Blog do Praetzel

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Chegou a vez de Pedrinho no Corinthians. Físico não pode ser obstáculo
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Alexandre Praetzel

O Corinthians sempre foi um grande revelador de jogadores. Nos últimos anos, conquistou inúmeras Copas São Paulo de Futebol Júnior, mas aproveitou pouco a molecada. Agora, tem Mantuan, Pedro Henrique e Pedrinho, integrantes do grupo principal e com mais chances no time de cima.

Pedrinho, considero um caso à parte. O menino de 20 anos já provou que tem bola para ser titular e tem sido mais eficiente que alguns companheiros, mesmo com menos minutos em campo. Rápido, técnico e driblador, Pedrinho é o nome que hoje pode “quebrar” linhas defensivas, utilizando um jargão dos treinadores atuais. Pode atuar aberto pela ponta ou como meia avançado, que é uma posição que eu gostaria de vê-lo. No um contra um, pode ser letal, pela capacidade de improviso. Deixou isso claro contra o Independiente, quando atormentou os defensores argentinos.

Agora, fica a pergunta. Por que Pedrinho não começa uma partida?

Fábio Carille justificou, alegando que o garoto está ganhando massa muscular e preparo físico para aguentar os 90 minutos. O treinador entende que Pedrinho ainda não está pronto para suportar um jogo inteiro.

Ok, a decisão do técnico é respeitável, mas há dois exemplos bem próximos e tratados de formas diferentes. Rodrygo tem só 17 anos e tem sido escalado por Jair Ventura em todos os confrontos santistas. O mesmo vale para Vinícius Jr. no Flamengo. A qualidade dos dois está na frente da questão física. E os dois são mais jovens do que Pedrinho.

Carille deixou a dúvida no ar. É melhor começar com Pedrinho e sacá-lo, ou deixá-lo para os finais dos jogos? Acho que chegou a hora de iniciar com o moleque. Há momentos que uma promessa começa a superar os colegas de time e sua escalação é inevitável. Para mim, é o caso de Pedrinho. Chegou a sua vez.

Pedrinho fez 30 jogos e marcou dois gols, como profissional.


Jair tem que manter a molecada entre os titulares do Santos
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Alexandre Praetzel

O Santos fez um segundo tempo muito bom contra o Corinthians, aproveitando a velocidade e qualidade da molecada santista. Arthur Gomes e Diogo Vitor entraram muito bem. Léo Citadini fez uma partida regular e Rodrygo mostrou que tem potencial para evoluir muito. Ainda tem Lucas Veríssimo, Daniel Guedes e Alison afirmados e Gustavo Henrique como opção. Sem falar em Gabriel Calabres, outra promessa para o meio-campo.

A base santista já resolveu inúmeros problemas de elenco, recentemente. Jair Ventura tem ressaltado que o Santos tem relacionado vários nomes. Agora, é hora de colocá-los para jogar como titulares. Victor Ferraz, Renato, Vecchio e Copete estão na berlinda. Leandro Donizete foi liberado e o lateral Romário será emprestado, depois de duas partidas.

Com o retorno de Bruno Henrique e Gabriel como referência de ataque, o Santos hoje pode atuar normalmente com Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô(será o titular); Alison, Léo Citadini e Vitor Bueno; Bruno Henrique(Arthur Gomes), Gabriel e Eduardo Sasha(Rodrygo).

Sem dinheiro para grandes investimentos, parece óbvio e claro que a garotada merece espaço. No Brasil, não existe nenhuma torcida tão paciente com jovens, como a santista. Cabe ao treinador saber escalá-los e dar tranquilidade para eles desenvolverem seu futebol. Simples assim.


Palmeiras deve ter duas mudanças para a estreia na Libertadores
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Alexandre Praetzel

A má atuação contra o Corinthians não poderia passar em branco na escalação do Palmeiras para a estreia na Libertadores da América contra o Junior de Barranquilha. O blog apurou que Roger Machado promoveu duas mudanças no time titular, no treino fechado na Colômbia.

Michel Bastos deu lugar a Victor Luís e Guerra entrou na vaga de Willian. Tchê Tchê e Dudu, com maus desempenhos no clássico, permanecem na equipe.

Assim, o Palmeiras deve começar a partida com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Tchê Tchê, Lucas Lima e Guerra; Dudu e Borja.

O Palmeiras faz seu primeiro jogo fora de casa, pelo terceiro ano consecutivo no torneio sul-americano. Em 2016, empatou com o River Plate-URU e, em 2017, teve o mesmo resultado diante do Atlético Tucumán-ARG.

 


É hora de Dudu ir para a reserva do Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem elenco para mudar a forma de jogar e dar oportunidades a outros jogadores. Alguns titulares não estão rendendo o esperado. E o principal deles é Dudu. O atacante marcou dois gols em nove jogos, em 2018, mas não está jogando bem. Pelo contrário, tem se mostrado aéreo e pouco competitivo, dentro de campo. Ninguém discute que Dudu tem qualidade técnica e é importante para a equipe. Agora, o fato dele ter recusado uma proposta milionária da China para permanecer no Palmeiras, não pode lhe garantir um lugar cativo.

Para piorar, Dudu recebeu a faixa de capitão e não consegue ser um exemplo de liderança, em nenhum instante. O capitão precisa ser um “porto seguro” para os demais companheiros e saber administrar as dificuldades, também. No sábado, Dudu foi patético ao sugerir um abandono da equipe, depois de o árbitro Raphael Claus ter marcado o primeiro pênalti contra o Palmeiras. Como alguém em sã consciência pode ter uma atitude infantil num jogo de futebol profissional? Isso já basta para perder o posto.

Dudu tem 26 anos e está indo para o quarto ano de Palmeiras. Já fez 166 partidas com 43 gols computados. Criou uma identificação com clube e torcida, mas pode ir para a reserva, sem nenhum problema. Me parece que Roger Machado hesita em tomar essa atitude, pelo tamanho que Dudu alcançou no Palmeiras.

Por coerência, Dudu não merece estar entre os 11. Roger pode substituí-lo por Keno, Scarpa ou Guerra, deixando Willian e Borja, com melhores atuações nas últimas partidas. A estreia na Libertadores pode ser um bom motivo, também para deixar claro que Dudu é igual aos outros. Nome não pode escalar ninguém. Num grupo com várias alternativas, quem está melhor, deve jogar.

É o que eu penso.

 


Brasil já tem time titular para a Copa. Não vejo ninguém diferente surgindo
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Alexandre Praetzel

A Seleção Brasileira fez 2 a 0 no Equador e manteve a ótima campanha nas Eliminatórias Sul-Americanas, confirmando o primeiro lugar, desde que Tite assumiu o comando do time, em setembro de 2016. Um ano depois, o Brasil mostra um esquema de jogo consolidado e eficiente, com intensa movimentação e boa qualidade técnica. Claramente, não é uma equipe dependente de Neymar.

Mesmo que estejamos a dez meses do início da Copa do Mundo, entendo que o Brasil já tem os seus onze titulares definidos pelo treinador: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Marcelo; Casemiro, Renato Augusto, Paulinho; Philipe Coutinho, Gabriel Jesus e Neymar. A formação que vinha atuando com Tite. Willian começou no lugar de Coutinho, porque o jogador do Liverpool não estava treinando, esperando sua transferência para o Barcelona e alegando dores nas costas. No segundo tempo, Coutinho entrou e melhorou a performance brasileira.

Não vejo nenhum grande nome surgindo para que Tite pense em alguma mudança na formação principal, como Neymar e Ganso apareceram, em 2010, e Dunga preferiu não convocá-los. Entre os 23 mundialistas, certamente há dúvidas, mas quem começa a Copa já está na cabeça de Tite.

Reconheço que temi pela ausência do Brasil da Copa, pela primeira vez, quando a Seleção era dirigida por Dunga. Tite pegou o trabalho na sexta posição e carimba o simbólico título das Eliminatórias, três rodadas antes do final. Tite e comissão técnica merecem os cumprimentos e recolocam o Brasil no patamar das grandes seleções candidatas a ganharem o Mundial da Rússia, em 2018. O Brasil voltou a ser respeitado, depois dos 7 a 1. Fato consumado.


Titulares sempre. Time grande vive de títulos
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Alexandre Praetzel

A Copa do Brasil terá a definição dos semifinalistas nesta quarta-feira. Sete times da Série A e um da Série C estão na luta. Um torneio importante e valorizado para quem disputa e ganha, colocando mais uma faixa no peito e aumentando o prestígio para patrocinadores, sócios e torcedores.

Por isso, sou partidário da escalação de força máxima sempre. Titulares em campo. Os jogadores são bem tratados, treinados e têm tudo à disposição. Além dos confrontos interessantes, os estádios vão receber grandes públicos e os consumidores merecem ver o melhor de suas equipes.

Claro que respeito a decisão de quem poupa atletas e prioriza competição. Há o risco de ficar sem nenhuma, como aconteceu com o Santos, em 2015. No mais, tomara que sejam grandes jogos.

Como adoro palpites, vamos lá. Santos e Atlético-MG de um lado e Grêmio e Cruzeiro do outro. Não me elogiem ou crucifiquem se eu acertar ou errar. Afinal, o que vale é o futebol.


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