Blog do Praetzel

Carille pode deixar o Corinthians por cima e voltar onde quiser no Brasil
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Alexandre Praetzel

Fábio Carille está próximo do Al Hilal da Arábia Saudita. A proposta financeira do clube árabe é irrecusável e o Corinthians não tem condições de cobrí-la. De salários, são quase três vezes o que Carille ganha no clube. O contrato oferecido é de duas temporadas. O blog apurou que representantes e pessoas ligadas a Carille indicam que chegou a hora de sair e respirar novos ares. Na opinião deles, dois anos passam rápido e depois Carille poderá escolher onde trabalhar, se quiser retornar ao Brasil. Ainda tem o fato de que Carille pode deixar o Corinthians por cima, como bicampeão paulista, campeão brasileiro, classificado às quartas-de-final da Copa do Brasil e oitavas da Libertadores da América.

É de conhecimento de todos também que Carille e o presidente Andrés Sanchez não têm muita sintonia. O diretor de futebol, Duílio Monteiro Alves, é um intermediário na relação, mantendo o ambiente mais arejado.

Carille fará 45 anos em setembro. Quanto terminar seu contrato na Arábia, estará com 47 anos, muito jovem para outros grandes desafios na carreira. Em conversas recentes, Carille já manifestava o desejo de deixar o futebol brasileiro. O treinador entende que os profissionais são muito pressionados no Brasil e ainda sofrem com análises e críticas infundadas por parte da imprensa.

Caso decida permaner no Corinthians, Carille tem contrato até dezembro de 2019.


Palmeiras da Libertadores precisa aparecer no Brasileiro
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras passou tranquilo pela fase de grupos da Libertadores da América. Quando houve o sorteio, em dezembro de 2017, a chave palmeirense era considerada uma das mais difíceis da primeira fase, com o temido Boca Juniors, o bom time do Junior e o tradicional Alianza Lima, com várias presenças no torneio. Em 18 pontos, o Palmeiras fez 16, com aproveitamento de 88,9% e a melhor campanha da primeira fase. Isso deixa o Palmeiras com a certeza de decidir o mata-mata no Allianz Parque, caso vá ultrapassando as disputas, a partir das oitavas-de-final.

O futebol apresentado na Libertadores não foi de encher os olhos, mas mostrou um time bastante competitivo e com rodagem maior do elenco, batendo os três adversários fora de casa. O Palmeiras foi excelente contra o Boca, em Buenos Aires, e Alianza, em Lima. Nos jogos em São Paulo, ganhou na eficiência e na força.

Agora, por que esse desempenho da Libertadores não é visto no Brasileiro? O Palmeiras é quinto colocado com oito pontos em 15. Fez uma ótima atuação na vitória sobre o Atlético-PR e venceu o Inter, sem jogar bem. Empatou com Botafogo e Chapecoense e perdeu para o Corinthians, na sua pior performance neste início de Série A. E a derrota para o rival deixou dúvidas de novo sobre a atitude dentro de campo.

Para um clube que tem um elenco com boas opções em qualidade e quantidade, o Palmeiras deve ser cobrado para jogar mais no principal torneio nacional. Claro que o campeonato é longo e há espaço para reações. O Palmeiras pode conquistar Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro? Pode, mas parece que o foco dos atletas é a Libertadores. A diretoria gere e apresenta alternativas para a comissão técnica. Resta saber se Roger Machado conseguirá dar atenção devida para três competições simultâneas, deixando o grupo mobilizado. Serão mais sete partidas, até a parada para a Copa do Mundo.


A bola puniu o presidente do Galo. É preciso respeitar o futebol
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Alexandre Praetzel

O Atlético-MG está eliminado da Copa do Brasil. Caiu nas oitavas-de-final para a Chapecoense, após dois empates em 0 a 0 e derrota nos pênaltis, no segundo jogo, em Chapecó. O Galo não teve competência para fazer um gol na Chape e ficou fora de mais um torneio de mata-mata.

O presidente Sérgio Sette Câmara, no seu primeiro mandato, parece que foi punido pela boca. Após desprezar a Copa Sul-Americana, no jogo de volta diante do San Lorenzo, depois de ter escalado os titulares em Buenos Aires, Sette Câmara disse que a Sul-Americana era deficitária e uma espécie de segunda divisão da América do Sul. Foi mal duas vezes. Talvez tenha desdenhado da única competição que seria possível ganhar, ainda que esteja bem no Brasileiro, com cinco rodadas disputadas.

O futebol brasileiro não permite nenhum rasgo de arrogância. Nossos clubes estão endividados e precisam de receitas. Isso passa pela possibilidade de disputar e lutar por títulos. Uma Sul-Americana leva o campeão para a Libertadores da América. Na proporção, o Atlético de Madrid foi eliminado na primeira fase da Champions League e seguiu para a Liga Europa, onde se sagrou campeão e voltará à Champions, em 2019. Perguntem ao Simeone se não foi bom ganhar mais um troféu e ser campeão?

Pois é. Enquanto desvalorizarmos competições e escalarmos reservas e times descaracterizados, não poderemos reclamar de nada. Clube de futebol vive de conquistas, prestígio, receitas e torcida. Sette Câmara só pensou na sua opinião e foi punido em seguida, numa Copa do Brasil recheada de dinheiro e cotas maravilhosas. Tomara que tenha aprendido a lição.


Treinador de goleiros do Corinthians vê Cássio igual a Alisson e Ederson.
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Alexandre Praetzel

Cássio estará na Copa do Mundo, como um dos goleiros pelo técnico Tite. O titular do Corinthians vem em bom nível, desde que virou titular, em 2012. Quem está com ele há seis anos, é o treinador de goleiros, Mauri Lima. Profissional da comissão técnica, desde 2008, Mauri define Cássio como um goleiro que melhora a cada dia e foi merecedor da convocação para a Seleção Brasileira. Em entrevista exclusiva ao blog, Mauri falou da metodologia de trabalho, a relação diária com os goleiros e a comparação com quem joga na Europa. Confira.

Como defines Cássio, neste momento?

Um grande goleiro, um grande momento. Uma qualidade e um crescimento individual muito bom. Tem crescido e melhorado a cada dia mais, mesmo sabendo que a gente ainda tem que tirar alguma coisa. As vezes, essa alguma coisa ainda demora um pouquinho, mas é merecedor de tudo isso que está acontecendo com ele, dentro do clube, daquilo que está fazendo. Dentro desse crescimento e trabalho, está tendo as conquistas individuais e é considerado um dos melhores goleiros do Brasil.

Achas que houve justiça com a convocação de Cássio?

Acho que foi justa, sim. Nós temos vários goleiros que poderiam estar no mesmo lugar. Não tem como enumerá-los aqui. As vezes, a gente acaba errando e deixando outros nomes fora. Mas eu acho que por aquilo que ele apresentou, cresceu, em 2016, quando tivemos um problema que estava num nível baixo e depois ele retomou, deu essa guinada na sua vida, acreditando no trabalho e mudando por si só, ele foi merecedor. E por tudo aquilo que já passou, a nível de conquistas, títulos internacionais, campeão do mundo e sendo o melhor goleiro. Então, ele era merecedor disso sim, talvez até em outras convocações anteriores. Mas cada um tem uma forma de pensar, cada treinador tem seu jeito de ver as coisas. Mas chegou a vez dele. Acho que isso valoriza muito o trabalho dos profissionais da área de preparação de goleiros do Brasil, porque não são só os da Europa que têm que ir para a Seleção. Tem um grande número de goleiros que pode ir para a Seleção, devido a preparação, ao trabalho que é feito, o crescimento, porque a escola de preparação de goleiros do Brasil não perde para nenhuma escola européia, isso eu posso te garantir. A escola brasileira cresceu muito, melhorou muito e chegou a esse nível de excelência, onde você pode chegar e ter até três goleiros numa Seleção Brasileira. Isso eu posso garantir por todos que têm disputado o Brasil, já algum tempo. A gente vê numa condição boa, Fábio, Vanderlei, Weverton, o próprio Jaílson, Victor. Fico até meio sem jeito de falar, porque a gente esquece nomes. Sim, merecedor dessa oportunidade.

Qual tua metodologia de trabalho para mantê-lo em alto nível?

Trabalho é diário, cobrança, exigência, nível de perfeição que você todo dia, que tenta colocar em prática. Mudança de trabalho que você possa desenvolver da melhor maneira possível uma valência que está em menor condição. É um goleiro alto que você tem que trabalhar velocidade, agilidade, repetições para que possa ter um nível técnico altíssimo. Ele sabe disso. Trabalhar percentual de gordura, muscular, o peso para ficar mais leve, rápido, mais ágil. Dentro disso, você coloca o trabalho e esse trabalho é feito para que o nível altíssimo seja mantido. Ele tem feito isso, tem cuidado, melhorado a cada dia e graças a Deus, ele tem colhido esses frutos. As vezes, a cobrança não é tão boa para eles porque é uma coisa diária, chata e você se passa até por um cara chato, da exigência, mas é para o bem dele e de todos. O que nós fazemos no Corinthians com a parte de goleiros é isso.

Acreditas que ele poderá jogar alguma partida da Copa?

É complicado dizer isso. Se você foi convocado como um terceiro goleiro, ainda tem o primeiro. O número de jogos é pequeno e se acontecer essa possibilidade, é alguma mudança da comissão. Já está praticamente certo que o Ederson é o segundo, eventual substituto, dentro daquilo que já teve a chance de jogar. Mas nada é impossível. Você tem que estar sempre preparado para tudo. Nós tivemos o Caíque, que era quarto goleiro e acabou sendo campeão brasileiro, jogando no ano passado. E estava pronto e mostrou qualidades. As coisas podem acontecer sem a gente esperar. Se aparacer a chance, vai jogar e está bem. A gente torce para que ele possa ter essa chance, mas o mais importante é ele estar nesse trio de goleiros, representando o país.

Como vês Cássio em relação a Alisson e Ederson?

A diferença é porque eles jogam fora, simplesmente. Se o Cássio também estivesse fora, no nível europeu que não é diferente do nosso. Se você ganhar um Brasileiro, um dos campeonatos mais difíceis do mundo, é porque você tem qualidade, teu goleiro e teu time. Então, só mudaria isso. As vezes, é o fato de não ter tido chance maior do que os outros. Tem que ter chances para que você possa avaliá-los e vê-los. Em amistosos, é mais complicado. Tem que ser em jogo valendo. Se tiver oportunidade, pode colocar para jogar, porque vai bem, está preparado, motivado e está pronto para poder jogar. As vezes, um é um pouquinho melhor do que o outro, em alguma parte específica. Diferencia nesse sentido, mas se colocar todo mundo no mesmo nível, é isso que eu vejo. Alguns jogando mais nos seus campeonatos, mas todos no mesmo nível.

Quem joga na ausência de Cássio? Caíque ou Válter?

Na realidade, temos feito um revezamento com os dois. Se encontram em mesmo nível. Válter teve aquela lesão, ficou um pouco afastado, voltou depois. Mas ainda não chegamos a pensar sobre isso não. Vamos sentar, conversar com o Fábio e ver qual é a possibilidade, analisar e ver. Dentro da condição de cada um, para depois decidir. Acho que qualquer um dos dois que definir, a gente passa para o Fábio, ele vê a condição de cada um, estará pronto no mesmo nível e da mesma forma.


Prass: “Dinheiro não ganha, nem perde jogo. Não temos um super time”
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Alexandre Praetzel

Fernando Prass virou alternativa como goleiro do Palmeiras, mas é um dos líderes do grupo, pela sua importância histórica, capacidade e comprometimento. Desde 2013 no clube, Prass não se incomoda com o favoritismo apontado ao time para as competições da temporada e vê o Palmeiras com um grande trabalho, apesar das três derrotas para o Corinthians em quatro clássicos. O blog conversou com ele. Confira.

Três derrotas para o Corinthians, em quatro clássicos no ano. Palmeiras não consegue encaixar contra o rival?

Três jogos na casa deles e um só na nossa Arena. Jogos equilibrados. Acho que a gente poderia ter empatado, três bolas na trave. Óbvio que o Palmeiras não fez um grande jogo, mas acho que não tem nada disso. Até porque o Corinthians, de repente, foi superior só no primeiro clássico, quando a gente teve um jogador expulso.

O trabalho está bom? A maioria esperava que o Palmeiras estivesse jogando mais futebol. O que você acha disso?

Mas todo mundo espera. Se cria uma expectativa muito grande em relação a gente. Então, tudo que a gente faz, está aquém do que as pessoas esperam. A gente sabe que a gente não tem um super time, super craques, e tem muita coisa que acontece fora de campo, por ser o Palmeiras, aquela história toda que a gente já sabe. Do pessoal bater na tecla do investimento, toma uma proporção maior. Mas a gente tem que estar bem tranquilo e saber que dinheiro não ganha, nem perde jogo. A gente vem fazendo um grande ano. Perdemos um título nos pênaltis, com aquela polêmica toda. Somos a melhor campanha geral na Libertadores e estamos na ponta do Campeonato Brasileiro.

Ser apontado como favorito, incomoda e atrapalha vocês?

Não, não acho que a gente é favorito, mas se as pessoas de fora nos rotulam assim, eu nunca vou me incomodar de ser favorito. Para mim, isso é um elogio, mas a gente tem que saber colocar as coisas na balança e medir tudo na quantidade certa.

Tite foi correto com as convocações dos três goleiros?

Não fugiu do esperado. O time está muito bem servido.

No Brasileiro, o Palmeiras é quinto colocado com oito pontos em cinco jogos. Na Libertadores da América, está classificado para as oitavas-de-final. Na Copa do Brasil, tem a segunda partida diante do América-MG, para tentar passar às quartas-de-final. No primeiro confronto, o Palmeiras venceu por 2 a 1, em Belo Horizonte.


Tite foi coerente. Taison e Fred poderiam dar lugar a outros
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Alexandre Praetzel

A lista de convocados de Tite para a Copa do Mundo foi coerente com o que ele fez, desde o momento em que ele assumiu, em setembro de 2016. Na última sexta-feira, fiz uma comparação dos 23 que eu levaria para a Copa com os prováveis 23 de Tite. Só errei a presença de Taison. Achei que Tite levaria Giuliano ou Rodriguinho. No mais, sem surpresas.

Daniel Alves seria o líder, mas se machucou. Se ele estivesse em condições, acho que Fagner sobraria.

Acho que Arthur, Luan e Giuliano poderiam ter sido chamados pelo futebol que jogam e pelo momento. Mas também há uma concorrência forte nas suas posições.

O elenco brasileiro é bom para ganhar o Mundial? Acho que sim. Tite conseguiu fechar um grupo e dar consistência a ele. Até ele chegar, o Brasil corria sim, o risco de ficar fora do Mundial. O conjunto da Seleção é forte e há nomes muito bons, do ponto de vista individual. Temos Neymar, que pode decidir num lance. Do meio para a frente, o Brasil é forte e com qualidade para furar bloqueios defensivos.

Cobri três Copas do Mundo e muitos atletas que estavam lá, estavam também pela empatia com os treinadores. Isso tem muito a ver. Como o cara se comporta num ambiente tão competitivo como o vestiário da Seleção? Isso também acaba contando, mesmo que eu não concorde com isso.

Agora, é esperar para ver. A bola vai rolar e o Brasil é um dos favoritos para levar o Mundial. O torneiro será difícil e na Europa, onde apenas o Brasil ganhou, em 1958, fora os europeus.


Gabriel: “Lance do Romero merece aplausos. Ele tem muita técnica”
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Alexandre Praetzel

Romero gerou discussão no Dérbi, após dominar uma bola e ''segurá-la'' na cabeça, no segundo tempo. O Corinthians vencia por 1 a 0 e dominava a partida. O lance foi interpretado como provocação pelos jogadores palmeirenses e muito aplaudido pela torcida corintiana. O paraguaio foi defendido por alguns companheiros, que justificaram como algo do futebol e que seria valorizado, se fosse feito por outros jogadores na Europa, por exemplo. O volante Gabriel deu sua opinião ao blog e cumprimentou Romero, além de exaltar o desempenho do Corinthians nos clássicos contra o Palmeiras. Confira.

Lance do Romero foi para aplausos ou puxão de orelhas?

Para aplausos. Quem perde, vai chorar. Quem ganha, vai sair feliz e dando risada do lance. Faz parte, é futebol. Antigamente, acontecia com maior frequência e hoje em dia, muito se fala que o futebol está chato, o futebol moderno é isso, aquilo. Um lance desses é para ser aplaudido. De muita técnica, personalidade. Ele dominou, a bola ficou na cabeça, ''petecou'' um pouco e já pôs no chão e foi jogar. Tocou, passou, foi em direção ao gol. No lance não foi, não dava para ir em direção ao gol, mas se pudesse ele iria. Lance de aplausos, na minha opinião.

Romero é subestimado pela maioria?

Ele é muito bom jogador. Eu acho ele muito técnico. Taticamente, muito bom. Ele nos ajuda muito. E, assim. Ele já vem mostrando uma qualidade técnica grande já. Não só por esse lance. Tem até um lance contra o São Paulo, que ele dominou uma bola difícil. Pôs a bola no chão e foi jogar. Ele é o artilheiro da nossa Arena. Então, acho que sim. As pessoas o confundem um pouco pela maneira como ele joga, de muita raça, ele dá carrinho mas ele tem uma qualidade técnica muito grande, que nos ajuda muito também, não só na parte defensiva, porque ele é mais um ponta e atacante e quando precisa, ele nos ajuda muito lá na frente, fazendo gols e jogadas como essa.

O Corinthians encaixa muito bem contra o Palmeiras e o adversário não encaixa contra o Corinthians?

Ah, a gente estuda muito o adversário. E nos últimos sete jogos, são seis vitórias e uma derrota, apenas. Então, eu acredito que nossa equipe se prepara muito bem para esse jogo, não só para enfrentar o Palmeiras, para os outros jogos também. Então, não sei se o jogo encaixa ou não. Nossa equipe procura estudar o adversário antes do jogo para poder fazer o que for melhor, para vencer as partidas. A comissão técnica nos passa muitas coisas boas para a gente. Chega tudo mastigado para a gente fazer o melhor dentro de campo. Muito legal pelos últimos sete jogos contra eles, ter ganhado seis.

Corinthians merece ter jogadores convocados para a Copa do Mundo?

Sim, eu acho que temos uma das melhores equipes do Brasil. Rodriguinho vem vivendo um momento maravilhoso na carreira. Não sei se é o melhor momento, mas está brigando para ser. Fagner é um cara que já foi convocado algumas vezes e correspondeu bem. O Tite já conhece bem o trabalho dele, o Cássio, a mesma coisa. Acredito que podem pintar dois, três nomes. Vamos ver e torcer para que os companheiros sejam lembrados. Uma Copa do Mundo é o sonho de todo o jogador e a gente vai torcer bastante.

No Brasileiro, o Corinthians tem dez pontos em 15 disputados e ocupa as primeiras colocações. Volta a jogar, no próximo domingo, contra o Sport, em Recife.

Na Libertadores da América, o time enfrenta o Deportivo Lara, nesta quinta-feira, em Cabudare, na Venezuela.


Pedrinho, o melhor. Rodriguinho, o “homem Dérbi”. Palmeiras jogou pouco
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Alexandre Praetzel

O Corinthians mereceu vencer o primeiro Dérbi do Brasileiro. Fez um primeiro tempo eficiente, apesar da postura ofensiva do Palmeiras. Cássio segurou bem atrás e Pedrinho foi o desafogo sempre. O garoto puxou o ataque do gol corintiano, escapando da marcação e servindo Jadson, que tocou para Maycon cruzar e Rodriguinho conferir na cara de Jaílson.

Rodriguinho não vinha bem, mas foi decisivo mais uma vez. É o ''homem Dérbi'' com três gols nos últimos três clássicos.

No segundo tempo, o Corinthians dominou a partida e Pedrinho travou um duelo à parte com Jaílson, que fez duas belas defesas em chutes do garoto. Pedrinho foi o melhor em campo.
Romero mostrou toda sua disposição tática e ainda fez embaixadas e ''segurou'' a bola na cabeça, irritando os adversários.

O Palmeiras competiu bastante, mas jogou pouco, apesar de duas bolas na trave de Cássio. Keno foi o destaque palmeirense. Lucas Lima errou quase tudo, de novo. Está devendo em jogo grande. Parece que o estilo de Roger não encaixa contra o rival. Pouca variação tática e três derrotas em quatro clássicos.

Nada a dizer sobre Anderson Daronco. Apitou muito bem e ganhou uma nota 8.


Por um Dérbi bem jogado, sem interferências e reclamações. A bola manda
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Alexandre Praetzel

Vamos para mais um Dérbi, neste domingo. Estarei na Arena do Corinthians e espero cobrir um jogo de FUTEBOL, válido pelo primeiro turno do Brasileiro. Nos três últimos clássicos entre Corinthians e Palmeiras, viu-se muito pouco de bola.

Na fase classificatória do Paulista, vitória corintiana com um pênalti em ''delay'' marcado por Raphael Claus, apesar de o Corinthians ter sido superior na atitude.

No primeiro jogo da decisão, Palmeiras ganhou com eficiência, mas tivemos muitas faltas, duas expulsões e mais ''pegada'' do que futebol.

No confronto decisivo, a polêmica interminável da ''interferência externa'', após o árbitro Marcelo Aparecido de Souza voltar atrás num pênalti a favor do Palmeiras. O Corinthians foi campeão, o Palmeiras vai até à Fifa, com todo o direito de protestar.

A história sempre começa pelos próprios jogadores. Dá para jogar mais, competir bastante e reclamar bem menos de tudo e da arbitragem. Eles são os responsáveis pela qualidade da partida, ainda que ela esteja em falta em muitos gramados espalhados pelo país.

Os treinadores adotaram discursos serenos e pediram mais respeito e foco pelo que acontece dentro de campo. Tomara que eles determinem a busca incessante pela vitória.

A torcida lotará o estádio, mesmo que seja única. Só resta a bola rolar e que Anderson Daronco esteja iluminado para não virar protagonista e estragar o espetáculo.

O Corinthians terá força máxima e apresenta Pedrinho, boa revelação do clube. O Palmeiras tem um retrospecto maravilhoso fora de casa e foi o time que mais venceu o Corinthians, na Arena.

Corinthians de Cássio; Mantuan, Henrique, Balbuena e Sidcley; Gabriel, Maycon, Rodriguinho e Jadson; Romero e Pedrinho.

Palmeiras de Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Thiago Santos, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Borja e Keno.

Dois bons times e candidatos ao título brasileiro. O blog aposta num empate em 1 a 1.


Um Grenal longe dos grandes clássicos. Inter foi um time pequeno
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Alexandre Praetzel

O Grenal 416 terminou em 0 a 0 porque o Grêmio não conseguiu furar o bloqueio o Inter. O jogo comprovou a superioridade técnica gremista com 75% de posse de bola contra um adversário que atuou os 94 minutos na defesa. André perdeu uma chance e Danilo Fernandes foi exigido apenas uma vez. O Grêmio ainda teve dois pênaltis que não foram marcados pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio. Um cometido por Fabiano em cima de Cortez e o outro de Patrick em Luan. Só o Grêmio jogou, mas tecnicamente, o Grenal deixou a desejar.

O Inter adotou a estratégia de não perder. Funcionou e somou um pontinho sobre seu maior rival. Agora, a mediocridade colorada chamou a atenção. O Inter atuou como time pequeno, de acordo com a mentalidade do seu treinador, e Renato teve razão ao cornetar. O Inter é muito grande para jogar assim, sempre buscando o empate e ficando satisfeito com isso. Em cinco jogos, marcou apenas duas vezes, na única vitória sobre o Bahia por 2 a 0, com dois gols de Nico López, que nem foi aproveitado no clássico. Num campeonato de pontos corridos, empatar muito deixa a equipe patinando na classificação. O objetivo inicial e, talvez o único, é permanecer na Série A. O que vier depois, é lucro.

Já o Grêmio vai brigar em cima, como esperado. Claro que deixou de ganhar quatro pontos em casa e isso pode fazer falta lá na frente, mas ainda tem time e elenco para reagir e buscar a pontuação, longe de Porto Alegre. O Grêmio é candidato ao título. Ao Inter, resta lutar para ficar na primeira divisão.