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Dracena elogia Valentim e pede paciência para resultados em 2018
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras terminará 2017 sem títulos, após conquistar o Campeonato Brasileiro, em 2016. A pressão aumentou porque o clube gastou mais de R$ 100 milhões em contratações. O time caiu nas semifinais do Paulista, nas oitavas da Libertadores da América, quartas-de-final da Copa do Brasil e vai encerrar a Série A entre os quatro primeiros colocados, provavelmente. Os jogadores foram cobrados por uniformizados, antes da partida contra o Flamengo, pelos maus resultados diante de Corinthians e Vitória. A resposta veio dentro de campo com a vitória de 2 a 0. O blog conversou com Edu Dracena sobre esse momento do Verdão. Confira a seguir.

É justo cobrar o Palmeiras pelos investimentos feitos, sem títulos em campo?

É difícil você falar em números porque o futebol não é uma ciência exata que você tem quantos milhões e será campeão. É lógico que tem alguns times que investiram pouco e podem estar mais na nossa frente, mas eu acho que o planejamento não é para agora. Lógico que a gente queria resultado imediato, mas o resultado pode vir a longo prazo, ano que vem, a gente manter o mesmo time para brigar pela Libertadores, Paulista. Então, a gente tem que ter tranquilidade, principalmente, para a gente que está no futebol há muito tempo, saber assimilar da melhor forma possível. Graças a Deus, atingi um nível na minha vida que, nem quando estou bem, vou achar que eu sou o melhor do mundo e nem quando estou mal, sou o pior do mundo. Então, eu sei o quanto posso render, o quanto eu sou importante para a equipe e continuar trabalhando sempre como eu sempre fiz em todas as equipes onde eu passei e procurando jogar e ajudar da melhor maneira possível.

A entrevista coletiva com os líderes do grupo ao lado do Valentim foi um apoio público para a permanência dele como técnico ou não teve nada a ver?

Não, não teve nada a ver. Foi realmente uma coincidência. O Alberto teve a ideia e conversou com a gente na vinda de Salvador para São Paulo. A gente achou que era uma maneira interessante de estar ali, não para mostrar que a gente está junto, como fizemos em campo contra o Flamengo, cada um se doando pelo outro para que o Palmeiras possa vencer. É isso que a gente quis demonstrar porque o grupo do Palmeiras é muito bom. Não tem cara que é sacana, que está ali nos atrapalhando. Pelo contrário, a gente vê no dia a dia que cada um está procurando de uma forma ou outra, jogar e ajudar o Palmeiras nos jogos.

O técnico do Palmeiras precisa ter história e currículo para aguentar o cargo?

Eu acho que não. O cara quando é bom, é lógico que quando você está num clube grande, a paciência é bem menor que você tem num clube pequeno. Mas se você acredita no projeto, no seu treinador, eu acho que tem que ir até o final. Não sei se o Alberto vai ficar ou não. Eu acho que ele está mostrando que tem condições. Não cabe a mim analisar. A gente já viu vários treinadores renomados, que não deram certo em outras equipes e nem por isso eles são criticados. Haja visto, o Cuca retornou e aí? O que aconteceu? Acho que a gente tem que dar tempo ao tempo. Infelizmente, o imediatismo é muito grande, principalmente, quando você fala de Palmeiras. Tem que ter paciência, tranquilidade e no momento de dificuldade, parar, analisar e tomar a atitude correta, sem fazer tempestade em copo d’água para que não venha atrapalhar num futuro próximo.

Alberto Valentim está confirmado no cargo até o final do ano. É provável que o Palmeiras contrate um novo treinador. O Palmeiras é terceiro colocado no Brasileiro com 57 pontos, 11 atrás do Corinthians. O time pega o Sport, quinta-feira, no Allianz Parque.


Arouca quer permanecer no Palmeiras. Volante admite perda de espaço
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tem um jogador no elenco que sempre deu boa resposta, no seu primeiro ano de clube, em 2015. Trata-se de Arouca. O volante foi bem naquela temporada, ganhando a Copa do Brasil. Aí vieram as lesões. Em 2016, disputou apenas 18 jogos, com o Palmeiras conquistando o título do Campeonato Brasileiro. Em 2017, teve duas cirurgias no tornozelo e só atuou cinco minutos na vitória de 2 a 0 sobre a Ponte Preta, dia 19 de outubro. Num rápido bate-papo com o blog, Arouca admitiu que precisa recuperar sua melhor condição no elenco e quer permanecer no Palmeiras, em 2018. Acompanhem.

Como fica sua situação no Palmeiras, depois de um ano complicado?

Tenho contrato com o Palmeiras até 2019. Esse ano, infelizmente não joguei, devido a duas cirurgias no tornozelo. O mais importante é que eu estou curado dessas cirurgias e agora tenho que buscar meu espaço.

Você se sente no Palmeiras em 2018?

Eu me sinto, a não ser que o Palmeiras não me queira. Minha cabeça está totalmente voltada para o Palmeiras. Eu estava me recuperando para poder voltar para buscar meu espaço, sem dúvida.

Alguém de outro clube já te procurou?

Não. Ninguém me procurou e se tiver que procurar, não procura o jogador, procura o empresário e o meu empresário não me passou nada.

Com toda tua experiência, dá para o Palmeiras ser campeão?

Nosso objetivo é o G4, permanecer ali para uma vaga direta para a Libertadores e se tiver oportunidade, tentar o título.

Arouca está com 31 anos e disputou 62 jogos pelo Palmeiras. O volante está sendo relacionado por Alberto Valentim. Em janeiro deste ano, teve seu nome associado a interesses de Bahia, Sport e Inter, mas sem negociações abertas.


Corinthians foi melhor. Palmeiras afobado e exposto
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Alexandre Praetzel

Corinthians e Palmeiras fizeram um jogo muito bom, pela importância e rivalidade. O Palmeiras partiu para cima, desde o início, parecendo que era o último suspiro do campeonato, pressionando e chegando na frente com Borja. Mas quando o Corinthians colocou a bola no chão e dividiu todas as bolas, levou vantagem pelo meio e lados do campo. Romero e Clayson superaram Egídio e Mayke. Gabriel segurava Moisés e Rodriguinho vencia o duelo com Bruno Henrique. Fernando Prass, com duas ótimas defesas, segurou o Corinthians, mas o gol não demorou a sair, mesmo com Romero impedido, nas costas de Egídio. Um lance difícil, mas impedido.

O Palmeiras manteve a postura ofensiva e levou o segundo gol com Balbuena, em erro de Edu Dracena, após cobrança de escanteio de Clayson. Em seguida, Mina descontou em cabeceio, deixando o clássico eletrizante. Aí, veio o lance discutível, na minha opinião. Dracena trava Jô fora da área e o corintiano vai arrastando o zagueiro para dentro, caindo a seguir. Não marcaria o pênalti. O árbitro Anderson Daronco esperou um pouquinho para confirmar a penalidade, provavelmente, sendo alertado pelo auxiliar atrás do gol. Corinthians 3 a 1. Um primeiro tempo do mandante.

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou com Róger Guedes no lugar de Keno. Não entendi. Guedes foi afastado recentemente e agora virou solução. Keno não estava mal. O Palmeiras foi para cima e o Corinthians recuou. O Verdão teve mais posse de bola e descontou com bonito chute de Moisés. Carille sacou Gabriel para entrada de Maycon. Depois, Felipe Bastos e Jadson nas vagas de Camacho e Clayson. Valentim arriscou com Guerra e Deyverson sobre Bruno Henrique e Tchê Tchê. O Palmeiras foi para o sufoco, enquanto o Corinthians não conseguia nenhum contra-ataque. No fim, Róger Guedes teve a bola do empate, mas tocou na mão de Cássio, quando Mina entrava sozinho para concluir. Vitória do Corinthians pelo primeiro tempo. O blog avaliou os times, treinadores e arbitragem. Confira a seguir.

Corinthians

Cássio – Levou dois gols indefensáveis. Segurou o jogo, quando precisou. Nota 6,5.

Fagner – Bateu bastante e ganhou o duelo com Dudu. Nota 5,5.

Pablo – Sofreu com Borja no início e nas bolas aéreas. Nota 5,5.

Balbuena – O mais seguro da defesa. Ainda fez o segundo gol. Nota 7.

Guilherme Arana – Mais defensivo. Cuidou bem de Keno e Róger Guedes. Nota 6.

Gabriel – Pilhado. Reclamou mais que jogou. Nota 5.

Camacho – Tranquilo. Colocou a bola no chão e fez o Corinthians jogar. Nota 6.

Rodriguinho – O melhor do meio-campo. Preocupou o Palmeiras durante todo o jogo. Nota 7.

Clayson – Atuação justa para titularidade. Nota 6.

– Decisivo com o pênalti e fazendo grandes duelos com Mina e Dracena. Nota 7.

Romero – O melhor. Tosco e pouco técnico, mas muito competitivo e importante. Nota 7,5.

Fábio Carille – Não foi teimoso e escalou uma formação melhor. Nota 7.

Palmeiras

Fernando Prass – Pelo menos, três defesas para evitar uma goleada. Não teve culpa nos gols. Nota 7,5.

Mayke – Apoia muito, mas marca mal. Sofreu com Clayson. Nota 5.

Mina – Jogou por ele e por toda a defesa. Nota 7.

Edu Dracena – Perdeu o duelo com Jô e falhou no segundo gol. Nota 4.

Egídio – Má atuação. Superado por Romero e errando tudo. Nota 3.

Bruno Henrique – Envolvido por Rodriguinho. Perdido com a bola. Nota 4.

Tchê Tchê – Muito toque de lado e sem pegada. Nota 4,5.

Moisés – Vinha mal, mas recolocou o Palmeiras no jogo. Nota 6,5.

Dudu – Nervoso e bem marcado. Mal. Nota 4.

Borja – Começou bem e sempre preocupou os zagueiros. Nota 6.

Keno – Longe das boas atuações anteriores, mas não precisava sair. Nota 5.

Róger Guedes – De afastado a solução. Teve a bola do empate, mas errou. Nota 4.

Deyverson – Entrou pilhado. Bem expulso. Nota 0.

Alberto Valentim – Palmeiras entrou muito afobado. Perdeu o meio-campo. Quando viu, estava 2 a 0. Entrada de Róger Guedes foi um erro. Nota 4.

Anderson Daronco – No geral, arbitragem confusa. Gol impedido(erro do auxiliar) e pênalti discutível. Expulsou Deyverson e aplicou cartões amarelos, corretamente. Nota 4,5.

 


Daronco está pronto para o clássico. É a favor do VAR e de duas torcidas
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Alexandre Praetzel

Corinthians e Palmeiras é o grande jogo da rodada do Brasileiro. Um clássico que pode encaminhar o título corintiano ou deixar o Palmeiras colado no rival neste domingo. O árbitro sorteado foi Anderson Daronco. Aos 36 anos, Daronco foi bem recebido pela maioria dos torcedores, mas que já foi alvo de reclamações dos dois times. O gaúcho apitou 15 jogos no Brasileiro com três clássicos paulistas. O blog entrevistou Daronco com exclusividade sobre a preparação para o dérbi e outras questões relacionadas ao confronto. Confira a seguir.

Como é apitar um clássico regional de outro Estado com tanta importância?

Uma honra muito grande. Fico feliz por receber a confiança de estar num jogo assim. Todo árbitro sonha estar em jogos desta natureza. Por isso, me sinto gratificado.

Trabalhar num jogo com tanta atenção, determina alguma preparação especial?

Creio que o sucesso do árbitro está em se preparar para o próximo jogo como se fosse uma final de Copa do Mundo. É assim que costumo tratar minhas partidas. O próximo jogo será o mais importante.

Dizem que árbitros de fora dos Estados em clássicos locais sofrem menos pressão. Você concorda?

O árbitro de alto nível não pode se deixar levar pelo clima extra-campo. Seja do Estado ou de fora.

És favorável ao árbitro de vídeo (VAR)? Já viveste essa experiência?

Sou favorável. Tudo que vier para ajudar a legitimar o resultado do jogo é bem-vindo. Pude participar da semifinal da Libertadores, quando estreou o sistema.

Nas redes sociais, teu nome foi bem recebido pela maioria. Estás entre os três melhores do Brasil?

Fico feliz pela credibilidade conquistada. Em relação ao fato de estar entre os melhores, deixo para vocês analisarem, pois temos excelentes árbitros no nosso quadro e demonstramos isso em nível nacional e internacional.

Qual tua principal característica hoje: mais técnico ou mais disciplinador?

Particularmente, nunca gostei de me auto definir, pois cada jogo nos reserva uma realidade diferente e o árbitro tem que ser flexível e se moldar à necessidade de cada jogo.

Será o maior jogo que vais apitar até o momento?

Já tive oportunidade de atuar em partidas de caráter decisivo. Eleger uma ou outra como a mais importante, não é justo com minha história nem com a dos clubes envolvidos.

Como é trabalhar em jogos com torcida única?

Particularmente, sou favorável a presença de duas torcidas e que bom, se fosse num caráter de proporção mais equilibrado, torna o jogo, o espetáculo, mais emocionante. Mas não cabe a mim decidir, e se assim o fizeram, com certeza houve motivos para tal. Torço para que no futuro, essa realidade mude.

Anderson Daronco chegou à Fifa, em 2014. Ele receberá R$ 3.800,00 para apitar a partida. Os auxiliares ganharão R$ 1.500,00 cada um. O quarto árbitro e os adicionais vão embolsar R$ 600,00 cada um.

Abaixo, as partidas comandadas por Anderson Daronco, na Série A, em 2017.

São Paulo 2×0 Palmeiras
Corinthians 2×0 Santos
Sport 2×0 Flamengo
Vitória 2×2 Botafogo
São Paulo 1×1 Fluminense
Atlético-MG 3×1 Cruzeiro
Vasco 0x1 Flamengo
Atlético-PR 0x0 Botafogo
Palmeiras 2×0 Avaí
Atlético-MG 0x2 Corinthians
Cruzeiro 1×1 Santos
Atlético-PR 1×1 Coritiba
Fluminense 0x1 Palmeiras
São Paulo 1×0 Sport
São Paulo 2×1 Santos

 

 

 


Keno elogia Borja, evita falar do Corinthians e não vê favorito no clássico
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Alexandre Praetzel

Keno foi contratado do Santa Cruz, após bom desempenho no Brasileiro do ano passado, mesmo com o rebaixamento do time pernambucano. Chegou ao Palmeiras como jogador de grupo, mas mostrou sua importância no decorrer da temporada e virou titular com Alberto Valentim, depois de viver altos e baixos com Cuca. O blog entrevistou o atacante, hoje elogiado pelos torcedores e consolidando sua presença na equipe principal. Acompanhem.

Borja fez sua melhor partida pelo Palmeiras?

A gente sabe que é diferente um jogador qualificado como o Borja para se adaptar, a gente vem dando o maior apoio a ele. Sabemos que é um jogador que vai nos ajudar muito nesta reta final. Ele está de parabéns. Está se doando nos treinos. Está aí, o que ele fez nos treinos, ele faz no jogo. Então, a gente tem que apoiar ele, que ele vai nos ajudar muito.

O Palmeiras ainda briga pelo título mesmo?

A gente não está brigando, cara. A gente está jogo a jogo, tem que se manter no G4. A gente tem que colocar o Palmeiras na Libertadores, ano que vem. Cada jogo é como uma final.

Você acha que o Corinthians está pressionado?

Eu não sei, não posso falar do Corinthians. Corinthians é com eles lá. A gente tem que manter o foco aqui. Se eles estão pressionados, não sei. A gente tem que estar muito concentrado para esse jogo de domingo.

Pelos últimos jogos, o Palmeiras chega como favorito em Itaquera?

Clássico não tem favorito. A gente sabe que é um jogo muito difícil em Itaquera. A gente sabe que os momentos que eles estão vivendo lá, não são bons, mas a gente sabe que é um time qualificado, como aqui também. A gente tem jogadores muito experientes para esse jogo lá. Então, a gente pode esperar um jogo muito batalhado.

Aos 28 anos, Keno assinou por quatro temporadas com o Palmeiras. Disputou 47 jogos e marcou oito gols. Domingo, a tendência é ele ser mantido entre os onze que começam o clássico. Se Willian voltar, Borja deve sobrar.


Prass pede foco no jogo a jogo. Goleiro já esperava ter o contrato renovado
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras vai para o clássico contra o Corinthians, com a possibilidade de encostar definitivamente no rival, caso vença a partida. A diferença, que chegou a 16 pontos, caiu para cinco pontos com o empate do Verdão diante do Cruzeiro. O Corinthians segue como favorito ao título, mas o Palmeiras conseguiu algo improvável para a maioria, há 19 dias. O time trocou de treinador e o Palmeiras melhorou, com o Corinthians caindo de produção. O blog entrevistou o goleiro Fernando Prass, com vários confrontos no currículo, sobre o duelo de domingo, a possível efetivação de Valentim e a demora na sua renovação de contrato. Confira a seguir.

Vocês imaginavam chegar no clássico contra o Corinthians, ainda com chances de título, depois de ficar 16 pontos atrás?

Teve um momento que a gente ficou muito longe e ficou ameaçada nossa posição até de G4, que é o nosso primeiro objetivo. A gente conseguiu uma recuperação boa, mas o campeonato tem muito ponto ainda. São 21 pontos e a gente tem que pensar jogo a jogo.

Santos joga sábado contra o Atlético-MG. Seria importante o Santos vencer para seguir a pressão no líder?

Nem sabia contra quem o Santos jogava. A gente tem que pensar na gente. O discurso é esse. Já é difícil para caramba cuidar dos nossos problemas, do nosso time. Se a gente começar a perder energia, foco, pensando nos outros, a gente acaba perdendo algumas situações que a gente precisa trabalhar.

Valentim tem que ficar?

Tem, tem. Na minha opinião. Claro que eu sou funcionário do clube, mas eu sou a favor da continuidade dele.

Cinco pontos ainda é uma boa distância?

Em termos de pontuação, se tu pegares os últimos quatro jogos, é. Mas o campeonato não se faz em quatro jogos. O Corinthians está na frente com cinco pontos, por mérito. Um Brasileiro tem 38 rodadas e todo mundo sabe disso desde o começo. Cada um tem seus méritos e mesmo que a gente esteja aí nos últimos jogos, com pontuação melhor, isso na hora do clássico, acho que não conta.

Diretoria está demorando para renovar teu contrato, mesmo você sendo ídolo da torcida?

Ainda não tem nada definido. É difícil para eu falar, né. Óbvio que eu gostaria de estar com a situação resolvida já. Na minha cabeça, nesse momento do ano, já estaria tudo resolvido, mas futebol é assim. A gente tem que viver o dia a dia.

Fernando Prass tem contrato até o dia 31 de dezembro. Cerca de 40 dias atrás, o presidente Maurício Galiotte afirmou que o acordo por mais um ano estava encaminhado, mas até agora não houve o acerto. Prass tem 250 jogos pelo Palmeiras. Chegou ao clube, em janeiro de 2013. Em cinco temporadas, foi campeão Brasileiro e da Copa do Brasil.


Borja fez sua melhor partida, mas Heber não deixou ele ser o destaque
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e Cruzeiro fizeram um jogo muito bom, conforme o esperado. O primeiro tempo foi todo palmeirense, mesmo que tivesse sofrido um gol contra com menos de dez minutos. O time colocou a bola no chão, saiu da forte marcação e empatou a partida com oportunismo de Borja, após defesa de Fábio no toque de Dudu em cruzamento de Egídio. Em seguida, Keno perdeu chance de ampliar.

Só dava Palmeiras e aí apareceu Heber Roberto Lopes. O árbitro paranaense anulou o segundo gol de Borja numa falta inexistente no zagueiro Manoel. O defensor cruzeirense se jogou sobre o colombiano, pretextando uma infração. E conseguiu. Um prejuízo irreparável para o Palmeiras, que poderia estar na frente, no intervalo do jogo. Dudu ainda desperdiçou outra chance claríssima, na frente de Fábio.

Na segunda etapa, o Cruzeiro mudou a postura e complicou o Palmeiras. Mano Menezes abriu dois jogadores nas pontas, explorando os espaços deixados por Mayke e Egídio, fortes apoiadores do Verdão. Funcionou. O Cruzeiro perdeu duas oportunidades claras, atuando desta maneira. Depois de um bate e rebate no meio-campo, Thiago Neves lançou Robinho nas costas de Edu Dracena e o meia deu um toque por cima de Prass, recolocando o Cruzeiro em vantagem.

O Palmeiras não desistiu e seguiu pressionando. Fábio fez mais duas defesaças, evitando o empate, até que numa escapada pela direita, Dudu cruzou e Borja, com muita eficiência, igualou o placar novamente.

Borja fez sua melhor atuação, desde que foi apresentado pela diretoria. Buscou o jogo e sempre tentou o passe mais avançado, procurando a jogada ofensiva. Mesmo que erre, é uma característica de quem quer levar o time para a frente. Borja seria o destaque do confronto, com três gols marcados, mas Heber não deixou. O apitador pode ter decidido o Brasileiro por um lance que só ele viu. Qualquer árbitro de vídeo validaria o gol. Porque no jogo da TV, não há falta nenhuma.

Saí do Allianz Parque satisfeito por ter visto algo que eu esperava. Competitividade e bons lances com duas equipes bem armadas. Mas não posso silenciar diante do erro crasso de Heber. Mais uma vez, a arbitragem brasileira vira personagem, coisa que ninguém aguenta mais no futebol.


A hora da verdade para o Palmeiras. Jogaço no Allianz Parque
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras abre a semana com algo que era improvável, 18 dias atrás. No dia 12 de outubro, o time empatou com o Bahia, no Pacaembu, jogando muito mal. Após a partida, o técnico Cuca atirou a toalha sobre as chances de título. Ele não estava sozinho. Muitos, inclusive eu, pensaram a mesma coisa. Mas aí, vieram dois fatos novos positivos para o Verdão.

Primeiro, a diretoria dispensou Cuca e arejou o ambiente, colocando Alberto Valentim como interino. O grupo parece que gostou, emplacando uma sequência de três vitórias consecutivas, com oito gols marcados e dois sofridos.

Segundo, o Corinthians começou a tropeçar. A diferença de 14 pontos caiu para seis e pode chegar aos três inimagináveis pontos, se o Palmeiras derrotar o Cruzeiro, nesta segunda-feira, às 20h (horário de Brasília), no Allianz Parque. Independentemente do resultado, esses dois episódios apenas comprovam que num campeonato de 38 rodadas, não pode haver desistência ou discurso derrotista, algo rotineiro no Palmeiras de Cuca.

Claro que o Cruzeiro será um adversário difícil, que já eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil. Mas o Palmeiras não pode desperdiçar essa chance. A defesa complicada do título de 2016 pode se tornar realidade, daqui a sete dias. Só depende do Palmeiras. Mais duas vitórias, e às 19h do próximo domingo, o Campeonato Brasileiro pode se transformar na Liga mais emocionante de 2017.

Nunca foi fácil e não será, mas o palmeirense mais otimista e o corintiano mais pessimista do mundo, jamais imaginaram esta possibilidade. O futebol é impressionante. Que seja um grande jogo no Allianz Parque.


Jogadores do Palmeiras apoiam efetivação de Valentim
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Alexandre Praetzel

Os jogadores do Palmeiras querem a efetivação de Alberto Valentim como técnico, em 2018. O blog apurou que o grupo de apoio é liderado por Edu Dracena, Fernando Prass, Moisés e Dudu. O atacante, inclusive, deixou sua opinião bem clara sobre o assunto, antes do jogo contra a Ponte Preta, acreditando que Valentim merece uma oportunidade.

Na diretoria, a questão ainda é debatida. Se o time continuar ganhando e incomodar o Corinthians, na reta final do Brasileiro, Valentim pode receber o aval de Galiotte e Mattos. Há a possibilidade de um pacto entre as partes para que o interino confirme sua eficiência com a sequência de bons resultados, confirmando, quem sabe, sua permanência no cargo de treinador.

Valentim é muito respeitado pelo elenco e há quem diga até que ele é muito amigo dos atletas, o que poderia atrapalhar uma efetivação. Mas se o trabalho for competente e houver a comprovação de que as coisas mudaram para muito melhor, Valentim ganhará crédito. As duas vitórias consecutivas com bons desempenhos do time, animaram bastante.

Com a renovação de contrato de Mano Menezes com o Cruzeiro, as chances de Valentim aumentaram bastante. Sem Mano, o Palmeiras não tem plano B imediato, abrindo a porta para segurar Valentim. Tudo vai depender dos próximos dias, dentro e fora de campo.


Victor Luís deixa futuro indefinido entre Palmeiras e Botafogo
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras pode ter o retorno do lateral Victor Luís, em 2018. O jogador tem apresentado bom desempenho pelo Botafogo, emprestado até dezembro, mas tem contrato com o Verdão até o fim de 2019. Em entrevista exclusiva ao blog, o jogador deixou o futuro aberto, esperando o entendimento entre os dois clubes. No Botafogo, Victor é titular. Confira a seguir.
Qual a razão para teres virado destaque do Botafogo, na lateral-esquerda?
Acho que o grande segredo de tudo foi o ambiente. Me deixou com a cabeça leve. A evolução veio também com a sequência que eu tive. Como jogador, atuando contra grandes times. Foi o amadurecimento do dia a dia, esse foi o grande segredo.
Como defines Jair Ventura? Ele é o grande técnico do futuro no Brasil?
Com certeza. É um cara que tem a mente muito nova, colocando o que ele conhece sobre futebol. Estudado, amigo dos jogadores, tem o grupo na mão. É o técnico do futuro do Brasil.
O que faltou para o Botafogo ganhar um grande título em 2017?
Acho que nós fizemos o que poderíamos como jogadores e com todo o staff. Nós estamos dando o melhor, não pensamos em priorizar só um campeonato, mas sempre procuramos dar o máximo em todos os campeonatos. Não largamos o Brasileiro e ainda temos oportunidade de brigar em cima. Focamos sempre em dar o melhor. Nós precisamos disso, mas estamos na briga e isso nos deixa feliz.
Qual tua ideia sobre 2018? Ficas no Botafogo ou voltas para o Palmeiras?
Essa pergunta sempre respondo da mesma maneira. Não sei o que pode acontecer porque o Botafogo tem a opção de compra. Então fica entre as duas partes. O jogador é o que menos tem o poder. Tem a relação entre os clubes e será decidido entre eles, para definir meu futuro. Deixei na mão deles porque tenho certeza que estarei num grande clube, independentemente do lugar.
Pode acontecer uma troca entre os dois clubes: você e Gatito?
Sinceramente, não sei. Desconheço. Até mim não chegou nada de uma possível troca. Está na mão dos dois clubes. Realmente não chegou nada a mim sobre isso.
Faltou paciência do Palmeiras para você ser titular do time?
Olha, acho que eu não era totalmente maduro ainda. Além de ser um mau momento de 2014, nós da base, João Pedro, Renato e Nathan, não escolhemos momento para subirmos. Na medida do possível, por ter acabado de subir e ter assumido a responsabilidade de ter jogado partidas importantes e manter o Palmeiras na Série A, nos colocou no cenário e trouxe amadurecimento, mas foi um pouco difícil estar jogando naquela situação. Em 2015, vi que não teria muitas oportunidades, preferi ser emprestado para ganhar experiência em outro clube. Fui para o Ceará e cresci como jogador e homem. Foi assim em 2016 e 2017. Me sinto bem melhor como jogador e pessoa e aprendi muito.
O que será decisivo para você definir teu futuro, por favor?
Acho que não tem porque ter pressa. São dois grandes clubes, não falo isso para fazer média. Realmente, deixei nas mãos dos clubes, mas quero ter a oportunidade de estar atuando e jogando. A realidade é essa, é o que eu realmente sinto,  independentemente onde for. Tenho a tranquilidade de trabalhar num lugar excelente.

Botafogo voltou a ter um pensamento grande e o respeito de todos os adversários?

Acho que esse crescimento que tivemos, as pessoas voltaram a respeitar mais o Botafogo. Isso foi mostrado e conquistado com dedicação, trabalho, respeito da diretoria e staff de todo o Botafogo. Fazendo nossa parte, conquistamos o respeito a partir do trabalho de todos no clube.

Aos 24 anos, Victor Luís já fez 76 jogos e dois gols pelo Botafogo, nas duas últimas temporadas. Em 2015, emprestado ao Ceará, disputou 27 partidas e marcou três gols.

Ontem, o Botafogo empatou com o Avaí, em Florianópolis. Tem 44 pontos, na sexta colocação do Campeonato Brasileiro. Segunda-feira, recebe o Corinthians, no estádio Nilton Santos.