro Paes deu um gol de presente, chutando a bola em cima de Trellez e permitindo a abertura do escore. Eram 19 minutos e a partida estava igual. O São Paulo diminuiu a tensão e passou a pressionar o Azulão.

Depois, aos 34 minutos, Diego Souza substituiu Liziero e o São Paulo se abriu totalmente. Em outra jogada de Lucas Fernandes, Diego Souza subiu bastante e cabeceou para o gol, vencendo Paes. Dois a zero e o resultado que o São Paulo precisava. Diego Souza não fez nenhuma boa atuação pelo São Paulo, até o momento, mas foi decisivo quando ninguém esperava. Virou o herói improvável da classificação.

Agora, o São Paulo deve enfrentar o Palmeiras, nas semifinais. O São Paulo precisa melhorar muito e Diego Aguirre sabe disso. Dois grandes clássicos pela frente, sem dúvida.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>