Blog do Praetzel

Arquivo : 2018

Adoro palpites e previsões. De vez em quando, acerto. Ótimo 2018!!
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Alexandre Praetzel

Quem me acompanha, sabe que adoro palpitar em jogos e competições, antes de acontecerem, é claro. No twitter, sempre coloco o seguinte, como exemplo: Hoje vou acompanhar Corinthians 1×1 Palmeiras. Tudo para brincar e interagir. De vez em quando, acerto alguns placares e colocações. Erro a maioria, obviamente.

Em 2017, acertei o Cruzeiro como Campeão da Copa do Brasil, antes do torneio começar. Também cravei o Vasco entre os dez primeiros do Brasileiro(fácil) e que o Palmeiras passaria o ano em branco, sem títulos. Achava que o Santos levaria a Libertadores e o Flamengo seria campeão Brasileiro. Não levava fé no Corinthians e criei o termo 4ª força para designar o elenco, em relação aos rivais paulistas.

Para 2018, vamos palpitar e prever. Afinal, atire a primeira pedra, quem nunca foi conferir as previsões astrológicas para o ano seguinte de cada um. Então, podemos fazer o mesmo.

Paulista – Aposto no Palmeiras. Santos virou a quarta força.

Carioca – Flamengo leva o bicampeonato.

Gaúcho – Grêmio é favorito para quebrar o jejum de sete anos, mas jogará muitas partidas com o time C, na primeira fase.

Mineiro – Cruzeiro.

Brasileiro – Palmeiras, Flamengo e Grêmio. O rubro-negro carioca é meu favorito. Os times cariocas não ganham desde 2012, com o Fluminense.

Copa do Brasil – Com premiação recorde, terá muita atenção de todos. Vou no São Paulo, que nunca ganhou o torneio.

Libertadores da América – Vou no Cruzeiro como forte candidato a brigar pelo título.

Sul-Americana – Atlético-MG dará uma resposta positiva.

A bola vai rolar a partir de 17 de janeiro, com parcos 14 dias de pré-temporada. A qualidade técnica continuará deficiente, infelizmente. Tomara que novos técnicos consigam se firmar e façam trabalhos mais duradouros.

O jornalismo esportivo seguirá sendo minha vida e meu trabalho. Um grande 2018 para todo mundo com muita saúde e felicidades. Grande abraço.


Transição do Santos surpreende sem executivo e técnico definidos
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Alexandre Praetzel

As pessoas que me acompanham diariamente nos meus espaços jornalísticos sabem que sempre achei José Carlos Peres, o melhor candidato à presidência do Santos, respeitando muito os demais. Peres pensa o Santos mais próximo de sua grandeza, com busca de mais público e receitas maiores, além da formação de um time em condições de disputar títulos, é claro.

No entanto, nove dias depois da sua vitória, não vimos nada de novo. Achei que Peres já começaria a transição do mandato com diretoria de futebol e comissão técnica definidos, mesmo tomando posse dia 02 de janeiro. Vimos sete dias de muitas entrevistas e poucas definições. Três executivos recusaram o Santos, talvez receosos com a situação financeira difícil do clube e um 2018 de reconstrução e poucas contratações. Fiquei surpreso com o fato de Peres não ter esse profissional já definido. Foi ao mercado buscá-lo, só após ganhar a presidência. Ou não acreditava na vitória ou errou mesmo. A falta de recursos é pública. Peres vai pedir adiantamento de cota do Paulista e determinar teto salarial.

Parece que Gustavo Oliveira, sobrinho de Raí, será o escolhido. Os contatos aconteceram e tudo leva a crer num acordo entre as partes. Agora, fala-se em Jair Ventura como técnico. Um jovem que faz bom trabalho no Botafogo, com poucos recursos à disposição. O perfil que o Santos vai precisar, apesar de ter um elenco superior ao time carioca.

Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Caju; Alison, Renato e Jean Mota; Arthur Gomes, Copete e Bruno Henrique. Essa é a formação de momento do Santos. Precisa resolver as situações de Ricardo Oliveira e Zeca e reforçar o grupo de atletas. Pode utilizar um ou outro mais experiente para uma troca com outro clube.

Hoje, o Santos não tem ninguém que possa negociar. Tem uma molecada boa com Diego Cardoso, Diogo Victor (contrato até março), Pituca, Gregori, Rodrigo e Yuri Alberto. É hora de colocá-los para jogar no Paulista.

Vamos ver as próximas providências da nova direção. Em relação aos rivais, parece que o Santos abrirá a temporada, um passo atrás.


Willian prevê ano bom para o Palmeiras em 2018. Atacante elogia Lucas Lima
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Alexandre Praetzel

O ano de 2017 não foi bom para o Palmeiras. Quatro competições disputadas e nenhum título conquistado, com bom grupo de jogadores. Agora, um atleta foi bem, do ponto de vista individual: Willian. O atacante chegou do Cruzeiro e marcou 17 gols em 52 jogos. Um custo-benefício interessante para Willian, hoje, brigando por vaga com Borja e Keno, entre os titulares. O blog entrevistou Willian sobre a projeção para 2018, a chegada de Lucas Lima e 2017  passado em branco. Confira a seguir.

Como você avalia o ano do Palmeiras?

Acho que, por tudo que foi criado, até mais da parte do torcedor, imprensa, foi criada uma expectativa muito grande pelo grupo que se montou, não só pelo investimento de valores, mas sim pela qualidade dos atletas que estão aqui hoje. Infelizmente, não conseguimos esses nossos objetivos que eram os títulos, mas eu tenho certeza que foi um ano de aprendizado. Infelizmente, pecamos em alguns momentos das partidas, em jogos decisivos que nos trouxeram a desclassificação, mas a gente está se doando para terminar o ano honrando a camisa do Palmeiras para a gente conseguir esse segundo lugar que é importante para o clube, financeiramente, e uma colocação que nos dá segurança para o ano que vem na Libertadores. O importante é que esse grupo deve se manter numa porcentagem grande dos atletas e, tenho certeza que, com a chegada do Roger, temos tudo para ter um ano brilhante, já mais cascudos com essas competições para que possamos erguer essas taças aí, claro que com muito respeito, humildade, mas confiando no grupo que a gente tem.

Você acha que o Roger tem o estilo parecido com o Palmeiras de jogo mais jogado, com a bola no chão e acadêmico?

Acho que ele tem uma porcentagem grande no que o Grêmio está jogando hoje. O Grêmio é um time que todo mundo elogia muito. Tenho certeza que ele não chegou aqui à toa. Chegou pelo seu grande trabalho, pelos seus méritos e vai encontrar um grupo muito competitivo. Nós temos tudo para conseguirmos nossos objetivos juntos. Realmente, fortalecer essa família aí, para no final do ano a gente estar coroando um ano vitorioso, diferente de 2017.

Você acha que Lucas Lima é um jogador fundamental, um grande reforço do tamanho do Palmeiras?

Não tenha dúvida. Um jogador de nível de seleção. O Palmeiras estará muito bem servido. Um jogador diferenciado. A gente vai ganhar muito com a chegada dele, a qualidade que ele tem. Um jogador que serviu à Seleção algumas vezes. A gente vai ficar muito feliz e espero que ele possa dar muitas alegrias também para os nossos torcedores.

Willian está com 31 anos e tem contrato até dezembro de 2019. O Palmeiras pode ser vice-campeão brasileiro neste fim de semana. Basta vencer o Atlético-PR, em Curitiba. A segunda colocação vale um prêmio de R$ 11 milhões.


Abel Braga. Desafio no Palmeiras ou segurança no Inter
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e Inter estão atrás de treinadores no mercado. Os interinos Alberto Valentim e Odair Hellmann não serão efetivados. Abel Braga é cobiçado pelos dois clubes. O técnico admitiu um contato do Palmeiras, após a vitória do Fluminense sobre a Ponte Preta e está sempre nos planos do Inter, com o passado vitorioso e identificação com o clube, ainda mais com os atuais dirigentes Marcelo Medeiros e Roberto Mello, chefes do departamento de futebol colorado em 2014, último ano de Abel no Inter.

Claro que Abel ainda vai conversar com o presidente do Flu, Pedro Abad, a respeito da temporada de 2018. Ele tem mais um ano de contrato, mas não pretende ser coadjuvante nos campeonatos que irá disputar. Se o Flu não puder aumentar o investimento no futebol, é bem provável que Abel peça para sair. Com Palmeiras e Inter como opções, vejo a situação da seguinte forma, caso Abel fique livre no mercado.

No Palmeiras, Abel terá o desafio de trabalhar num time grande de São Paulo, pela primeira vez. Aos 65 anos, pode não representar muita coisa, mas muitos profissionais de comissão técnica acreditam que é preciso passar pelo mercado paulista para ser reconhecido definitivamente no futebol brasileiro. O Palmeiras tem uma base montada, estrutura e dinheiro para gastar com reforços. E estará na Libertadores da América, novamente.

No Inter, Abel estará seguro. Reencontrará amigos e poderá comandar a equipe com tranquilidade pela sétima vez, mesmo com a cobrança por resultados. Esteve no Beira-Rio em 1988, 91, 95, 2006, 2007 e 2014. Ganhou Gaúcho, Libertadores e Mundial e foi vice-campeão brasileiro. Em dezembro de 2014, esperava renovar contrato, mas viu o presidente eleito Vitório Píffero desistir de mantê-lo. Não escondeu a frustração com o amigo de longa data. Agora, tem a chance de voltar.

Abel tem lastro e experiência para segurar e conduzir elencos compostos por jogadores mais cascudos. Costuma ser um “paizão” nas dificuldades e tem bom conhecimento tático. Está com tudo para decidir onde trabalhar. Aposto na vinda para o Palmeiras porque será uma novidade na carreira. Vamos aguardar sua decisão.


São Paulo não empolga para 2018. A torcida foi o melhor do clube em 2017
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Alexandre Praetzel

O São Paulo está livre do rebaixamento na Série A do Brasileiro. O tricolor somou 46 pontos e não corre mais o risco de cair. Algo a comemorar? Creio que não. O discurso de que time grande não cai é legal e correto, mas muito pouco para um clube gigante como o São Paulo. Em 2016, foi a mesma coisa. Sem esquecer de 2013, quando o São Paulo ocupou o Z4, durante todo o primeiro turno. Então, nos últimos cinco anos, o São Paulo viu a queda como algo possível em três temporadas. Se dirigentes e conselheiros não enxergam isso como algo real, estão fora da realidade.

O São Paulo precisa olhar para si mesmo e definir uma política de futebol, novamente. Fez isso a partir de 2004 e bateu tricampeão brasileiro, tricampeão da América e tri Mundial. Foram quatro anos gloriosos de 2005 a 2008. Aí, a soberba tomou conta da instituição. Críticos foram vistos como secadores e adversários definidos como inferiores. De 2009 a 2017, uma conquista de Copa Sul-Americana, em 2012. E só. Ficou distante das grandes decisões. Ano passado, foi semifinalista da Libertadores, mas não tinha qualidade e fôlego para superar o Nacional de Medellín. Foi longe demais.

O clube passou por uma profissionalização, mas não adianta ter executivos sem a competência necessária nos cargos corretos. No futebol, não há quem pense na formação de um grupo coerente e com opções criteriosas. Quem surge com talento na base, não esquenta lugar entre os profissionais. Imediatamente é negociado, como visto com David Neres e Luiz Araújo. Você ganha dinheiro, é verdade, mas a quantia se esvai rapidamente, quando gasta em reposições desnecessárias. O elenco são-paulino é um pouco acima do razoável.

Então, o que esperar de 2018? As vindas obrigatórias de um goleiro, lateral-direito, zagueiro, lateral-esquerdo, meias e atacantes. Pelo menos, sete reforços. E segurar os bons como Rodrigo Caio, Jucilei, Petros, Hernanes(difícil), Marcos Guilherme e Lucas Pratto. Cueva serve, mas precisa definir se quer permanecer ou não. Se não houver a possibilidade de mantê-los, que os substitutos sejam à altura. O que não dá mais é o São Paulo ser coadjuvante nos torneios. Só para lembrar, não ganha o Paulista há 12 anos. O Estadual sempre foi menosprezado nos anos de glórias e participações garantidas na Libertadores. Hoje, parece, é o único campeonato que o São Paulo pode ganhar. Tem que mudar esse quadro. E agradecer aos torcedores. Os melhores do São Paulo em mais uma temporada fraca dentro de campo.

 


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