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Arquivo : reforço

Ruiz é bom nome para o Santos. Melhor que muitos da Série A do Brasileiro
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Alexandre Praetzel

O Santos está próximo de contratar o meia Brian Ruiz. O jogador costa-riquenho anunciou que está vindo para o Brasil, via rede social.

As conversas começaram antes da Copa do Mundo, mas Ruiz quis esperar sua participação no Mundial, aguardando por outras propostas. Como não chegaram, Ruiz encaminhou o acerto com o Santos, dependendo dos exames médicos.

Aos 32 anos, será bom reforço santista, mesmo que tenha ido mal na Copa, com sua Seleção. Em 2014, foi um dos destaques da equipe que parou nos pênaltis contra a Holanda, nas quartas-de-final.

Nos últimos três anos, Ruiz esteve no Sporting de Portugal. Tive a oportunidade de comentar alguns jogos dele, no Campeonato Português, em 2015 e 2016. Sempre foi bom jogador. Tem qualidade técnica, boa conclusão e é melhor que muitos jogadores da Série A do Brasileiro. Seria titular na maioria dos grandes times.

No time de Jair Ventura, será ele e mais dez. Pode compor o meio-campo com Alison e Pituca(Renato ou Léo Citadini), sendo o meia que o Santos precisa. Se ainda vier o uruguaio Carlos Sanchez, Ruiz terá ainda mais liberdade no setor.

O maior desafio inicial, será aguentar o calendário brasileiro. A partir da próxima semana, haverá jogos quarta-feira e domingo, com o Santos disputando três competições simultâneas.

Vamos aguardar, mas Ruiz será muito útil ao Santos, caso a negociação se confirme.


Palmeiras tem interesse em revelação do Ceará
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras quer contratar Arthur Cabral, atacante revelação do Ceará, em 2018. O jogador foi observado desde o ano passado e chamou a atenção da diretoria. O blog apurou que a ideia dos dirigentes é tê-lo a partir de janeiro de 2019, adquirindo parte dos direitos econômicos e oferecendo um contrato de quatro temporadas. Arthur Cabral seguiria no Ceará, para a disputa da Série A do Brasileiro, até dezembro. O atacante renovou contrato, recentemente, com o clube cearense.

Arthur Cabral subiu para os profissionais em 2017. O atacante já disputou 47 jogos e marcou 21 gols pelo “Vozão”.

Aos 20 anos, Arthur tem força física, técnica razoável e boa finalização. Lapidado, pode virar um bom reforço.


Everton chega, joga e acrescenta no São Paulo. Boa contratação
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Alexandre Praetzel

O São Paulo confirmou a contratação de Everton, do Flamengo. O tricolor pagou R$ 15 milhões por 100% dos direitos econômicos. O preço parece alto para um jogador de 29 anos e contrato por três temporadas. Agora, Everton é o melhor reforço tricolor, nos últimos 12 meses. Pode atuar como meia pela esquerda ou como um segundo atacante. Numa emergência, faz até a lateral-esquerda, como fez em outras ocasiões no Flamengo.

Everton surgiu no Paraná Clube e teve uma primeira passagem pelo Fla, em 2008 e 2009. Foi vendido ao Tigres do México e voltou ao Brasil pelo Botafogo. Foi bem e acabou negociado para o Suwon da Coréia do Sul. Retornou pelo Atlético-PR e foi contratado pelo Flamengo, onde estava desde 2014. Nesta trajetória, viveu um episódio conturbado fora de campo, como integrante do “Bonde da Stella”, alcunha dada pela torcida aos festeiros do elenco, em 2015. Everton ficou marcado e quase deixou o clube. Se recuperou, mostrando bom futebol e tornando-se um dos jogadores mais importantes do Flamengo, nos dois últimos anos. Fez 255 jogos e marcou 37 gols. ,

A diretoria e Diego Aguirre mostram entusiasmo com Everton e entendem que o São Paulo está criando uma identidade. Pode ser. Everton é reforço para chegar e jogar. O time precisa de nomes parecidos para definir uma formação forte e ter boas opções no elenco. Provavelmente, os dirigentes vão buscar mais gente.


Clube chinês não libera Marinho para o São Paulo
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Alexandre Praetzel

O São Paulo tentou a contratação do atacante Marinho, mas as propostas pelo jogador não foram aceitas pelo  Changchun Yatai da China. Marinho chegou em 2017, disputou 17 jogos e marcou três gols.

O blog confirmou a negativa dos chineses com o empresário de Marinho, Jorge Machado. “Eles não liberaram”, respondeu Machado, sem entrar em detalhes.

Os chineses pagaram cinco milhões de euros por Marinho, depois de boas atuações pelo Vitória, no Brasileiro de 2016. Marinho tem mais dois anos de contrato, com possibilidade de renovação por mais um.

O São Paulo segue atrás de um reforço para o ataque. Marinho estava entre os pretendidos, junto com Gabriel Barbosa e Geuvânio.

Nos primeiros jogos do Paulista, os jovens Bissoli e Brenner começaram entre os titulares. Diego Souza fez sua estreia no segundo tempo contra o Novorizontino.


São Paulo acrescenta Geuvânio à lista de opções para reforçar o ataque
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Alexandre Praetzel

O São Paulo pensa em mais um jogador para reforçar o ataque. Depois de cogitar Gabriel Barbosa e admitir o interesse em Marinho, o blog apurou que a diretoria acrescentou o nome de Geuvânio à lista de desejos para o time. O atleta foi comandado por Dorival Jr. no Santos, em 2015, e tem a aprovação do treinador. Naquele ano, Geuvânio disputou 55 partidas com dez gols marcados. Geuvânio pertence ao Tianjin Quanjian da China e está emprestado ao Flamengo, até dezembro de 2018. Uma negociação envolveria as três partes e Geuvânio poderia ser repassado ao tricolor paulista, cumprindo o mesmo prazo. Geuvânio chegou ao Flamengo em julho de 2017. Foi pouco aproveitado pelo ex-técnico Reinaldo Rueda, disputando 18 jogos com um gol marcado.

Sobre Marinho, os contatos com os chineses do Changchun Yatai continuam. Apesar de ter completado apenas um ano no país, Marinho pode retornar ao Brasil, para atuar no Morumbi. Representantes de Marinho admitem a possibilidade de um empréstimo, no mínimo. Em 2017, Marinho fez 17 partidas com três gols marcados.

Gabriel Barbosa foi cobiçado, mas existe a concorrência com o Santos, tornando as coisas mais difíceis. O presidente José Carlos Peres já declarou que aguarda a liberação da Inter de Milão, para repatriar o ex-santista.

 


Diego Souza ainda é bom reforço para qualquer time. SP pagou para ver
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Alexandre Praetzel

Em 2007, Diego Souza foi anunciado pelo Grêmio como grande reforço, após uma passagem muito discreta pelo Benfica-POR, clube que o contratou, após boas atuações pelo Fluminense. Diego Souza foi muito bem e ajudou o Grêmio a ser campeão gaúcho e vice-campeão da Libertadores da América.

Em 2008, foi para o Palmeiras, onde o acompanhei bem de perto, fazendo a cobertura diária, na Academia de Futebol. Compunha um meio-campo com Pierre, Martinez e Valdívia. O Palmeiras foi campeão paulista com sobras, mas não confirmou no Brasileiro. Em 2009, fez um ótimo ano com 62 jogos e 18 gols. Saiu em maio de 2010, depois de fazer um gesto obsceno para a torcida, num jogo contra o Atlético-GO, pela Copa do Brasil.

A partir daí, teve destaque no Vasco, com dois bons anos. Posteriormente, rodou por outras equipes  e teve rápidas passagens pelo Al Ittihad da Arábia Saudita e Metalist da Ucrânia. Se reencontrou no Sport, a partir de 2014. Fez 173 partidas e marcou 61 gols. Números que o levaram a ser chamado para a Seleção Brasileira, pelo técnico Tite. Diego Souza mudou de posição, passando a jogar mais avançado e próximo do gol. O fato do Sport trabalhar em função dele, também contribuiu para sua afirmação na equipe. Esteve para retornar ao Palmeiras, em 2017, mas a diretoria do Sport bateu o pé e o manteve em Recife. Aos 32 anos, Diego Souza é bom nome para qualquer time. Talvez, R$ 10 milhões seja um preço salgado. Caberá ao próprio Diego determinar o custo-benefício.

A curiosidade é que ele se tornou protagonista, num esquema de jogo adaptado para ele. No São Paulo, poderá ser o substituto de Pratto ou dividir as atenções com o próprio argentino. Acredito que ele não tenha mais a pegada para jogar chegando de detrás, como assistente ofensivo. O certo é que Dorival Jr. ganha uma opção que todos gostariam de ter. Basta saber escalá-lo e deixá-lo jogar. A tristeza pela saída de Hernanes já foi reduzida, mas o São Paulo precisa de mais gente do nível de Diego Souza para ser candidato a títulos, como sempre foi.


Eduardo Sasha pode ser útil para o Santos, mesmo sem o DNA do clube
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Alexandre Praetzel

Eduardo Sasha será anunciado oficialmente como reforço do Santos, na próxima semana. O atacante foi liberado pelo Inter para empréstimo até dezembro. Sasha foi um pedido de Jair Ventura, novo técnico santista. Bastou a informação ser divulgada e vários torcedores do Santos começaram a detonar o jogador, nas redes sociais.

Não acho Sasha um grande nome, longe disso. Agora, no futebol nota 6 que se joga no Brasil, ele é um jogador útil. Está bem distante de Ricardo Oliveira, mas pode compor bem o ataque com Bruno Henrique e Copete. É competitivo, tem boa composição tática e marca seus gols, ainda que não tenha muita qualidade técnica. Tem características parecidas com o paraguaio Romero, do Corinthians. No Santos, poderá fazer a mesma função que Rodrigo Pimpão fazia com Jair, no setor ofensivo do Botafogo.

Sasha fará 26 anos em fevereiro. Nas últimas quatro temporadas, fez 144 jogos e marcou 30 gols, mesmo sofrendo com algumas lesões. Ficou marcado como muitos atletas pelo rebaixamento à Série B, em 2016. No ano passado, foi titular em algumas partidas com Guto Ferreira como técnico. Agora, quase entrou na negociação com o Fluminense, numa troca por Wellington Silva. Antes, se recusou a seguir para o Sport, na tentativa de contratação do volante Rithely. Claramente, a diretoria queria sua saída do Beira-Rio.

Sasha já poderia ter vestido a camisa do Santos, quando Dorival Jr. era o técnico. Dorival sempre foi admirador do seu futebol e havia o indicado, anteriormente para o time. Na ocasião, não houve acordo com o Inter.


Santos encaminha acerto com volante do Botafogo-SP
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Alexandre Praetzel

O Santos está contratando o volante Diego Pituca do Botafogo-SP. O jogador está com 24 anos e foi campeão brasileiro da Série D, em 2015.

O blog apurou que a ideia da comissão técnica é aproveitá-lo da mesma maneira que Vitor Bueno. O meia chegou do Botafogo e foi colocado no time Sub-23, até ser aproveitado no grupo principal. Dorival Jr. vem observando Pituca e acha que o atleta pode se desenvolver ainda mais no Santos.

Em dois anos e meio no Botafogo, Diego Pituca fez 60 jogos e marcou três gols. Ele pode virar alternativa para a função de volante, imediatamente, caso Thiago Maia seja negociado com o futebol europeu, no meio do ano.


Borja sempre brilhou dentro da área, mas atacante pode e deve se ajudar
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Alexandre Praetzel

Sou um defensor de Borja. Acho que o atacante tem faro de gol e bom posicionamento perto e dentro da grande área. É bom jogador e merece tempo para se adaptar. Na sua última entrevista, admitiu que o futebol brasileiro é mais rápido e pegado do que o colombiano. Ainda sente a dificuldade do calendário, com pouco tempo de descanso e adversários difíceis toda a semana. A sequência Chape, Tucumán, São Paulo e Inter, não se encontra em outro país sul-americano, num intervalo de 11 dias.

Mas Borja também precisa se ajudar. Deve ter calma porque uma hora a bola vai entrar, como aconteceu diante do Vasco. Já vimos filmes parecidos, anteriormente, com outros goleadores. Não adianta resmungar e gesticular, a cada substituição. Isso só contribui para aumentar a ansiedade e a desconfiança da torcida. São quatro meses da chegada triunfal para um ponto de interrogação entre os palmeirenses. Já li e ouvi que “Borja não serve. Não acerta um chute” ou “Como se enganaram num cara ruim assim”. Frases imediatistas e cheias de emoção, sem nenhuma razão e até desconhecimento. São seis gols em 17 jogos. A média não é ruim. Há quem entenda que o custo-benefício não é bom.

Agora, pesquisem como Borja ficou letal e goleador. O repórter Rodrigo Fragoso, do Esporte Interativo, foi buscar informações e descobriu que Borja, antes de chegar ao Palmeiras, nos últimos 35 gols que marcou, em apenas três  foram de chutes de fora da área. Reparem bem. Os outros 32 gols foram dentro da área.

Em 26 gols dos 35, Borja não deu mais que dois toques na bola. Confira como o colombiano decidiu, abaixo.

  • Chutes de primeira: 16 gols
  • Domínio rápido seguido de conclusão: 10 gols
  • Gols de pênaltis: 5 gols
  • Gols de cabeça: 3 gols
  • Gols de falta: 1 gol

Está claro que Borja tem uma característica de área e o Palmeiras precisa aproveitar a força física e o poder de conclusão. Com Eduardo Baptista, Borja atuava de costas para os zagueiros ou vinha buscar a bola na intermediária. Não foi bem. Pelo menos, Cuca está com mais paciência e vai com ele, até o fim.

Óbvio que o Palmeiras não pode ficar refém de uma maneira de jogar por causa de um atleta, mas é bom aproveitar o que Borja tem de melhor. E o colombiano também pode contribuir, participando mais da partida e fazendo o feijão com arroz, tabelando e chutando. Só vai melhorar, mas precisa se ajudar.


Avaí encaminha reforço de Seleção, mesmo em condição financeira inferior
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Alexandre Praetzel

O Avaí somou um ponto em dois jogos disputados pelo Campeonato Brasileiro. Em algumas enquetes, antes da competição, seguidores e participantes das redes sociais, carimbaram o time catarinense como um forte candidato ao rebaixamento, depois de retornar à Série A. O blog entrevistou o técnico Claudinei Oliveira sobre o objetivo da equipe, as dificuldades financeiras e a espera pelo lateral Maicon, reforço encaminhado pela diretoria. Acompanhem.

Lateral Maicon é um bom reforço?

“Maicon é um grande jogador. Acho que o Leandro Silva vem fazendo um grande campeonato, mas a gente não sabe a condição física do Maicon, se já é a ideal, mas é um grande reforço. Uma experiência muito boa, um jogador acostumado a atuar na Europa, que faz muito bem essa linha de quatro , um jogo aéreo muito bom. Vamos ver a situação que ele chega, quando estará pronto para estrear e aí vai competir com o Leandro Silva pela posição, independentemente do histórico dele. Ele vai vir, chegar respeitando quem está atuando. Mas se a gente conseguir contratar jogadores deste tipo, fora da realidade do Avaí, vai nos ajudar bastante”.

Qual a realidade do Avaí no Brasileiro?

“A gente esperava vencer o primeiro jogo. A nossa ideia era vencer o primeiro jogo, buscar algum ponto no Morumbi, a gente tem dois jogos fora seguidos, tentar pontos contra a Chape. A dificuldade é grande, é desigual. No Campeonato Brasileiro, você tem uma equipe como a nossa com uma folha de R$ 750 mil contra o Palmeiras com R$ 13 milhões. Dois jogadores do Palmeiras pagam a folha do Avaí. Só que isso não pode servir de desculpa, é o campeonato que a gente tem que jogar e a gente, dentro disso, procura organizar a equipe bem taticamente, buscar algumas peças pontuais. Não temos condições de concorrer em contratações com 18 clubes da Série A, talvez a gente possa concorrer com o Atlético-GO, que subiu e tem um orçamento menor como o nosso. Então, a gente tem que contar bastante com a aplicação dos jogadores e que a gente seja feliz na hora de finalizar as jogadas. Nosso campeonato é esse, muita briga, muita luta e sabendo que não vai ter mágica em termos de orçamento. A gente está fazendo uma coisa coerente. Você sabe que o Avaí sempre foi uma equipe que conviveu com atraso de salários, hoje o Avaí está com salários em dia. A gente optou por uma política conservadora e não fazer loucuras. Então, vamos ver se com essa política sem fazer loucuras, a gente consegue o objetivo. Vai ser mais difícil? Vai, mas acho que esse é o caminho correto”.

O objetivo é escapar do rebaixamento?

“É, o campeonato do Avaí é a manutenção porque você se mantém e vai aumentando a cota de participação. Infelizmente, do jeito que as coisas são feitas no Brasil, eu já estive do outro lado no Santos, que é uma equipe considerada grande, já estive no Atlético-PR, que tem uma cota maior, mas no Brasileiro, a equipe que sobe é meio fadada a cair. Por que é incompetente? Não, porque não tem condição financeira de competir com as outras, a disparidade é muito grande. Muitas equipes sobem com dificuldades para se manter pela questão financeira, não é pela qualidade ou pela intenção de fazer um bom trabalho e os que caem, normalmente sobem porque tem um resguardo financeiro, uma proteção. Sobem quatro e nenhuma vez um time grande deixou de subir no ano seguinte. Então, a gente sabe que é difícil, mas é a nossa realidade. Temos que motivar os jogadores a fazerem jogos bons, como fizemos no segundo tempo contra o São Paulo, para que a gente possa somar pontos e conseguir escapar dessa situação incômoda , que seria o rebaixamento. É isso que a gente está buscando”.

O Avaí foi vice-campeão catarinense, perdendo o título para a Chapecoense. A equipe disputa apenas a Série A do Brasileiro, até o final da temporada.