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Fagner não é um Zé Carlos de 98. Tem bola para aguentar a Copa do Mundo
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Alexandre Praetzel

Fagner será titular da Seleção Brasileira contra a Costa Rica, nesta sexta-feira. O lateral do Corinthians foi escalado, após Danilo sentir uma lesão muscular no quadril. Fagner fez seu último jogo, dia 29 de abril, diante do Atlético-MG, em Belo Horizonte. Na ocasião, teve um problema muscular na coxa direita e ficou em recuperação até um dia antes de ser convocado para a Copa do Mundo, dia 21 de maio.

Aos 29 anos, a convocação de Fagner foi muito debatida e contestada. Talvez, ele não estivesse na lista de Tite, se Daniel Alves não se machucasse e ficasse fora do torneio. Com todo mundo em condições, Fagner fica entre os cinco principais laterais, ao lado de Daniel Alves, Danilo, Rafinha e Marcos Rocha. Se Mário Fernandes não tivesse se naturalizado russo, poderia estar a sua frente, também.

Por isso, Fagner não é um absurdo numa Copa do Mundo. Não é um Zé Carlos, chamado por Zagallo, em 1998, e presente na semifinal contra a forte Holanda, com a suspensão de Cafu. Na época, muitos duvidavam das condições de Zé Carlos para marcar Zenden e Overmars, pontas holandeses. Não foi mal, mas sabia que havia desconfiança em relação ao seu desempenho.

Fagner entra numa situação bem melhor, num confronto de fase de grupos. Importante, mas não decisivo. Tem bola, experiência e a total confiança do treinador para suportar a pressão do Mundial. Isso pesa bastante. Precisa dosar na marcação, diminuindo a virilidade nas divididas sobre os adversários. Ficou marcado por isso, em jogos do Brasileiro.

No Corinthians, Fagner tem 239 jogos e sete gols marcados. Ganhou dois Brasileiros e dois Paulistas. Na seleção, antes da Copa, foram quatro partidas.

 


Mário Fernandes é um desperdício brasileiro. Estaria na lista de Tite
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Alexandre Praetzel

A Rússia está praticamente classificada para as oitavas-de-final com duas vitórias, oito gols marcados e o primeiro lugar encaminhado na fase de grupos da Copa do Mundo. A desconfiança dos donos da casa deu lugar a muita comemoração pelo bom desempenho, mesmo diante de duas seleções fracas como Arábia Saudita e Egito.

No time russo, tem o lateral direito Mário Fernandes. Ele nasceu em São Caetano do Sul e fará 28 anos, em setembro. Começou na base do São Caetano e foi para o Grêmio. Se destacou desde que surgiu. Podia jogar como lateral ou zagueiro. Fez 97 jogos pelo Grêmio e marcou três gols, de 2009 a 2012.

Em 2012, foi negociado com o CSKA Moscou. Já são seis temporadas como titular. Disputou 208 partidas e anotou dois gols. Neste período, ganhou três campeonatos russos e uma Supercopa. Atuou em jogos da Champions League, como titular. Se naturalizou e foi servir a Seleção local.

Aqui no Brasil, sempre ouvimos falar que Mário não tinha bom comportamento. O próprio admitiu que teve problemas disciplinares, bebendo e curtindo a noite. No entanto, por se tratar de um talento, parece que faltou alguém para acompanhá-lo e dar a assistência necessária, quando ele precisou. Deixar o Brasil e se adaptar na Rússia, rapidamente, não é muito fácil. Pela Seleção Brasileira, fez apenas um Super Clássico das Américas contra a Argentina e recusou a segunda convocação de Mano Menezes, em 2011. Voltou a ser chamado por Dunga, para uma segunda chance, em 2014. E parou por aí.

Em 2016, conseguiu a cidadania russa. E quando vejo Mário Fernandes vestindo outra camisa, o comparo com os laterais convocados por Tite. E bola por bola, acho que ele é melhor que Danilo e Fagner. O Brasil seguirá revelando jogadores, mas Mário Fernandes se junta a Diego Costa e Deco, em três casos que faltaram habilidade, conversas e calma para administrar situações. Se fosse hoje, talvez o assunto fosse bem melhor administrado por Tite e comissão técnica.


Sidão agradece Dorival e acha que é o primeiro goleiro do São Paulo
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Alexandre Praetzel

Goleiro é uma função da confiança do treinador. No Palmeiras, existem três bem definidos por Roger Machado. No São Paulo, a diretoria trouxe Jean, pagando R$ 10 milhões ao Bahia. No entanto, o titular é Sidão, por determinação de Dorival Jr. Sidão começou a temporada e parece que se firmou. O blog conversou com o goleiro sobre essa condição e o momento do time. Acompanhem a seguir:

Aqui no São Paulo, você é o primeiro goleiro, mesmo com a chegada de um jogador de R$ 10 milhões (Jean)?

Isso aí, o professor Dorival já deixou claro. Acho pelo que eu fiz no ano passado, na situação em que o time estava, cobrança, pressão, e consegui dar conta do recado para tirar o São Paulo daquela situação incômoda. Voltei bem esse ano, me preparando fisicamente, tecnicamente tenho coisas a melhorar ainda, por conta do pouco período de treinos. Mas eu acho que o professor Dorival já deixou claro isso daí. Jean foi muito bem recebido e assim que precisar dele, ele vai entrar e vai corresponder também.

Falta um pouco de tranquilidade em campo para o São Paulo?

Não. Eu acho que não. A gente tem jogado bem. Primeiro tempo contra o Botafogo fomos abaixo, a gente reconhece. Mas no segundo tempo, a gente jogou, conseguimos fazer o placar. É começo de temporada. Estão cobrando já como se fosse meio do ano para a frente. Eu sei que todos os times estão em começo de temporada, tem time vencendo mais que a gente, mas o nosso trabalho é um pouco diferente e a gente tem muito a melhorar, ainda.

Quando for enfrentar adversários mais fortes, dá para jogar aberto como jogou?

Ah, acho que a gente não está jogando tão aberto, assim. Eu fiz uma defesa só no segundo tempo e a outra foi de falta. O time deles não criou tantas oportunidades. Não está tão aberto não. Precisa melhorar muitas coisas sim. Precisamos, em alguns quesitos, melhorar bastante. A gente tem convicção disso.

Sidão foi contratado a pedido de Rogério Ceni, em 2017, após boa temporada no Botafogo. Disputou posição com Denis e Renan Ribeiro, terminando o ano como titular. Já fez 31 jogos com a camisa tricolor.

 


Mayke acha possível buscar o Corinthians e deixa titularidade para Cuca
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Alexandre Praetzel

Mayke chegou ao Palmeiras por determinação do técnico Cuca. O treinador entendeu que o lateral direito do Cruzeiro seria um ótimo reforço para se fixar como titular da equipe. Após dez jogos disputados e um gol marcado, Mayke começa a mostrar confiança e qualidade para se firmar definitivamente no time. O blog entrevistou o jogador sobre o momento do clube, a luta pelo título brasileiro e a disputa pela vaga na formação principal. Confira a seguir.

Tua atuação contra o Vitória foi a melhor desde que você chegou ao Palmeiras?

É, pude sim fazer um grande jogo. Contra o Grêmio também fiz um grande jogo, mas domingo saiu o gol. Pelo gol, pode ter sido minha melhor partida. O que importa é que a equipe fez uma excelente atuação, pôde imprimir o ritmo dentro de casa. Todos nós estamos de parabéns. Nesta quarta, temos um jogo importante pela frente e esperamos fazer uma grande atuação.

Você foi bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro. Agora, o Corinthians disparou na liderança. Dá para buscar?

Sim. O Campeonato Brasileiro é muito longo. Não podemos desistir. Sabemos que estamos em três competições, mas estamos preparados para disputar cada uma. Então, vamos buscar. O Palmeiras é time grande, tem que lutar sempre por títulos. Estamos cientes que vamos correr atrás para poder chegar no início da tabela, encostar no Corinthians, para depois pensar em título.

Está na hora de você se firmar como titular da lateral direita?

O professor Cuca é muito inteligente. Escala a nossa equipe, sabendo dos adversários. Então, quem ele colocar ali, tenho certeza que vai dar o seu máximo. Se ele me escalar, vou procurar dar o meu máximo dentro de campo e fazer de tudo para estar levando alegria aos torcedores e ajudando o Palmeiras.

O Palmeiras enfrenta o Flamengo, nesta quarta-feira (19), na Ilha do Urubu. A tendência é que Mayke seja mantido entre os titulares. O Palmeiras é quinto colocado no Brasileiro, com 22 pontos em 42 disputados. Tem aproveitamento de 52,4%.


Júnior Tavares busca titularidade do São Paulo e vê Marcelo como referência
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Alexandre Praetzel

O São Paulo parece ter um novo dono da lateral-esquerda. Nos dois últimos jogos, o garoto Júnior Tavares foi escalado como titular e agradou bastante. Aos 20 anos e com contrato até o final de 2020, Júnior conversou com o blog, a respeito do seu momento, a confiança de Rogério Ceni e a referência de Marcelo do Real Madrid para ele seguir os caminhos do companheiro de posição. Leia abaixo.

Ascensão da base para o profissional

“Consegui nos treinamentos diários, procurando buscar o melhor rendimento. O professor Rogério Ceni sempre falou comigo, dando conselhos, orientações. Quero construir uma história vencedora no São Paulo e brilhar muito neste time”.

Titularidade

“Hoje ninguém se encontra numa posição de titular. Todo mundo está buscando seu espaço. O que o Rogério Ceni decidir, será o melhor para a equipe e vamos no doar o máximo para fazer o melhor para o time”.

Grêmio

“O contrato estava terminando e acabou que no Grêmio não tive sequência. Acabei vindo buscar meu espaço no São Paulo. Espero dar seguimento aqui e brilhar muito com esta camisa”.

Referência

“Gosto muito do Marcelo. Sempre olho os vídeos, procuro referências nele, o jeito de jogar, de partir para cima. Muito habilidoso”.

Início de trabalho de Rogério Ceni

“Estudou bastante há um ano e chegou com coisas novas no futebol. Trouxe dois auxiliares que também conhecem muito futebol. Surpreendeu bastante com treinos diferentes e tem tudo para crescer na função. Tenho certeza que as coisas vão dar certo para ele e o São Paulo”.

Santos

“Vai ser um confronto de dois grandes. Clássico na casa do adversário, se define numa bola, num erro. Tem que estar muito concentrado. Quem errar menos, vai vencer. Do mesmo jeito que teremos cuidados com eles, eles terão conosco”.

Pratto e Jucilei

“São jogadores que chegam com nome para reforçar a equipe. Eles têm peso e suporte para nos ajudar. Vão melhorar muito e acrescentar bastante”.

Júnior Tavares foi revelado pelo Grêmio, onde disputou apenas 11 partidas entre 2015 e 2016. Foi emprestado ao Joinville, onde atuou em oito jogos. Depois, chegou ao Sub-20 do São Paulo, chamando a atenção dos profissionais. O  tricolor o adquiriu em definitivo e consolidou sua permanência no grupo principal. Júnior já esteve em quatro confrontos, sob o comando de Rogério Ceni.

 


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